sexta-feira, 25 de maio de 2012

A preocupação.

Mt 6.25
“... não andeis cuidadosos quanto à vossa vida...”.

Por causa dos efeitos maléficos da preocupação, Jesus recomendou que não fiquemos ansiosos por causa das necessidades que Deus promete prover. A preocupação pode prejudicar nossa saúde; reduzir nossa produtividade; afetar negativamente o modo como tratamos os outros; diminuir nossa confiança em Deus. Quantos destes efeitos maléficos você está experimentando? Aqui está a diferença entre a preocupação e o interesse genuíno: a preocupação nos imobiliza, mas o interesse nos leva à ação.

Ele não está dizendo que é errado tomarmos providências para suprir futuras necessidades materiais (1Tm 5.8). O que Jesus realmente reprova aqui é a ansiedade ou a preocupação angustiosa da pessoa, revelando sua falta de fé no cuidado e no amor paternais de Deus.

Se Jesus prometeu tomar as providências para nosso alimento, vestuário e demais necessidades, não precisamos preocupar-nos nesse sentido, mas fazer a nossa parte, viver para Deus e deixá-lO reinar em nossa vida, certos de que assumirá a plena responsabilidade por uma vida totalmente entregue a Ele (Fp 4.6).

Sete razões para não nos preocuparmos: os detalhes da sua vida podem ser confiados ao mesmo Deus que criou vida em você (Mt 6.25); preocupar-se com o futuro prejudica os esforços que você está dedicando ao presente (Mt 6.26); preocupar-se é mais prejudicial do que útil (Mt 6.27); Deus não ignora aqueles que dependem dEle (Mt 6.28-30); a preocupação demonstra falta de fé e de entendimento a respeito de Deus (Mt 6.31,32); a preocupação nos impede de dar atenção aos verdadeiros desafios aos quais Deus deseja que nos dediquemos (Mt 6.33); viver um dia de cada vez evita que sejamos consumidos pela preocupação (Mt 6.34).

Aqueles que seguem a Cristo são conclamados a buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a Sua justiça. Isso significa priorizar Deus em nossa vida, de modo que nossos pensamentos estejam voltados para Sua vontade.

Dedicar-se para planejar o amanhã é bom, porém preocupar-se excessivamente com o futuro é um desperdício. Às vezes, é difícil estabelecer a diferença entre planejar e inquietar-se. O planejamento cuidadoso consiste em pensar sobre metas, métodos e programas, confiando na direção de Deus. Quando bem feito, o planejamento pode ajudar a aliviar a preocupação. Porém aqueles que ficam ansiosos são consumidos pelo temor e consideram difícil confiar em Deus.

Não deixe que as inquietações com o amanhã afetem seu relacionamento com Deus hoje.