sábado, 29 de setembro de 2012

Renascer em Cristo.


2Co 5.17
“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”.

Deus tem planos bons, agradáveis e perfeitos para Seus filhos (Jr 29.11). Ele quer que nos transformemos em pessoas com mentes renovadas, que vivam para obedecê-lO e honrá-lO (Rm 12.2). Não nos deixou sozinhos na luta que enfrentamos para fazer a Sua vontade. O Espírito Santo é o poder ativo no novo nascimento (Rm 8.14).

O cristianismo não é uma teologia abstrata, desligada da vida, mas tem implicações práticas que influem em nosso comportamento cotidiano. Quem são os cristãos? São pessoas renovadas segundo a imagem de Deus (Cl 3.10), que compartilham da Sua glória (2Co 3.18) e que vivem em santidade (Ef 4.24).

Não são reformados, reabilitados, ou reeducados – são recriados (novas criaturas) – e passam a viver em uma união vital com Cristo (Cl 2.6,7). Mediante a palavra criativa de Deus (2Co 4.6), os que aceitam Jesus Cristo pela fé, são feitos novas criaturas, pertencendo totalmente a Ele e constituindo o Seu povo (Ef 2.19).

Paulo, em sua epístola aos filipenses, disse que seu objetivo era conhecer a Cristo, ser semelhante a Cristo e ser tudo aquilo que Cristo pretendia que ele fosse (Fp 3.12-14). Esse é um excelente exemplo para nós.

Em outra passagem, Paulo oferece uma estratégia para nos ajudar a viver para Deus em nosso dia a dia. Ele diz: a) imite a atitude de compaixão e de perdão de Cristo; b) deixe o amor guiar sua vida; c) deixe a paz de Cristo dominar seu coração; d) seja sempre grato; e) tenha sempre em si mesmo a Palavra de Deus e f) viva como um representante de Jesus Cristo (Cl 3.12-17).

Quando nos vestimos com essas virtudes, a última peça a ser vestida é o amor (Cl 3.14), que mantém todas as demais qualidades, cada uma em seu próprio lugar. Praticar qualquer lista de virtudes sem praticar o amor levará à distorção, à fragmentação e à estagnação (1Co 13.3).

Tendo em vista que Deus deseja somente o melhor para nós e deu Seu Filho para tornar essa nova vida possível, com toda alegria, devemos oferecer-nos a Ele como sacrifício vivo e colocar-nos a Seu serviço (Rm 12.1).

Deixe o Espírito Santo dirigi-lo até Jesus! Ele o deixará livre para servi-lO com amor e gratidão. Venha desfrutar desse novo viver em Cristo!


 

 

 

sábado, 22 de setembro de 2012

O parente remidor.


Rt 2.20
“Então, Noemi disse à sua nora: Bendito seja do Senhor, que ainda não tem deixado a sua beneficência nem para com os vivos nem para com os mortos. Disse-lhe mais Noemi: Este homem é nosso parente chegado e um dentre os nossos remidores”.

Quando alguém diz: “deixe-me contar sobre a minha sogra”, esperamos algum tipo de declaração negativa ou anedota humorística, pois muitas delas têm sido alvo de ridicularização ou comédia. O livro de Rute, porém, conta uma história diferente. Ela amou a mãe de seu esposo, Noemi. Recentemente viúva, Rute implorou ficar com sua sogra onde quer que ela fosse, embora isto significasse deixar sua própria pátria (Rt 1.16).                          

Não é dito muito sobre Noemi a não ser que amava e cuidava das noras (Rt 1.8,9). Obviamente, a vida dela foi um poderoso testemunho para a realidade do Senhor. Rute foi atraída para ela – e para o Deus dela. Nos meses que se sucederam, o Todo-poderoso levou esta jovem viúva moabita a um homem chamado Boaz, com quem posteriormente se casou. Como resultado, ela se tornou bisavó de Davi e ancestral do Messias (Rt 4.17).

