sexta-feira, 27 de maio de 2011

Ele me vê.

Sl 113.5-9

 Quem é como o Senhor, nosso Deus, que habita nas alturas; que se curva para ver o que está nos céus e na terra; que do pó levanta o pequeno e, do monturo, ergue o necessitado, para o fazer assentar com os príncipes do seu povo; que faz com que a mulher estéril habite em família e seja alegre mãe de filhos? Louvai ao Senhor”!

O olhar de Deus refere-se ao Seu amor solícito e Seu cuidado providente em nossa vida.
Embora os Seus olhos estejam sobre todas as pessoas (“da sua morada contempla todos os moradores da terra” Sl 33.14), eles repousam de modo especial sobre os que o temem: “Os olhos do Senhor estão sobre os justos...” (Sl 34.15). A misericórdia e o amor de Deus são a base de todas as suas obras a nosso favor e a origem de todas as nossas ações de graças.

Deus viu Agar, fugindo de sua senhora e do problema que Sarai havia arrumado quando deu Agar a Abrão. “E o Anjo do Senhor a achou junto a uma fonte de água no deserto (...) e disse-lhe: Torna-te para tua senhora e humilha-te debaixo de suas mãos” (Gn 16.7,9).
Fugir dos problemas raramente trará solução. O certo é enfrentá-los, aceitar a promessa de Deus quanto ao seu auxílio, corrigir nossas atitudes e agir de forma correta. Nenhum problema é tão complicado para Deus se você está disposto a permitir que Ele o ajude. Deus se revela como aquele que nos conhece e deseja ser conhecido de nós.
O nome “Ismael” significa “Deus ouve”: “... chamarás o seu nome Ismael, porquanto o Senhor ouviu a tua aflição” (Gn 16.11), e significa que Deus viu o modo injusto de Abrão e Sarai tratarem Agar. Agar chamou o Senhor de “Deus da vista” ou “tu és o Deus que me vê” (v.13).

Viu Moisés quando tentava escapar do castigo de Faraó por ter matado o egípcio (Ex 2.15) e em Midiã no meio de uma sarça Deus o comissionou para uma importante tarefa: tirar o seu povo do Egito: “... eis que o clamor dos filhos de Israel chegou a mim, e também tenho visto a opressão com que os egípcios os oprimem” (Ex 3.4,9,10).
Assim como Deus estava atento ao sofrimento do seu povo no Egito, Ele também conhece as aflições de todos os outros seus servos. Ele ouve o clamor dos aflitos e dos oprimidos. Em tais ocasiões, os santos precisam clamar a Deus para que Ele intervenha com misericórdia em seu favor. Quer nossa opressão provenha das circunstâncias, das pessoas, de Satanás, do pecado ou do mundo – o consolo, graça, e ajuda de Deus são plenamente suficientes para satisfazer todas as nossas necessidades: “Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes, o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas” (Rm 8.32).

O último versículo do Sl 113, faz referência ao cântico de Ana em 1Sm 2.8: “Levanta o pobre do pó e, desde o esterco, exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes ...”.

Certamente Deus viu a aflição de Ana lutando com seu senso de autoestima por ser incapaz de ter filhos. A esterilidade de Ana é atribuída diretamente à ação divina. Deus não lhe permitira ter filhos, a fim de prepará-la para o nascimento de Samuel, maior juiz de Israel. Da mesma maneira, Deus pode, às vezes, permitir que tenhamos decepções ou então conduzir-nos a situações em que nos sentimos inaptos ou inferiores, para que assim Ele possa continuar a realizar a sua vontade em nossa vida.

Zaqueu era repelido pela sociedade por ser um publicano (cobrador de impostos), mas Jesus o viu na figueira brava, lhe amou e lhe ofereceu a salvação (Lc 19.5).

Natanael deixou o preconceito ("Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?") e se tornou seguidor de Cristo quando Jesus o viu estando ele debaixo da figueira (ver Jo 1.46,48).

