sexta-feira, 29 de junho de 2012

Digno És.

Ap 5.2
“E vi um anjo forte, bradando com grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de desatar os seus selos”?

Na época do apóstolo João, os livros eram escritos em pergaminhos – pedaços de papiro ou finas peles de animais que chegavam a ter cerca de 10 metros de comprimento, e depois enrolados e selados com cera ou argila.

O pergaminho, ou livro, que João está vendo é de máxima importância porque contém a revelação do que Deus determinou para o futuro do mundo e da humanidade. Descreve como o mundo será julgado, bem como o triunfo final de Deus e Seu povo sobre todo o mal.

Os sete selos indicam a importância de seu conteúdo. Os selos estão localizados ao longo do pergaminho de forma que à medida que cada um deles é rompido, mais desse conteúdo poderá ser lido para revelar a próxima fase do plano de Deus para o fim do mundo.

Somente o Cordeiro, Jesus Cristo, é digno de abrir o livro ou pergaminho. Ele ofereceu-Se a Si mesmo no Calvário para expiar os pecados da raça humana. Significa que a dignidade, poder, autoridade e vitória de Cristo, provêm da Sua morte sacrificial na cruz.

A mensagem divina de salvação e de vida eterna não está limitada a uma cultura, raça ou nação em especial. Qualquer um que se aproxima de Deus com arrependimento e fé será aceito por Ele e fará parte de Seu Reino.

Não permita que algum preconceito ou inclinação lhe impeça de compartilhar Cristo com seus semelhantes. Ele recebe em Seu Reino a todos que se arrependem dos seus pecados e O aceitam como Senhor e Salvador.

Quando entendemos o glorioso futuro que nos aguarda, encontramos a força necessária para enfrentar nossas dificuldades presentes.

Jesus Cristo está no controle de tudo, e somente Ele dará início aos acontecimentos dos últimos dias da história (Ap 5.9, 10).

Não deixe de adorá-lO e de louvá-lO pelo que fez, pelo que está fazendo e pelo que fará por todos aqueles que nEle confiam. Ele merece todo o louvor!



sexta-feira, 22 de junho de 2012

Ele tomou o meu lugar.

Is 53.5
“Mas Ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e, pelas Suas pisaduras, fomos sarados”.

A morte de Cristo foi o sacrifício apropriado e designado pelo próprio Deus. Por isso, Cristo colocou-se em nosso lugar, pagou o preço da morte por nossos pecados e satisfez completamente as exigências de Deus. O Seu sacrifício traz o perdão, a redenção e a liberdade de que precisamos.

A Sua morte foi uma oferenda do Seu sangue (Ef 5.2). Foi vicária, ou seja, Ele morreu, não para Seu próprio bem, mas para o bem dos outros (Mc 10.45).

Foi substituinte, isto é, Cristo padeceu a morte como a penalidade do nosso pecado, como nosso substituto (Rm 6.23).

Foi propiciatória, isto é, a morte de Cristo em prol dos pecadores satisfez a lei justa de Deus, bem como a ordem moral divina. A Sua morte removeu a ira de Deus contra o pecador arrependido (Rm 3.25).

A integridade de Deus exigia que o pecado fosse castigado e que fosse feita propiciação junto a Ele, em nosso favor. Pela propiciação do sangue de Cristo, a santidade de Deus permaneceu imaculada e Ele pode manifestar, com toda justiça, a Sua Graça e amor na salvação.

A morte de Cristo foi expiatória, isto é, um sacrifício para fazer expiação ou reparação pelo pecado. Como expiação, o sacrifício visa a remir a culpa. Pela morte de Cristo, foram anulados a culpa e o poder do pecado, que fazem separação entre Deus e o homem (Is 59.2).

Foi eficaz, ou seja, a morte expiatória de Cristo tem em si o poder de produzir o efeito cabal necessário da redenção, quando esta é buscada pela fé (Cl 2.13).

Foi vitoriosa, isto é, na cruz, Cristo triunfou na Sua luta contra o poder do pecado, de Satanás e de suas hostes demoníacas, que mantinham o ser humano no cativeiro. Sua morte foi a vitória inicial sobre os inimigos espirituais de Deus e dos homens (Cl 2.15).

Assim sendo, a morte de Cristo é redentora. Dando Sua própria vida como resgate (1Pe 1.18,19), Ele nos libertou dos inimigos que mantinham a raça humana na escravidão, isto é, o pecado (Rm 6.6), a morte (2Tm 1.10) e Satanás (At 10.38) e nos libertou para servirmos a Deus (Rm 6.18).

Todos os benefícios da morte sacrificial de Cristo, mencionados supra, pertencem em potencial, a todo ser humano, mas tornam-se realidade somente para aqueles que, pela fé, aceitam Jesus Cristo e Seu sacrifício redentor em lugar deles.



sábado, 16 de junho de 2012

A proteção de Deus.

