sábado, 9 de abril de 2011

Alegria restaurada


(Sl 4)

(V.1) – Davi se chega a Deus sabendo que suas orações e petições são bem acolhidas e ouvidas: “na angústia me deste largueza”.
Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno” (Hb 4.16).
Temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus e exerce seu sacerdócio de modo permanente, compadecendo-se dos crentes em suas tentações e ajudando-os nas suas necessidades (Hb 7.25-28).

(V.2) – Todos os empreendimentos humanos na terra não têm sentido nem propósito quando realizados à parte da vontade de Deus, fora da comunhão com Ele e da sua obra de amor em nossa vida: “É tudo vaidade” (Ec 3.1).

(V.3) – Como cristão, você foi escolhido e separado por Deus; Ele o ama, ouve e responde suas orações: “Os justos clamam e o Senhor os ouve e os livra de todas as suas angústias” (Sl 34.17). Veja como Deus se refere ao seu povo: “querido” – aquele que é fiel e dedicado a Ele.
“propriedade peculiar” (Ex 19.5); “escolhido” dentre todos os povos da face da terra (Dt 14.2; Jo 15.16); caracterizado pelo zelo: “zeloso e de boas obras” (Tt 2.14); para te “exaltar” sobre todas as nações, para louvor, e para fama e para glória, e para que sejas um povo santo ao Senhor (Dt 26.19).

(V.4) – A manifestação de desagrado deve ser controlada: “.. não se ponha o sol sobre a vossa ira” (Ef 4.26); “medita e ocupa-te nas coisas de Deus” (1Tm 4.15); “aquietai-vos” (Sl 46.10).

(V.5) – Na época de Davi, a adoração incluía sacrifícios de animais por parte dos sacerdotes no Tabernáculo, mas o que era realmente importante para Deus, mais do que a cerimônia, era a atitude de submissão e obediência do ofertante: “o obedecer é melhor do que o sacrificar” (1Sm 15.22). Ainda hoje, os “sacrifícios de justiça” agradáveis a Deus são a nossa obediência e o nosso louvor: “.. ofereçamos sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome” (Hb 13.15).

(V.6) – Não devemos deixar a incredulidade entrar em nosso coração, mas, pedir: “Senhor,  exalta sobre nós a luz do teu rosto”. O levantamento do rosto do Senhor sobre o seu povo é o seu cuidado e provisão amorável: “Os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia” (Sl 33.18).

(V.7) – Dois tipos de alegria são contrastados aqui: a que vem de conhecer e confiar em Deus e a que vem como resultado de circunstâncias agradáveis. A primeira será constante se confiarmos em Deus; é um aspecto do fruto do Espírito (Gl 5.22). A segunda é circunstancial, portanto imprevisível. A alegria espiritual derrota o desânimo; a circunstancial apenas o encobre.

(V.8) – A dádiva de Deus é a paz. É um aspecto do fruto do Espírito (Gl 5.22). Paz significa estar completo, sem nada faltar e recebendo tudo que é necessário para que a vida seja realmente vida: “.. em mim tenhais paz..” (Jo 16.33a).