At 4.12
Não há salvação em nenhum
outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual
devamos ser salvos.
O monoteísmo, a crença em um
único Deus, era uma característica da religião hebraica. Esta doutrina afirma
que Deus é o único Deus verdadeiro, e não uma teogonia ou grupo de diferentes
deuses; que é onipotente entre todos os seres e espíritos do mundo (ver Ex
15.11).
As antigas religiões eram
politeístas, mas o Deus de Abraão, Isaque e Jacó é o único e verdadeiro Deus. Eterno,
infinito e sem limites, Deus foi, é e sempre será o Criador e o Senhor de tudo
o que existe (Jo 1.3).
Um dia Deus encarnou, veio a uma
partícula do universo, o planeta Terra. O poderoso Criador se tornou uma parte
da criação, limitada pelo tempo e espaço, suscetível ao envelhecimento, às
enfermidades e à morte. Mas o amor o impeliu (Jo 3.16).
Então Ele veio para livrar e
salvar aqueles que estavam perdidos e dar-lhes o presente da eternidade. Ele é
a Palavra; é Jesus, o Messias, o Filho de Deus, por intermédio de quem
recebemos a vida eterna.
Os discípulos
tinham convicção de que a maior necessidade de cada indivíduo era a salvação do
pecado e da ira de Deus, e pregavam que esta necessidade não poderia ser
satisfeita por nenhum outro, senão Jesus Cristo (ver At 4.12).
Jesus não era mero caminho entre
muitos, mas o único caminho (ver Jo 14.6). O acesso ao santuário da presença de
Deus era fechado ao povo segundo a aliança anterior, porque o sangue dos
sacrifícios de animais nunca podia fazer expiação completa pelos pecados (ver Hb
10.11).
Mas, quando Jesus morreu, a
cortina que separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo “rasgou-se em duas
partes, de alto a baixo” (ver Mc 15.38). Rasgar essa cortina significava que
Cristo entrara no próprio céu a nosso favor, a fim de que também entrássemos na
presença de Deus (ver Hb 9.8-10,12; 10.19,20).
Agora, porém, todos os que crêem
podem chegar ao trono da graça porque o sacerdote perfeito ofereceu o
sacrifício perfeito e expiou pelo pecado de uma vez para sempre (ver Hb 10.22).
Tendo em vista que Deus designou
a Jesus para ser o Salvador do mundo, ninguém mais pode ser igual a Ele.
Afinal, nenhum outro mestre religioso poderia morrer por nossos pecados; nenhum
outro veio à terra como o único Filho de Deus; e nenhum outro ressuscitou dos
mortos.
Cristo desfez o abismo entre Deus
e os homens e tornou a salvação disponível a todos. Não existe qualquer outro
nome ou caminho!