sábado, 19 de agosto de 2017

As aflições do justo


Sl 34.19 
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.

No Antigo Testamento Deus promete bênçãos e prosperidade a quem obedece à sua Lei (Dt 28.13). Mesmo assim, de par com esta promessa está a realidade que “Muitas são as aflições do justo”.

Freqüentemente, desejamos escapar de problemas como a tristeza, a perda, as doenças, os fracassos e até as pequenas frustrações que constantemente enfrentamos.

Crer em Deus e viver em retidão não nos isenta de problemas e sofrimentos nesta vida. Pelo contrário, “... todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições”, disse Paulo em sua carta a Timóteo (2Tm 3.12).

No Novo Testamento, os fiéis são ensinados a se identificarem com a cruz, “E quem não toma a sua cruz e não segue após mim não é digno de mim” (Mt 10.38); a terem coragem, “... em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jo 16.33); e a seguirem o exemplo de Jesus, de perseverança na lealdade ao Pai “... pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se a destra do trono de Deus” (Hb 12.2).

Não fique surpreso quando as pessoas lhe entenderem mal, criticarem, e até tentarem ferir-lhe por causa daquilo em que você crê e do modo como vive. Não desista. A verdadeira vida cristã é uma contínua batalha contra os poderes do mal. Os poderes das trevas são os governantes espirituais do mundo (ver 2Co 4.4; 1Jo 5.19), e são eles que incitam os ímpios (ver Ef 2.2), se opõem à vontade de Deus (ver Mt 13.38,39) e constantemente atacam os crentes (ver Ef 6.12).

Isto porque a esperança do crente não consiste nesta vida, nem neste mundo, “... está reservada nos céus...” (Cl 1.5a). Paulo ressalta que os cristãos já não são cidadãos deste mundo: tornaram-se estranhos e peregrinos na terra, “... a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fp 3.20).

Apesar dos conflitos inevitáveis que enfrentamos, não estamos sozinhos nessa caminhada. Há uma promessa de que nada pode separar-nos da presença de Deus (Rm 8.35-39). E certamente Ele nos livrará de todas as aflições.

Não teremos qualquer temor se crermos nessa garantia tão maravilhosa.

Deus te abençoe,