Salmo 91.

Este salmo proporciona segurança aos filhos de Deus, isto é, àqueles que se colocam sob a vontade e a proteção do Onipotente e que diariamente buscam habitar na sua presença. Quanto mais arraigados estivermos em Cristo e na sua Palavra, fazendo dEle a nossa vida e a nossa habitação, tanto maior será a nossa paz e o nosso livramento em tempos de perigo.

(V.1) – “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente, descansará”. Estar na presença de Deus, nos proporciona descanso e livramento (Ex 33.14).

Os quatro nomes de Deus vistos neste salmo descrevem diferentes aspectos da sua proteção:
Altíssimo (vv. 1,9) – Demonstra que Ele é maior do que qualquer ameaça ou perigo a que venhamos enfrentar.

Onipotente (v. 1) – Deus se revelou a Abraão como o “Deus Todo-poderoso”, significando que Ele era Onipotente e que nada lhe era impossível; como Deus Todo-poderoso, Ele podia cumprir suas promessas, quando na esfera natural tudo dizia ser impossível o seu cumprimento (Gn 17.1; Mt 28.28).

Senhor (vv. 2, 9, 14)“Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei” - Garante ao seu servo que a presença divina está sempre com ele (Mt 1.23). Deus nos criou e nos redimiu; pertencemos a Ele e Ele conhece cada um de nós pelo nome.

Meu Deus (v. 2) – Expressa a verdade de que Deus torna-se íntimo, achegado, daqueles que nEle confiam. A promessa de Deus a Abraão de “te ser a ti por Deus” (Gn 17.7), significa que Deus assume o compromisso, sem reservas, com o seu povo fiel, para ser o seu Deus, seu escudo e seu galardão.

Deus é um abrigo, um refúgio quando sentimos medo. A fé do salmista no Deus Todo-poderoso como protetor o ajudou a atravessar todos os perigos e temores da vida. Isto deve moldar a nossa confiança: trocar todos os nossos temores pela fé em Deus, não importando quão intensos possam ser.

(V. 10) – “Nenhum mal te sucederá”. Nada poderá suceder ao fiel servo de Deus, a não ser com a Sua permissão (vv. 7-10). Isto não significa que ele nunca terá contratempos nem dificuldades, mas, que enquanto fizermos de Deus, nosso Senhor e nosso refúgio, tudo que acontecer contribuirá para nosso bem (Rm 8.28).

(V.11)“Aos anjos dará ordem a teu respeito”. As Escrituras ensinam que Deus frequentemente cuida dos seus fiéis por meio dos anjos, os quais têm genuíno interesse e amor pelos filhos de Deus (Hb 1.14). Eles nos sustêm em meio as nossas aflições (v.12) e nos amparam quando enfrentamos os inimigos espiritais (Ef 6.10-12).

(V.14)“Pois que tão encarecidamente me amou”. O segredo de ser alvo do cuidado protetor divino é ter um coração em tudo voltado para o Senhor, por gratidão e amor. Deus os conhece, e estará com eles na angústia, ouvirá suas orações e encherá suas vidas da sua presença e da sua provisão.

Os que amam sinceramente a Jesus e obedecem às suas palavras experimentarão a presença imediata e o amor do Pai e do Filho, através do Espírito Santo (Jo 14.18,23).

domingo, 10 de junho de 2012

O Matrimônio.

Gn 2.24
“Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne”.

Deus presenteou Adão e Eva com o matrimônio. Eles foram criados perfeitos um para o outro. O casamento não foi uma conveniência, tampouco foi criado por qualquer cultura. Ele foi instituído por Deus e possui três aspectos básicos: O homem deixa seus pais e, em ato público, promete-se a si mesmo à sua esposa; homem e a mulher são unidos, assumindo responsabilidades pelo bem-estar mútuo e amando um ao outro antes das outras pessoas; ambos tornam-se “um” na intimidade e no comprometimento de união sexual que são reservados para o casamento (Ef 5.22-31).

Como toda família necessita de um dirigente, Deus atribuiu ao marido a responsabilidade de ser cabeça da esposa e família. Essa responsabilidade inclui provisão para as necessidades espirituais e domésticas da família (ver 1Tm 5.8); amor, proteção segurança e o interesse pelo bem estar dela, da mesma maneira que Cristo ama a igreja (ver Ef 5.25-33); honra, compreensão, apreço e consideração pela esposa (ver Cl 3.19); lealdade e fidelidade totais na vivência conjugal (ver Ef 5.31). Sua chefia deve ser exercida com amor, mansidão e consideração pela esposa e família.

