segunda-feira, 4 de julho de 2016

A plenitude de Deus


Sl 85.10 
O amor e a fidelidade se encontrarão; a justiça e a paz se beijarão.

Nos dias do Antigo Testamento, Deus usou muitas abordagens para enviar suas mensagens ao povo. Ele falou com Isaías em visões (Is 6), com Jacó em um sonho (Gn 28.10-22), e com Abraão e Moisés pessoalmente (Gn 18; Ex 31.18). Contudo, também se lê em Ex 33.20 que ninguém poderá ver a Deus e viver, pelo fato de sermos finitos e moralmente imperfeitos. Desse modo, já que nenhum ser humano pode ver a Deus como Ele realmente é, os que o viram na verdade viram-no numa forma assumida temporariamente para a ocasião. Somente podemos conhecê-lo através de suas obras e seus atos, e não podemos compreender como Ele é de fato separadamente de Jesus Cristo.

Mas, “vindo a plenitude dos tempos” (Gl 4.4), Deus enviou Jesus à terra para ser o Salvador do mundo (1Jo 4.14). Ele nasceu de uma mulher – logo, era humano. Nasceu como judeu – e estava sujeito às leis de Deus, as quais cumpriu com perfeição (Mt 5.17). De modo humilde, Ele entrou na vida e no meio ambiente humanos (Jo 1.14) com todas as limitações das experiências humanas; revelou sua glória aos seus discípulos mediante os milagres que operou (Jo 2.11), e por sua morte e ressurreição.

Agora, todos podem conhecer a plenitude de Deus, porque Ele se tornou visível e tangível em Cristo, sua expressão perfeita na forma humana. Nele se uniram a humanidade e a divindade. Como o próprio Filho é Deus, é a representação absolutamente autêntica da existência de Deus (cf. Jo 14.9; Cl 1.15).

O amor e a fidelidade [...] a justiça e a paz – Essas expressões do favor de Deus para com o seu povo são personificadas aqui, e o retrato vívido do encontro entre elas, trocando abraços, é uma das mais belas figuras bíblicas do modo misericordioso de Deus lidar com seu povo segundo a aliança.

Depois que o Filho de Deus se manifestou, em vez de a revelação de Deus vir por meio de frias tábuas de pedra como era na antiga aliança vem por intermédio da vida de uma pessoa.

Em Cristo vemos a realidade da Glória divina, o zelo de Deus em se aproximar dos homens mesmo sendo pecadores. Ele abriu as portas para que a graça e a bondade de Deus fossem derramadas sobre nós (Rm 1.5).

Quanto mais conhecermos a Cristo, mais aumentará nosso entendimento acerca de Deus!