sexta-feira, 26 de outubro de 2012

A verdadeira satisfação.

Sl 127.1a
“Se não for o Senhor o construtor da casa, será inútil trabalhar na construção”.

Salomão, filho de Davi, foi o terceiro rei de Israel. O homem mais sábio que já viveu em Israel, com exceção de Jesus, o Filho de Deus. Autor de Eclesiastes e Cantares, como também de muitos provérbios e alguns salmos. Construiu casas, um reino, uma família e o Templo de Deus em Jerusalém. Foi um diplomata, comerciante, colecionador e patrono das artes (1Rs 3-11).

Depois de concluída a construção do templo (975 a.C.), Salomão escreveu o Salmo 127.  “Se não for o Senhor o construtor da casa, será inútil trabalhar na construção. Se não é o Senhor que vigia a cidade, será inútil  a sentinela montar guarda” (V.1) – Nova Versão Internacional.

O livro de Eclesiastes é parte do testemunho de Salomão a respeito do que acontece a um reino ou família que se esquece de Deus.  Ele diz: “Lancei-me a grandes projetos: construí casas e plantei vinhas para mim. Fiz jardins e pomares e neles plantei todo tipo de árvore frutífera. Construí também reservatórios para irrigar os meus bosques verdejantes” (Ec  2.4-6).

Pouco é mencionado na Bíblia sobre a última década do reinado de Salomão. Eclesiastes provavelmente registra suas últimas reflexões sobre a vida. Salomão resumiu seus muitos esforços para encontrar o significado da vida na seguinte expressão: “... quando avaliei tudo o que as minhas mãos haviam feito e o trabalho que eu tanto me esforçara para realizar, percebi que tudo foi inútil, foi correr atrás do vento” (Ec  2.11) – Nova Versão Internacional.

A segurança e a satisfação somente são encontradas em uma estreita comunhão com Deus. A satisfação que encontramos nas oportunidades e nos sucessos desta vida é temporária. Quanto mais esperamos que os nossos sucessos sejam permanentes, mais depressa eles se vão.

Quando você examina os seus projetos e metas, qual é o seu ponto de partida, a sua motivação? Se não tiver Deus como fundamento, tudo o que estiver vivendo será sem sentido. Faça de Deus a sua prioridade mais elevada, e deixe que Ele edifique a sua vida!


 

sábado, 13 de outubro de 2012

Semelhantes a Cristo.


Rm 8.29
“Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conforme à imagem de Seu Filho, a fim de que Ele seja o primogênito entre muitos irmãos”.

A vida cristã é um processo no qual nos tornamos cada vez mais semelhantes a Cristo. Quanto mais de perto O seguirmos, mais parecidos com Ele nos tornaremos (Mt 26.73).

Quando Moisés desceu do monte Sinai com os Dez Mandamentos, sua face brilhava por ele ter estado na presença de Deus (Ex 34.29-35). Moisés teve de colocar um véu sobre seu rosto para que as pessoas não se apavorassem devido ao brilho de sua face.

Este véu ilustra o desvanecimento do antigo sistema e o encobrimento da mente das pessoas por causa de seu orgulho, dureza de coração e recusa de se arrepender. O véu não permitiu que enxergassem as referências de Cristo contidas nas Escrituras (2Co 4.3,4).

A glória que o Espírito Santo dá ao crente é mais excelente e durável do que a glória que Moisés experimentou (2Co 3.7,8). Quando alguém se torna cristão, o véu é retirado, dando vida e tornando-a eternamente livre da escravidão. Tal pessoa pode então ser como um espelho, refletindo a glória de Deus (2Co 3.16,18).

Nas Boas Novas, vemos a verdade a respeito de Cristo, e esta nos transforma moralmente à medida que compreendemos e a aplicamos à nossa vida. Aprendendo sobre a vida de Cristo, podemos entender a Deus e perceber como Ele é maravilhoso.

Como podemos tornar-nos semelhantes a Cristo? Lendo e meditando na Palavra de Deus, estudando a vida terrena de Jesus relatada nos Evangelhos, dedicando tempo à oração, enchendo-nos do Espírito Santo e fazendo a obra de Deus neste mundo.

