Jl 2.23-27
Ó povo de Sião, alegre-se e
regozije-se no Senhor, o seu Deus, pois ele lhe dá as chuvas de outono,
conforme a sua justiça. Ele lhe envia muitas chuvas, as de outono e as da
primavera, como antes fazia. 24-As eiras ficarão cheias de trigo; os tonéis
transbordarão de vinho novo e de azeite. 25-Vou compensá-los pelos anos de
colheitas que os gafanhotos destruíram: o gafanhoto peregrino, o gafanhoto
devastador, o gafanhoto devorador e o gafanhoto cortador, o meu grande exército
que enviei contra vocês. 26-Vocês comerão até ficarem satisfeitos, e louvarão o
Nome do Senhor, o seu Deus, que fez maravilhas em favor de vocês; nunca mais o
meu povo será humilhado. 27-Então vocês saberão que eu estou no meio de Israel.
Eu sou o Senhor, o seu Deus. E não há nenhum outro; nunca mais o meu povo será
humilhado.
Joel começa seu livro com a
descrição de uma terrível praga de gafanhotos que cobre a terra e devora as
colheitas. O povo de Deus havia sido atingido por terrível catástrofe. Para o
profeta, tal crise fora enviada por Deus para que os anciãos e o povo se
voltassem ao Senhor.
A não ser que as pessoas se
arrependam, o pecado resultará em castigo. Mas quando o povo se humilha diante
dEle, busca a sua face em oração e aparta-se dos caminhos ímpios, Deus ouve do
céu, revoga seu juízo temporal, renova a terra e derrama-lhe a bênção (2Cr
7.14).
O propósito de Deus não é
destruir, mas restaurar e salvar. É derramar seu amor sobre a humanidade e
recuperá-la para um adequado relacionamento com Ele. Isaías exorta-nos a buscar
a Deus enquanto Ele está próximo (Is 55.6). Não que Deus planeje afastar-se,
porém muitas vezes o deixamos ou erguemos barreiras de pecados entre nós e Ele
(Is 59.1,2).
Jeremias diz que a ira do Senhor
é de curta duração, mas a sua misericórdia não tem fim (Lm 3.22). Ao
aproximarmos dEle com confiança, certamente o Senhor corresponderá à oração dos
seus servos, e se levantará para defender sua honra e ter piedade do seu povo.
E, então vem a resposta do Senhor: “Ó povo de Sião, alegre-se e regozije-se no
Senhor, o seu Deus, pois ele lhe dá as chuvas de outono, conforme a sua
justiça. Ele lhe envia muitas chuvas, as de outono e as da primavera, como
antes fazia” (Jl 2.23).
A chuva temporã e a serôdia –
Havia sempre duas estações chuvosas na Palestina, a primeira em Outubro, que
preparava a terra para o cultivo, e a segunda em Abril, que dava às plantas a
força necessária para produzir frutos que amadurecem com o sol do verão. Israel
acreditava que, tão certo quanto caíam as chuvas nas suas estações para
vivificar a terra, também o favor de Deus voltaria para restaurar a nação.
O que aprendemos na mensagem do
profeta Joel é que o pecado traz a desolação. A dádiva divina gratuita da
prosperidade depende da disposição do seu povo em arrepender-se.
Deus te abençoe,