“Mas Ele foi ferido
pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos
traz a paz estava sobre Ele, e, pelas Suas pisaduras, fomos sarados”.
A morte de Cristo foi o
sacrifício apropriado e designado pelo próprio Deus. Por isso, Cristo
colocou-se em nosso lugar, pagou o preço da morte por nossos pecados e satisfez
completamente as exigências de Deus. O Seu sacrifício traz o perdão, a redenção
e a liberdade de que precisamos.
A Sua morte foi uma oferenda
do Seu sangue (Ef 5.2). Foi vicária, ou seja, Ele morreu, não para Seu próprio
bem, mas para o bem dos outros (Mc 10.45).
Foi substituinte, isto é,
Cristo padeceu a morte como a penalidade do nosso pecado, como nosso substituto
(Rm 6.23).
Foi propiciatória, isto é, a
morte de Cristo em prol dos pecadores satisfez a lei justa de Deus, bem como a
ordem moral divina. A Sua morte removeu a ira de Deus contra o pecador
arrependido (Rm 3.25).
A integridade de Deus exigia
que o pecado fosse castigado e que fosse feita propiciação junto a Ele, em
nosso favor. Pela propiciação do sangue de Cristo, a santidade de Deus
permaneceu imaculada e Ele pode manifestar, com toda justiça, a Sua Graça e
amor na salvação.
A morte de Cristo foi
expiatória, isto é, um sacrifício para fazer expiação ou reparação pelo pecado.
Como expiação, o sacrifício visa a remir a culpa. Pela morte de Cristo, foram
anulados a culpa e o poder do pecado, que fazem separação entre Deus e o homem
(Is 59.2).
Foi eficaz, ou seja, a morte
expiatória de Cristo tem em si o poder de produzir o efeito cabal necessário da
redenção, quando esta é buscada pela fé (Cl 2.13).
Foi vitoriosa, isto é, na cruz,
Cristo triunfou na Sua luta contra o poder do pecado, de Satanás e de suas
hostes demoníacas, que mantinham o ser humano no cativeiro. Sua morte foi a
vitória inicial sobre os inimigos espirituais de Deus e dos homens (Cl 2.15).
Assim sendo, a morte de Cristo
é redentora. Dando Sua própria vida como resgate (1Pe 1.18,19), Ele nos
libertou dos inimigos que mantinham a raça humana na escravidão, isto é, o
pecado (Rm 6.6), a morte (2Tm 1.10) e Satanás (At 10.38) e nos libertou para
servirmos a Deus (Rm 6.18).
Todos os benefícios da morte
sacrificial de Cristo, mencionados supra, pertencem em potencial, a todo ser
humano, mas tornam-se realidade somente para aqueles que, pela fé, aceitam
Jesus Cristo e Seu sacrifício redentor em lugar deles.