Jesus não apenas quem você é, mas, quem você se tornará. Quando Jesus viu Simão lhe deu um novo nome: Cefas, em aramaico ou Pedro, em grego, que significa pedra. Ao dar um novo nome a Simão, Jesus apontou para uma mudança no caráter do discípulo (ver Jo 1.42).

Podemos ser confortados sabendo que Jesus também enfrentou uma grande variedade de tentações ao longo de sua vida como um ser humano, porém sem pecado. Ele entende a nossa fragilidade humana e pode se compadecer de nós. A oração é o meio pelo qual nos aproximamos de Deus. Aproxime-se  pois do Senhor com reverência, porque Ele é o seu Rei, e também com confiança, porque Ele é seu amigo e Conselheiro (Ver Hb 4.15,16).

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Em nenhum outro há salvação.


At 4.12

“E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”.

Os discípulos tinham convicção de que a maior necessidade de cada indivíduo era a salvação do pecado e da ira de Deus, e pregavam que esta necessidade não poderia ser satisfeita por nenhum outro, senão Jesus Cristo: “... todos os que nEle crêem receberão o perdão dos pecados pelo Seu nome” (At 10.43).

O amor de Deus é suficientemente imenso para abranger todos os homens, isto é, o mundo. Ele “quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade” (1Tm 2.4). Deus “deu” seu Filho como oferenda na cruz por nossos pecados. A expiação procede do coração amoroso de Deus que designou a Jesus para ser o Salvador do mundo. Foi o mais alto preço que Ele poderia pagar. Jesus aceitou nossa punição, pagou o preço por nossos pecados, e nos ofereceu uma nova vida. Em nenhum outro há salvação porque também nenhum outro veio à terra como o único Filho de Deus; e nenhum outro ressuscitou dos mortos. Ele foi dado pelo Pai como mediador, a fim de que o homem pudesse ter um relacionamento eterno com Deus: "Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem" (1Tm 2.5).

Jesus disse que Ele é o único caminho para Deus Pai:
“Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6).
Como o Caminho, Jesus é aquele que conduz ao Pai.
Como a Verdade, Ele é a realidade de todas as promessas de Deus.
Como a Vida, Ele une sua existência divina à nossa, agora e eternamente.

Você já esteve em um carro com alguém que não sabia para onde estava indo e que se recusava a pedir informação?
Muitas pessoas pensam que há diversos caminhos que levam a Deus; elas procuram a verdade em lugares diferentes, ignorando as instruções que Deus nos deu. Entretanto, a realidade é que só existe um caminho para Deus – JESUS CRISTO. À medida que você seguir a Jesus, que é o Caminho, Ele o conduzirá em verdade e você terá a experiência da plenitude de vida.
Mude de atitude, e deixe que Jesus seja o caminho em sua vida.



sexta-feira, 20 de maio de 2011

A soberania de Deus.


Jr 18.6
 “... eis que, como o barro na mão do oleiro assim sois vós na minha mão ...”

Assim como o oleiro tem poder de decisão sobre o barro, semelhantemente, Deus tem o poder para moldar seu povo, para fazer com que esteja em conformidade com os seus propósitos.
Nossa submissão a Deus como aquele que molda tanto o nosso caráter quanto o nosso serviço para Ele, determina, em grande parte, o que Ele pode fazer através de nós. Deus, se quiser, pode mudar seus planos para a nossa vida (“fazer dele outro vaso, conforme o que parece bem aos seus olhos fazer”, v.4). Ele é livre para mudar suas decisões e ajustar seus assuntos conosco, conforme o nosso modo de considerar o seu perdão ou suas advertências de castigo.

A falta de profunda dedicação a Deus, da nossa parte, pode estorvar seu propósito original para nossa vida: “se ele fizer o mal diante dos meus olhos, não dando ouvidos à minha voz, então, me arrependerei do bem que tinha dito lhe faria” (v.10).
Nossa estratégia não deve ser a de ficar descuidados e passivos, como o inanimado barro; devemos mostrar disposição e receptividade ao impacto de Deus em nossa vida. Quando nos rendemos ao Senhor, Ele começa a moldar-nos e a transformar-nos em vasos valiosos.

