sexta-feira, 24 de junho de 2011

Ele nos ouve.

Sl 141.2
“Suba a minha oração perante a Tua face como incenso, e seja o levantar das minhas mãos como o sacrifício da tarde”.


Caim e seus descendentes foram os cabeças da civilização humana até hoje desviada de Deus. A motivação básica de todas as sociedades humanistas está em superar a maldição, buscar o prazer e reconquistar o “paraíso”, sem submissão a Deus. Noutras palavras, o sistema mundial fundamenta-se no princípio da auto redenção da raça humana, na sua rebelião contra Deus. Os familiares de Caim se organizaram e dirigiram suas vidas em torno das artes e empreendimentos seculares, e instituíram um modo de vida voltado para a altivez e a arrogância: “E saiu Caim de diante da face do Senhor e habitou na terra de Node, da banda do oriente do Éden” (Gn 4.16). A família de Sete, ao contrário, “invocava o nome do Senhor”, expressando assim a sua dependência dEle (Gn 4.26).

A oração é o meio pelo qual nos aproximamos de Deus. Essa atividade é descrita como invocar a Deus “Eu Te invocarei, ó Deus, pois me queres ouvir ...” (Sl 17.6), invocar o nome do Senhor (Gn 4.26), clamar ao Senhor “Com a minha voz clamei ao Senhor; Ele ouviu-me desde o Seu santo monte” (Sl 3.4), levantar nossa alma ao Senhor “A Ti Senhor, levanto a minha alma” (Sl 25.1), buscar ao Senhor “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar ...” (Is 55.6), aproximar-se do trono da graça com confiança “Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno” (Hb 4.16) e chegar perto de Deus “cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa,” (Hb 10.22).

No templo usava-se um incensário cheio de carvão em brasa durante as cerimônias de adoração. O incenso, quando despejado sobre o carvão, desprendia fumaça com perfume adocicado; essa fumaça simbolizava as orações dos crentes que subiam para Deus (ver Ex 30.7-9 e Ap 8.3).

Para ser eficaz, a oração precisa satisfazer certos requisitos:
Ter fé genuína: “E tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis” (Mt 21.22). Jesus disse que tudo é possível se crermos, porque nada é difícil para Deus. Não podemos ter imediatamente tudo o que pedimos a Ele, mas, com fé, podemos ter tudo o que precisamos para servi-lO.

Deve ser feita em nome de Jesus: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho”. (Jo 14.13). Não podemos usar o nome de Jesus como uma fórmula mágica para realizar os nossos desejos egoístas. Orar em nome de Jesus equivale a dizer que Ele ouvirá qualquer oração como Ele mesmo oraria. É orar em harmonia com Sua pessoa, caráter e vontade, com fé em Cristo “E, pela fé no seu nome, fez o seu nome fortalecer a este que vedes e conheceis” (At 3.16), na Sua autoridade e com fim de glorificar tanto o Pai como o Filho. Ele reafirma esta verdade no versículo seguinte, dizendo: “Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei” (v.14).  

A oração só poderá ser eficaz se feita segundo a perfeita vontade de Deus: “E esta é a confiança que temos nEle: que, se pedirmos alguma coisa, segundo a Sua vontade, ele nos ouve” (1Jo 5.14). Uma das petições da oração modelo de Jesus, o Pai Nosso, confirma este fato: “Seja feita a Tua vontade, tanto na terra como no céu” (Mt 6.10). Em muitos casos, conhecemos a vontade de Deus pelo que está revelado nas Escrituras. Noutras ocasiões, ela fica clara somente à medida que a buscamos sinceramente. Uma vez conhecida a Sua vontade a respeito de um determinado assunto, podemos orar com confiança e fé; Ele nos ouvirá.

Perseverança: “Orai sem cessar” (1Ts 5.17). A constância na oração significa manter nossos pedidos continuamente diante de Deus, enquanto vivemos para Ele a cada dia, crendo que nos responderá. Se Deus parecer distante, persista em buscá-lO. Ele recompensa àqueles que O buscam sinceramente. Jesus prometeu: “O que busca encontra” (Mt 7.8). O salmista Davi sugeriu um valioso caminho para encontrar Deus: familiarizar-se com o modo como Ele ajudou o seu povo no passado: “Lembrai-vos das maravilhas que fez, dos Seus prodígios e dos juízos da Sua boca” (Sl 105.5).

