quarta-feira, 9 de julho de 2014

Livre-se do orgulho


Pv 16.18 
A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda.

Existe uma incompatibilidade entre a arrogância e a presença de Deus em nosso coração (Sl 10.11). O orgulho nos separa de Deus ao levar-nos a pensar que somos melhores do que realmente somos. Então ocorre a tendência a confiarmos em nossas próprias opiniões, e isto  faz com que ignoremos as diretrizes de Deus para nossas  vidas (Pv 3.7).

As pessoas mais arrogantes são com freqüência as que precisam medir seu próprio valor pelo poder ou influência que pensam ter sobre as outras pessoas.

Hamã era descendente do rei Agague, um inimigo dos judeus. Ele era um líder extremamente arrogante que adorava o poder e o prestígio da sua posição (Et 3.1,2). Mardoqueu, por outro lado, era um judeu que procurava o bem do seu povo e trabalhava pela prosperidade de toda a sua nação (Et 2.5,6). A dedicação de Mardoqueu a Deus e sua recusa em dar honras a qualquer pessoa humana desafiou a religião egoísta de Hamã que via os judeus como uma ameaça a seu poder, e decidiu matar a todos os judeus (Et 3.5,6).

Deus estava preparando a queda de Hamã e a proteção do seu povo, muito antes desse homem assumir o poder (Et 6.1,2). Hamã não foi apenas impedido de matar Mardoqueu, como também teve que sofrer a humilhação de vê-lo ser honrado publicamente (Et 6.10-13). Após algumas horas, Hamã morreu na forca que havia construído para Mardoqueu, e seu plano de extermínio dos judeus foi frustrado (Et 7.6-10; ver Pv 26.27). Deus se opõe aos soberbos, mas dá graça e honra aos humildes (Tg 4.6).

Frequentemente, o Diabo procura tentar-nos em nossos pontos fortes, naqueles em que estamos mais propensos ao orgulho. Ele tentou a Jesus quando queria que Ele usasse o Seu poder para transformar as pedras em pães, governar os reinos do mundo, e até convocar os anjos para servi-lO (Mt 4.3-8). Hoje, o Diabo nos oferece o mundo, tentando envolver-nos pelo materialismo, na busca pelo poder. Podemos resistir às tentações do mesmo modo que Jesus o fez (Mt 4.10).

O orgulho é uma das tentações mais perigosas que se pode enfrentar. Mas quando verdadeiramente entendemos quem é Jesus, o nosso orgulho e a alta importância que atribuímos a nós mesmos desaparecem. João Batista disse que não era merecedor de ser ao menos um escravo de Jesus (Mt 3.11). Mas, de acordo com o texto em Lc 7.28, Jesus disse que João era o maior de todos os profetas. Se uma pessoa tão importante se sentiu inadequada até para ser escravo de Jesus, quanto mais deveríamos colocar nosso orgulho de lado para servir a Cristo!

Quando a presença de Deus é bem vinda, não há lugar para o orgulho, porque Ele nos torna cientes do nosso verdadeiro ser. Não permita que suas realizações levem-no a esquecer-se de Deus.