O objetivo final de Deus é tornar-nos semelhantes a Cristo (Rm 8.29). É uma experiência progressiva (Gl 4.19). Este processo não estará completo até que vejamos a Cristo face a face (1Jo 3.2).

Ainda que o seu rosto não venha iluminar um aposento, o tempo gasto em oração e leitura bíblica deve causar um efeito tal que as pessoas percebam que você esteve com Deus.


Nota: Dedico esta postagem ao meu irmão Zezinho, pelo seu aniversário nesta data.


 

 

 

sábado, 6 de outubro de 2012

Jesus, o Messias.


Jo 1.41b
“Achamos o Messias (que traduzido, é o Cristo)”.

Enquanto os automóveis desfilam lentamente pela cidade, milhares de pessoas se aglomeram nas calçadas, à espera do espetáculo. Bandas marcham barulhentamente, anunciando a chegada do presidente; agentes de segurança olham atentamente para a multidão e correm ao lado da limusine oficial. Pompa, formalidade, protocolo – símbolos modernos de alta posição social e prestígio – anunciam a chegada de um chefe de Estado.

Os judeus esperavam um Líder que havia sido prometido há muitos séculos pelos profetas. Acreditavam que o Messias (“o Ungido”) os salvaria de seus opressores romanos e estabeleceria um novo reino.  A visão deles estava limitada a seu tempo e a sua experiência. Não conseguiam entender que os valores do Reino eterno de Deus eram diferentes dos valores do mundo; queriam o alívio para seus problemas presentes. Mas a libertação do pecado é muito mais importante que a do sofrimento físico ou da opressão política. Nossa compreensão e reconhecimento de Jesus devem ir além do que Ele pode fazer por nós aqui e agora!

Quando João Batista apareceu pregando, os judeus ficaram entusiasmados; as pessoas estavam certas de que a era do Messias, tão avidamente aguardada, havia chegado. Algumas, de fato, pensaram que João fosse o Messias (Lc 3.15). Ele falava como os antigos profetas, conclamando as pessoas a se converterem dos seus pecados e se voltarem para Deus, a fim de evitarem o castigo eterno e experimentarem a misericórdia e aprovação do Altíssimo. Essa é uma mensagem para todos, de qualquer época e lugar.

O nome “Jesus” significa “o Senhor salva” (Mt 1.21). Ele veio à terra para nos salvar, porque não podemos livrar a nós mesmos do pecado e de suas consequências. Não importa quão bom sejamos, não podemos eliminar a nossa natureza pecadora. Só Jesus pode fazê-lo. Ele não veio para ajudar as pessoas a salvarem a si mesmas. Veio para ser nosso Salvador do poder do pecado e do consequente castigo.

Como Rei, Ele governaria o mundo com justiça. Porém, muitos judeus olharam com indiferença para as profecias que falavam de um Rei, Servo do Senhor, que sofreria, seria rejeitado e morto. Esta profecia é espantosa! Quem poderia acreditar que Deus escolheria um servo humilde e sofredor para salvar o mundo, e não um glorioso rei? Essa ideia contraria o orgulho e a forma de pensar dos seres humanos. Muitas vezes Deus opera através dos meios que não esperamos. Como o humilde filho de um carpinteiro de Nazaré poderia ser o prometido Rei? Mas Jesus era e é o Rei de toda a terra!

Deus manteve a promessa feita a Abraão (Gn 17.7,8) – e não a revogou, embora milhares de anos tenham se passado. Ele salvou Abraão pela fé e abençoou o mundo por meio do patriarca ao enviar o Messias como um de seus descendentes. As circunstâncias podem mudar, mas Deus permanece constante e não quebra suas promessas. Ele prometeu perdoar nossos pecados através de Jesus Cristo, e podemos ter a certeza de que o fará.

Jesus veio como servo; por esta razão, muitos não O reconheceram nem O aceitaram como Messias. Devemos ter cuidado para também não rejeitarmos a Deus ou Sua vontade, somente por considerarmos que Ele não corresponde à imagem que fazemos de Sua pessoa.