“... não andeis cuidadosos quanto à vossa vida...”.
Por causa dos efeitos
maléficos da preocupação, Jesus recomendou que não fiquemos ansiosos por causa
das necessidades que Deus promete prover. A preocupação pode prejudicar nossa
saúde; reduzir nossa produtividade; afetar negativamente o modo como tratamos
os outros; diminuir nossa confiança em Deus. Quantos destes efeitos maléficos
você está experimentando? Aqui está a diferença entre a preocupação e o
interesse genuíno: a preocupação nos imobiliza, mas o interesse nos leva à
ação.
Ele não está dizendo que é
errado tomarmos providências para suprir futuras necessidades materiais (1Tm
5.8). O que Jesus realmente reprova aqui é a ansiedade ou a preocupação
angustiosa da pessoa, revelando sua falta de fé no cuidado e no amor paternais
de Deus.
Se Jesus prometeu tomar as
providências para nosso alimento, vestuário e demais necessidades, não
precisamos preocupar-nos nesse sentido, mas fazer a nossa parte, viver para
Deus e deixá-lO reinar em nossa vida, certos de que assumirá a plena
responsabilidade por uma vida totalmente entregue a Ele (Fp 4.6).
Sete razões para não nos
preocuparmos: os detalhes da sua vida podem ser confiados ao mesmo Deus que
criou vida em você (Mt 6.25); preocupar-se com o futuro prejudica os esforços
que você está dedicando ao presente (Mt 6.26); preocupar-se é mais prejudicial
do que útil (Mt 6.27); Deus não ignora aqueles que dependem dEle (Mt 6.28-30);
a preocupação demonstra falta de fé e de entendimento a respeito de Deus (Mt
6.31,32); a preocupação nos impede de dar atenção aos verdadeiros desafios aos
quais Deus deseja que nos dediquemos (Mt 6.33); viver um dia de cada vez evita
que sejamos consumidos pela preocupação (Mt 6.34).
Aqueles que seguem a Cristo
são conclamados a buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a Sua justiça.
Isso significa priorizar Deus em nossa vida, de modo que nossos pensamentos
estejam voltados para Sua vontade.
Dedicar-se para planejar o
amanhã é bom, porém preocupar-se excessivamente com o futuro é um desperdício.
Às vezes, é difícil estabelecer a diferença entre planejar e inquietar-se. O
planejamento cuidadoso consiste em pensar sobre metas, métodos e programas,
confiando na direção de Deus. Quando bem feito, o planejamento pode ajudar a
aliviar a preocupação. Porém aqueles que ficam ansiosos são consumidos pelo
temor e consideram difícil confiar em Deus.
Não deixe que as inquietações
com o amanhã afetem seu relacionamento com Deus hoje.