terça-feira, 11 de agosto de 2020

Livre-se dos empecilhos


Mt 19.16-22 Eis que alguém se aproximou de Jesus e lhe perguntou: “Mestre, que farei de bom para ter a vida eterna? 17-Respondeu-lhe Jesus: “Por que você me pergunta sobre o que é bom? Há somente um que é bom. Se você quer entrar na vida, obedeça aos mandamentos”. 18- “Quais?”, perguntou ele. Jesus respondeu: “’Não mataras, não adulterarás, não furtarás, não darás falso testemunho, honra teu pai e tua mãe e ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’”. 20-Disse-lhe o jovem: “A tudo isso tenho obedecido. O que me falta ainda?” 21-Jesus respondeu: “Se você quer ser perfeito, vá, venda os seus bens e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro nos céus. Depois, venha e siga-me”. 22- Ouvindo isso, o jovem afastou-se triste, porque tinha muitas riquezas (NVI).

 

Que farei de bom? (v. 16) – Esse jovem pensava da perspectiva de acumular atos de justiça para merecer a vida eterna. Predominava entre os judeus daqueles tempos a idéia de que as riquezas eram um sinal do favor especial de Deus. Primeiro Jesus procurou corrigir esse falso conceito antes de responder à pergunta de modo mais completo. O bem não deve ser feito como se fosse meritório em si mesmo. Somente Deus é bom, e tudo o mais que seja bom se origina dEle – até mesmo a observância dos mandamentos.

 

Entrar na vida (v. 17b) – “Entrar na vida” é o mesmo que “ter a vida eterna” – A vida eterna é um dom de Deus (Rm 6.23) que deve ser recebido. É uma posse presente, “Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna (Jo 5.24), ou seja, é a vida de Cristo em nós, e só podemos recebê-la ou tê-la através de Jesus, o único “caminho” que leva a Deus (Jo 14.6). A exigência “obedeça aos mandamentos” (v. 17c), não serve para conquistar méritos diante de Deus, mas é uma manifestação da fé genuína.

 

Você conhece os mandamentos (v. 19) – O menino judeu assumia responsabilidade por obedecer aos mandamentos na idade de 13 anos. Daí a pronta resposta do jovem: “A tudo isso tenho obedecido. O que me falta ainda?” (v. 20).

 

Venda os seus bens e dê o dinheiro aos pobres (v. 21) – Era justamente este o ponto fraco do jovem. Suas riquezas eram o seu empecilho, e por isso Jesus lhe recomendou desfazer-se delas. “E você terá um tesouro nos céus” (v. 21c) -  O tesouro não é adquirido pela abnegação ou pela distribuição de nossos bens materiais, mas é recebido quando seguimos a Jesus. O tesouro nos céus é o dom da vida eterna ou a salvação. A grande verdade que motivou o plano divino da salvação foi a incomparável riqueza da graça de Deus demonstrada em Sua bondade para conosco em Cristo Jesus – Seu perdão e Seu favor imerecido (Jo 3.16). A salvação é “pela fé” em Jesus Cristo. “Não vem das obras para que ninguém se glorie” (Ef 2.8,9).

 

Nada pode ser colocado acima do compromisso de servir a Cristo, pois segui-lo requer dedicação. Jesus dizia a todos: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz, e siga-me (Lc 9.23). Livre-se dos empecilhos!

 

Deus te abençoe,

 

abonbiblia@hotmail.com

  

domingo, 12 de julho de 2020

Cristo é a solução



Lc 5.12-14 Estando Jesus numa das cidades, passou um homem coberto de lepra. Quando viu Jesus, prostrou-se, rosto em terra, e rogou-lhe: “Se quiseres, podes purificar-me”. 13-Jesus estendeu a mão e tocou nele, dizendo: “Quero. Seja purificado!” E imediatamente a lepra o deixou. 14-Então Jesus lhe ordenou: “Não conte isso a ninguém; mas vá mostrar-se ao sacerdote e ofereça pela sua purificação os sacrifícios que Moisés ordenou, para que sirva de testemunho”. (NVI)

Lepra (V.12) – Na Bíblia, lepra costuma ser uma ilustração do pecado, por este ser destrutivo, contagioso, e levar à separação. O povo precisava manter-se afastado dos doentes.

