Parábola – ilustração da vida cotidiana revelando verdades nos corações dos que estão dispostos a ouvir, e ao mesmo tempo ocultando-as aos incrédulos.
Tesouro escondido – plano de Deus em Cristo, para salvação da humanidade perdida.
“... a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto, mas que se manifestou agora e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé” (Rm 16.25,26).
Esteve oculto até que Cristo viesse: “mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de receberem a adoção de filhos” (Gl 4.45).
Campo – mundo, planeta Terra, local escolhido por Deus para que seu propósito e alvos para a humanidade fossem cumpridos.
O homem que achou o tesouro – você, eu, e todos os que hão de crer na Palavra de Deus.
Escondeu - guardou com segurança, com dedicação, com zelo, com vigilância.
“O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir” (Jo 10.10ª);
Esconder, demanda em luta constante pela defesa do evangelho. “Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa” (Ap 3.11).
Judas advertiu os crentes sobre a grave ameaça dos falsos mestres e sua influência destruidora nas igrejas: ...tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a “batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos” (Jd 3).
O Espírito Santo revelou explicitamente que haverá, nos últimos tempos, uma rebelião organizada contra a fé pessoal em Jesus Cristo:
“Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios” (1Tm 4.1).
Em tempos de perseguição, até mesmo os cristãos mais convictos enfrentarão dificuldade para manter a sua fidelidade:
“porque surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão tão grandes sinais e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os escolhidos” (Mt 24.24).
e, pelo gozo dele – Ver estudo sobre a alegria de Cristo. – (Continuação).
Vendeu tudo o que tinha – de todo o nosso coração, devemos abdicar de todos os demais interesses, por um único interesse supremo, que é Cristo: “Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo. E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo” (Cl 3.7,8).
A renúncia é uma condição do discipulado: “Assim, pois, qualquer de vós que não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo” (Lc 14.33).
E comprou – Investimento espiritual: “Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam” (Mt 6.20).
O verdadeiro valor não se encontra nas posses materiais, mas em um correto relacionamento com Deus: “aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças, e vestes brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os olhos com colírio, para que vejas” (Ap 3.18).
A alegria de Cristo - parábola do tesouro escondido – (Mt 13.44) - continuação
... e, pelo gozo dele – A alegria está associada à salvação de Deus em Cristo Jesus (Is 9.1-7).
O profeta Isaías, 732 a.C. já falava de um Libertador vindouro que um dia guiaria o povo de Deus à alegria, à paz, à retidão e à justiça: “Tu multiplicaste este povo e a alegria lhe aumentaste; todos se alegrarão perante ti, como se alegram na ceifa e como exultam quando se repartem os despojos. Porque tu quebraste o jugo que pesava sobre ele, a vara que lhe feria os ombros e o cetro do seu opressor, como no dia dos midianitas” (vv. 3,4). (jugo=impostos; vara=castigo; cetro=realeza).
A alegria flui de Deus como um aspecto do fruto do Espírito (Gl 5.22).
Há alegria pelo modo como Deus se revela: “Naquela mesma hora alegrou-se Jesus no Espírito Santo, e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos, e as revelaste aos pequeninos” (Mt 11.25).
João Batista saltou de alegria no ventre de Isabel quando ela ouviu a saudação de Maria, a mãe do seu Senhor (Lc 1.44).
Os magos do Oriente vendo que a estrela se deteve sobre o lugar onde estava o menino “alegraram-se muito com grande júbilo” (Mt 2.10).
O anúncio do nascimento de Jesus aos pastores de Belém veio como “novas de grande alegria...” (Lc 2.10,11).
Alegria, ao encontrar a ovelha perdida: “E quando a encontra, põe-na sobre os ombros, cheio de alegria” (Lc 15.5).
Deus e os anjos nos céus se alegram por um só pecador que se arrepende (Lc 15.7).
Zaqueu recebeu Jesus, com alegria: “apressando-se, desceu e recebeu-o com júbilo” (Lc 19.6).
“Houve grande alegria em Samaria, com a chegada do Evangelho” (At 8.8).
Na conversão dos gentios: “e davam grande alegria a todos os irmãos” (At 15.3).
O eunuco, após ter crido e descido ás águas, continuou o seu caminho, jubiloso (At 8.39).
O carcereiro na sua crença em Deus, “alegrou-se com toda a sua casa” (At 16.34).
A cidadania celestial é a fonte da verdadeira alegria: “Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos, antes, por estar o vosso nome escrito nos céus” (Lc 10.20).
Houve grande alegria na ressurreição de Cristo: “E, saindo elas pressurosamente do sepulcro, com temor e grande alegria, correram a anunciá-lo aos seus discípulos” (Mt 28.8).
Na ascensão de Cristo: “tornaram com grande júbilo para Jerusalém” (Lc 24.52).
A alegria permanece nos crentes: “Tenho vos dito isto para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa” (Jo 15.11).
A alegria de Cristo age como um forte para nos guardar das aflições de todos os dias: “porque a alegria do Senhor é a vossa força” (Ne 8.10).
Uma evidência máxima de que a pessoa está vivendo o Reino de Deus, é viver uma vida de justiça, paz e alegria no Espírito Santo: “porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17).
Alguma vez o pecado já estabeleceu uma barreira entre você e Deus, fazendo parecer que Ele estava distante? Confesse os seus pecados a Deus como fez Davi, e Ele lhe restituirá a alegria de seu relacionamento com Ele: “Torna a dar-me a alegria da tua salvação” (Sl 51.12).
Um dia, os efeitos do pecado, tais como a tristeza, a dor, a mágoa e a morte serão para sempre banidos da terra: “E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas” (Ap. 21.3).
E uma grande multidão celestial inicia um coro de louvor a Deus por sua vitória; em seguida, os 24 anciãos juntam-se ao coro, e finalmente, o grande coro celestial começa a louvar a Deus – chegou o momento das bodas do Cordeiro, para a qual todos devemos estar preparados (Ap 19 1-8), ALELUIA!!!
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