O plano de Deus para as nossas vidas foi estabelecido na esfera espiritual desde antes da fundação do mundo, e é um excelente plano. O Senhor vê não apenas o que você é agora, mas também o que pode vir a se tornar: “Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que esperais” (Jr 29.11).

Para Deus, somos tesouros especiais. De acordo com o Seu grande plano, somos vasos que Ele separou para um propósito especial. Deus quer mostrar a Sua glória através de nós. Ele quer nos usar para levar outros a Si. Somos os Seus representantes, Seus embaixadores aqui na terra: “De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamos-vos, pois, da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus” (2Co 5.20).

Deus é o Criador e justo Juiz. Mas Ele não é responsável pelos atos de seus filhos. Ele sábia e amorosamente os ensina o bom caminho e dirige toda a sua criação, a fim de que os planos que traçou se cumpram; Se rege na sua natureza, não pela vontade humana, mas pelo seu amor, misericórdia, integridade moral e compaixão.
Não se conforme com menos do que o maior e melhor que Deus tem a lhe oferecer. Permita que Deus o use como um instrumento de sua vontade.

Os acontecimentos ocorrem de acordo com o cronograma divino. Deus é o Senhor sobre tudo.
Por causa do poder e do amor majestoso de Deus, nosso único dever é submetermo-nos à sua autoridade. Seguindo seus planos, não os nossos, podemos ter um relacionamento de amor com Ele e servi-lo de todo o nosso coração. Se seguirmos a verdade de Deus, Ele nunca nos abandonará.





quarta-feira, 18 de maio de 2011

A Deus, o nosso louvor.


Rm 11.33-36

Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Porque quem compreendeu o intento do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!

“Esse Hino de adoração é uma expressão de louvor a Deus pela sabedoria demonstrada em seu plano. Embora o método e os meios divinos estejam além de nossa compreensão, Deus não é arbitrário. Ele governa o universo e também a nossa vida com perfeita sabedoria, justiça e amor.
 
Ninguém jamais entendeu a mente do Senhor plenamente. Ninguém foi seu conselheiro. Deus não deve coisa alguma a nenhum de nós. Os profetas Isaías e Jeremias fizeram as mesmas perguntas para mostrar que somos incapazes de aconselhar a Deus e de criticar suas decisões: “Quem guiou o Espírito do Senhor? E que conselheiro o ensinou"? (Is 40.13); “Porque quem esteve no conselho do Senhor, e viu, e ouviu a sua palavra? Quem esteve atento à sua palavra e a ouviu"? (Jr 23.18).
 Somente Deus possui o poder e a sabedoria absolutos.

Em uma análise final, todos nós somos totalmente dependentes de Deus. Ele é a fonte de todas as coisas. Ele é o poder que sustenta e governa o mundo em que vivemos e criou tudo para expressão da sua glória. O Deus Todo-poderoso merece o nosso louvor”.



sexta-feira, 13 de maio de 2011

Tome posição...


Rm 3.24 "... justificados gratuitamente pela sua graça..."

No passado, antes do pleno conhecimento de Deus manifesto à raça humana através de Jesus Cristo, Deus deixou impune a ignorância humana quanto à sua Pessoa, bem como boa parte do pecado humano: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça, pela remissão dos pecados dantes cometidos sob a paciência de Deus” (Rm 3.23-25).

Agora, com a plena e perfeita revelação de Deus através da vinda de Cristo, a Palavra de Deus ordena a todos que se arrependam e creiam em Jesus como seu Senhor e Salvador.
A morte de Cristo em prol da humanidade:
Foi um sacrifício, isto é, a oferenda do seu sangue, da sua vida: “... andai em amor, como também Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave” (Ef 5.2).

Foi vicária, isto é, ele morreu, não para seu próprio bem, mas para o bem dos outros: “Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8).

Foi substituinte, isto é, Cristo padeceu a morte como a penalidade do nosso pecado, como nosso substituto: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6.23).

