quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Andar sobre as águas


Mt 14.22-33

E logo ordenou Jesus que os seus discípulos entrassem no barco e fossem adiante, para a outra banda, enquanto despedia a multidão. 23- E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só. 24- E o barco estava já no meio do mar, açoitado pelas ondas, porque o vento era contrário. 25- Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, caminhando por cima do mar. 26- E os discípulos, vendo-o caminhar sobre o mar, assustaram-se dizendo: É um fantasma. E gritaram com medo. 27- Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu; não temais. 28- E respondeu-lhe Pedro e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas. 29- E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus. 30- Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me. 31- E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o e disse-lhe: Homem de pequena fé, porque duvidaste? 32- E, quando subiram para barco, acalmou o vento. 33- Então, aproximaram-se os que estavam no barco e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus.
 
Pedro foi o único no barco a reagir com fé. Sua impulsiva solicitação o levou a experimentar uma demonstração incomum do poder de Deus. A sua fé vacilou quando Pedro percebeu o que estava fazendo. Então começou a afundar porque tirou seu olhar de Jesus e passou a prestar atenção nas altas ondas à sua volta. Mas quando clamou, a forte mão de Jesus se lhe estendeu e lhe sustentou (vv. 28-30).
 
É "olhando para Jesus" e considerando-O que podemos prosseguir na carreira da fé (Hb 12.2). Ele é o exemplo de confiança em Deus (Hb 2.13); de dedicação à vontade de Deus (Mc 14.36); de oração (Jo 17); de perseverança na lealdade ao Pai (Hb 12.3).  Você pode contar com Jesus; Ele é o Consumador da sua fé.
 
Provavelmente, não caminharemos literalmente sobre as águas, mas poderemos enfrentar situações muito difíceis. Se atentarmos para as circunstâncias ruins que nos cercam, sem crer na ajuda de Jesus, também poderemos desesperar e naufragar. Mas Ele disse aos seus discípulos para terem coragem. Jesus também não nos abandona em nossos conflitos (Jo 16.33).
 
Quando somos surpreendidos pelas tempestades da vida, é fácil pensarmos que Deus perdeu o controle e que estamos à mercê dos ventos do destino. Na realidade, Deus é soberano. Ele controla a história do mundo como também nosso destino pessoal.
 
Em ocasiões de medo e de incerteza é muito tranqüilizador saber que Cristo está sempre conosco (v.27; ver Mt 28.20). Reconhecer a sua presença é o melhor antídoto para o medo (Pv 3.5,6). Da próxima vez que estiver em "águas profundas", lembre-se que Cristo já conhece os seus problemas e é capaz de realizar as mudanças que precisam ser feitas. Ele o levará à maturidade e à perfeição, se você simplesmente pedir e confiar nEle para fazer isso. 
 
abonbiblia@hotmail.com

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

O perdão humano


Mt 18.21-22
Então, Pedro, aproximando-se dEle, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? 22- Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete.
 
Os rabinos ensinavam que era necessário perdoar mas só "até três vezes". Pedro, tentando ser especialmente generoso, perguntou a Jesus se deveríamos perdoar "até sete vezes" (o número da perfeição). A resposta de Jesus, tomando-se em consideração o que Pedro disse, significa que o espírito de perdão vai muito além dos mesquinhos cálculos humanos. "Até setenta vezes sete", indica que devemos sempre perdoar aqueles que verdadeiramente se arrependem, a despeito de quantas vezes nos tenham pedido perdão.
 
O perdão dos pecados, concedido por Deus quando aceitamos Jesus como Salvador e Senhor, não é resultado direto de perdoarmos aos outros, e sim do sacrifício de Cristo por nós (Ef. 4.32), mas é também, condicional, de conformidade com a disposição do indivíduo, de perdoar ao seu próximo: "Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas" (Mt 6.14,15).
 
Aqueles que não estão dispostos a perdoar não se tornaram um em Cristo, que estava disposto a perdoar até mesmo àqueles que O crucificaram: os líderes judeus, os políticos, os soldados romanos, os espectadores... (Lc 23.34). Por sermos pecadores, todos nós tivemos, de algum modo, uma participação na morte de Jesus.
 
A chave para perdoarmos aos outros é lembrarmo-nos do quanto Deus tem nos perdoado (Sl 103.10-12). É muito maior a dívida que temos com Ele do que a dívida que qualquer pessoa possa ter conosco (ver Mt 18.24,28).
 
Você considera difícil perdoar a alguém que o prejudicou um pouco, mesmo sabendo que Deus o perdoou por tantas transgressões? Perceber o amor  e o perdão infinitos de Deus pode ajudá-lo a amar e a perdoar aos outros.

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