sábado, 27 de julho de 2013

A terra produz o grão.


Mc 4.26-28
 "Ele prosseguiu dizendo: O Reino de Deus é semelhante a um homem que lança a semente sobre a terra. 27- Noite e dia, estando ele dormindo ou acordado, a semente germina e cresce, embora ele não saiba como. 28-A terra por si própria produz o grão: primeiro o talo, depois a espiga e, então, o grão cheio na espiga".
               
Jesus ensinava freqüentemente por parábolas. Parábolas são histórias tiradas da vida diária para descrever e ilustrar certas verdades espirituais, revelando-as aos que estão com o coração disposto a ouvir, e, ao mesmo tempo, ocultando-as àqueles cujo coração não está preparado (Is 6.9,10). O acesso aos mistérios de Deus só se consegue pela fé perseverante em Cristo (Mt 13.12).
 
Enquanto a parábola do semeador (Mc 4. 1-20) ressalta a importância do solo apropriado para o crescimento da semente e o sucesso da colheita, aqui se ressalta o poder misterioso da própria semente. Uma vez lançada na terra, ela está fora do campo de ação do semeador (v. 27).
 
A obra da fé passa por determinadas etapas: Primeiro o talo - o primeiro amor, o zelo do principiante, os desejos por bens espirituais -, depois a espiga - o vigor da juventude. Por fim, o grão cheio - o cristão desenvolvido, a graça madura, a plena experiência. Não esperamos fruto maduro no recém-nascido.
 
Às vezes oramos por uma reviravolta em nossas vidas e parece que nada acontece. Se quisermos saber como agir durante esses momentos, podemos aprender com a história do lavrador paciente de quem Jesus falou (Mc 4.26-28). Ele não pode apressar o processo da semeadura, crescimento e colheita, mas trabalha e descansa confiando no Senhor (v. 27).
 
Uma boa colheita não é a realização de labuta infinda, mas o resultado da bênção divina (Pv 10.22); quando  plantamos a semente crendo no que a Bíblia diz e agindo segundo suas  promessas, Deus nos promete, ela produzirá o que diz (Is 55.10,11).

 

domingo, 21 de julho de 2013

Alvará de soltura.

Rm 8.1
"Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus".
 
"Ele é inocente. Deixem-no ir". O que essas palavras significariam se você estivesse no corredor da morte? O fato é que todo ser humano está no corredor da morte, condenado por ter repetidamente desobedecido à santa Lei de Deus.
 
Nos tempos do Antigo Testamento, os crentes transferiam simbolicamente os seus pecados para um animal, que era então sacrificado. O animal morria em seu lugar para pagar seus pecados e permitir que continuassem a viver na presença de Deus.
 
Deus gratuitamente lhes perdoava por causa de sua fé nEle e porque obedeciam às suas ordens relativas ao sacrifício. Tais sacrifícios antecipavam o dia em que Cristo removeria completamente o pecado. A verdadeira purificação  do pecado veio com Jesus, o "Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo 1.29).
 
O pecado, por sua natureza, traz a morte - este é um fato tão certo quanto à lei da gravidade. Jesus não morreu por seus próprios pecados; Ele não tinha nenhum. Em vez disso, por uma transação que podemos nunca vir a entender completamente, Ele morreu pelos pecados do mundo.
 
Quando entregamos e comprometemos nossa vida a Cristo, e deste modo nos identificamos com Ele, sua morte se torna a nossa. Ele pagou a pena por nossos pecados, e seu sangue nos purificou. Da mesma maneira que Cristo ressuscitou dos mortos, nós ressuscitamos para uma nova vida de comunhão com Ele (Rm 6.4).
 
Sem Jesus, não teríamos esperança. Mas graças a Deus, Ele nos declarou inocentes, ofereceu libertação do pecado e poder para agirmos conforme a sua divina vontade.
 
A obra de Jesus na cruz está consumada, portanto, comece a desfrutar da libertação da culpa e da condenação que está disponível a você.
 
abonbiblia@hotmail.com

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Tempo de festa.


Mc 4.28,29.
"A terra por si própria produz o grão: primeiro o talo, depois a espiga e, então, o grão cheio na espiga. Logo que o grão fica maduro, o homem lhe passa a foice, porque chegou a colheita".

