Lc 5.12-14 Estando Jesus numa das
cidades, passou um homem coberto de lepra. Quando viu Jesus, prostrou-se, rosto
em terra, e rogou-lhe: “Se quiseres, podes purificar-me”. 13-Jesus estendeu a
mão e tocou nele, dizendo: “Quero. Seja purificado!” E imediatamente a lepra o
deixou. 14-Então Jesus lhe ordenou: “Não conte isso a ninguém; mas vá
mostrar-se ao sacerdote e ofereça pela sua purificação os sacrifícios que
Moisés ordenou, para que sirva de testemunho”. (NVI)
Lepra (V.12) – Na Bíblia, lepra
costuma ser uma ilustração do pecado, por este ser destrutivo, contagioso, e
levar à separação. O povo precisava manter-se afastado dos doentes.
Não conte isso a ninguém (V.14a) –
Talvez por várias razões: Jesus não queria ser considerado somente operador de
milagres; não queria que seu ministério de ensino fosse prejudicado pela
publicidade exagerada de seus milagres de cura; e não queria que sua morte
ocorresse antes de Ele ter terminado o seu ministério.
Vá mostrar-se ao sacerdote...
ofereça os sacrifícios... para que sirva de testemunho (V.14b) – Este era o
procedimento normal depois de uma cura (Lv 13.2,3; 14.2-32). O sacerdote tinha
a tarefa de examinar as diferentes doenças na pele do homem, e o declarar “imundo”
ou “limpo”. O imundo (impuro ou leproso) era lançado fora do arraial por ser a
doença descrita como contagiosa (Lv 13.46). Posteriormente, se a lepra
aparentasse ter desaparecido, o leproso retornava ao sacerdote que o examinava
e, se fosse o caso, declarava-o “limpo” (Lv 13.6,13, 17,23). Ao receber a
certificação ritual de purificação, a pessoa estava pronta para ser reintegrada
à sociedade. Os sacrifícios serviriam de comprovação aos sacerdotes e ao povo
de que a cura era genuína e de que Jesus respeitava a lei. A cura também
testemunhava o poder divino de Jesus, pois os judeus acreditavam que somente
Deus podia curar a lepra (Lc 4.26,27).
Imundo, enfraquecido, banido do
seu acampamento, rejeitado pela sociedade, cheio de lepra e, provavelmente em
estágio avançado da doença. Era este o estado em que aquele homem se encontrava.
Mesmo não tendo esperança alguma de cura, quando o leproso teve o encontro com
Jesus, tudo mudou à sua volta. O Senhor graciosamente se interessou pelo estado
desolado daquele homem que, reconhecendo a dignidade de Jesus, não perdeu
tempo: prostrou-se, rosto em terra, e rogou-lhe, pedindo a purificação. Ele
recebeu de imediato, a cura completa e permanente.
Como tem sido a sua vida? Você
tem passado por alguma experiência semelhante? Enfermidade, preconceito, abandono,
vício, desemprego ou qualquer situação extremamente difícil? Aprendemos aqui
que, em momentos de grande aperto, o coração de Deus se revela em Sua compaixão
pelos homens.
Não importa qual seja o seu
problema, aproxime-se de Jesus e reconheça-O como digno de ser adorado. Ele é a
fonte da vida e nEle está toda a provisão de que necessitamos. Creia!
Deus te abençoe,