domingo, 12 de março de 2017

Acaso Deus não fará justiça?


Lc 18.1-8 
Então Jesus contou aos seus discípulos uma parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar. 2- Ele disse: “Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus nem se importava com os homens. 3- E havia naquela cidade uma viúva que se dirigia continuamente a ele, suplicando-lhe: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário’. 4- “Por algum tempo ele se recusou. Mas finalmente disse a si mesmo: ‘Embora eu não tema a Deus e nem me importe com os homens, 5- esta viúva está me aborrecendo; vou fazer-lhe justiça para que ela não venha mais me importunar’ “. 6- E o Senhor continuou: “Ouçam o que diz o juiz injusto. 7- Acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite? Continuará fazendo-os esperar? 8- Eu lhes digo: Ele lhes fará justiça, e depressa. Contudo, quando o Filho do homem vier, encontrará fé na terra?”.

A persistência é uma expressão de fé. O próprio Jesus nivela a fé à oração contrita a Deus (vv. 7-8). Ela é um dos requisitos da oração eficaz e é também a principal lição dessa parábola.

O empenho constante de Jesus era levar seus seguidores a reconhecerem a necessidade de estarem continuamente em oração, para cumprirem a vontade de Deus em suas vidas (ver Jo 15.7). Ele nos assegura que seremos recompensados se buscarmos em primeiro lugar o Reino de Deus (Mt 6.33); se confiarmos na bondade e amor paternais de Deus (Mt 7.11; Jo 15.16; 16.23,24,26; Cl 1.12); e se orarmos de conformidade com a vontade de Deus (1Jo 3.22; 5.14).

A Bíblia nos diz em 1Tm 4.1 que, nos últimos dias haverá um aumento de oposição diabólica às orações dos fiéis. Por causa de Satanás e dos prazeres do mundo, muitos deixarão de ter uma vida de perseverante oração (Mt 13.22; Mc 4.19; Lc 8.14). Os “últimos dias” começaram após a ressurreição de Jesus, quando o Espírito Santo veio sobre os crentes no Pentecostes, e continuarão até a segunda vinda de Cristo. Isto significa que nós estamos vivendo nos últimos dias. Mas os verdadeiros servos do Senhor nunca cessarão de clamar a Deus para que Cristo venha reinar em justiça, sabendo que a sua segunda vinda é a única esperança veraz para este mundo.

A prática da persistência muda o nosso coração e nossa mente, ajuda-nos a entender e a expressar a intensidade de nossas necessidades, vence nossa insensibilidade e nos ajuda a reconhecer a obra de Deus.


Não desista de seus esforços para buscar a Deus, mesmo que a resposta venha lentamente, porque a demora pode ser o modo de Deus realizar a sua vontade em nossa vida. “Acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite? Continuará fazendo-os esperar? Eu lhes digo: Ele lhes fará justiça, depressa” (Lc 18.7-8).