Não conte isso a ninguém (V.14a) – Talvez por várias razões: Jesus não queria ser considerado somente operador de milagres; não queria que seu ministério de ensino fosse prejudicado pela publicidade exagerada de seus milagres de cura; e não queria que sua morte ocorresse antes de Ele ter terminado o seu ministério.

Vá mostrar-se ao sacerdote... ofereça os sacrifícios... para que sirva de testemunho (V.14b) – Este era o procedimento normal depois de uma cura (Lv 13.2,3; 14.2-32). O sacerdote tinha a tarefa de examinar as diferentes doenças na pele do homem, e o declarar “imundo” ou “limpo”. O imundo (impuro ou leproso) era lançado fora do arraial por ser a doença descrita como contagiosa (Lv 13.46). Posteriormente, se a lepra aparentasse ter desaparecido, o leproso retornava ao sacerdote que o examinava e, se fosse o caso, declarava-o “limpo” (Lv 13.6,13, 17,23). Ao receber a certificação ritual de purificação, a pessoa estava pronta para ser reintegrada à sociedade. Os sacrifícios serviriam de comprovação aos sacerdotes e ao povo de que a cura era genuína e de que Jesus respeitava a lei. A cura também testemunhava o poder divino de Jesus, pois os judeus acreditavam que somente Deus podia curar a lepra (Lc 4.26,27).

Imundo, enfraquecido, banido do seu acampamento, rejeitado pela sociedade, cheio de lepra e, provavelmente em estágio avançado da doença. Era este o estado em que aquele homem se encontrava. Mesmo não tendo esperança alguma de cura, quando o leproso teve o encontro com Jesus, tudo mudou à sua volta. O Senhor graciosamente se interessou pelo estado desolado daquele homem que, reconhecendo a dignidade de Jesus, não perdeu tempo: prostrou-se, rosto em terra, e rogou-lhe, pedindo a purificação. Ele recebeu de imediato, a cura completa e permanente.

Como tem sido a sua vida? Você tem passado por alguma experiência semelhante? Enfermidade, preconceito, abandono, vício, desemprego ou qualquer situação extremamente difícil? Aprendemos aqui que, em momentos de grande aperto, o coração de Deus se revela em Sua compaixão pelos homens.

Não importa qual seja o seu problema, aproxime-se de Jesus e reconheça-O como digno de ser adorado. Ele é a fonte da vida e nEle está toda a provisão de que necessitamos.  Creia!

Deus te abençoe,


segunda-feira, 25 de maio de 2020

Não tenha medo; tenha fé em Deus



Sl 57.1 Misericórdia, ó Deus; misericórdia, pois em ti a minha alma se refugia. Eu me refugiarei à sombra das tuas asas, até que passe o perigo. (NVI)

Muitos dos salmos de Davi foram inspirados na sua aflição. Davi estava sempre ameaçado por muitos inimigos (Sl 3.1,2; 7.1,2; 18.3; 34.4,6; 54.3; 56.2; 57.4,6; 59.1,2; 63.9,10). Mas, em todas as suas provações ele venceu, pois sempre contou com a misericórdia de Deus e a Sua verdade. Com ele aprendemos que, “Do Senhor vem o livramento. A tua bênção está sobre o teu povo” (Sl 3.8).

É certo que muitas vezes o medo nos rodeia. Abraão foi o primeiro a quem Deus disse: “Não temas” (Gn 15.1), e isso Deus tem dito a muitos, desde então. Essas mesmas palavras foram ditas também por Jesus, aos Seus discípulos (Mt 10.26-31). Paulo também  confessou os seus receios, dizendo: “... fomos atribulados de toda forma: conflitos externos, temores internos” (2Co 7.5c). E, finalmente ouvimos o Senhor dizer a João, na ilha chamada Patmos: “Não tenha medo” (Ap 1.17).

Após a oração de Davi pedindo livramento (Sl 57.1), todos os motivos para ter medo já tinham sido eliminados; então, ele fez um voto a Deus, prevendo a resposta esperada: “Meu coração está firme, ó Deus, meu coração está firme; cantarei ao som de instrumentos” (Sl 57.7)!

