sábado, 28 de julho de 2012

Vida eterna.

Jó 14.14
“Morrendo o homem, porventura, tornará a viver”?

A vida eterna é a vida de Deus, personificada em Cristo, que foi dada a todos os que creem como uma garantia de que viverão para sempre (Jo 3.16). Começa quando aceitamos a Jesus Cristo como nosso Salvador (2Co 5.17).  É uma vida que liberta o homem do poder do pecado e de Satanás, e que o afasta daquilo que é puramente terreno para que ele conheça a Deus.  

Jesus tem o poder sobre a vida e a morte, bem como o poder de perdoar pecados, porque Ele é o Criador da vida (Jo 14.6). A Sua ressurreição prova que Ele tem a vida eterna (1Co 15.13-18). Quem crê em Cristo tem uma vida espiritual que a morte não é capaz de vencer ou diminuir (Jo 11.25).

Pelo fato de sermos criados à imagem de Deus, temos uma sede espiritual e um valor eterno; isto implica que nada, a não ser o Deus eterno, é capaz de satisfazer-nos verdadeiramente. Ele pôs em nós um incansável anseio por um mundo perfeito que só pode ser encontrado em Sua perfeita lei (Ec 3.11).

Quando não conhecemos a Cristo, fazemos escolhas como se esta vida fosse tudo o que temos, mas, na verdade, esta vida é somente uma ponte para a eternidade. Não a desperdice com um propósito que não tenha um valor duradouro. Somente Deus pode fazer a sua vida valer a pena, ter um propósito e um significado.

Lamentavelmente, muitos estão tão envolvidos com os valores deste mundo, que ficam cegos diante do mais valioso presente que é a vida eterna com Deus. Se apegamo-nos a esta vida, privamo-nos do melhor de Cristo nesse mundo e no vindouro (Mt 10.39).

Precisamos rejeitar nosso egoísmo, deixando de lado nosso esforço em obter vantagem, segurança e prazer, para servimos a Deus de forma amorosa e livre. Morrerão em seus pecados todos os que rejeitarem a Cristo, porque estarão rejeitando o único caminho para serem libertos do pecado (At 4.12).

Abramos mão do controle de nossa vida, transferindo-o para Cristo, que traz vida eterna e genuína alegria. Não há outro caminho! Embora haja muitos filósofos, só Jesus tem palavras de vida eterna (Jo 6.68).

A vida é curta, a despeito de quantos anos vivamos. O apóstolo Tiago disse que a nossa vida é como “um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece” (Tg 4.14). Jó em seu comentário final (Jó 14), diz que a vida é curta e cheia de problemas; doenças, solidão, decepções e morte fazem com que ele diga que a vida não é justa. A solução de Deus para nós que vivemos em um mundo injusto é a garantia da vida eterna com Ele.

Viva para Deus hoje! Então, não importa quando a sua vida termine, você terá cumprido o plano de Deus para você. Receba esta nova vida pela fé, e comece a avaliar todos os acontecimentos a partir de uma perspectiva eterna!

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Ele se importa com você.

Sl 27.10
“Porque, quando meu pai e minha mãe me desampararem, o Senhor me recolherá”.

Muitos tiveram a triste experiência de serem abandonados pelo pai ou pela mãe. Lares são desfeitos e surgem diferentes crenças, vício em drogas, violência, isolamento psicológico. A perda pode afetar drasticamente uma pessoa; a dor pode prolongar-se até a idade adulta, mas Deus pode tornar-Se parte de sua vida, preencher o vazio e curar as suas feridas.

Seu amor é suficiente para todas as necessidades. Deus anseia tanto pelo seu amor e comunhão que enviou Jesus para morrer na cruz em seu lugar: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).

Após ter criado os céus e a terra (Gn 1.1), não deixou o mundo à sua própria sorte (At 14.17). Por meio de Sua graça Ele tenta nos alcançar todos os dias, colocando lembretes de Si mesmo por toda parte. São pistas que anunciam claramente: Eu estou aqui (Sl 19.1-4).

Frequentemente oscilamos entre a fé e o medo. Quando se sentir desencorajado a ponto de achar que ninguém o entende, lembre-se de que Deus conhece todos os problemas e vê todas as lágrimas. Até os cabelos de nossa cabeça estão contados (Mt 10.30).
Ele quer estar envolvido em cada aspecto da sua vida. Meditar na forma como Deus adorna os campos e provê alimento para os pássaros pode nos fazer lembrar de que Ele se importa ainda mais conosco (Mt 10.31).

O Seu amor por nós é maior do que a afeição natural que uma mãe amorosa dedica a seus filhos. “Pode uma mulher esquecer-se tanto do filho que cria, que se não compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas, ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, me não esquecerei de ti. Eis que na palma das minhas mãos, te tenho gravado” (Is 49.15,16).

As marcas dos cravos em Suas mãos estão sempre diante dos Seus olhos como lembrança do Seu cuidado e do grande amor que Ele tem por nós. É, portanto, inconcebível que Ele se esqueça de nós, principalmente em horas de desânimo e pesar (Sl 46.1).

Os fiéis filhos de Deus têm grande valor para Seu Pai celestial. Ele se preocupa com tudo aquilo que podemos enfrentar, até mesmo com as dificuldades que nossas atitudes acarretam, e deseja que nos voltemos a Ele em oração (Is 55.7).

O Seu cuidado é uma verdade enfatizada através da Sua Palavra: “Oh! Quão grande é a tua bondade, que guardaste para os que te temem, e que tu mostraste àqueles que em ti confiam na presença dos filhos dos homens” (Sl 31.19)!