Ao vivermos pela fé, não devemos desistir. Deus pode demorar em responder, mas essa demora sempre tem boas razões. Quando perseveramos em oração, crescemos em caráter, fé e esperança.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Paz restaurada.

Jo 16.33:
“Tenho vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo”.

A verdadeira paz não se encontra no pensamento positivo, na ausência de conflitos ou nos bons sentimentos. Ela vem de saber que Deus está no controle de todas as coisas.
É um dos aspectos do fruto do Espírito (ver Gl 5.22).
A paz de Cristo é uma certeza de segurança em qualquer circunstância; tendo-a, não precisamos temer o presente ou o futuro.

Quando Deus criou os céus e a terra, criou um mundo de paz. Declarou por sete vezes que aquilo que Ele criara era bom (ver Gn 1.4,10,12,18,21,25 e 31). Com a queda da raça humana provocada por Satanás, o pecado foi introduzido no mundo destruindo a paz e comprometendo o relacionamento harmonioso que havia antes com Deus (ver Gn 3.8-10), bem como entre Adão e Eva, como marido e mulher (vv. 12,13) e finalmente entre a raça humana e a natureza (v. 13; ver Rm 8.22).
Desde o marco inicial da história, a raça humana tem estado vinculada a Deus, mediante a fé e obediência à Sua Palavra como a verdade absoluta: “Muita paz têm os que amam a tua lei, e para eles não há tropeço” (Sl 119.165).

O pecado, o medo, a incerteza, a indecisão e outros problemas travam uma contínua guerra entre nós. A paz de Deus se move em nossos corações e bloqueia essas influências hostis, oferecendo-nos conforto em lugar de conflito. Jesus diz que nos dá esta paz se quisermos aceitá-la: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (Jo 14.27).  

Tendo em vista que Satanás deu início à destruição da paz no mundo, a restauração dela deve envolver a destruição dele e do seu poder. “... Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo” (1Jo 3.8). Só é possível ter paz com Deus, porque Jesus pagou o preço por nossos pecados ao morrer na cruz.

Nosso coração é o centro do conflito. É nele que nossos sentimentos e desejos se colidem – nossos temores e esperanças, a desconfiança e a confiança, o ciúme e o amor. Como podemos lidar com esses conflitos constantes e viver conforme a vontade de Deus? Ele explica que devemos decidir entre os elementos conflitantes usando as regras da paz. Paulo nos diz que devemos deixar que a paz de Cristo seja o juiz de nosso coração: “E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações...” (Cl 3.15).

Um pacificador efetivo procura ativamente a paz, construindo boas relações, sabendo que a paz é um subproduto do compromisso. O pacificador antecipa os problemas e lida com eles antes de acontecerem.  À medida que os conflitos surgem, devem ser discutidos abertamente e resolvidos antes que se tornem incontroláveis. Apaziguar pode ser um trabalho mais difícil do que travar uma guerra, mas resulta em vida e felicidade.
Se a sua vida é cheia de preocupações, permita que o Espírito Santo encha-o com a paz de Cristo!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Deus está no controle.

Sl 126.5,6:
Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria. Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos”.

Jeremias tinha predito que os judeus permaneceriam no cativeiro, no país de Babilônia, por setenta anos, para então voltarem a Judá: “Porque assim diz o Senhor: Certamente que, passados setenta anos na Babilônia, vos visitarei e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando-vos a trazer a este lugar” (Jr 29.10). Deus cumpriu sua promessa profética no sentido de restaurar o povo judeu, ao trazê-lo de volta à sua própria terra.

Deus é a autoridade suprema sobre os governantes deste mundo e, às vezes, decide influenciar as decisões deles para realizar o seu propósito redentor através da história. No cumprimento disto, Ele, às vezes, resolve humilhar governantes poderosos (Ex. Nabucodonosor, Dn 4); ordenar juízo destruidor contra reis (Ex. Faraó, por ocasião do Êxodo, Ex 14; Belsazar, em Babilônia, Dn 5), ou elevar um dirigente internacional (Ex. o rei Ciro da Pérsia), a fim de cumprir a sua palavra e realizar os seus propósitos.