O livro de Rute é também a história da graça de Deus em meio às difíceis circunstâncias. Este fato ocorreu no tempo de juízes – um período de desobediência, idolatria e violência. Mesmo no momento de crise e o mais profundo desespero, existem aqueles que seguem a Deus e através deles o Senhor opera maravilhas.

Não importa quão desencorajador ou antagônico possa parecer o mundo, sempre haverá pessoas que temem a Deus. Ele usará qualquer um que esteja pronto a receber seus propósitos. Rute era moabita, e Boás, descendente de Raabe, uma antiga prostituta de Jericó. Não obstante, sua linhagem deu origem à família através da qual o Messias veio ao nosso mundo.

Quando conhecemos Rute, ela é uma viúva sem perspectiva de vida (Rt 2.2). Acompanhamos sua união com o povo de Deus, a colheita no campo e o risco de sua honra na eira de Boaz. Finalmente a vemos tornar-se esposa dele (Rt 4.13). Um retrato de como chegamos a Cristo.

Começamos sem esperança e somos estrangeiros rebeldes sem parte no reino de Deus (Ef 2.12). Então, quando arriscamos tudo e colocamos nossa fé em Cristo, Deus nos salva, perdoa, reconstrói nossas vidas e nos concede bênçãos que durarão por toda a eternidade (Tt 3.4-7).

O parente remidor era aquele que se oferecia para assumir a responsabilidade pela preservação da família. Quando uma mulher ficava viúva, a lei determinava que ela se casasse com o irmão de seu marido falecido (Dt 25.5-10). Noemi não possuía mais filhos. Neste caso, o parente mais próximo do morto podia se tornar o remidor da família e casar-se com a viúva.

A redenção de Rute através de Boaz é um retrato da nossa remissão através de Cristo. Ele é o nosso remidor que, apesar de ser Deus, veio ao mundo como homem, a fim de nos salvar. Por Sua morte na cruz, Ele nos redimiu do pecado e da desesperança e assim nos comprou para si (1Pe 1.18,19).


 

 

sábado, 15 de setembro de 2012

Salmo 93.


Sl 93.2
“O Teu trono está firme desde então; Tu és desde a eternidade”.

V.1 - “O senhor reina; está vestido de majestade...”. A majestade de Deus – Deus é Supremo e Todo-Poderoso, porém, ainda assim, cuida pessoalmente de cada um de nós (Is 57.15). O supremo e santo Deus desceu ao nosso nível para salvar-nos, já que é impossível nos elevarmos até o nível dEle para alcançar a salvação (Is 59.2; Fp 2.6-11).

V.2 – “O teu trono está firme desde então; Tu és desde a eternidade”. Deus é eterno (Dt 33.27) e o Seu trono é o céu (Is 66.1) - Com frequência, colocamos nossa confiança no dinheiro, carreira, uma causa nobre, um projeto de vida, mas nosso único e verdadeiro refúgio é o Deus eterno, que está sempre de braços estendidos para nos segurar. Nenhum mal pode destruir-nos quando nos abrigamos nEle.

V.3 – “Os rios levantam, ó Senhor, os rios levantam o seu ruído, os rios levantam as suas ondas”. Rios - Talvez se refira às forças da natureza, ou talvez seja uma expressão para descrever os três grandes impérios da época, formados sobre rios: o Egito, a Assíria e a Babilônia, os quais se levantaram contra a nação escolhida de Deus e quase a inundaram. Mas neste caso também a soberania divina vence (v.4).

V.4 – “Mas o Senhor nas alturas é mais poderoso do que o ruído das grandes águas e do que as grandes ondas do mar”. A soberania divina está acima de todas as coisas (ler Jr 5.22). Deus é o nosso refúgio mesmo em meio à destruição total; Ele não é somente um abrigo temporário; é o nosso refúgio eterno. Ele faz acalmar a tempestade (Mt 8.26).

V.5 – “Mui fiéis são os Teus testemunhos; a santidade convém à tua casa, Senhor, para sempre”. Os testemunhos de Deus representam as condições ou requisitos do Seu concerto, expressando a Sua vontade (Sl 19.7; 1Tm 4.9).