A submissão da mulher ao marido (ceder por amor) é vista por Deus como obediência a Jesus: “como ao Senhor” (Ef 5.22). A submissão de uns aos outros em Cristo, é um princípio espiritual geral (v.21), e deve ser característica de cada membro da família (ver Ef 4.1,2).

Os filhos devem permanecer sob a orientação dos pais, até se tornarem membros doutra unidade familiar, através do casamento. Os filhos que honrarem seus pais serão abençoados por Deus aqui na terra e na eternidade: “Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra” (Ef 6.2,3).

Um casal pode formar uma dupla imbatível completando-se um ao outro, fortalecendo-se e tirando proveito dos pontos fortes de cada um, e o Espirito Santo, nosso Ajudador e Consolador, completando a obra (ver Ec 4.9-12). Áquila e Priscila formavam este casal. Eles nunca foram mencionados separadamente na Bíblia (ver At 18.2,18, 26; Rm 16.3; 1Co 16.19).

Ingredientes necessários para um casamento sólido: compromisso mútuo, companheirismo, unidade e pureza (ver Gn 2.24,25). Jesus disse claramente que o casamento é um compromisso para a vida toda. Deixar seu cônjuge para casar-se com outra pessoa pode ser um ato legal, mas aos olhos de Deus é adultério (Mt 19.9).

Deus poderia ter formado a mulher também do pó da terra, do mesmo modo que fizera o homem. Porém, Ele preferiu fazê-la da carne e dos ossos do homem. Assim, Deus ilustrou que, no casamento, homem e mulher estão simbolicamente unidos em uma só carne. Esta é uma união fabulosa dos corações e vida do casal. Por toda a Bíblia, Deus trata esta união especial com seriedade.

O objetivo do casamento deve ser mais do que companheirismo; é necessário que haja unidade. Se você é casado ou planeja se casar, está disposto a manter este compromisso que faz de você e seu cônjuge um só?



domingo, 3 de junho de 2012

Barrabás ou Jesus?

Mt 27.17
Portanto, estando eles reunidos, disse-lhes Pilatos: Qual quereis que vos solte? Barrabás ou Jesus, chamado Cristo”?

Barrabás havia tomado parte em uma rebelião contra o governo romano (Mc 15.7). Embora tivesse cometido um assassinato, talvez até fosse considerado um herói entre os judeus. É irônico que Barrabás tenha sido solto, embora fosse, de fato, o culpado pelo crime do qual Jesus fora acusado (Lc 23.14-18).

A crucificação era a pena que o Império Romano infligia aos rebeldes. Somente os escravos e aqueles que não eram cidadãos romanos poderiam ser executados de tal forma. Ao ser crucificado, Jesus ocuparia o lugar de um rebelde ou escravo, não de Rei que afirmava ser.

Nós também somos pecadores e criminosos, porque infringimos a santa lei de Deus. Assim como Barrabás, merecemos morrer. Mas Jesus morreu em nosso lugar, para nos absolver de nossos pecados, e fomos libertados.

Na época de Jesus, qualquer sentença de morte tinha de ser aprovada pelo oficial romano encarregado do distrito administrativo. Pôncio Pilatos era o governador da província da Judéia, onde estava localizada a cidade de Jerusalém. Assim, quando os líderes judeus capturaram Jesus com o intuito de matá-lO, precisaram da permissão de Pilatos.

Para um líder do qual se esperava justiça, Pilatos provou estar mais preocupado com as conveniências políticas do que com o agir corretamente. Por três vezes distintas, havia declarado que Jesus não era culpado e que não podia entender por que as pessoas queriam matá-lO (Lc 23.4,14 e 15). Pilatos não tinha uma boa razão para condenar Jesus, mas temeu a multidão e então propôs aos judeus optar entre Jesus e Barrabás.

As multidões são inconstantes. Dias antes, no domingo, o povo exclamava: “Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! Bendito o Reino do nosso pai Davi, que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas” (Mc 11.10), porque pensaram que Jesus iria reinar em Israel, mas na sexta-feira, odiaram-nO quando Seu poder parecia ter desaparecido (Lc 23.21).

Os simpatizantes de Jesus estavam com medo dos líderes religiosos; por esta razão, preferiram esconder-se, ou talvez a multidão presente na entrada triunfal de Jesus em Jerusalém tenha se voltado contra Ele ao perceber que não era um conquistador terreno, e não libertaria os judeus de Roma. Diante do levante público contra Jesus, seus amigos temeram manifestar-se a favor do Mestre.

Confrontado pela possibilidade de escolher, o povo preferiu Barrabás, um revolucionário e assassino, ao Filho de Deus. Hoje, diante da mesma possibilidade de escolha, muitas pessoas ainda escolhem Barrabás. Preferem o poder humano à salvação oferecida pelo Filho de Deus. E você, qual sua escolha?