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Mc 11.12-1 (Um convite à santidade)
A figueira é uma das três árvores que nas Escrituras servem como símbolo de Israel, a nação eleita; as outras duas são a videira e a oliveira.
(V.13) – posição destacada, aspecto promissor (folhas), porém nenhum fruto.
(V.14) – sua completa reprovação. Destruição em 70 d.C. pelo exército romano.
Antes de Israel se organizar como nação e povo escolhido por Deus, se encontrava no Egito, desamparado, escravizado por um poderio que os israelitas não tinham a mínima esperança de subjugar. Em virtude do concerto que Deus fizera com os patriarcas (Gn 17, 26, 35), e em virtude do seu amor pelo seu povo, Deus livrou Israel do jugo de Faraó com provas, sinais, milagres e peleja, com mão forte e braço estendido e com grandes espantos.
O propósito de Deus para Israel tinha aspecto missionário: era para que os povos doutras nações ao observarem a fidelidade de Israel a Deus, e as bênçãos que recebiam, buscassem o Senhor e integrassem a comunhão da fé (Dt 4.6,7).
A parábola da vinha (Is 5.1-7) - Deus fez todo possível para fazer de Judá uma nação santa e frutífera: cercou, limpou das pedras e a plantou de excelentes vides; e edificou no meio dela uma torre e também construiu nela um lagar; e esperava que desse uvas boas, mas deu uvas bravas.(v.2). A lição do cântico da vinha mostra que a nação escolhida por Deus deveria produzir frutos – executar sua obra e defender a justiça; ela realmente produziu frutos, mas estes foram maus.
A parábola da oliveira (Rm 11.13-25) – Alguns dos ramos foram quebrados por serem infrutíferos (rebeldes), rejeitando o Senhor.
Em Jo 15.1 Jesus se apresenta como a Videira Verdadeira e o Pai, o lavrador que cuida dos ramos para que dêem fruto (vv.2,8). A condição para dar fruto é estar ligado à videira (Jo 15.5). Essa frutificação se refere às virtudes espirituais citadas em (Gl 5.22,23) e a conversão a Cristo, doutras pessoas (1Pe 2.9). O fruto é o caráter cristão como qualidade, que no crente glorifica a Deus, mediante sua vida e seu testemunho. Mt 5.13 “Vós sois o sal da terra...”. O sabor e o poder preservador do sal fala do nosso caráter. O cristão e a igreja, portanto, devem ser exemplos para o mundo e, ao mesmo tempo, militarem contra o mal e a corrupção na sociedade.
Os líderes religiosos dos tempos de Jesus conheciam as Escrituras, mas, não se preocupavam em ser santos, apenas em parecer santos. Mt 23.3 Jesus falou à multidão e aos seus discípulos: “Observai e praticai tudo o que vos disserem; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não praticam”.
Israel falhou: como videira, deu uvas bravas; como figueira, só tinha folhas e como oliveira, alguns ramos foram quebrados por serem infrutíferos.
Nós também, como povo de Deus, fomos tirados do mundo para sermos frutíferos (Jo 15.16), Igreja do Senhor, sem mácula, nem ruga, mas santa e irrepreensível (Ef 5.27).
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