Isaías profetizou a respeito de Ciro, chamando-o pelo nome, quase 150 anos antes de seu reinado: “Assim diz o Senhor ao seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela sua mão direita, para abater as nações diante de sua face; eu soltarei os lombos dos reis, para abrir diante deles as portas, e as portas não se fecharão” (Is 45.1). Esta é a única passagem da Bíblia onde um rei gentio foi considerado “ungido”. Deus é o poder que está acima de todos os governantes, e Ele unge aqueles a quem escolhe para realizar missões especiais.

Ciro não era judeu, mas Deus operou através dele para fazer com que os judeus exilados retornassem à sua terra natal: “Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor, Deus dos céus, me deu todos os reinos da terra; e ele me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que é em Judá” (Ed 1.2). Ciro lhes deu permissão para retornar, deu- lhes proteção, dinheiro, e os utensílios do Templo tomados por Nabucodonosor: “Também o rei Ciro tirou os utensílios da Casa do Senhor, que Nabucodonosor tinha trazido de Jerusalém e que tinha posto na casa de seus deuses” (Ed 1.7). Ao despertar o espírito de Ciro, para ser benevolente para com os vencidos e exilados, Deus fez cumprir-se a tempo a sua promessa feita através de Jeremias (Jr 29.10). O autor de Provérbios declara que “o coração do rei é como ribeiros de águas na mão do Senhor; a tudo quanto quer o inclina”, a fim de garantir a marcha contínua da redenção e desfecho da história (Pv 21.1).

Quando você enfrentar situações difíceis e sentir-se cercado, em menor número, subjugado, ou vencido, lembre-se de que o poder de Deus não está limitado aos seus recursos. Ele pode usar qualquer pessoa para executar os seus planos.  A habilidade que Deus tem de restaurar a vida está além da nossa compreensão. Nem mesmo a tristeza é uma condição permanente. Nossas lágrimas podem regar as sementes que se transformarão em uma colheita de alegria: “Porque a sua ira dura só um momento no seu favor está a vida; o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã” (Sl 30.5).

Você é capaz de visualizar os cativos deixando a Babilônia, muitos anos depois? Não seria de admirar que estivessem gritando de alegria, assim como fizeram os seus antepassados libertos da escravidão, após cruzarem o mar Vermelho! O que o mantém prisioneiro? Liberte-se! O Senhor redimiu os seus servos da escravidão do pecado. Quando você lhE permitir libertá-lo do cativeiro, também dirá com alegria como disse o salmista no Sl 126.3: “Grandes coisas fez o Senhor por nós, e, por isso, estamos alegres”. Nosso Deus soberano e poderoso não colocou simplesmente o mundo em movimento e o abandonou! Ele, ainda hoje, está no controle.

sábado, 11 de junho de 2011

Não importa, ame.



1Co 13.13
“Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor”.


Nossa sociedade confunde o amor e a luxúria. Ao contrário da luxúria, o amor de Deus é dirigido exteriormente, às outras pessoas, e não interiormente, a nós mesmos. É totalmente desinteressado. Esse tipo de amor é contrário às nossas inclinações naturais. É impossível ter esse amor a menos que Deus nos ajude a colocar nossos próprios desejos naturais de lado, de forma que possamos amar e não esperar nada em troca.


A coisa mais importante na vida é o amor (ver 1Co 13.13), e andar em amor deve ser o nosso foco principal. Deus é amor, e Ele quer que nos amemos uns aos outros (ver 1Jo 4.11). Só podemos realmente amar desse modo recebendo e expressando o amor de Deus. Para que isto aconteça, precisamos entender que Ele nos ama e aceitar o Seu amor. Quando o fazemos, começamos uma caminhada de amor que faz com que vivamos de uma nova maneira – uma nova maneira de pensar, uma nova maneira de falar e uma nova maneira de agir.


Deus é amor, portanto, quando andamos no seu amor, permanecemos nEle (1Jo 4.16). Durante a nossa vida buscamos muitas coisas, esperando encontrar realização nelas. Mas, sem amor, essas coisas deixam a desejar quanto ao nosso objetivo pretendido. Quando empregamos tempo e energia nas coisas que não completam, ficamos frustrados. A passagem de 1Co 12.31 nos ensina que o amor deve ocupar o primeiro lugar em nossa lista de prioridades. Devemos estudar o amor, orar sobre o amor e desenvolver os frutos do amor praticando o amor ao próximo.


