sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Restituição


Jl 2.23-27
Ó povo de Sião, alegre-se e regozije-se no Senhor, o seu Deus, pois ele lhe dá as chuvas de outono, conforme a sua justiça. Ele lhe envia muitas chuvas, as de outono e as da primavera, como antes fazia. 24-As eiras ficarão cheias de trigo; os tonéis transbordarão de vinho novo e de azeite. 25-Vou compensá-los pelos anos de colheitas que os gafanhotos destruíram: o gafanhoto peregrino, o gafanhoto devastador, o gafanhoto devorador e o gafanhoto cortador, o meu grande exército que enviei contra vocês. 26-Vocês comerão até ficarem satisfeitos, e louvarão o Nome do Senhor, o seu Deus, que fez maravilhas em favor de vocês; nunca mais o meu povo será humilhado. 27-Então vocês saberão que eu estou no meio de Israel. Eu sou o Senhor, o seu Deus. E não há nenhum outro; nunca mais o meu povo será humilhado.

Joel começa seu livro com a descrição de uma terrível praga de gafanhotos que cobre a terra e devora as colheitas. O povo de Deus havia sido atingido por terrível catástrofe. Para o profeta, tal crise fora enviada por Deus para que os anciãos e o povo se voltassem ao Senhor.

A não ser que as pessoas se arrependam, o pecado resultará em castigo. Mas quando o povo se humilha diante dEle, busca a sua face em oração e aparta-se dos caminhos ímpios, Deus ouve do céu, revoga seu juízo temporal, renova a terra e derrama-lhe a bênção (2Cr 7.14).

O propósito de Deus não é destruir, mas restaurar e salvar. É derramar seu amor sobre a humanidade e recuperá-la para um adequado relacionamento com Ele. Isaías exorta-nos a buscar a Deus enquanto Ele está próximo (Is 55.6). Não que Deus planeje afastar-se, porém muitas vezes o deixamos ou erguemos barreiras de pecados entre nós e Ele (Is 59.1,2).

Jeremias diz que a ira do Senhor é de curta duração, mas a sua misericórdia não tem fim (Lm 3.22). Ao aproximarmos dEle com confiança, certamente o Senhor corresponderá à oração dos seus servos, e se levantará para defender sua honra e ter piedade do seu povo. E, então vem a resposta do Senhor: “Ó povo de Sião, alegre-se e regozije-se no Senhor, o seu Deus, pois ele lhe dá as chuvas de outono, conforme a sua justiça. Ele lhe envia muitas chuvas, as de outono e as da primavera, como antes fazia” (Jl 2.23).

A chuva temporã e a serôdia – Havia sempre duas estações chuvosas na Palestina, a primeira em Outubro, que preparava a terra para o cultivo, e a segunda em Abril, que dava às plantas a força necessária para produzir frutos que amadurecem com o sol do verão. Israel acreditava que, tão certo quanto caíam as chuvas nas suas estações para vivificar a terra, também o favor de Deus voltaria para restaurar a nação.

O que aprendemos na mensagem do profeta Joel é que o pecado traz a desolação. A dádiva divina gratuita da prosperidade depende da disposição do seu povo em arrepender-se.

Deus te abençoe,