sábado, 9 de abril de 2011

Meu testemunho

(Rm 1.16,17)
“Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé” (Rm 1.16.17).
Meu testemunho:
Como filha de pais católicos, fui treinada a viver de acordo com as suas tradições, juntamente com meus outros seis irmãos, e éramos todos muito envolvidos com a religião que professávamos.
Por volta dos anos 70, uma das minhas irmãs se casa e o seu esposo conhece o evangelho. Insatisfeita com a decisão do seu esposo, ela que até então se mostrava muito feliz, agora passa a se queixar por conta dessa nova “crença”. Jesus disse: “Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo” (Lc 14.26). Não demorou muito tempo, minha irmã ao assistir um batismo nas águas, decide aceitar o Senhor Jesus como seu único e suficiente Salvador. A história da nossa família começa a tomar outro rumo. É o início de um novo tempo.
Não foi muito fácil para eu aceitar aquela mudança, principalmente quando visitei pela primeira vez, uma igreja de crentes. Ao reparar nas pessoas que faziam parte daquele grupo, percebi que a maioria deles não tinha uma boa instrução: eram pessoas simples, de pouca cultura. No meu entendimento “era vergonhoso ser crente”. Comecei a resistir o evangelho e a desprezar os crentes. Paulo tinha razão quando escreveu sua 1ª carta aos Coríntios 1.26-29: “Porque vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muito os nobres que são chamados. Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes. E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são para aniquilar as que são; para que nenhuma carne se glorie perante ele”.
Alguns anos se passaram. Comecei a trabalhar, casei-me, tive filhos e levava a minha vida normal, satisfeita com o estilo de vida que eu mesma decidi viver. Mas na agenda de Deus, algo de extraordinário estava para acontecer. Isaias profetizou: “..Eis que farei uma coisa nova, e, agora, sairá à luz; porventura, não a sabereis? Eis que porei um caminho no deserto e rios, no ermo” (43.18,19).
Creio que Deus já estava trabalhando em minha vida há muito tempo, mas só agora, é que senti “perseguida” pela solicitude de Jesus, quando então, Ele usa o meu irmão mais novo, recém-convertido, para me “incomodar” com as suas pregações, “a tempo e fora de tempo”, como disse Paulo a Timóteo (2Tm 4.2). Não descansou até que me convenceu a ir numa igreja. Como disse o profeta Isaías: “Fui buscado pelos que não perguntavam por mim; fui achado por aqueles que me não buscavam; a um povo que se não chamava do meu nome eu disse: EIS-ME AQUI” (65.1).
Isto é que é bondade de Deus! O seu amor é infinitamente grande demais para entendermos.
Em fevereiro de 1981,  o meu irmão, me faz o convite para assistir a um culto; mal sabia eu que através daquele convite a minha vida nunca mais seria a mesma; os meus pensamentos seriam submetidos ao controle de Deus e levados à obediência de Cristo (2Co 10.5). Aceitei acompanhá-lo, mas, com uma condição: “não quero que me induzas a ser crente”. Ele encarou o desafio, porém o meu propósito era o seguinte: depois do culto, pensei, com certeza ele me fará esta pergunta: “O que você achou ”? Eu então teria a resposta na ponta da língua: “detestei”. Como já disse, achava vergonhoso ser crente.  Pois bem. Fui surpreendida pelo Senhor desde a leitura inicial do culto: “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê...” (Rm 1.16-17).
O nosso Deus é um Deus de surpresas. Foi assim com Paulo: ele estava determinado a prender os cristãos, mas foi “capturado” por Cristo” (At 9.1-25).
Uma viúva, da cidade de Naim, esperava com tristeza enterrar seu filho, quando Jesus lhe surpreendeu, ressuscitando-o (Lc 7.11-17).
Os discípulos pensavam que a multidão deveria ser enviada para casa, porque não havia comida para todos, e Jesus usou uma pequena refeição para alimentar milhares e ainda sobrou uma grande quantidade de alimento (Jo 6.1-15)!
Os líderes religiosos queriam ver Jesus morto e alcançaram o seu objetivo; mas Jesus ressuscitou (Jo 11.53; 19.30; 20.1-29)!
Que vergonha há em servir a um Deus que é o Criador do universo? Um Deus que, sendo rico, por amor de nós se fez pobre, para que, pela sua pobreza, enriquecêssemos; um Deus que foi entregue pelos nossos pecados e ressuscitou para nossa justificação; um Deus que provou o seu amor por nós antes mesmo que o procurássemos;
Eu ficaria a vida inteira falando da grandeza deste Deus que nos salvou, e este assunto não se esgotaria nunca. São passados 30 anos desde que O conheci e a minha gratidão é esta: servi-Lo eternamente, desfrutando da sua presença todos os dias e me deleitando na sua lei.
Caro internauta,
Este é Jesus Cristo, o Filho de Deus que veio a este mundo para cumprir tudo o que os profetas falaram a seu respeito. Sobre o seu advento: “Tu multiplicaste este povo e a alegria lhe aumentaste; todos se alegrarão perante ti, como se alegram na ceifa e como exultam quando se repartem os despojos. Porque tu quebraste o jugo que pesava sobre ele, a vara que lhe feria os ombros e o cetro do seu opressor, como no dia dos midianitas. (...). Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.2-5,7).
E Jesus veio:
“... vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gl 4.4,5).
“Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lc 19.10).
O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância” (Jo 10.9,10). “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).
Este é o propósito de Deus para com a humanidade.
Aceitar o seu propósito é aceitar Jesus como seu único e suficiente Salvador. Vida eterna é qualidade de vida. É uma vida que liberta o homem do poder do pecado e de Satanás e que o afasta daquilo que é puramente terreno para que ele conheça a Deus.
Deus te abençoe!

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