O amor de Deus é a fonte de todo o amor humano, e se espalha como o fogo. Ao amar os seus filhos, Deus acende uma chama em seus corações. Estes, por sua vez, amam os outros, que são então aquecidos pelo amor de Deus.
Todos nós precisamos nos tornar aprendizes do amor, destacando-nos com excelência na qualidade mais importante de todas - o amor.



quinta-feira, 9 de junho de 2011

Jesus Cristo, a pedra fundamental.


Mc 12.10,11:
“... A pedra que os edificadores rejeitaram, esta foi posta por cabeça da esquina; isso foi feito pelo Senhor, e é coisa maravilhosa aos nossos olhos”?


A pedra fundamental era usada como base para assegurar que as outras que formavam o edifício estivessem niveladas a prumo. Um edifício é tão sólido quanto seu alicerce.  
Obedecer a Deus é como construir uma casa sobre um alicerce forte e sólido, que resiste firmemente às tempestades.
Nas ocasiões em que a vida está tranquila, pode parecer que as bases não são importantes, mas quando as crises chegam, os alicerces são testados. O fundamento de nossa vida é Jesus Cristo; Ele é a nossa base, nossa razão de ser. Tudo o que somos e fazemos deve ajustar-se ao padrão fornecido por Ele.

Jesus se referia a si mesmo como “a pedra que os edificadores rejeitaram”. Embora fosse rejeitado pela maioria dos líderes religiosos judaicos, Ele se transformaria na coluna fundamental de um edifício espiritual, a Igreja (ver At 4.11,12).
Para aqueles que tropeçam na Palavra, Jesus é chamado “pedra de tropeço e rocha de escândalo”, porque O rejeitam ou recusam-se a crer que Ele é o Salvador; tropeçam naquele que poderia salvá-los e dar um significado às suas vidas; cometem o maior engano de suas vidas; é como construir um edifício sem o alicerce apropriado.

Por que as pessoas construiriam uma casa sem um alicerce? Talvez para economizar tempo e evitar o trabalho árduo de preparar uma fundação sobre a pedra. Possivelmente, a paisagem à margem da água seja mais atraente. As casas de praia podem trazer um status maior do que as casas nas montanhas. Talvez as pessoas queiram unir-se a seus amigos, que se estabeleceram em áreas arenosas; talvez não tenham ouvido falar sobre as tempestades violentas ou desconsideraram os relatos que ouviram; por alguma razão, pensam que um desastre não poderá atingí-las. Qualquer que seja o caso, aqueles que não possuem um bom alicerce têm pouca visão, e depois se lamentarão muito.

Você está edificando sua vida no único fundamento verdadeiro e duradouro ou em um defeituoso, como a riqueza, a segurança, o sucesso e a fama?
Salomão percebeu que a sabedoria não poderia garantir a vida eterna. O conhecimento, as riquezas e as realizações pessoais significam muito pouco depois da morte; e todos vão morrer um dia. Não devemos basear nossa vida na busca do que é perecível, mas nos sólidos fundamentos de Deus.

Certifique-se de que a sua vida esteja fundamentada sobre um sólido conhecimento, e confiança em Jesus Cristo.







No tempo da provação, persevere, com alegria.


1Pe 4.12,13:
"Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós, para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse; mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis”.

Ser um cristão não significa ausência de problemas ou ter todos os problemas solucionados. A vida cristã envolve sofrimento e a consolação de Cristo (2Co 1.4). O sofrimento deve ser considerado como uma participação ou comunhão com Cristo no sofrimento. Nesta era, portanto, Cristo sofre com seu povo e em favor do seu povo (ver Rm 8.22-26), devido à tragédia do pecado no mundo, provocada por Satanás na queda da raça humana (Gn 3.1-6; ver 1 Jo 5.19).

Nosso maior cuidado deve ser o de permanecer leais a Ele, num mundo hostil para com a sua causa e seus padrões de justiça. Em Lc 22.28-30 Jesus manifesta diante dos seus discípulos a sua gratidão pela fidelidade deles durante a sua vida, nas circunstâncias difíceis em que foi vivida: “Vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações. E eu vos destino o Reino, como meu Pai mo destinou, para que comais e bebais à minha mesa no meu Reino ...”.

