domingo, 13 de novembro de 2016

Jesus, esperança das nações


Mt 12.18-21 
“Eis o meu servo, a quem escolhi, o meu amado, em quem tenho prazer. Porei sobre ele o meu Espírito, e ele anunciará justiça às nações. 19-Não discutirá nem gritará; ninguém ouvirá sua voz nas ruas. 20-Não quebrará o caniço rachado, não apagará o pavio fumegante, até que leve à vitória a justiça. 21-Em seu nome as nações porão sua esperança”.

Essa passagem provém do primeiro dos quatro “cânticos do servo”, de Isaías (42.1-4), citado parcialmente aqui nos quais o servo é o Messias. Os outros três estão em: 49.1-6; 50.4-9; e 52.13-53.12. A nação devia ser um reino de sacerdotes (Ex 19.6), mas o Messias seria o sumo sacerdote que faria expiação pelos pecados do mundo (Is 53.4-12). Na terminologia da realeza do antigo Oriente Médio, “servo” significava algo como “emissário plenipotenciário” ou “embaixador de confiança”.

Os judeus estavam bem familiarizados com as profecias do Antigo Testamento a respeito das bênçãos que o Messias traria à sua nação (Is 9.6,7; Am 9.11; Mq 5.2). Alguns esperavam um Salvador que os libertasse do domínio romano; outros esperavam que Ele os livrasse das enfermidades e dos sofrimentos físicos (Jo 12.13,18).

A profecia de Isaías citada por Jesus mostrava que o Messias realmente era Rei, mas explicava de que tipo – um soberano tranqüilo e gentil, que traria justiça a todas as nações. Porém, muitos judeus olharam com indiferença para as profecias que falavam de um Rei, Servo do Senhor, que sofreria, seria rejeitado e morto (Is 52.13-53.12).

Os líderes religiosos esperavam um reino terreno e temporal (que se estabeleceria mediante uma rebelião militar liderada pelo Messias), e não viam a importância espiritual do Reino apresentado por Cristo. Mas enquanto Jesus curava as enfermidades do povo, estabelecia um Reino espiritual e livrava as pessoas do jugo do pecado.

Jesus oferece mais do que mudanças políticas ou cura para as enfermidades, porque estas representam apenas mudanças temporárias; Ele oferece um novo coração para a eternidade (Jo 3.16).

Podemos nos sentir esperançosos e animados porque existe compaixão para aqueles que se arrependem. Não importa quão desanimadora seja a nossa situação ou cruel seja o mundo, devemos continuar a ser o povo fiel de Deus que aguarda a sua volta.