sábado, 18 de agosto de 2012

Salmo 145.


Sl 145.2
“Cada dia Te bendirei e louvarei o Teu nome pelos séculos dos séculos”.

Este salmo de Davi está entre os Cânticos de Aleluia ou de Louvor que engrandecem o nome, a majestade, a bondade, a grandeza e a salvação de Deus. Neles, Deus é louvado não somente pelo que Ele fez e faz – por Sua criação, Suas bênçãos, Seu perdão – mas também por quem Ele é – amoroso, justo, fiel, perdoador, paciente.

VV. 1 e 2 – “Eu te exaltarei, ó Deus, Rei meu, e bendirei o Teu nome pelos séculos dos séculos” – O propósito do crente é adorar a Deus em todo o tempo, seja publicamente no templo, seja por suas atitudes diárias; sabendo que essa adoração será aperfeiçoada nos Céus (1Pe 5.10).

V. 3 –Grande é o Senhor e muito digno de louvor; e a Sua grandeza, inescrutável” – Não há maneira de o ser humano compreender e conceber a infinita grandeza de Deus (Rm 11.33-36).

VV. 4-6 – “Uma geração louvará as Tuas obras à outra geração e anunciará as Tuas proezas. Falarei da magnificência gloriosa da Tua majestade e das Tuas obras maravilhosas. E se falará da força dos Teus feitos terríveis; e contarei a Tua grandeza” – Tanto gerações inteiras, como cada indivíduo, têm de reconhecer que o poder e a glória de Deus são assuntos inesgotáveis.

VV. 8,9 – “Piedoso e benigno é o Senhor, sofredor e de grande misericórdia. O Senhor é bom para todos, e as Suas misericórdias são sobre todas as Suas obras” – Aqui está descrito o motivo das publicações e do louvor a Deus: É a Sua graça que perdoa ao pecador e oferece-lhe Sua comunhão transformadora.

VV. 10-12 – “Todas as Tuas obras Te louvarão, ó Senhor, e os Teus santos Te bendirão. Falarão da glória do Teu reino e relatarão o Teu poder, para que façam saber aos filhos dos homens as Tuas proezas e a glória da magnificência do Teu reino” – Se as coisas inanimadas têm a obrigação de dar graças a Deus (Sl 148.8-10; Is 55.12), muito mais Seus santos, seres racionais, salvos por Seu amor, têm a finalidade missionária de serem arautos de Deus. Testemunhar do poder de Deus é viver na fé e andar na Sua luz (1Jo 1.7).

VV. 14-16 – “O Senhor sustenta a todos os que caem e levanta a todos os abatidos. Os olhos de todos esperam em Ti, e Tu lhes dá o seu mantimento a seu tempo. Abres a mão e satisfazes os desejos de todos os viventes” – Cada ser no Universo depende do sustento divino (Sl 104.27-29).

VV. 19,20 – “Ele cumprirá o desejo dos que O temem; ouvirá o seu clamor e os salvará. O Senhor guarda a todos os que O amam; mas todos os ímpios serão destruídos” – O temor de Deus, princípio de toda a sabedoria (Sl 111.10), também é a chave da comunhão com Deus, na qual há salvação eterna. O rejeitar a Deus é o prelúdio da destruição.



sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Como encontrar a salvação.

 Jo 14.5,6:
"Disse-lhE Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais e como podemos saber o caminho? Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim".
 
 
Todas as pessoas são valiosas aos olhos de Deus, porque Ele nos criou à Sua imagem e nos ama. Mas ninguém é suficientemente bom diante de Deus. Embora sejamos valiosos, cedemos ao pecado. Mas Deus, por intermédio de Seu Filho Jesus Cristo, redimiu-nos e oferece-nos uma oportunidade de perdão, caso nos voltemos para Ele com fé (Jo 3.16).

A salvação começa e termina com Deus (Ef 1.4). Ele é a nossa fonte e a razão de nosso relacionamento pessoal com Cristo. De acordo com o afetuoso e eterno plano de Deus, Ele dirige, executa e mantém a nossa salvação (1Co 2.10).

Nossa sociedade venera o poder, a influência e a riqueza; mas não há como comprar de Deus a salvação. Cristo comprou nossa liberdade; o preço pago foi a Sua própria vida (Mc 10.45).  Não conte com a riqueza e com o conforto material para mantê-lo feliz, porque você nunca terá riqueza suficiente para isso nem para impedir sua morte (Sl 49.6-8).

