sexta-feira, 22 de junho de 2012

Ele tomou o meu lugar.

Is 53.5
“Mas Ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e, pelas Suas pisaduras, fomos sarados”.

A morte de Cristo foi o sacrifício apropriado e designado pelo próprio Deus. Por isso, Cristo colocou-se em nosso lugar, pagou o preço da morte por nossos pecados e satisfez completamente as exigências de Deus. O Seu sacrifício traz o perdão, a redenção e a liberdade de que precisamos.

A Sua morte foi uma oferenda do Seu sangue (Ef 5.2). Foi vicária, ou seja, Ele morreu, não para Seu próprio bem, mas para o bem dos outros (Mc 10.45).

Foi substituinte, isto é, Cristo padeceu a morte como a penalidade do nosso pecado, como nosso substituto (Rm 6.23).

Foi propiciatória, isto é, a morte de Cristo em prol dos pecadores satisfez a lei justa de Deus, bem como a ordem moral divina. A Sua morte removeu a ira de Deus contra o pecador arrependido (Rm 3.25).

A integridade de Deus exigia que o pecado fosse castigado e que fosse feita propiciação junto a Ele, em nosso favor. Pela propiciação do sangue de Cristo, a santidade de Deus permaneceu imaculada e Ele pode manifestar, com toda justiça, a Sua Graça e amor na salvação.

A morte de Cristo foi expiatória, isto é, um sacrifício para fazer expiação ou reparação pelo pecado. Como expiação, o sacrifício visa a remir a culpa. Pela morte de Cristo, foram anulados a culpa e o poder do pecado, que fazem separação entre Deus e o homem (Is 59.2).

Foi eficaz, ou seja, a morte expiatória de Cristo tem em si o poder de produzir o efeito cabal necessário da redenção, quando esta é buscada pela fé (Cl 2.13).

Foi vitoriosa, isto é, na cruz, Cristo triunfou na Sua luta contra o poder do pecado, de Satanás e de suas hostes demoníacas, que mantinham o ser humano no cativeiro. Sua morte foi a vitória inicial sobre os inimigos espirituais de Deus e dos homens (Cl 2.15).

Assim sendo, a morte de Cristo é redentora. Dando Sua própria vida como resgate (1Pe 1.18,19), Ele nos libertou dos inimigos que mantinham a raça humana na escravidão, isto é, o pecado (Rm 6.6), a morte (2Tm 1.10) e Satanás (At 10.38) e nos libertou para servirmos a Deus (Rm 6.18).

Todos os benefícios da morte sacrificial de Cristo, mencionados supra, pertencem em potencial, a todo ser humano, mas tornam-se realidade somente para aqueles que, pela fé, aceitam Jesus Cristo e Seu sacrifício redentor em lugar deles.