sábado, 6 de outubro de 2012

Jesus, o Messias.


Jo 1.41b
“Achamos o Messias (que traduzido, é o Cristo)”.

Enquanto os automóveis desfilam lentamente pela cidade, milhares de pessoas se aglomeram nas calçadas, à espera do espetáculo. Bandas marcham barulhentamente, anunciando a chegada do presidente; agentes de segurança olham atentamente para a multidão e correm ao lado da limusine oficial. Pompa, formalidade, protocolo – símbolos modernos de alta posição social e prestígio – anunciam a chegada de um chefe de Estado.

Os judeus esperavam um Líder que havia sido prometido há muitos séculos pelos profetas. Acreditavam que o Messias (“o Ungido”) os salvaria de seus opressores romanos e estabeleceria um novo reino.  A visão deles estava limitada a seu tempo e a sua experiência. Não conseguiam entender que os valores do Reino eterno de Deus eram diferentes dos valores do mundo; queriam o alívio para seus problemas presentes. Mas a libertação do pecado é muito mais importante que a do sofrimento físico ou da opressão política. Nossa compreensão e reconhecimento de Jesus devem ir além do que Ele pode fazer por nós aqui e agora!

Quando João Batista apareceu pregando, os judeus ficaram entusiasmados; as pessoas estavam certas de que a era do Messias, tão avidamente aguardada, havia chegado. Algumas, de fato, pensaram que João fosse o Messias (Lc 3.15). Ele falava como os antigos profetas, conclamando as pessoas a se converterem dos seus pecados e se voltarem para Deus, a fim de evitarem o castigo eterno e experimentarem a misericórdia e aprovação do Altíssimo. Essa é uma mensagem para todos, de qualquer época e lugar.

O nome “Jesus” significa “o Senhor salva” (Mt 1.21). Ele veio à terra para nos salvar, porque não podemos livrar a nós mesmos do pecado e de suas consequências. Não importa quão bom sejamos, não podemos eliminar a nossa natureza pecadora. Só Jesus pode fazê-lo. Ele não veio para ajudar as pessoas a salvarem a si mesmas. Veio para ser nosso Salvador do poder do pecado e do consequente castigo.

Como Rei, Ele governaria o mundo com justiça. Porém, muitos judeus olharam com indiferença para as profecias que falavam de um Rei, Servo do Senhor, que sofreria, seria rejeitado e morto. Esta profecia é espantosa! Quem poderia acreditar que Deus escolheria um servo humilde e sofredor para salvar o mundo, e não um glorioso rei? Essa ideia contraria o orgulho e a forma de pensar dos seres humanos. Muitas vezes Deus opera através dos meios que não esperamos. Como o humilde filho de um carpinteiro de Nazaré poderia ser o prometido Rei? Mas Jesus era e é o Rei de toda a terra!

Deus manteve a promessa feita a Abraão (Gn 17.7,8) – e não a revogou, embora milhares de anos tenham se passado. Ele salvou Abraão pela fé e abençoou o mundo por meio do patriarca ao enviar o Messias como um de seus descendentes. As circunstâncias podem mudar, mas Deus permanece constante e não quebra suas promessas. Ele prometeu perdoar nossos pecados através de Jesus Cristo, e podemos ter a certeza de que o fará.

Jesus veio como servo; por esta razão, muitos não O reconheceram nem O aceitaram como Messias. Devemos ter cuidado para também não rejeitarmos a Deus ou Sua vontade, somente por considerarmos que Ele não corresponde à imagem que fazemos de Sua pessoa.