Foi propiciatória, isto é, a morte de Cristo em prol dos pecadores satisfez a lei justa de Deus, bem como a ordem moral divina. A morte de Cristo removeu a ira de Deus contra o pecador arrependido. A integridade de Deus exigia que o pecado fosse castigado e que fosse feito propiciação junto a Ele, em nosso favor. Pela propiciação no sangue de Cristo, a santidade de Deus permaneceu imaculada e Ele pode manifestar, com toda justiça, a sua graça e amor na salvação (Rm 3.25).

Foi expiatória, isto é, um sacrifício para fazer expiação ou reparação pelo pecado. Como expiação, o sacrifício visa a remir a culpa. Pela morte de Cristo, foram anulados a culpa e o poder do pecado, que fazem separação entre Deus e o homem.

Foi eficaz, isto é, a morte expiatória de Cristo tem em si o poder de produzir o efeito cabal necessário da redenção, quando esta é buscada pela fé.

Foi vitoriosa, isto é, na cruz, Cristo triunfou na sua luta contra o poder do pecado, de Satanás e de suas hostes demoníacas, que mantinham o ser humano no cativeiro.

Todos os benefícios da morte sacrificial de Cristo, mencionados supra, pertencem, em potencial, a todo ser humano, mas tornam-se realidade somente para aqueles que, pela fé, aceitam Jesus Cristo e seu sacrifício redentor em lugar deles.

Se você ainda não O conhece como único e suficiente Salvador de sua alma, tome posição hoje mesmo e seja livre. Cristo comprou nossa liberdade e o preço pago foi a Sua própria vida. Ele te chama e quer te guiar à verdade; ser a tua luz, tua esperança e a rocha da tua salvação. 

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Minha gratidão


Sl 116.12
“Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito”?
 
Quero expressar a minha gratidão a Ti, ó Deus por ter perdoado os meus pecados, curado as minhas enfermidades, ter me redimido da morte, me coroado com amor e compaixão, ter satisfeito os meus desejos (muitos deles), e me dado retidão e justiça.
Quando sob provações, que de tão pesadas não posso suportar, o Senhor ainda me convida a lançar sobre Ele os meus fardos e cuidados...
Tu és o meu ajudador, a minha luz, a minha força, a minha esperança, o Deus da minha salvação, Tu és tudo para mim.
Sou muito grata a Ti, Senhor, pela certeza da Tua presença mesmo quando as circunstâncias mais difíceis da vida querem me provar o contrário; o Teu amor é e sempre será real e vivo em mim. Nada, nem ninguém poderá jamais me separar de Ti.
Te agradeço Senhor, por ter me concedido mais um ano de vida. Quero continuar na Tua presença, contemplando a Tua formosura e aprendendo de Ti, todos os dias que me forem permitidos viver.

Sou muito grata a Ti por ter me preporcionado a alegria de ter uma família linda e sempre presente: esposo, filhos, genros e netos maravilhosos. São todos partes da minha vida e os devo todo o meu amor e carinho.

Te amo Senhor e te amarei por toda a minha vida.
“Ensina-me a contar os meus dias, de tal maneira que alcance coração sábio” (Sl 90.12).


domingo, 8 de maio de 2011

A suprema esperança ...

Jo 14.2a

"Na casa de meu Pai há muitas moradas...”

Temos a esperança na graça de Deus e no livramento que Ele nos oferece nas tribulações desta vida presente: “Não me sejas por espanto; meu refúgio és tu no dia do mal” (Jr 17.17).

Temos a esperança de que chegará o dia em que nossas tribulações cessarão aqui na terra, quando esta não estará mais sujeita à corrupção, e terá lugar à redenção do nosso corpo (ver Rm 8.18-25).
 
Temos a esperança de uma casa eterna nos novos céus “Na casa de meu Pai há muitas moradas” (Jo 14.2), naquela cidade cujo arquiteto e edificador é Deus (Hb 11.10). 
Abraão sabia que a terra que lhe fora prometida, aqui no mundo, não era o fim da sua jornada. Pelo contrário, o fim era bem além, na cidade celestial, que Deus preparara para seus servos fiéis. Abraão serve de exemplo a todo o povo de Deus; devemos reconhecer que estamos apenas de passagem neste mundo, caminhando para nosso verdadeiro lar no céu. Não devemos pensar em segurança plena neste mundo, nem ficar fascinados por ele “Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura” (Hb 13.14).

