quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

O sábio plano de Deus.


Jr 29.4-14
" Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, a todos os exilados, que deportei de Jerusalém para a Babilônia: Construam casas e habitem nelas; plantem jardins e comam de seus frutos. Casem-se e tenham filhos e filhas; escolham mulheres para casar-se com seus filhos e deem as suas filhas em casamento, para que também tenham filhos e filhas. Multipliquem-se e não diminuam. Busquem a prosperidade da cidade para a qual eu vos deportei, e orem ao Senhor em favor dela, porque a prosperidade de vocês depende da prosperidade dela. Porque assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Não deixem que os profetas e adivinhos que há no meio de vocês os enganem. Não deem atenção aos sonhos que vocês os encorajam a terem. Eles estão profetizando mentira em meu nome. Eu não os enviei, declara o Senhor. Assim diz o Senhor: Quando se completarem os setenta anos da Babilônia, eu cumprirei a minha promessa em favor de vocês, de trazê-los de volta para este lugar. Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês, diz o Senhor, planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro. Então vocês clamarão a mim, virão orar a mim, e eu vos ouvirei. Vocês me procurarão e me acharão quando me procurarem de todo o coração. Eu me deixarei ser encontrado por vocês, declara o Senhor, e os trarei de volta do cativeiro. Eu os reunirei de todas as nações e de todos os lugares para onde eu os dispersei, e os trarei de volta para o lugar de onde os deportei, diz o Senhor".

Carta de Jeremias aos exilados judeus levados cativos para a Babilônia, em 597 a.C. De acordo com o sábio plano de Deus, eles não precisavam desesperar-se, pois tinham a presença de Deus, o privilégio da oração e a graça. Deveriam ter um futuro e uma esperança; consequentemente, poderiam colocar sua confiança nEle; dar prosseguimento à vida e a orar pela nação pagã que os escravizou.

Não é nada fácil orar por aqueles que estão investidos de autoridade, mas estas são as ocasiões em que nossas orações são mais necessárias. Paulo também nos exorta a orar uns pelos outros e pelos nossos líderes de governo (1Tm 2.1,2).

Em meio às terríveis circunstâncias que enfrentamos, pode parecer que Deus se esqueceu de nós. Mas Ele pode estar nos preparando, como fez com o povo judeu, para um novo começo em que Ele seja o centro de nossa atenção e vida. A distância geográfica, a tristeza, a perseguição e os problemas não podem impedir nossa comunhão com Deus.

Quando enfrentar tempos de dificuldade ou de mudança súbita, ore diligentemente e siga adiante, fazendo o que puder, em vez de desistir por causa do medo e da incerteza. Deus conhece o nosso futuro, e seus planos para nós são bons e cheios de esperança.


 

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Seguir a Jesus.

Lc 5.11
“E, levando os barcos para terra, deixaram tudo e o seguiram”.

Tornar-se um seguidor de Cristo implica abandonar o egocentrismo e o desejo de controlar a própria vida (Pv 3.5-7); é aceitar a mudança e passar a vivê-la de acordo com a direção e o controle de Cristo (Mt 16.24).

Ao escolher seus seguidores, Jesus não procurava pessoas ideais, mas reais (1Co 1.26-29). Pessoas como Pedro Tiago e João que reconheceram sua pecaminosidade e sentiram sua insignificância em comparação com a grandeza do Senhor. Jesus os chamou para abandonarem o comércio produtivo e serem espiritualmente produtivos, atraindo para Jesus os que estão a sua volta, como um pescador atrai os peixes com o auxílio de iscas. Esses três pescadores deixaram tudo para seguir a Jesus (Lc 5.8-11).

Muitas vezes, imaginamos que os discípulos de Jesus eram homens de grande fé, quando  encontraram com o Senhor. Mas, como todos os cristãos, eles tiveram de crescer espiritualmente e ter a fé fortalecida (Mc 14.48-50; 66-72; Jo 14.1-9; 20.26-29).

A vida cristã não é uma disputa por popularidade. Aqueles que estão certos de que são suficientemente bons não podem ser salvos, porque o primeiro passo para seguir Jesus é reconhecer a necessidade de perdão (Rm 4.25). O próprio Jesus disse: “Porque eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento” (Mt 9.13).

A habilidade e a sabedoria não fazem com que uma pessoa entre no Reino de Deus – a fé o faz. Está escrito: “... não são muitos os sábios segundo a carne, nem muito os poderosos, nem muito os nobres que são chamados. Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes. E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são para aniquilar as que são; para que nenhuma carne se glorie perante Ele” (1Co 1.26-29).

Jesus está interessado em salvar todos os pecadores, pobres, ricos, os solitários, os excluídos, os que ferem e os que se encontram feridos, os populares, os poderosos, os imorais e os de elevado comportamento moral (1Tm 2.4).

O que é necessário para seguir a Jesus? Não podemos escolher determinadas ideias ou conceitos de Jesus para segui-lO seletivamente, temos de aceitar a cruz e a coroa, o juízo e a misericórdia. A decisão de seguir a Jesus não deve ser adiada, embora outros interesses que exigem lealdade disputem a nossa atenção (ver Lc 9.57-62).

O que fazemos demonstra em que realmente acreditamos.  Quando soubermos que Jesus é o único que pode salvar-nos, estaremos prontos para deixar tudo e segui-lO (Jo 14.6; At 4.12).