domingo, 12 de julho de 2020

Cristo é a solução



Lc 5.12-14 Estando Jesus numa das cidades, passou um homem coberto de lepra. Quando viu Jesus, prostrou-se, rosto em terra, e rogou-lhe: “Se quiseres, podes purificar-me”. 13-Jesus estendeu a mão e tocou nele, dizendo: “Quero. Seja purificado!” E imediatamente a lepra o deixou. 14-Então Jesus lhe ordenou: “Não conte isso a ninguém; mas vá mostrar-se ao sacerdote e ofereça pela sua purificação os sacrifícios que Moisés ordenou, para que sirva de testemunho”. (NVI)

Lepra (V.12) – Na Bíblia, lepra costuma ser uma ilustração do pecado, por este ser destrutivo, contagioso, e levar à separação. O povo precisava manter-se afastado dos doentes.

Não conte isso a ninguém (V.14a) – Talvez por várias razões: Jesus não queria ser considerado somente operador de milagres; não queria que seu ministério de ensino fosse prejudicado pela publicidade exagerada de seus milagres de cura; e não queria que sua morte ocorresse antes de Ele ter terminado o seu ministério.

Vá mostrar-se ao sacerdote... ofereça os sacrifícios... para que sirva de testemunho (V.14b) – Este era o procedimento normal depois de uma cura (Lv 13.2,3; 14.2-32). O sacerdote tinha a tarefa de examinar as diferentes doenças na pele do homem, e o declarar “imundo” ou “limpo”. O imundo (impuro ou leproso) era lançado fora do arraial por ser a doença descrita como contagiosa (Lv 13.46). Posteriormente, se a lepra aparentasse ter desaparecido, o leproso retornava ao sacerdote que o examinava e, se fosse o caso, declarava-o “limpo” (Lv 13.6,13, 17,23). Ao receber a certificação ritual de purificação, a pessoa estava pronta para ser reintegrada à sociedade. Os sacrifícios serviriam de comprovação aos sacerdotes e ao povo de que a cura era genuína e de que Jesus respeitava a lei. A cura também testemunhava o poder divino de Jesus, pois os judeus acreditavam que somente Deus podia curar a lepra (Lc 4.26,27).

Imundo, enfraquecido, banido do seu acampamento, rejeitado pela sociedade, cheio de lepra e, provavelmente em estágio avançado da doença. Era este o estado em que aquele homem se encontrava. Mesmo não tendo esperança alguma de cura, quando o leproso teve o encontro com Jesus, tudo mudou à sua volta. O Senhor graciosamente se interessou pelo estado desolado daquele homem que, reconhecendo a dignidade de Jesus, não perdeu tempo: prostrou-se, rosto em terra, e rogou-lhe, pedindo a purificação. Ele recebeu de imediato, a cura completa e permanente.

Como tem sido a sua vida? Você tem passado por alguma experiência semelhante? Enfermidade, preconceito, abandono, vício, desemprego ou qualquer situação extremamente difícil? Aprendemos aqui que, em momentos de grande aperto, o coração de Deus se revela em Sua compaixão pelos homens.

Não importa qual seja o seu problema, aproxime-se de Jesus e reconheça-O como digno de ser adorado. Ele é a fonte da vida e nEle está toda a provisão de que necessitamos.  Creia!

Deus te abençoe,