sábado, 23 de agosto de 2014

Farol da verdade


Mt 5.14-16 
Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; 15- nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos que estão em casa. 16- Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.

Vivemos em um mundo pervertido e corrupto (Fp 2.15). Quando as pessoas não percebem a diferença entre o bem e o mal, logo se encontram frente a frente com a ruína. Se não seguirem a Palavra de Deus – a Bíblia – como seu padrão de vida, em breve todas as suas escolhas morais tornar-se-ão confusas. Sem a presença de Deus, estarão à beira de um colapso e de muito sofrimento.

Em tempos de grandes trevas, Deus prometeu enviar uma luz que brilharia sobre todos os que estivessem vivendo sob a sombra da morte (Is 9.2). Essa mensagem de esperança cumpriu-se com o nascimento de Cristo (Jo 1.4). Ele é o criador da vida, e sua existência traz a luz que oferece maravilhosa esperança à humanidade. Pela Sua luz, enxergamos a nós mesmos como realmente somos (pecadores que necessitam de um Salvador, Ef 2.1-3).

O propósito de Deus não é de guardar para sempre o evangelho e Seu Messias ocultos num cantinho da Palestina. Assim como a candeia serve para irradiar a luz, assim também Jesus, a luz do mundo (Jo 8.12), tem por objetivo ser revelado. Ele escolheu refletir Sua luz nas áreas escuras da conduta humana, por intermédio de seus seguidores (ver Mt 5.16).

A luz da verdade nos foi revelada. Se vivermos para Cristo, brilharemos como luzes e mostraremos a outros como Cristo realmente é. Mas esconderemos nossa luz se ficarmos quietos, quando deveríamos falar; se juntarmo-nos à multidão; se não explicarmos aos outros sobre a origem da nossa luz e, se ignorarmos as necessidades dos outros (ver Mt 7.21).

Deus precisa de pessoas que defendam o que é correto, e os cristãos devem afirmar, com convicção e bondade, tudo aquilo que é verdadeiro e justo (ver Pv 4.18). Se uma lâmpada não propicia a uma pessoa ver melhor, ela é inútil. Mas uma vida transformada representa um efetivo testemunho da Palavra de Deus (ver Ef 5.9,10).

A mensagem divina de salvação e de vida eterna não está limitada a uma cultura, raça ou nação em especial. Qualquer um que se aproxima de Deus com arrependimento e fé será aceito por Ele e fará parte de Seu Reino (ver Ap 5.9).

Quando a luz da verdade a respeito de Jesus nos ilumina, é nosso dever fazer com que ela brilhe para ajudar a outros. Seja um farol da verdade, não oculte a luz de Cristo ao restante do mundo!


sábado, 9 de agosto de 2014

Ele agirá outra vez



Mc 8.1-9 Naqueles dias, havendo mui grande multidão e não tendo o que comer, Jesus chamou a si os seus discípulos e disse-lhes: 2- Tenho compaixão da multidão, porque há já três dias que estão comigo e não têm o que comer. 3- E, se os deixar ir em jejum para casa, desfalecerão no caminho, porque alguns deles vieram de longe. 4- E os seus discípulos responderam-lhe: Donde poderá alguém satisfazê-los de pão aqui no deserto? 5- E perguntou-lhes: Quantos pães tendes? E disseram-lhe: Sete. 6- E ordenou à multidão que se assentasse no chão. E, tomando os sete pães e tendo dado graças, partiu-os e deu-os aos seus discípulos, para que os pusessem diante deles; e puseram-no diante da multidão. 7- Tinham também uns poucos peixes; e, tendo dado graças, ordenou que também lhos pusessem diante. 8- E comeram e saciaram-se; e dos pedaços que sobejaram, levantaram sete cestos. 9- E os que comeram eram quase quatro mil; e despediu-os.

Embora haja semelhanças notáveis entre esse relato e o de 6.34-44, são dois episódios distintos, como mostra o próprio Jesus ao se referir a duas ocasiões de multiplicação de pães (cf. 8.18-20).

Em ambas as narrativas há gente com fome, um lugar deserto, mantimentos escassos, ações de graças, sobra e despedida. O contraste é entre um dia e três dias, 5000 pessoas e 4000 pessoas, cinco pães e dois peixes, e sete pães e alguns peixes, doze cestos e sete cestos. Os diferentes pormenores em cada caso são tão inequívocos quanto as semelhanças.

Os discípulos já tinham visto Jesus alimentar mais de cinco mil pessoas com cinco pães e dois peixes, no entanto, neste episódio mostraram-se vagarosos para compreender que Jesus podia cuidar deles novamente (v. 4).

Às vezes, também demoramos para entender o significado das coisas. Embora Cristo tenha nos ajudado a vencer provações e tentações no passado, nos recusamos a crer que Ele fará o mesmo no futuro.

É fácil confiar no Senhor quando vemos seus milagres, mas após algum tempo, em meio a nossa rotina, seu poder parece ter diminuído. Contudo, Deus não muda (Sl 102.27) e sim a nossa visão sobre Ele. A monotonia do dia-a-dia nos anestesia para que esqueçamos quão poderoso é Deus (Sl 103.1,2).

Passamos a conhecer o Senhor mais intimamente quando compreendemos o modo como Ele agiu no passado. Reveja os grandes atos de Deus ao longo da história bíblica. Isso fará com que se lembre que Deus está trabalhando, não somente na história, mas também em sua vida hoje.

Jesus é o Pastor que provê todas as nossas necessidades de modo que nada nos falte (cf. Sl 23.1). Quando você encontrar novas provações, lembre-se de como Deus tem sido bom com você. O poder do Senhor está sempre disponível para o seu povo. Confie que Ele agirá fielmente outra vez.