sábado, 9 de abril de 2011

A segurança terrena é incerta, mas Deus é sempre fiel


(Sl 30).

Davi pode ter escrito este salmo na época em que dedicou a Deus a eira de Araúna (o local do futuro Templo), depois que o Senhor fez cessar a grande pestilência que usou para disciplinar seu servo (1Cr 21.1-22.6).

(VV.1-3) - O salmista relata o que Deus fizera por ele e louva ao Senhor, primeiro como um solo e depois um coro (vv.4,5).

(V.5)Promessa de dias mais brilhantes para o aflito.
Sua ira = advertência, disciplina, correção; é para nosso proveito; para sermos participantes da sua santidade (Hb 12.10).
É garantia do amor e cuidado de Deus por nós: “porque o Senhor corrige o que ama e açoita a qualquer que recebe por filho” (Hb 12.6);
É sinal de que somos seus filhos: “Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque que filho há a quem o pai não corrija”? (Hb 12.7);
Dura só um momento: “Não repreenderá perpetuamente, nem para sempre conservará a sua ira” (Sl 103.9).
“o choro pode durar uma noite”
“.. na verdade, toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza..” (Hb 12.11a);
“mas a alegria vem pela manhã”
“mas, depois, produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela” (Hb 12.11b).

(V.6)“Eu dizia na minha prosperidade: Não vacilarei jamais”
Riqueza, poder e fama têm um efeito tóxico sobre as pessoas, fazendo-as parecer confiantes, seguras e independentes de Deus: “.. sem mim nada podereis fazer” (Jo 15.5c).

(V.7) – “Tu, Senhor, pelo teu favor fizeste forte a minha montanha” - Davi sabia que sua riqueza e seu poder vinham de Deus, mesmo assim se tornou orgulhoso.
“tu encobriste o teu rosto, e fiquei perturbado” – Até a nossa respiração depende da vida que Ele soprou em nós (Gn 2.7). Não dependemos de Deus apenas porque Ele nos deu a vida, mas também porque Ele quer o melhor para nós (Jr 29.11).

(VV.8-10) – Oração e súplica – Nas aflições, fracassos e lutas não devemos pensar que Deus está indiferente à nossa situação; pelo contrário, devemos ter em mente que seus olhos nos contemplam com compaixão, e que Ele nos ajudará segundo as nossas necessidades.

(VV.11,12) – Alegria restaurada – testemunho: “Deus meu, eu te louvarei para sempre”.

Conclusão: ser castigado por Ele é muito melhor do que correr o risco de perder a sua presença