sexta-feira, 15 de junho de 2018

Jesus, o meu bom Pastor


Sl 23.1-6 
O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta. 2-Em verdes pastagens me faz repousar e me conduz à águas tranqüilas; 3-restaura-me o vigor. Guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome. 4-Mesmo quando eu andar por um vale de trevas e morte, não temerei perigo algum, pois tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me protegem. 5-Preparas um banquete para mim à vista dos meus inimigos. Tu me honras, ungindo a minha cabeça com óleo e fazendo transbordar o meu cálice. 6-Sei que a bondade e a fidelidade me acompanharão todos os dias da minha vida, e voltarei à casa do Senhor enquanto eu viver (NVI).

Há neste sublime cântico de Davi o inspirado conceito da confiança nos cuidados que Deus nos dedica, ilustrado pelo relacionamento entre o pastor e as ovelhas. O salmista passou muitos anos de sua juventude pastoreando ovelhas (ver 1Sm 16.10,11; 17.34,35). Com base em todas as experiências que já tivera, Davi achava que Deus certamente cuidaria dele, guiando-o, orientando-o, protegendo-o e suprindo todas as suas necessidades.

Restaura-me o vigor (v. 3) – O Senhor quer que estejamos próximos a Ele e que experimentemos a sua vida plena e completa, pois somente o bom pastor conhece as “verdes pastagens” e as “águas tranqüilas” que nos refrigerarão: Assim, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim  de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade (Hb 4.16).

A tua vara e o teu cajado me protegem (v. 4b) – o mesmo instrumento tem emprego duplo, representado pelas duas palavras diferentes: A vara é uma arma de defesa ou disciplina que simboliza a força; ela protege a ovelha contra inimigos ferozes, tais como lobos e leões. Serve também para contar as ovelhas e cutucar aquelas que são lentas em sua disposição para seguir o pastor. O cajado é usado para guiar a ovelha no caminho certo, e também para arrancar de volta ao aprisco, ovelhas desgarradas que entraram em locais perigosos.

No Evangelho de João, Jesus se referiu a si mesmo com expressões que indicavam funções especiais que Ele estava pronto a cumprir em favor do povo: “Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas” (Jo 10.11). Ele se declarou também como a porta das ovelhas: “Eu sou a porta; quem entrar por mim será salvo. Entrará e sairá, e encontrará pastagens” (Jo 10.9). No aprisco, o pastor desempenha a função de uma porta, fazendo com que, por seu intermédio, as ovelhas entrem e sejam protegidas. Jesus é o único caminho para a salvação: Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos (At 4.12).

A certa altura de nossa vida, todos nós passaremos por algum tipo de dificuldade; quer seja enfrentando uma crise financeira, uma enfermidade, uma perda inesperada de alguém que amamos, ou mesmo enfrentando a nossa própria morte, Deus está conosco.

Seja qual for a situação, estejamos certos de que o nosso bom Pastor nos guiará e nos protegerá ao longo de nossa vida, e por fim conduzir-nos-á à sua morada eterna.


domingo, 3 de junho de 2018

O Rei virá


Mt 24.3 
Tendo Jesus se assentado no monte das Oliveiras, os discípulos dirigiram-se a ele em particular e disseram: “Dize-nos, quando acontecerão essas coisas? E qual será o sinal da tua vinda e do fim dos tempos?” (NVI)

Jesus não deixou seus discípulos despreparados para os anos difíceis que se seguiriam. Ele falou sobre o fim dos tempos e o juízo final, para mostrar a seus seguidores a urgência de pregar as Boas Novas da salvação a todas as pessoas: E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, como testemunho a todas as nações, e então virá o fim (Mt 24.14). Também os advertiu sobre os falsos messias, os desastres naturais e as perseguições, mas sobre o seu retorno para buscar a igreja, deixou claro que não haverá sinais específicos de aviso; será repentino e rápido: Portanto, vigiem, porque vocês não sabem em que dia virá o seu Senhor (Mt 24.42).

Paulo profetizou pelo Espírito Santo que os últimos dias serão assinalados por um aumento cada vez mais de iniqüidade no mundo; um colapso nos padrões morais. E admoestou Timóteo a pregar a palavra, corrigir, repreender e exortar, com toda a paciência e doutrina (ver 2Tm 3.1; 4.2).

Pedro também se pronunciou: O fim de todas as coisas está próximo. Portanto, sejam criteriosos e estejam alertas; dediquem-se à oração (1Pe 4.7) – Esperar os tempos do fim, sobretudo a segunda vinda de Cristo, deve influenciar atitudes, ações e relacionamentos dos crentes.

João, da mesma maneira que outros escritores do Novo Testamento, considerava os últimos dias o período inteiro iniciado com a primeira vinda de Cristo. E disse: Filhinhos, permaneçam nele para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança e não sejamos envergonhados diante dele na sua vinda (1Jo 2.28).

A atual era da perversidade está quase acabando como disse Paulo em Romanos 13.11b -13.12a: Chegou a hora de vocês despertarem do sono, porque agora a nossa salvação está mais próxima do que quando cremos. A noite está quase acabando; o dia logo vem – A chegada garantida do fim da era presente é usada como motivação para o viver piedoso.

As típicas notícias que recebemos das reportagens cheias de violência, escândalos e disputas políticas – são deprimentes e até nos levam a imaginar para onde o mundo está caminhando. Mas o plano de Deus para o futuro, entretanto, nos traz inspiração e encorajamento porque sabemos de antemão que Ele intervirá na História para derrotar o mal. Desconhecemos o dia e a hora, mas Jesus virá breve e inesperadamente. Está escrito: Aquele que dá testemunho destas coisas diz: “Sim, venho em breve!” Amém. Vem, Senhor Jesus! (Ap 22.20)

Jesus disse aos discípulos que mantivessem uma constante vigilância em relação ao seu retorno. Embora mais de dois mil anos tenham se passado desde que Ele pronunciou essas palavras, sua verdade permanece: Cristo está voltando, e precisamos vigiar e estar espiritualmente preparados.