1Sm 17.47b
“... não é por espada
ou por lança que o Senhor concede a vitória; pois a batalha é do Senhor...”
Era costume entre os antigos,
resolver-se guerras mediante duelos individuais em que se defrontavam dois
guerreiros de fama. O membro mais forte ou o campeão de cada exército lutava
contra o representante do exército oponente até a morte, e o vencedor dava a
vitória a seu exército. Esses “combates de duas pessoas” eram praticados em
razão da crença de que eram na verdade os deuses de cada exército que estavam
lutando para decidir a batalha. Portanto, apenas um campeão era necessário de
cada lado. A história de Davi e Golias se enquadra na tradição do “duelo de
campeões” do antigo Oriente Médio (ver 1Sm 17.43-45).
Os exércitos de Israel e da
Filístia estavam por 40 dias acampados em lados opostos, cada lado aguardando o
ataque do outro (ver 1Sm 17.16). Qualquer um que se aventurasse vale abaixo ou
subisse os íngremes penhascos estaria em desvantagem no principio da batalha e
provavelmente sofreria grandes baixas.
Nos dias do Êxodo, a maior parte
dos israelitas tinha medo de entrar em Canaã por causa dos gigantes que
habitavam lá (ver Nm 13.32,33). Agora Golias, do exército dos filisteus, medindo
2,90 metros de altura, zombava dos soldados de Israel e habitualmente lançava
seu desafio (ver 1Sm 17.8-10).
No entanto, contrariando os que
confiavam na estatura, na força e na habilidade de seus melhores guerreiros,
Israel enviou para o duelo um menino destreinado e mal equipado como seu
campeão (v.33). Davi, de Belém de Judá, era o menor dos oito filhos de Jessé.
Pastor de ovelhas, harpista e músico, era conhecido por suas habilidades, sua
coragem e confiança em Deus (vv. 12-15, 32). Mas a confiança de Davi não dependia
de sua própria destreza, mas do poder de Deus (cf.v.37,47).
Davi ouviu o gigante filisteu
desafiar o exército de Israel e viu também que todos os soldados israelitas
fugiram de medo do gigante (vv. 23,24). Então decidiu lutar. Ele sabia que não
estaria só ao enfrentar Golias; o Senhor certamente lutaria por ele (v. 45). E,
“tirando uma pedra de seu alforje, arremessou-a com a atiradeira e atingiu o
filisteu na testa” (v. 49). Assim, tão somente com uma funda e um seixo, Davi
derrotou um gigante e salvou Israel (vv. 50-52).
Sempre que os filhos de Deus
enfrentarem problemas e situações parecendo intransponíveis, esses gigantes
podem ser derrotados, se exercermos fé como Davi, e se dependermos do poder do
Espírito Santo (ver Ef 3.20,21).
Este vídeo é uma homenagem ao mês
das crianças. É um vídeo caseiro onde o meu neto Arthur Fornaciari de 3 anos,
narra de forma simples e descontraída, a história do gigante Golias e o pequeno
Davi.