sábado, 9 de abril de 2011

Alegria, em meio às dificuldades

(Fp 4.4)

Paulo escreve da prisão, a carta aos filipenses, e o tema predominante é: ALEGRIA.
A preocupação de Paulo não era preservar a sua própria vida, mas, cumprir com alegria o seu ministério: ”Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus” (At 20.24).
Deus nos deu alegria. Ela é um aspecto do fruto do Espírito (Gl 5.22). O autor de Provérbios disse que um coração alegre age como um remédio eficiente (Pv 17.22).
Esdras instruiu o povo a extrair a sua força da alegria de Deus: “ ...a alegria do Senhor é a vossa força” (Ne 8.10).
Alegria é a certeza do amor de Deus e de sua obra em nossa vida. “Não te deixarei, nem te desampararei” (Hb 13.5b).
A verdadeira alegria não pode ser destruída pela dor; por isso os apóstolos regozijavam-se ao serem perseguidos: “Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus” (At 5.41).
Paulo e Silas, na prisão, oravam e cantavam hinos a Deus (At 16.23-25).
A alegria de Cristo o sustentou na cruz: “olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual pelo gozo que lhe estava proposto suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus”.
A alegria de Habacuque o sustentou na fome: “Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas, todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação” (Hc 3.17,18).

Para manter essa alegria em meio a dificuldades, o crente deve concentrar-se nas coisas eternas e não nas temporais; é o significado de “pensar nas coisas do alto” (Cl 3.1,2).
Ex. de alegria eterna e alegria circunstancial: “Puseste alegria no meu coração mais do que a alegria daqueles que têm fartura de trigo e vinho” (Sl 4.7).

É uma evidência de que nossa devoção a Ele é genuína: “Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós, para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse; mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis”.


No reino de Cristo, sofrer por amor a Ele, é um sinal do mais alto favor de Deus; “bem aventurado sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós” (Mt 5.11,12).