Devemos nos considerar estrangeiros e exilados na terra. Esta não é a nossa pátria, mas território estrangeiro; o fim da nossa peregrinação será uma pátria melhor, a “Jerusalém celestial” (Hb 12.22) e a “cidade permanente” (Hb 13.14).

Temos a bendita esperança da vinda gloriosa do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo, quando, então, os fiéis serão arrebatados da terra, para o encontro com Ele nos ares, e, quando, então, nós o veremos como Ele é e nos tornaremos semelhantes a Ele:
“Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro” (1Jo 3.2,3).
 
Temos a esperança de receber a coroa da justiça: “Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda” (2Tm 4.8); a coroa de glória: “E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória” (1Pe 5.4); e a coroa da vida: “...Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida" (Ap 2.10).
 
Finalmente, temos a esperança da vida eterna: “a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos” (Tt 1.2); a vida garantida a todos os que confiam no Senhor Jesus Cristo e o obedecem: “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna” (Jo 6.47).
Com promessas tão grandes reservadas àqueles que esperam em Deus e no Seu Filho Jesus, Pedro nos conclama: “estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós” (1Pe 3.15).

De que modo você imagina o céu? Uma das promessas maravilhosas sobre o céu é que desfrutaremos de uma comunhão ininterrupta com Deus e que não haverá mais morte, tristeza, pranto ou dor (ver ap 21.3,4). O próprio Deus enxugará toda lágrima dos seus olhos. Se você está passando por uma fase difícil na vida, saiba que neste exato momento Deus é o auxílio sempre presente na adversidade, e que está chegando o dia em que você não mais será angustiado.

Agradeça a Deus por Sua promessa, e receba a Sua força para hoje e a Sua esperança para o amanhã.

 
Em memória de Edimeu que partiu desta terra em 07.05.2011 para estar com o Senhor. Ele foi o meu pai na fé e o irmão referido em "Meu testemunho".


Saudades!!!




E-mail: abonbiblia@hotmail.com

terça-feira, 3 de maio de 2011

Uma coisa...


Sl 27.4
Uma coisa pedi ao Senhor e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor e aprender no seu templo”.
O maior desejo do salmista Davi era viver na presença de Deus todos os dias de sua vida.
Os que almejam viver na presença de Deus todos os dias poderão desfrutar deste relacionamento para sempre.

Deus colocou no coração do homem o anseio pela eternidade (Ecl 3.11). Pelo fato de sermos criados à imagem de Deus, temos uma sede espiritual e um valor eterno; isto implica que nada, a não ser o Deus eterno, é capaz de satisfazer-nos verdadeiramente. Ele pôs em nós um incansável anseio por um mundo perfeito que só pode ser encontrado em sua perfeita lei.

A Bíblia nos fala de um certo príncipe que buscava uma confirmação de que teria vida eterna. Queria que Jesus medisse e graduasse suas qualificações ou que desse a ele alguma tarefa para assegurar-lhe a imortalidade. A riqueza daquele homem tornou sua vida confortável e deu-lhe poder e prestígio. Quando Jesus disse a ele que vendesse tudo o que possuía, mexeu na base de segurança e identidade do jovem. Ele não entendeu que estaria mais seguro se seguisse a Jesus do que se mantivesse toda a sua riqueza (Lc 18.18-30).

Aquele moço tinha riqueza, bom caráter, conhecimento da Lei, desejo de aprender, aspiração por uma vida melhor e mais abundante, humildade, interesse em Jesus. Mas evidentemente não estava satisfeito; aspirava a uma vida melhor. Ele começava a perceber a existência de uma vida de vantagens espirituais, maiores que a sua riqueza podia comprar, e a acreditar que Jesus possuía o segredo dela.
Jesus apontou-lhe os mandamentos que se referem mais precisamente à vida prática, e descobriu que o moço estava na persuasão de que tinha guardado todos (v.21).
Então Jesus lhe fala da experiência de intimidade com Ele, sem a qual, a vida mais sublime não pode ser conhecida, e lhe acrescenta: “Ainda te falta uma coisa (v.22).

