quinta-feira, 2 de abril de 2015

Não há outro nome


At 4.12 
Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos.

O monoteísmo, a crença em um único Deus, era uma característica da religião hebraica. Esta doutrina afirma que Deus é o único Deus verdadeiro, e não uma teogonia ou grupo de diferentes deuses; que é onipotente entre todos os seres e espíritos do mundo (ver Ex 15.11).

As antigas religiões eram politeístas, mas o Deus de Abraão, Isaque e Jacó é o único e verdadeiro Deus. Eterno, infinito e sem limites, Deus foi, é e sempre será o Criador e o Senhor de tudo o que existe (Jo 1.3).

Um dia Deus encarnou, veio a uma partícula do universo, o planeta Terra. O poderoso Criador se tornou uma parte da criação, limitada pelo tempo e espaço, suscetível ao envelhecimento, às enfermidades e à morte. Mas o amor o impeliu (Jo 3.16).

Então Ele veio para livrar e salvar aqueles que estavam perdidos e dar-lhes o presente da eternidade. Ele é a Palavra; é Jesus, o Messias, o Filho de Deus, por intermédio de quem recebemos a vida eterna.

Os discípulos tinham convicção de que a maior necessidade de cada indivíduo era a salvação do pecado e da ira de Deus, e pregavam que esta necessidade não poderia ser satisfeita por nenhum outro, senão Jesus Cristo (ver At 4.12).

Jesus não era mero caminho entre muitos, mas o único caminho (ver Jo 14.6). O acesso ao santuário da presença de Deus era fechado ao povo segundo a aliança anterior, porque o sangue dos sacrifícios de animais nunca podia fazer expiação completa pelos pecados (ver Hb 10.11).

Mas, quando Jesus morreu, a cortina que separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo “rasgou-se em duas partes, de alto a baixo” (ver Mc 15.38). Rasgar essa cortina significava que Cristo entrara no próprio céu a nosso favor, a fim de que também entrássemos na presença de Deus (ver Hb 9.8-10,12; 10.19,20).

Agora, porém, todos os que crêem podem chegar ao trono da graça porque o sacerdote perfeito ofereceu o sacrifício perfeito e expiou pelo pecado de uma vez para sempre (ver Hb 10.22).

Tendo em vista que Deus designou a Jesus para ser o Salvador do mundo, ninguém mais pode ser igual a Ele. Afinal, nenhum outro mestre religioso poderia morrer por nossos pecados; nenhum outro veio à terra como o único Filho de Deus; e nenhum outro ressuscitou dos mortos.

Cristo desfez o abismo entre Deus e os homens e tornou a salvação disponível a todos. Não existe qualquer outro nome ou caminho!

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