A habilidade e a sabedoria não fazem com que uma pessoa entre no Reino de Deus – a fé o faz. Não somos salvos por praticarmos boas obras, mas pela graça (um favor de Deus que não merecemos e do qual somos indignos), por meio da fé em Cristo (Ef 2.8,9) e em Sua obra redentora perfeitamente consumada na cruz (Jo 19.30). As boas obras são importantes, mas não nos conferem nem nos asseguram a vida eterna. (Ef 2.10).

Conhecer a Cristo pessoalmente é a maior sabedoria que alguém pode vir a ter (Cl 2.3). Podemos passar a vida toda acumulando sabedoria e ainda assim nunca aprender a ter um relacionamento pessoal com Deus. Devemos nos voltar para Cristo crucificado e ressurreto para receber a vida eterna e a alegria de um relacionamento pessoal com o nosso Salvador (1Co 1.30).

A salvação é uma obra divina. Em Seu infinito amor, Deus nos adotou como Seus filhos. Através do sacrifício de Jesus, fomos conduzidos à Sua família e, juntamente com Cristo, tornamo-nos Seus herdeiros (Rm 8.17).

O caminho para receber a salvação é tão simples que qualquer pessoa pode compreendê-lo, a despeito de nossa origem, formação ou de nosso comportamento no passado. Deus nos convida pessoalmente para sermos cidadãos de Seu Reino eterno (Mt 11.28-30). Jesus Cristo, o Filho de Deus, é o único que pode levar-nos a esse Reino glorioso porque também é o único que remove nossos pecados (Mt 1.21).

Quando respondemos ao amor de Cristo com confiança, Seu propósito se torna nossa missão: testemunhar ao mundo, a respeito das boas novas (Rm 1.5). Será que você já se comprometeu com a realização do propósito de Deus?

Deus nos ama, nos escolheu e enviou Cristo para morrer por nós. Não podemos fazer nada para sermos salvos por nossos próprios méritos; precisamos apenas aceitar o que Jesus já fez por nós.



sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Tende bom ânimo.

Jo 16.33
“Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo”.

Nunca poderemos evitar as lutas que ocorrem no mundo à nossa volta – enfermidade, dor, calamidade e todos os tipos de aflição, mas se fixarmos o nosso pensamento em Deus, conheceremos a perfeita paz, mesmo em meio aos maiores tumultos (Is 26.3).

Como cristãos, devemos esperar contínua tensão em um mundo incrédulo que está fora de sintonia com Cristo, com Suas Boas Novas e com o Seu povo (Jo 15.19). Ao mesmo tempo, podemos esperar que nosso relacionamento com Cristo produza paz e conforto, porque estamos sintonizados com Ele (Jo 15.7).

Cristo, o Cordeiro, venceu a maior de todas as batalhas, Ele derrotou todas as forças do mal ao morrer na cruz. Somente Cristo foi capaz de derrotar o pecado, a morte, o inferno e o próprio Satanás, portanto, somente a Ele pode ser confiado o futuro do mundo. Nós participamos dessa vitória, não por causa de nossos próprios esforços ou bondade, mas porque Ele prometeu a vida eterna a todos aqueles que crerem nEle (Jo 3.16).

Quando deparamos com dificuldades esmagadoras, podemos ter certeza de que Deus está usando as tribulações para o nosso bem e para Sua glória (Rm 8.28). Saber que Deus é justo nos trará paciência durante nosso sofrimento, porque sabemos que Ele não se esquece de nós. No tempo certo aliviará nosso sofrimento. Você pode confiar no cronograma dEle?

Deus é soberano e, portanto, todas as coisas acontecem de acordo com Sua vontade permissiva, Seu propósito e sabedoria. Ele criou o mundo e, fielmente, o governa e o mantém desde a criação (Ec 1.4). Se Ele pode controlar as forças da natureza (Sl 33.9), seguramente pode nos contemplar em meio às provações que enfrentamos.

O resultado final da obra do Espírito Santo em nossa vida é a profunda e duradoura paz. Diferente da paz mundana, normalmente definida como a ausência de conflitos, a paz de Cristo é uma certeza de segurança em qualquer circunstância; tendo-a, não precisamos temer o presente ou o futuro. Ela vem de saber que Deus está no controle de todas as coisas (Jo 14.27).

Não importa quem somos nem o que venha a acontecer, nada pode separar-nos da presença de Deus (Rm 8.35). Jesus disse aos Seus discípulos para terem coragem. Apesar dos conflitos inevitáveis que enfrentariam, não estariam sozinhos. Ele também não nos abandona em nossos conflitos (Mt 28.20).

Se nos lembrarmos de que a vitória final já foi ganha, poderemos declarar a paz de Cristo nos tempos mais desagradáveis. Vamos, tende bom ânimo!