O conhecimento e a sabedoria de Deus são infinitamente maiores que os de qualquer ser humano: “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor. Porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos” (Is 55.8,9). Somos muito tolos ao tentar ajustar Deus aos nossos padrões; fazer com que seus planos e propósitos sejam adequados aos nossos. Ao contrário, nós é que devemos nos ajustar aos planos dEle.
O maior anseio na vida de Paulo era conhecer a Cristo e experimentar de modo mais íntimo sua comunhão e presença.
Isto é possível quando abandonamos tudo aquilo que possa desviar nossa atenção de Cristo, e com dedicação e determinação de um atleta em treinamento, buscamos o Seu conhecimento. Ele diz: “...uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo..” (Fp 3.13,14).

A essência da vida é a presença de Deus.
Moisés tinha uma grande obra em suas mãos. Ele sabia que precisava da presença de Deus e buscou a certeza de que Deus iria com ele e o ajudaria (ver Ex 33.12-14).
Por mais que desejemos conhecer os planos de Deus para nós, o que precisamos mais do que tudo é de Sua presença, a qual nos dará descanso aonde quer que Ele nos envie.
Quando as coisas não funcionarem como você planejou, permaneça em paz e confie em Deus. Busque a Sua presença em todo o tempo.

Salomão começou seu reinado com fé no Senhor e amor a Ele. Orou pedindo sabedoria e um coração entendido. Deus se agradou do seu pedido e atendeu sua oração. “E disse-lhe Deus: Porquanto pediste esta coisa (...). Eu lhe darei um coração sábio e capaz de discernir, de modo que nunca  houve nem haverá ninguém como você.Também lhe darei o que você não pediu: riquezas e fama, de forma que não haverá rei igual a você durante toda a sua vida” (1Rs 3.11-13).

O pedido de Salomão é uma demonstração impressionante de humildade e reconhecimento da sua necessidade de Deus e de Sua sabedoria. Quando você levar seus pedidos à presença de Deus, peça a Ele para lhe mostrar as coisas de que você realmente necessita, e lembre-se sempre que a sua maior necessidade é ter a Ele, e não as coisas que Ele pode fazer por você.

Em Lc 10.40, Marta estava ocupada demais para separar tempo para desfrutar da presença de Jesus quando Ele foi à sua casa. Maria, por outro lado, agarrou a oportunidade de se sentar aos pés de Jesus e aprender dEle. Ela sabia que o trabalho sempre estaria ali, mas Jesus não.
Não passar tempo com Deus é o maior erro que cometemos em nossa vida espiritual.
Isaías 40.31 nos diz que “os que esperam no Senhor renovarão as suas forças...”.

Esperar no Senhor é confiar nossa vida plenamente às suas mãos. Significa depender dEle como nossa fonte de ajuda e de graça, em tempo de necessidade.
A verdade desta questão é que realmente não podemos seguir em frente a não ser que façamos a única coisa que Jesus disse a Marta que era importante: “Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada” (Lc 10.41,42).

Nossa tarefa primeira e mais importante é o amor e a devoção que se expressam na adoração e oração tranquilas, em comunhão com o Senhor.

O que buscamos na vida revela muito a respeito do nosso caráter. Muitos de nós buscamos as coisas erradas, e, em consequência, nunca estamos satisfeitos e realizados. Deus se agrada imensamente quando queremos passar tempo com Ele apenas porque O amamos. Ele também se agrada quando O louvamos e O adoramos apenas porque Ele existe. Quando O colocamos em primeiro lugar, mantemos esta posição de primazia e procuramos fazer as coisas do jeito dEle, mostramos que temos prazer nEle.
Então o Senhor concede os desejos do nosso coração:
“Deleita-te também no Senhor, e Ele te concederá o que deseja o teu coração” (Sl 37.4).