" Assim diz o Senhor
dos Exércitos, o Deus de Israel, a todos os exilados, que deportei de Jerusalém
para a Babilônia: Construam casas e habitem nelas; plantem jardins e comam de
seus frutos. Casem-se e tenham filhos e filhas; escolham mulheres para casar-se
com seus filhos e deem as suas filhas em casamento, para que também tenham
filhos e filhas. Multipliquem-se e não diminuam. Busquem a prosperidade da
cidade para a qual eu vos deportei, e orem ao Senhor em favor dela, porque a
prosperidade de vocês depende da prosperidade dela. Porque assim diz o Senhor
dos Exércitos, o Deus de Israel: Não deixem que os profetas e adivinhos que há
no meio de vocês os enganem. Não deem atenção aos sonhos que vocês os encorajam
a terem. Eles estão profetizando mentira em meu nome. Eu não os enviei, declara
o Senhor. Assim diz o Senhor: Quando se completarem os setenta anos da
Babilônia, eu cumprirei a minha promessa em favor de vocês, de trazê-los de
volta para este lugar. Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês,
diz o Senhor, planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de
dar-lhes esperança e um futuro. Então vocês clamarão a mim, virão orar a mim, e
eu vos ouvirei. Vocês me procurarão e me acharão quando me procurarem de todo o
coração. Eu me deixarei ser encontrado por vocês, declara o Senhor, e os trarei
de volta do cativeiro. Eu os reunirei de todas as nações e de todos os lugares
para onde eu os dispersei, e os trarei de volta para o lugar de onde os
deportei, diz o Senhor".
Carta de Jeremias aos exilados
judeus levados cativos para a Babilônia, em 597 a.C. De acordo com o sábio
plano de Deus, eles não precisavam desesperar-se, pois tinham a presença de
Deus, o privilégio da oração e a graça. Deveriam ter um futuro e uma esperança;
consequentemente, poderiam colocar sua confiança nEle; dar prosseguimento à
vida e a orar pela nação pagã que os escravizou.
Não é nada fácil orar por
aqueles que estão investidos de autoridade, mas estas são as ocasiões em que
nossas orações são mais necessárias. Paulo também nos exorta a orar uns pelos
outros e pelos nossos líderes de governo (1Tm 2.1,2).
Em meio às terríveis
circunstâncias que enfrentamos, pode parecer que Deus se esqueceu de nós. Mas
Ele pode estar nos preparando, como fez com o povo judeu, para um novo começo
em que Ele seja o centro de nossa atenção e vida. A distância geográfica, a
tristeza, a perseguição e os problemas não podem impedir nossa comunhão com
Deus.
Quando enfrentar tempos de
dificuldade ou de mudança súbita, ore diligentemente e siga adiante, fazendo o
que puder, em vez de desistir por causa do medo e da incerteza. Deus conhece o
nosso futuro, e seus planos para nós são bons e cheios de esperança.