Podemos citar também Josafá, rei de Judá – Josafá esteve diante da maior crise da sua vida (2Cr 20). Ele temeu. Buscou o Senhor em jejum e oração com todo o povo de Judá, e apresentou a situação a Deus, reconhecendo que somente Ele poderia salvar a nação. A resposta veio de imediato: “Não tenham medo nem fiquem desanimados por causa desse exército enorme. Pois a batalha não é de vocês, mas de Deus. Tenham fé no Senhor, o seu Deus e vocês serão sustentados...” (2Cr 20.15, 20c). Como fez Davi, Josafá também antecipou o seu louvor a Deus (2Cr 20.21).

Confiemos, pois, no Senhor! Ele é o nosso refúgio em tempos de angústia (Sl 46). O Deus que livrou Davi de seus inimigos e concedeu vitória a Josafá ao lhe pedir auxílio, não mudou. “NEle não há mudança, nem sombra de variação” (Tg 1.17). Deus certamente nos dará livramento do inimigo que ora tem causado terror, em todo o mundo.

Vimos finalmente que, em todos os momentos de crise dos servos do Senhor, a palavra de ordem foi: “Não tenha medo; tenha fé em Deus”. Se esta palavra foi muito apropriada num período em que a única esperança que tinham para o futuro achava-se com o Senhor, de igual forma, esta mesma palavra é também apropriada para os nossos dias. Portanto, não tenha medo; tenha fé em Deus.

Deus te abençoe,


quinta-feira, 16 de abril de 2020

Vem, Senhor Jesus



Ap 3.11 Venho em breve! Retenha o que você tem, para que ninguém tome a sua coroa. (NVI)

Desde a primeira vinda de Cristo (a encarnação), sua morte e a ressurreição, o próximo grande acontecimento no plano de Deus para a redenção é a segunda vinda de Cristo, que introduzirá a consumação do reino.

O retorno de Jesus à terra fora proclamado por dois anjos no momento da ascensão; enquanto Jesus subia e estando os discípulos com os olhos fitos no céu, eles disseram: “Galileus, por que vocês estão olhando para o céu? Este mesmo Jesus, que dentre vós foi elevado aos céus, voltará da mesma forma como o viram subir” (At 1.11).

A perspectiva do Novo Testamento é de que Jesus virá num momento inesperado e desconhecido, ou seja, não haverá sinais específicos de aviso. Cristo mesmo advertiu que Ele voltaria numa hora em que menos esperamos (Lc 12.40). Os apóstolos estimulavam os crentes de sua geração a esperarem a volta do Senhor durante a vida deles.  Paulo escreveu: “A noite está quase acabando; o dia logo vem...” (Rm 13.12a), onde “noite” representa a atual era da perversidade, e “dia” o aparecimento de Jesus Cristo. Tiago exorta à paciência e perseverança na fé, “pois a vinda do Senhor está próxima” (Tg 5.8). Para Pedro, esperar a segunda vinda de Cristo importava orar a Deus com fervor e ter virtudes cristãs produzidas pelo Espírito Santo, como disse: “O fim de todas as coisas está próximo. Portanto, sejam criteriosos e estejam alertas; dediquem-se à oração” (1Pe 4.7). João também, como os outros escritores do Novo Testamento, considerava o tempo entre a primeira e a segunda vinda de Cristo como sendo os últimos dias. A palavra “último” nas expressões “últimos dias”, e “última hora” também expressa um senso de urgência e de iminência: “Filhinhos, esta é a última hora” (1Jo 2.18a). Assim sendo, o discípulo dedicado deve vigiar e estar preparado a todo o momento, para a vinda do Senhor.

A plena realização da salvação na segunda vinda de Jesus Cristo está cada vez mais próxima, como disse Paulo em sua carta aos romanos: “... Chegou a hora de vocês despertarem do sono, porque agora a nossa salvação está mais próxima do que quando cremos” (Rm 13.11).

Deus tem um celeste lar onde há “muitas moradas”, e para as quais a “família de Deus”, ora vivendo na terra, será trasladada. Se assim cremos, tão certamente como Cristo subiu ao céu, Ele voltará, como prometeu: “E se eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para mim, para que vocês estejam onde eu estiver” (Jo 14.3).

