Gn 1.31a
E Deus viu tudo o que havia
feito, e tudo havia ficado muito bom. (NVI)
A história da criação muito nos
ensina sobre Deus e nós mesmos. Deus é criativo; como Criador, Ele é distinto
da criação; Ele é eterno e está no controle do mundo.
Sobre nós: Deus fez ambos, homem
e mulher, à sua imagem (Gn 1.27). “Imagem” inclui características como “justiça
[...] santidade” (Ef 4.24) e “conhecimento” (Cl 3.10). Eles têm em si, de modo
igual, a imagem de Deus, e juntos participam da bênção divina, pois Deus os
abençoou (Gn 1.28). O homem já começa sua jornada com essa bênção: viceja,
enche a terra com seus semelhantes e exerce domínio sobre as demais criaturas
terrestres.
A cultura humana, portanto, não é
contrária a Deus (embora o homem caído tenha muitas vezes transformado seus
esforços em rebelião orgulhosa contra Deus). Pelo contrário, é a manifestação
de um homem que tem a imagem do seu Criador e compartilha, como servo de Deus,
do governo soberano deste. Como representante de Deus no âmbito da criação, é
mordomo das criaturas de Deus (Sl 8.6). Não deve explorá-las, destruí-las, mas
cuidar delas e usá-las a serviço de Deus e do homem.
Muitos se vangloriam de suas
conquistas e habilidades como se fossem donos de suas próprias forças; outros se
sentem desvalorizados por não possuírem muitas habilidades. Mas, nosso
verdadeiro valor é expresso pelo conceito que Deus tem de nós, não pela opinião
das outras pessoas. Elas nos avaliam e rotulam de acordo com o nosso
desempenho, com aquilo que alcançamos e com a nossa aparência. Na verdade,
nosso valor não provém de nossas realizações, mas do Deus que criou o universo
e escolheu presentear-nos com o misterioso e miraculoso dom da vida.
Deus viu que a sua criação era
excelente em todos os aspectos (Gn 1.31). Você é parte da criação de Deus, e
Ele gosta de você da maneira como o fez. Se em algum momento você sentir-se
desvalorizado ou diminuído, lembre-se que Deus o criou por uma boa razão. Você
tem valor aos seus olhos.
Deus te abençoe,