Ml 3.1 “Vejam, eu enviarei o meu
mensageiro, que preparará o caminho diante de mim. E então, de repente, o
Senhor que vocês buscam virá para o seu templo; o mensageiro da aliança, aquele
que vocês desejam, virá”, diz o Senhor dos Exércitos”. Is 40.3 Uma voz clama:
No deserto preparem o caminho para o Senhor; façam no deserto um caminho reto
para o nosso Deus. Mc 1.2-3 Conforme está escrito no profeta Isaías: “Enviarei
à tua frente o meu mensageiro; ele preparará o teu caminho” – “voz do que clama
no deserto: ‘preparem o caminho para o Senhor, façam veredas retas para ele’”.
(NVI)
Em Malaquias 3.1 existem dois
mensageiros: Considera-se normalmente que o primeiro é João Batista (Mt 11.10;
Lc 7.27). O segundo é o Senhor Jesus Cristo, o Messias, cujo caminho foi
preparado tanto por Malaquias como por seu precursor, João Batista.
Isaías foi um dos maiores
profetas do Antigo Testamento. A segunda parte de seu livro (40.1-66.24) é
dedicada à promessa da salvação. Centenas de anos antes, Isaías escreveu a
respeito da vinda do Messias, Jesus Cristo, e do homem que anunciaria sua
chegada, João Batista. A convocação de João: “Preparem o caminho para o
Senhor”, significava que as pessoas deveriam abandonar sua maneira egoísta de
viver, renunciar a seus pecados, procurar o perdão de Deus e estabelecer um
relacionamento com o Todo-Poderoso por meio da fé e da obediência às suas
palavras, que se encontravam nas Escrituras: “Pois assim diz o alto e Sublime,
que vive para sempre, e cujo nome é Santo: Habito num lugar alto e santo, mas
habito também com o contrito e humilde de espírito, para dar novo ânimo ao
espírito do humilde e novo alento ao coração do contrito” (Is 57.15).
Na época de João Batista, antes
de um rei sair em viagem a um país distante, as estradas por onde passaria eram
melhoradas. De modo semelhante, a pregação moral e espiritual para o Messias se
fez por meio do ministério de João, que focalizava o arrependimento e o perdão
do pecado, além da necessidade de um Salvador: “Todo vale será aterrado e todas
as montanhas e colinas niveladas. As estradas tortuosas serão endireitadas e os
caminhos acidentados, aplanados. E toda a humanidade verá a salvação de Deus”
(Lc 3.5-6).
Ao preparar as pessoas para a
chegada do Messias, João procuraria fazer com que os corações endurecidos se
tornassem flexíveis, confiantes e abertos à mudança: “E irá adiante do Senhor,
no espírito e no poder de Elias, para fazer voltar o coração dos pais a seus
filhos e os desobedientes à sabedoria dos justos, para deixar um povo preparado
para o Senhor” (Lc 1.17).
Deus ama de forma perfeita e
completa. O seu amor é uma atitude em ação – presenteando, guiando e guardando.
Fiel e verdadeiro em suas promessas, Deus ama seu povo mesmo quando este o
despreza ou lhe rejeita.
Mas, a ruptura não é irreparável;
a esperança não está completamente perdida. Deus tem grandes bênçãos para dar
àqueles que lhe são fiéis. Seu amor nunca termina.