Deus te abençoe,






segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Plenitude de alegria



Jo 16.24 Até agora, vocês não pediram nada em meu nome. Peçam e receberão, para que a alegria de vocês seja completa.

A alegria flui de Deus como um dos aspectos do fruto do Espírito (Gl 5.22). Está associada à salvação que Deus concede em Cristo (Sl 126.1-3), e com a Palavra de Deus (Jr 15.16). Resulta em segurança total pela presença de Jesus (Sl 16.11), e não pode ser destruída pelo sofrimento  ou pela dor, nem por circunstâncias difíceis.

A Bíblia apresenta motivos claros para que nos cheguemos a Deus: “Faze-me saber os teus caminhos, Senhor; ensina-me as tuas veredas” (Sl 25.4); “Clama a mim e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes” (Jr 33.3); “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças” (Fp 4.6); “Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno” (Hb 4.16).

O apóstolo João declara que, estar dentro da vontade de Deus, obedecer aos seus mandamentos, agradá-lo e amá-lo, são condições prévias indispensáveis para termos resposta às orações: “e qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é agradável à sua vista” (1Jo 3.22); “E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade ele nos ouve” (1Jo 5.14).

A sabedoria do alto nos ajuda a fazer escolhas acertadas e a pensar de acordo à vontade de Deus: “Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida” (Tg 1.5). NVI

O segredo de ser alvo do cuidado protetor de Deus é ter um coração em tudo voltado para o Senhor, por gratidão e amor: “Porque ele me ama, eu o resgatarei; eu o protegerei, pois conhece o meu nome. Ele clamará a mim, e eu lhe darei resposta, e na adversidade estarei com ele; vou livrá-lo e cobri-lo de honra” (Sl 91.14,15). NVI

Deus aspira ter comunhão conosco, e a oração é o canal pelo qual mantemos o nosso relacionamento com Ele. Então, vamos! Faça o seu pedido! Deus fará por nós, não somente mais do que pedimos e desejamos em oração, como também mais do que nossa imaginação possa alcançar. Creia!

Deus te abençoe,

abonbiblia@hotmail.com

domingo, 26 de janeiro de 2020

Momentos de Deus



Jo 5.1-9 Algum tempo depois, Jesus subiu a Jerusalém para uma festa dos judeus. 2-Há em Jerusalém, perto da porta das Ovelhas, um tanque que, em aramaico, é chamado Betesda, tendo cinco entradas em volta. 3-Ali costumava ficar grande número de pessoas doentes e inválidas: cegos, mancos e paralíticos. Eles esperavam um movimento nas águas. 4-De vez em quando descia um anjo do Senhor e agitava as águas. O primeiro que entrasse no tanque, depois de agitadas as águas, era curado de qualquer doença que tivesse. 5-Um dos que estavam ali era paralítico fazia trinta e oito anos. 6-Quando o viu deitado e soube que ele vivia naquele estado durante tanto tempo, Jesus lhe perguntou: “Você quer ser curado?” 7-Disse o paralítico: “Senhor, não tenho ninguém que me ajude a entrar no tanque quando a água é agitada. Enquanto estou tentando entrar, outro chega antes de mim”. 8-Então Jesus lhe disse: “Levante-se! Pegue a sua maca e ande”. 9-Imediatamente o homem ficou curado, pegou a maca e começou a andar.

Uma festa (v. 1) – Uma das três festas de peregrinação anuais de que todos os homens judeus tinham a obrigação de celebrar em Jerusalém – A Páscoa, o Pentecostes ou Tabernáculos.

Tanque de Betesda (v. 2) – Era um local bem conhecido dos judeus de Jerusalém. Estava situado próximo das ruínas da Basílica de Santa Ana, ao norte do monte do Templo. Acreditava-se que as suas águas possuíam virtudes terapêuticas.

