domingo, 3 de junho de 2012

Barrabás ou Jesus?

Mt 27.17
Portanto, estando eles reunidos, disse-lhes Pilatos: Qual quereis que vos solte? Barrabás ou Jesus, chamado Cristo”?

Barrabás havia tomado parte em uma rebelião contra o governo romano (Mc 15.7). Embora tivesse cometido um assassinato, talvez até fosse considerado um herói entre os judeus. É irônico que Barrabás tenha sido solto, embora fosse, de fato, o culpado pelo crime do qual Jesus fora acusado (Lc 23.14-18).

A crucificação era a pena que o Império Romano infligia aos rebeldes. Somente os escravos e aqueles que não eram cidadãos romanos poderiam ser executados de tal forma. Ao ser crucificado, Jesus ocuparia o lugar de um rebelde ou escravo, não de Rei que afirmava ser.

Nós também somos pecadores e criminosos, porque infringimos a santa lei de Deus. Assim como Barrabás, merecemos morrer. Mas Jesus morreu em nosso lugar, para nos absolver de nossos pecados, e fomos libertados.

Na época de Jesus, qualquer sentença de morte tinha de ser aprovada pelo oficial romano encarregado do distrito administrativo. Pôncio Pilatos era o governador da província da Judéia, onde estava localizada a cidade de Jerusalém. Assim, quando os líderes judeus capturaram Jesus com o intuito de matá-lO, precisaram da permissão de Pilatos.

Para um líder do qual se esperava justiça, Pilatos provou estar mais preocupado com as conveniências políticas do que com o agir corretamente. Por três vezes distintas, havia declarado que Jesus não era culpado e que não podia entender por que as pessoas queriam matá-lO (Lc 23.4,14 e 15). Pilatos não tinha uma boa razão para condenar Jesus, mas temeu a multidão e então propôs aos judeus optar entre Jesus e Barrabás.

As multidões são inconstantes. Dias antes, no domingo, o povo exclamava: “Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! Bendito o Reino do nosso pai Davi, que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas” (Mc 11.10), porque pensaram que Jesus iria reinar em Israel, mas na sexta-feira, odiaram-nO quando Seu poder parecia ter desaparecido (Lc 23.21).

Os simpatizantes de Jesus estavam com medo dos líderes religiosos; por esta razão, preferiram esconder-se, ou talvez a multidão presente na entrada triunfal de Jesus em Jerusalém tenha se voltado contra Ele ao perceber que não era um conquistador terreno, e não libertaria os judeus de Roma. Diante do levante público contra Jesus, seus amigos temeram manifestar-se a favor do Mestre.

Confrontado pela possibilidade de escolher, o povo preferiu Barrabás, um revolucionário e assassino, ao Filho de Deus. Hoje, diante da mesma possibilidade de escolha, muitas pessoas ainda escolhem Barrabás. Preferem o poder humano à salvação oferecida pelo Filho de Deus. E você, qual sua escolha?