quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Oração atendida


At 12.1-7
Nessa ocasião, o rei Herodes prendeu alguns que pertenciam à igreja, com a intenção de maltratá-los, 2-e mandou matar à espada Tiago, irmão de João. 3-Vendo que isso agradava aos judeus, prosseguiu, prendendo também Pedro durante a festa dos pães sem fermento. 4-Tendo-o prendido, lançou-o no cárcere, entregando-o para ser guardado por quatro escoltas de quatro soldados cada uma. Herodes pretendia submetê-lo a julgamento público depois da Páscoa. 5-Pedro, então, ficou detido na prisão, mas a igreja orava intensamente a Deus por ele. 6-Na noite anterior ao dia em que Herodes iria submetê-lo a julgamento, Pedro estava dormindo entre dois soldados, preso com duas algemas, e sentinelas montavam guarda à entrada do cárcere. 7-Repentinamente apareceu um anjo do Senhor, e uma luz brilhou na cela. Ele tocou no lado de Pedro e o acordou. “Depressa, levante-se!, disse ele. Então as algemas caíram dos punhos de Pedro.

O rei Herodes (Agripa I) era filho de Aristóbulo e neto de Herodes, o Grande. Os romanos o designaram para governar a maior parte da Palestina, inclusive os territórios da Galiléia, Peréia, Judéia e Samaria. Ele perseguiu os cristãos para agradar os líderes judeus, esperando que isso solidificasse sua posição. Tiago fora morto e Herodes mantinha Pedro na prisão vigiado por 16 soldados. O plano de Herodes era sem dúvida executar Pedro (v. 4), mas a igreja orava intensamente a Deus por ele (v. 5).

“Repentinamente apareceu um anjo do Senhor, e uma luz brilhou na cela” (v. 7) – Deus enviou um anjo para resgatar Pedro. Os anjos são mensageiros de Deus (Hb 1.14), criados por Ele, e têm poderes sobrenaturais; às vezes, assumem a aparência humana, a fim de falar com as pessoas. Não devem ser adorados, porque não são a deidade. São servos de Deus, assim como nós.

O recurso mais poderoso do cristão é a comunhão com Deus, através da oração. Algumas pessoas vêem a oração como um último recurso a ser tentado, quando tudo mais falhar (Mc 5.25-29). Mas deveria ser nossa primeira reação diante de qualquer crise, pelo fato do poder de Deus ser infinitamente maior do que o nosso, e especialmente porque o próprio Senhor nos deu o exemplo e nos encoraja a fazê-lo (Mc 1.35; Mt 7.7). Os resultados são freqüentemente maiores do que pensamos ser possível (Ef 3.20).

A oração sincera da igreja afetou significativamente o resultado dos acontecimentos. Quando você orar, creia que receberá uma resposta. E quando esta vier, não fique surpreso; seja grato!

Deus te abençoe,






sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Restituição


Jl 2.23-27
Ó povo de Sião, alegre-se e regozije-se no Senhor, o seu Deus, pois ele lhe dá as chuvas de outono, conforme a sua justiça. Ele lhe envia muitas chuvas, as de outono e as da primavera, como antes fazia. 24-As eiras ficarão cheias de trigo; os tonéis transbordarão de vinho novo e de azeite. 25-Vou compensá-los pelos anos de colheitas que os gafanhotos destruíram: o gafanhoto peregrino, o gafanhoto devastador, o gafanhoto devorador e o gafanhoto cortador, o meu grande exército que enviei contra vocês. 26-Vocês comerão até ficarem satisfeitos, e louvarão o Nome do Senhor, o seu Deus, que fez maravilhas em favor de vocês; nunca mais o meu povo será humilhado. 27-Então vocês saberão que eu estou no meio de Israel. Eu sou o Senhor, o seu Deus. E não há nenhum outro; nunca mais o meu povo será humilhado.

Joel começa seu livro com a descrição de uma terrível praga de gafanhotos que cobre a terra e devora as colheitas. O povo de Deus havia sido atingido por terrível catástrofe. Para o profeta, tal crise fora enviada por Deus para que os anciãos e o povo se voltassem ao Senhor.

A não ser que as pessoas se arrependam, o pecado resultará em castigo. Mas quando o povo se humilha diante dEle, busca a sua face em oração e aparta-se dos caminhos ímpios, Deus ouve do céu, revoga seu juízo temporal, renova a terra e derrama-lhe a bênção (2Cr 7.14).

O propósito de Deus não é destruir, mas restaurar e salvar. É derramar seu amor sobre a humanidade e recuperá-la para um adequado relacionamento com Ele. Isaías exorta-nos a buscar a Deus enquanto Ele está próximo (Is 55.6). Não que Deus planeje afastar-se, porém muitas vezes o deixamos ou erguemos barreiras de pecados entre nós e Ele (Is 59.1,2).

Jeremias diz que a ira do Senhor é de curta duração, mas a sua misericórdia não tem fim (Lm 3.22). Ao aproximarmos dEle com confiança, certamente o Senhor corresponderá à oração dos seus servos, e se levantará para defender sua honra e ter piedade do seu povo. E, então vem a resposta do Senhor: “Ó povo de Sião, alegre-se e regozije-se no Senhor, o seu Deus, pois ele lhe dá as chuvas de outono, conforme a sua justiça. Ele lhe envia muitas chuvas, as de outono e as da primavera, como antes fazia” (Jl 2.23).

A chuva temporã e a serôdia – Havia sempre duas estações chuvosas na Palestina, a primeira em Outubro, que preparava a terra para o cultivo, e a segunda em Abril, que dava às plantas a força necessária para produzir frutos que amadurecem com o sol do verão. Israel acreditava que, tão certo quanto caíam as chuvas nas suas estações para vivificar a terra, também o favor de Deus voltaria para restaurar a nação.

O que aprendemos na mensagem do profeta Joel é que o pecado traz a desolação. A dádiva divina gratuita da prosperidade depende da disposição do seu povo em arrepender-se.

Deus te abençoe,