A Santidade - A chave para o reinado eterno de Deus. A santidade de Deus é terrivelmente assustadora para os pecadores, porque todas as suas insuficiências e maldades são expostas pela luz da santidade de Deus (Jo 3.20), mas um maravilhoso conforto para o Seu povo. Quando cremos nEle, somos santificados (Jo 17.17).

Nossos valores, alvos e propósitos na vida devem centrar-se em Deus e na esperança de novos céus e terra, sabendo que Deus dentro em breve destruirá o mundo e julgará os ímpios (Hb 12.28,29). O nosso desejo de ser santo deve ser a nossa única resposta adequada (2Pe 3.11). A bíblia diz: Santo sereis, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo (Lv 19.1,2).

A natureza nos cerca de incontáveis sinais do maravilhoso poder ilimitado de Deus e de Sua inexprimível majestade. Ao considerarmos tudo o que Deus fez e faz por nós, devemos sentir um grande respeito e admiração quando nos ajoelhamos diante do Senhor.

Somos mui afortunados pelo fato de Deus importar-se conosco e cuidar de nós (Sl 68.19). Bendito seja Deus!

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Graça superabundante.


Tt 2.11
“Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens”.

 No Antigo Testamento Deus revelou-se como o Deus da graça e misericórdia, demonstrando amor para com o Seu povo, não porque este merecesse, mas por causa da fidelidade de Deus à Sua promessa feita a Abraão, Isaque e Jacó (Gn 17.1-8).

Deus derramou Sua bondade sobre nós – e esta atitude recebe também o nome de graça. Ela representa o favor voluntário e amoroso concedido aos salvos. Nenhum esforço religioso, intelectual ou moral pode alcançá-la, porque resulta apenas do amor de Deus e Sua misericórdia (Tt 3.4-7).

A graça de Deus é, portanto, a presença e o amor de Deus em Cristo Jesus, transmitidos aos cristãos pelo Espírito Santo, e que lhes outorga misericórdia, perdão (1Tm 1.15,16), querer e poder para fazer a vontade de Deus (Fp 2.13). Toda atividade da vida cristã, desde o seu início até o fim, depende desta graça divina.

Como pecadores separados de Deus, vemos Sua lei como uma escada a ser galgada para que cheguemos até Ele. Talvez você tenha tentado subir essa escada, e muitas vezes caiu, logo após ter avançado um ou dois degraus ou, quem sabe, a simples altura da escada tenha parecido tão assustadora, que você nem tentou escalar (Rm 7.7-14).

Seja qual for o caso, a boa notícia é que Jesus por intermédio de Sua morte pagou nossa penalidade pelo pecado e comprou nossa liberdade. Somente Ele pode elevá-lo acima da escada da lei e conduzi-lo diretamente a Deus (1Tm 2.5). A lei nos ensina a necessidade da salvação (Gl 3.24); a graça de Deus nos dá essa salvação (Tt 2.11).

Quando Jesus o leva à presença de Deus, você está livre para obedecer ao Pai por amor, não por necessidade, e pelo poder de Deus, não por seu próprio poder (Rm 6.17). Você sabe que, se tropeçar, não cairá, mas será resgatado e amparado pelos bondosos braços de Cristo (Sl 37.24).

O poder para viver como cristão vem do Espírito. Pelo fato de Cristo ter morrido, ressuscitado e nos resgatado do pecado, estamos livres do controle do pecado. Deus nos dá o poder e o entendimento para vivermos de acordo com a Sua vontade e para fazermos o bem (Fp 2.13).

A vida sem a graça de Cristo é derrota, miséria e escravidão do pecado. Mas graças a Deus, Ele nos declarou inocentes (Rm 8.1), ofereceu libertação do pecado e poder para agirmos conforme a Sua divina vontade. Se quisermos viver eternamente com Cristo, devemos depender totalmente da graça de Deus.