Você quer ser curado? (v. 6) – Um dos que estavam ali era paralítico fazia trinta e oito anos. Jesus o viu em meio à multidão, teve compaixão dele e se aproximou a fim de ajudá-lo.         Em geral, a fé em Jesus era essencial para a cura (Mt 9.22), mas aqui o homem nem sequer sabia quem era Jesus (v. 13); sua mente estava fixada nos supostos poderes curativos da água. “Senhor, não tenho ninguém que me ajude a entrar no tanque...” (v. 7), disse o paralítico. 
Como milhares hoje, o paralítico jamais sonhou em obter algum benefício imediato de Cristo. Mas, a época da espera passou. Com a vinda do Salvador, veio também o refrigério; a cura espiritual e física. A salvação em Cristo Jesus está ao alcance de todos (Mt 11.28; Jo 3.16).

O momento de Deus – Deus não tem prazer em castigar as pessoas pelos seus pecados, mas deseja salvar a todos. Ao paralítico que não tinha nenhuma esperança de ser curado, disse: “Levante-se! Pegue a sua maca e ande”. Imediatamente o homem ficou curado (vv. 8-9), pegou sua cama e saiu andando no meio da multidão, anunciando que Jesus o curara (v. 15).

Não importa quão limitadas sejam nossas possessões terrenas, nem quão difíceis sejam as nossas circunstâncias; nunca devemos temer que Deus nos deixará ou nos abandonará. Ele é o ajudador daquele que não tem quem o ajude. Nada pode limitar o Seu poder (Jó 42.2).

Quem vem a Jesus e torna-se seu servo Ele o alivia de suas insuportáveis aflições e lhe dá descanso, paz e Seu Espírito Santo como guia.

Deus te abençoe,
                                                                            

sábado, 4 de janeiro de 2020

Gratidão a Deus



Lam 3.22,23 Graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis. 23- Renovam-se cada manhã; grande é a sua fidelidade! (NVI)


Em Março de 2019, recebi o diagnóstico de câncer no intestino. Foi uma notícia, sem dúvida, impactante. Sempre tivemos (eu e minha família), uma vida de comunhão com Deus, mas a partir de então, reiniciamos períodos intensos de oração e louvor, com foco na vitória, confiando unicamente na fidelidade e compaixão dAquele que tudo pode (Jó 42.2).

Foram dias muito intensos, com idas e vindas ao hospital; mas em nenhum segundo sequer, nos sentimos desamparados; pelo contrário, a presença inconfundível do nosso Deus deixou marcas ali no hospital. Não sabíamos ao certo qual era o propósito do Senhor, pois o que sabemos é que os Seus caminhos não são os nossos (Is 55.8).

Passaram-se nove meses desde as sessões de quimioterapia até a cirurgia. Cirurgia de grande porte... cinco horas de duração... numa sexta feira, a última do dia. Lá estava eu relembrando vários versículos bíblicos, enquanto esperava pacientemente no momento do Senhor (Sl 40.1). A cirurgia foi um sucesso, disseram os médicos. Tive alta.

Após uma semana em casa, precisei voltar lá para outro procedimento. A minha confiança no Senhor só crescia, depois daquela grande vitória. Enquanto observava os médicos se prepararem para aquele momento, fui envolvida pelo louvor da banda Hillsong Worship – (No But You – Lyric vídeo); as lágrimas se misturavam com o sorriso, e naquele momento fui visitada pelo Senhor. Tinha achado que as lágrimas estivessem interferindo na pressão, mas, para minha surpresa, lágrimas com sabor de paz, não alteram a pressão (Fp 4.7, 8); ela continuava 12/8. Que Deus continue usando os louvores dessa banda, para honra e glória do Seu Santo Nome. Voltei para casa dia 24/12 deixando no hospital o sofrimento e a dor e trazendo comigo uma overdose de alegria e gratidão. Esse foi o maior presente de Natal de todos os tempos e para toda a família.

Mais gratidão – Muitos irmãos em Cristo, amigos e parentes me assistiram no hospital ou em casa; outros não cessaram de orar durante todo o período em que me encontrei enferma. A todas essas pessoas, a minha eterna gratidão. Que Deus as recompense pela carinhosa assistência.

O que dizer de tudo isso? Vale muito à pena servir ao Senhor com alegria e dedicação. Dessa forma, certamente nos tornamos participantes das Suas misericórdias (Lam 3.22,23).

Desejo a todos um próspero 2020, com muita saúde e adoração ao Senhor.

Que Deus abençoe a todos,