Somos frágeis, mas o cuidado de Deus é eterno.  Quando examina a nossa vida, Ele se lembra de nossa condição humana e manifesta misericórdia àqueles que verdadeiramente O temem (Sl 103.13,14).

Saber que Ele nos ama e se importa conosco, capacita-nos a manter a firmeza de nossa fé, a despeito das circunstâncias que nos rodeiam.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

A importância do louvor.

Sl 97.12
“Alegrai-vos, ó justos, no Senhor, e dai louvores em memória da Sua santidade”.

A Bíblia constantemente exorta o povo de Deus a louvar ao Senhor. A disposição do salmista Davi em louvar a Deus está gravada, tanto na história da sua vida (2Sm 22 e 1Cr 16), como nos salmos que escreveu. Todos deveriam louvar o grande e maravilhoso nome de Deus, porque simboliza a Sua natureza, a Sua pessoa e a Sua reputação.

O louvor consiste em reconhecer, apreciar e expressar a grandeza de Deus. Quanto mais O conhecemos, mais apreciamos o que Ele fez por nós. O louvor leva-nos à adoração coletiva; eleva a nossa perspectiva terrena, transformando-a em uma perspectiva celestial; afasta da nossa mente os nossos problemas e nos ajuda a focar a Deus.

O próprio Jesus louvou a Seu Pai celestial (Mt 11.25). Paulo espera que todas as nações louvem a Deus (Rm 15.9-11; Ef 1.3,6,12); Tiago nos conclama a louvar ao Senhor (Tg 3.9; 5.13). E, no fim, o quadro vislumbrado no Apocalipse é o de uma vasta multidão de santos e anjos, louvando a Deus continuamente (Ap 4.9-11; 7.9-12; 11.16-18).

Louvar a Deus é uma das atribuições principais dos anjos (Sl 103.20; 148.2) e é privilégio do povo de Deus. Além disso, Deus também conclama todas as nações a louvá-lO (Sl 67.3-5). Isto quer dizer que tudo quanto tem fôlego está convocado a entoar bem alto os louvores de Deus (Sl 150.6).

Uma das evidentes razões para louvar a Deus vem do esplendor, glória e majestade do nosso Deus, aquEle que criou os céus e a terra (Sl 145.3), aquEle a quem devemos exaltar na Sua santidade (Sl 99.3).

A nossa experiência dos atos poderosos de Deus, especialmente dos Seus atos de salvação e de redenção, é uma razão extraordinária para louvarmos ao Seu nome (Sl 106.1,2); deste modo, louvamos a Deus pela Sua misericórdia, graça e amor imutáveis (Sl 145.8-10).

Também devemos louvar a Deus por todos os Seus atos de livramento em nossa vida, tais como livramento de inimigos ou cura de enfermidades (Sl 40.1-3; 124; At 3.7-9).

Finalmente, o cuidado providente de Deus para conosco, dia após dia, tanto material como espiritualmente, é uma grandiosa razão para louvarmos e bendizermos o seu nome (Sl 147).

sábado, 7 de julho de 2012

Um Reino inabalável.


1Jo 2.17
“E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”.

Em nosso apressado mundo, amigos vêm e vão, e as circunstâncias mudam. É impossível encontrarmos uma instituição sólida que nunca mudará. As posses, as realizações, as pessoas – no final desaparecerão.

A presente configuração do mundo não é eterna. O estabelecimento do reino eterno de Deus na terra importará na destruição dos céus e da terra atualmente existentes bem como na destruição de todos quantos se opõem a Ele e a Sua justiça. A única coisa que sobreviverá na sua forma presente será o Reino de Deus e aqueles que a Ele pertencem (1Jo 2.17).

Em Ageu 2.6 está escrito: “Porque assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda uma vez, daqui a pouco, e farei tremer os céus, e a terra, e o mar, e a terra seca”; as palavras “daqui a pouco” não estão limitadas ao contexto histórico imediato; elas se referem ao controle de Deus sobre a história – Ele pode agir a qualquer momento.

O alvo e expectativa finais da fé do Novo Testamento é um novo mundo, transformado e redimido, onde Cristo permanece com Seu povo e a justiça reina em santa perfeição. O mundo perecerá, mas Deus permanecerá (Sl 102.26).

Quando nosso apego às posses é forte, é difícil acreditar que aquilo que almejamos um dia perecerá. Pode ser até mais difícil acreditar que aquele que faz a vontade de Deus viverá para sempre.

Saber que este mundo perverso e os nossos desejos por seus prazeres terão fim, pode nos dar coragem para controlar a nossa cobiça e a continuar agradando a Deus.

Quantas coisas verdadeiras temos trocado, em nossa vida, por aquilo que não é durável? Trocamos corpos saudáveis por uma excitação momentânea, a integridade pessoal por uma riqueza que desaparece rapidamente, a honestidade pela mentira, a sábia direção de Deus pelos nossos caminhos egoístas. Pecamos quando voluntariamente damos pouco valor ao que é verdadeiro, que Deus já nos deu.

Nada pode ser duradouro a menos que esteja arraigado no caráter invariável de Deus. Se nossas ações mais impressionantes se tornam pó diante de Deus (Jó 14.2), onde devemos colocar nossa confiança?

Somente podemos encontrar algo permanente em uma relação com Deus. Seu amor nunca se acaba, e nada pode afastá-lO de nossa vida.

Não coloque sua confiança naquilo que será destruído; antes construa sua vida em Cristo e em Seu Reino inabalável (Mt 7.24-27).