sábado, 10 de novembro de 2012

Um novo mandamento.


Lv 23.22
“Quando fizerem a colheita da sua terra, não colham até as extremidades da sua lavoura, nem ajuntem as espigas caídas da sua colheita. Deixem-nas para o necessitado e para o estrangeiro. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês”.

Quando estavam para entrar na Terra Prometida, Deus ordenou aos israelitas que ajudassem aos necessitados que viessem a conviver com eles. Esta era uma importante ação a ser observada no momento da posse da terra (Dt 15.7-8).

O Novo Testamento destaca a necessidade da compaixão, sensibilidade e bondade para com os sofredores e outros que enfrentam circunstâncias difíceis que os levaram à pobreza ou à penúria (Gl 6.2; ver também Rm 12.13).

Amar o próximo não era um novo mandamento (ver Lv 19.18), mas amar os semelhantes, assim como Cristo os amou, era um mandamento revolucionário. Este amor deve ser a marca distintiva dos seguidores de Cristo (Jo 13.34,35).

Como podemos amar os outros como Jesus nos amou? Talvez não seja necessário morrer por alguém, mas há outras maneiras de praticar o amor sacrificial como: ajudar, mesmo quando não nos for conveniente; dando, mesmo quando formos feridos; compartilhando a dor dos semelhantes sem reclamar ou vingar-se. O amor verdadeiro produz abnegação e doação sacrificial (1Jo 3.17,18).

Considerar os interesses dos outros como mais importantes do que os nossos estreitará nossa ligação com Cristo, que foi o verdadeiro exemplo de humildade. Paulo ensina que devemos colocar de lado o egoísmo e tratar nossos semelhantes com respeito e cortesia (Fp 2.3,4).

A nossa fé não será sincera se não for estendida aos nossos semelhantes. O apóstolo Tiago diz: “Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver as obras? Porventura, a fé pode salvá-lo? E, se o irmão ou a irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano, e algum de vós lhe disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí”? (Tg 2.14-17).

O amor é a maior de todas as qualidades humanas e é um atributo do próprio Deus (1Jo 4.8). “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1Co 13.4-7).

A fé é o fundamento e o conteúdo da mensagem de Deus; a esperança é a atitude e o enfoque; o amor é a ação. Quando sua fé e esperança estiverem alinhadas, você estará livre para amar completamente, porque compreenderá o amor de Deus.