Os hebreus celebravam várias festas sagradas ao ano, chamadas de "santas convocações". A maioria delas se relacionava com as atividades agrícolas e os acontecimentos históricos da nação. Eram elas: Páscoa, Pães Asmos, Primícias, Semanas, Trombetas, Dia da Expiação, e Tabernáculos. Estas festas eram símbolos da redenção e da consagração, e expressavam o fato de que Israel, com tudo o que possuía, pertencia a Deus. Todas as comemorações eram festivas (Dt 16.11,14,15), exceto o Dia da Expiação - o único dia de jejum requerido pela lei (Lv 23)

Três dessas festas eram realizadas no Templo de Jerusalém, onde a nação de Israel se reunia uma vez ao ano, para celebrar ao Senhor (Dt 16.16):

A Festa da Páscoa - No tempo de Jesus, as festas da Páscoa e dos Pães Asmos eram tratadas como uma só (Mc 14.1,12; Lc 22.1). Isto se devia, sem dúvida, ao fato de não haver intervalo entre as duas festas, e também porque ambas celebravam a mesma libertação do Egito (Ex 12.1-28). Ela enfatizava o direito de Deus sobre os primogênitos e a contínua necessidade da redenção do homem. Na Páscoa, entregava-se uma ovelha nascida naquele ano. O ponto central da celebração era a morte do cordeiro Pascal que redimia os primogênitos da morte (Ex 12.1-28). O cordeiro sem mácula, tipificava Cristo, nosso Cordeiro Pascal, que se deu a si mesmo em sacrifício por nós (1Co 5.7).

A Festa das Semanas - A razão desse nome está no período de duração dessa celebração: sete semanas. O início da festa se dava cinqüenta dias depois da Páscoa, com a colheita da cevada; o encerramento acontecia com a colheita do trigo (Ex 34.22). Mais tarde recebeu o nome grego de Pentecostes.Era também chamada Festa das Colheitas, porque nela as primícias da sega de grãos eram oferecidas a Deus (Lv 23.17). Da mesma forma, o dia de Pentecoste simboliza, para a igreja, o início da colheita de almas para Deus neste mundo.

A Festa dos Tabernáculos - também chamada Festa das Cabanas, tinha como objetivo fazer o povo se lembrar do tempo em que morou em tendas, durante a peregrinação pelo deserto, e que Deus o sustentou ali, após havê-lo tirado da escravidão no Egito (Lv 23.33-43). Era também chamada Festa das Colheitas, em memória à provisão divina, que nunca faltou, mesmo nos momentos mais difíceis que o povo viveu no deserto (Lv 23.43). Enquanto Pentecostes fala da colheita somente das primícias, Tabernáculos fala da colheita de frutos de toda a plantação; o povo oferecia os primeiros frutos da colheita como uva, tâmara e figo, especialmente. Era a festividade mais alegre de Israel, pois os corações estavam repletos de contentamento pelo cuidado de Deus (Is 9.3).

A Festa dos Tabernáculos é a única festividade ainda apropriada durante o reinado do Messias (Zc 14.16-19). A Páscoa foi cumprida na morte de Cristo (1Co 5.7); o Dia da Expiação, quando aceitamos a salvação de Cristo (Hb 9.28); a Festa das Primícias, em sua ressurreição (1Co 15.20); e o Pentecostes, pela chegada do Espirito Santo (At 2.1-4). Mas a Festa dos Tabernáculos, uma festividade de ação de graças,celebra a colheita de almas para o Senhor . À nossa volta há uma colheita contínua que aguarda para ser ceifada. O prêmio que Jesus oferece é a alegria de trabalhar para Ele e de ver a colheita de cristãos. Este pagamento é dado da mesma maneira ao semeador e ao ceifeiro (Jo 4.35-38).

A primeira descrição da Festa dos Tabernáculos (Lv 23. 34-36), nos indica também o primeiro cumprimento do seu significado: a vinda do Senhor Jesus Cristo para morar entre os homens (Jo 1.14). Na segunda descrição, depois de se ter encerrado o assunto das festas (Lv 23. 37-38), aponta para o segundo cumprimento do seu significado: a segunda vinda de Cristo. A culminação do propósito de Deus na criação está no livro do Apocalipse, onde João descreve o fim da história com estas palavras: "...com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus" (Ap 21.3).

O Deus da Bíblia nos encoraja a estar alegres! Celebremos pois ao Senhor com a convicção de que, em breve, estaremos habitando com Ele, não temporariamente e em frágeis cabanas, mas para sempre, no tabernáculo de Deus, na Santa Cidade, a nova Jerusalém.

Ele escreveu o capítulo final da história da redenção, e certamente as promessas do concerto serão plenamente cumpridas e haverá eterna alegria para todos aqueles que aguardam a Sua vinda.