domingo, 21 de maio de 2017

A parábola da semente



Mc 4.26-29

E dizia: O Reino de Deus é assim como se um homem lançasse semente à terra, 27- e dormisse, e se levantasse de noite ou de dia, e a semente brotasse e crescesse, não sabendo ele como. 28- Porque a terra por si mesma frutifica; primeiro, a erva, depois, a espiga, e, por último, o grão cheio na espiga. 29- E, quando já o fruto se mostra, mete-lhe logo a foice, porque está chegada a ceifa.

Essa parábola a respeito do Reino de Deus, registrada apenas por Marcos, fala do progresso, manifestação e consumação da vida divina na alma.

Começa pelo poder misterioso da própria semente. A semente é lançada na terra. Uma vez lançada, ela está fora do campo de ação do agricultor. Ele não sabe como a colheita virá nem exatamente quando virá, mas não se aflige pelo resultado. Levanta pela manhã, faz o seu trabalho e vai para a cama à noite (v. 27), enquanto aguarda pacientemente pelo crescimento de suas colheitas. Quando as condições são favoráveis, a semente nasce e produz fruto, sem ele saber como - mistérios da natureza.

A semente é a Palavra, e ambas têm vida em si. A parábola revela que o crescimento espiritual é semelhante ao desenvolvimento de uma planta, um processo contínuo e gradual (v. 28); primeiro a erva – o primeiro amor, o zelo do principiante, os desejos por bens espirituais; depois a espiga – o vigor da juventude espiritual (1Jo 2.14). Finalmente, o grão cheio – o cristão desenvolvido, a graça madura, a plena experiência.

Quem poderá explicar o mistério da maneira pela qual a verdade de Deus opera na mente dos homens?

Email: abonbiblia@hotmail.com


quinta-feira, 11 de maio de 2017

Minha riqueza está na cruz


Fp 3.7-9 
Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo. 8- E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas as coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo 9- e seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus, pela fé.

A confiança pré-cristã de Paulo – Paulo pertencia à tribo de Benjamin, uma herança extremamente considerada pelos judeus. De sua tribo, havia nascido o primeiro rei de Israel, Saul (1Sm 10.20-24). Recebeu seu treinamento religioso aos pés de Gamaliel, o rabino mais honrado do século I. (At 22.3). Cidadão romano de nascimento (At 22.27, 28), era também um fariseu (Fp 3.5), isto é, membro de uma devota seita judaica que escrupulosamente guardava suas próprias e inúmeras regras, além das leis de Moisés.

Conversão de Paulo – Paulo pensava, assim como os líderes daquela seita religiosa, que o cristianismo era uma crença herética e blasfema. Além disso, considerava o cristianismo uma ameaça política porque poderia romper a frágil harmonia entre os judeus e o governo de Roma. Foi no caminho de Damasco em perseguição aos cristãos, que Paulo foi confrontado pelo Cristo ressurreto e colocado frente a frente com a verdade das Boas Novas. Ele reconheceu a Jesus como o Senhor, confessou seu pecado, entregou sua vida a Cristo e decidiu obedecê-lo (At 9; 22.4-16).

Conhecimento de Cristo – O verdadeiro conhecimento envolve ouvirmos a sua Palavra, seguirmos o seu Espírito, atendermos a seus impulsos com fé, verdade e obediência, e identificarmos com seus interesses e propósitos. Quando Paulo fala de “o que para mim era ganho” (Fp 3.7), está se referindo à suas credenciais, reputação e sucessos. Entretanto, sua conversão à fé em Cristo não estava baseada no que havia feito, mas na graça de Deus, porque até as mais notáveis credenciais estão longe de se comparar aos santos padrões divinos. Depois que Paulo avaliou o que havia conquistado em sua vida, disse que tudo aquilo era “perda” (Fp 3.8), quando comparado à grandeza de conhecer a Cristo.

Nenhum tipo de conhecimento humano pode substituir ou ultrapassar a obra de Cristo na cruz (ver 1Co 1.25-29). Tornamo-nos cristãos pelo favor não merecido que recebemos de Deus, e não pelo resultado de qualquer esforço, capacidade, inteligência, ato ou serviço oferecido por nós. A salvação é uma dádiva que o Senhor nos concede gratuitamente (Ef 2.8, 9).

Você está disposto a permitir que Deus faça o mesmo por você? Você nunca saberá tudo o que Ele pode fazer a seu favor e com sua vida até que permita que Ele seja o dono de todo o seu ser!

Obrigada Senhor, pela salvação da minha alma!