domingo, 25 de novembro de 2012

Ferido em meu lugar.

Is 53.1-5
1-Quem creu em nossa mensagem? E a quem foi revelado o braço do Senhor? 2- Ele cresceu diante dele como um broto tenro, e como uma raiz saída de uma terra seca. Ele não tinha qualquer beleza ou majestade que nos atraísse, nada havia em sua aparência para que o desejássemos. 3- Foi desprezado e rejeitado pelos homens, um homem de dores e experimentado no sofrimento. Como alguém de quem os homens escondem o rosto, foi desprezado, e nós não o tínhamos em estima. 4- Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças, contudo nós o consideramos castigado por Deus, por Deus atingido e afligido. 5- Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe a paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados.

Sete séculos antes do nascimento de Cristo, Isaías profetizou que através do Seu sofrimento muitos seriam perdoados, justificados, redimidos e curados.

V.1- Quem creu - Refere-se à incredulidade e à cegueira de Israel, características do mundo daquela época e de hoje. Conquanto Jesus seja o Messias de Deus, muitos O rejeitariam e, portanto ficariam sem a salvação (Jo 12.38).

V.2- O homem natural não percebe aparência nem atração em Cristo. Só a fé abre os olhos para ver a formosura do sofredor do Gólgota. Quem poderia acreditar que Deus escolheria um servo humilde e sofredor para salvar o mundo e não um glorioso rei?

Muitos enganam-se em relação à importância da vida e obra do Senhor Jesus Cristo. Embora o grande número de seguidores de Jesus não fosse atraído por Sua aparência, Ele traria a cura e a salvação.

V.3- Esse homem de dores era e ainda é hoje desprezado e rejeitado por muitos. Alguns rejeitam a Cristo ao colocar-se contra Ele. Outros desprezam não só a Ele como a sua grande dádiva: o perdão.

V.4- A doença e a enfermidade são consequências da queda de Adão e da atividade de Satanás no mundo. “Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo” (1Jo 3.8). Cristo concedeu os dons de cura à Sua Igreja (1Co 12.9) e ordenou a Seus seguidores curar os enfermos, como parte da sua proclamação do Reino de Deus (Mt 10.1).

V.5- Cristo foi crucificado por nossos pecados e nossas culpas diante de Deus (Rm 3.10). Como nosso substituto, Ele sofreu o castigo que merecíamos, e pagou a penalidade dos nossos pecados – a penalidade da morte (Rm 6.23).

No mundo, as permutas só são bem sucedidas quando as pessoas trocam bens de valor relativamente igual. Mas Deus se oferece a trocar Sua justiça pelos nossos pecados, porque todo ser humano é culpado e, portanto precisa da morte de Cristo em seu lugar (Rm 3.23).


 

sábado, 10 de novembro de 2012

Um novo mandamento.


Lv 23.22
“Quando fizerem a colheita da sua terra, não colham até as extremidades da sua lavoura, nem ajuntem as espigas caídas da sua colheita. Deixem-nas para o necessitado e para o estrangeiro. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês”.

Quando estavam para entrar na Terra Prometida, Deus ordenou aos israelitas que ajudassem aos necessitados que viessem a conviver com eles. Esta era uma importante ação a ser observada no momento da posse da terra (Dt 15.7-8).

O Novo Testamento destaca a necessidade da compaixão, sensibilidade e bondade para com os sofredores e outros que enfrentam circunstâncias difíceis que os levaram à pobreza ou à penúria (Gl 6.2; ver também Rm 12.13).

Amar o próximo não era um novo mandamento (ver Lv 19.18), mas amar os semelhantes, assim como Cristo os amou, era um mandamento revolucionário. Este amor deve ser a marca distintiva dos seguidores de Cristo (Jo 13.34,35).

Como podemos amar os outros como Jesus nos amou? Talvez não seja necessário morrer por alguém, mas há outras maneiras de praticar o amor sacrificial como: ajudar, mesmo quando não nos for conveniente; dando, mesmo quando formos feridos; compartilhando a dor dos semelhantes sem reclamar ou vingar-se. O amor verdadeiro produz abnegação e doação sacrificial (1Jo 3.17,18).

Considerar os interesses dos outros como mais importantes do que os nossos estreitará nossa ligação com Cristo, que foi o verdadeiro exemplo de humildade. Paulo ensina que devemos colocar de lado o egoísmo e tratar nossos semelhantes com respeito e cortesia (Fp 2.3,4).

A nossa fé não será sincera se não for estendida aos nossos semelhantes. O apóstolo Tiago diz: “Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver as obras? Porventura, a fé pode salvá-lo? E, se o irmão ou a irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano, e algum de vós lhe disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí”? (Tg 2.14-17).

O amor é a maior de todas as qualidades humanas e é um atributo do próprio Deus (1Jo 4.8). “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1Co 13.4-7).

A fé é o fundamento e o conteúdo da mensagem de Deus; a esperança é a atitude e o enfoque; o amor é a ação. Quando sua fé e esperança estiverem alinhadas, você estará livre para amar completamente, porque compreenderá o amor de Deus.


 

 

sábado, 3 de novembro de 2012

Sabedoria.

Pv 16.16
“Quanto melhor é adquirir a sabedoria do que o ouro! E quanto mais excelente, adquirir a prudência do que a prata”!

A sabedoria é a capacidade de ver a vida sob a perspectiva de Deus e descobrir a melhor maneira de agir (Pv 16.3). Somos ensinados que temer ao Senhor é o princípio da sabedoria (Pv 9.10). Podemos ser sábios se dermos ouvidos à Palavra de Deus ou tolos e fracassados, se nos recusarmos a aprender (Pv 10.8).

Algumas características dos sábios: confia no Senhor (Pv 3.5); dão bons conselhos (Pv 10.21); consideram seus passos (Pv 14.15); têm fome da Verdade (Pv 15.14); recebem vida (Pv 16.22); respondem à correção (Pv 17.10).

A sabedoria é adquirida a partir do momento que se conhece e confia em Deus (Os 6.6). Conhecê-lO nos proporciona entendimento e nos levará a compartilhar esse conhecimento com os outros (Jo 1.45,46; ver também Pv 11.30).

Você já conheceu alguém que reivindicou ser sábio, mas que agiu de forma tola? A verdadeira sabedoria pode ser medida pelo caráter de uma pessoa (Tg 3.13). Da mesma maneira que é possível identificar uma árvore pelo tipo de fruto que produz, é possível avaliar a sabedoria de alguém pela maneira como age (Mt 7.16).

A tolice conduz à desordem, mas a sabedoria conduz à paz e à bondade (Tg 3.17). As palavras cuidadosas, convincentes, sábias e gentis são as sementes de paz. Deus ama os pacificadores (Mt 5.9).

Pessoas descritas como sábias na Bíblia: José (At 7.10); Moisés (At 7.20-22); Davi (2Sm 14.20); Salomão (1Rs 3.5-14); Abigail (1Sm 25.3; ver Pv 14.1); Daniel (Dn 5.11,12); Estêvão (At 6.8-10); Paulo (2Pe 3.15,16); Cristo – o Salvador sábio. Não somente teve uma vida perfeita; morreu em uma cruz para nos salvar e cumprir o sábio plano de Deus de dar-nos a vida eterna (Lc 2.40,52; 1Co 1.20-25).

A verdadeira sabedoria só pode vir de Deus (Tg 1.17). Você se acha confuso sobre alguma coisa em sua vida? Peça sabedoria a Deus, e confie que Ele lhe dará. Então suas decisões serão certas e sólidas (Tg 1.5).