Aqueles que sofrem por causa da sua lealdade a Cristo são bem-aventurados porque o Espírito Santo estará com eles de modo especial (1Pe 4.13).
Para Deus, bem-aventurado é aquele que tem uma experiência de esperança e alegria, independentemente das circunstâncias exteriores: “bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus; bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós, por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós” (Mt 5.10-12). 

Nossa fé somente pode chegar à plena maturidade quando confrontada com dificuldades e oposição. Tiago diz que devemos transformar nossas dificuldades em momentos de aprendizado e nos alegrar nas situações difíceis, sabendo que através delas Deus testa a nossa fé para extrair a paciência: Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações, sabendo que a prova da vossa fé produz a paciência” (Tg 1.2,3).

Nosso sofrimento não é primeiramente motivado por desobediência, mas constantemente causado por Satanás (1Pe 5.8), pelo mundo (Jo 16.33) e pelos falsos crentes (At 20.29), à medida que participamos da causa de Cristo. Satanás na sua rebelião inicial contra Deus sublevou uma terça parte dos anjos (Ap 12.4). Alguns destes estão algemados no inferno (Jd 6); os demais estão soltos sob o domínio e controle de Satanás (Ef 2.2). Estes são os emissários altamente organizados do diabo (Ef 6.11,12) e provavelmente equivalem aos demônios referidos na Bíblia.

Deus quer nos tornar maduros e completos, e não nos poupar de toda dor. Os tempos difíceis podem nos ensinar a perseverar firmes em Deus. Ao invés de nos comportarmos como filhos impacientes reclamando de nossas lutas, devemos confiar na sabedoria e no perfeito cronograma de Deus e considerar as aflições como oportunidades para o crescimento espiritual em Cristo (Rm 5.3-5).

Agradeça a Deus por Suas promessas e peça que Ele lhe ajude a resolver seus problemas ou que lhe dê forças para suportá-los. Então seja paciente. Ele permanecerá por perto e lhe ajudará a crescer na graça e na fé.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Eis o dia da salvação, corra!


2Co 6.2

 “... eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação”

A Bíblia nos diz que o desejo de Deus é que todas as pessoas sejam salvas. Isto não significa que todos serão salvos porque ela também deixa claro que muitos rejeitarão a Cristo (ver Mt 25.31-46).
O evangelho tem um âmbito universal; não é dirigido apenas a pessoas de determinada raça, sexo, ou nacionalidade. O amor de Deus não é estático ou egoísta, mas é suficientemente imenso para abranger todos os homens: “e toda carne verá a salvação de Deus” (Lc 3.6). Lucas citou Isaías, a fim de mostrar que a salvação é para todas as pessoas. João Batista convocou todo o povo, a fim de que as pessoas se preparassem para o encontro com Jesus: “produzi, pois, frutos dignos de arrependimento ...” (Lc 3.8).

Você está incluído no plano de salvação, não importa sua filiação, posição social, cor ou religião. Não deixe que sentimentos de exclusão o impeçam de receber as bênçãos do Senhor, mesmo porque não há outro caminho! Embora haja muitos filósofos, só Jesus tem palavras de vida eterna como respondeu Pedro por todos nós à pergunta de Jesus: “Quereis vós também retirar-vos”? (Jo 6.67,68).

As pessoas procuram esta vida por toda parte, porém muitas não encontram a Cristo, a única fonte de vida eterna. É importante tomar uma posição ao lado do Senhor, afinal, foi Ele quem padeceu a morte como a penalidade do nosso pecado, como nosso substituto: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor (Rm 6.23).
Aqueles que desejam seguir a Jesus não são estranhos ao Reino de Deus.

Moisés desafiou Israel a escolher a vida, ao obedecer a Deus e a continuar a receber suas bênçãos (ver Dt 30.19). Deus não impõe sua vontade a ninguém. Ele permite que decidamos se queremos aceitá-lO ou rejeitá-lO. No entanto, esta decisão é uma questão de vida ou morte. Deus deseja que compreendamos isto, pois quer que todos optem pela vida: “...escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente”(Dt 30.19).

Deus oferece salvação a todas as pessoas. Muitas adiam uma decisão a favor de Cristo pensando que haverá uma ocasião melhor – mas podem facilmente perder por completo a oportunidade. Não existe um tempo tão apropriado para receber o perdão de Deus como o presente. Não permita que algo o impeça de vir a Cristo.
O dia da salvação é hoje. CORRA!