domingo, 4 de junho de 2017

Enfrentando desafios


Mt 14.22-33 
E logo ordenou Jesus que os seus discípulos entrassem no barco e fossem adiante, para a outra banda, enquanto despedia a multidão. 23- E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar à parte. E, chegada já à tarde, estava ali só. 24- E o barco estava já no meio do mar, açoitado pelas ondas, porque o vento era contrário. 25- Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, caminhando por cima do mar. 26- E os discípulos, vendo-o caminhar sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma. E gritaram, com medo. 27- Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu, não temais. 28- E respondeu-lhe Pedro e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas. 29- E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus. 30- Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me. 31- E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o e disse-lhe: Homem de pequena fé, por que duvidaste? 32- E, quando subiram para o barco, acalmou o vento. 33- Então, aproximaram-se os que estavam no barco e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus.

V. 22- “E logo ordenou Jesus que os seus discípulos entrassem no barco e fossem adiante, para a outra banda, [...]” – Todos somos encorajados por um líder que nos impulsiona a seguir adiante, alguém que acredita que podemos fazer a tarefa que nos deu e que está conosco por todo o caminho. Jesus é este líder.

V. 23- “E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar à parte” – Passar um tempo com Deus em oração é vital para um relacionamento com Ele e nos prepara para enfrentar os desafios e as lutas da vida.

V. 25- “Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, [...]” – Segundo o cálculo romano, a noite era dividida em quatro vigílias: das 18 às 21; das 21 à meia noite; da meia noite às 3 e das 3 às 6 horas.

Vv. 26, 27- “E os discípulos, vendo-o caminhar sobre o mar, assustaram-se, [...]. E gritaram, com medo. Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu, não temais” – As palavras encorajadoras de Jesus estão fundamentadas no seu poder ilimitado e no seu grandioso amor pessoal para com todos quantos realmente lhe pertencem.

Vv. 28-30- “E respondeu-lhe Pedro e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo [...]. E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas [...]. Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, [...], clamou, dizendo: Senhor, salva-me” – Provavelmente, não caminharemos literalmente sobre as águas, mas poderemos enfrentar situações muito difíceis. Se atentarmos para as circunstâncias ruins que nos cercam, sem crer na ajuda de Jesus, também poderemos desesperar e naufragar; mas freqüentemente, nas Escrituras, Jesus encoraja seu povo com as palavras alentadoras: “não temais” (ver Mt 17.7; Lc 12.4; At 18.9).

Vv. 31, 32- “E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o [...]. E, quando subiram para o barco, acalmou o vento” – Uma demonstração especial da presença e do poder majestoso do Senhor transcendente, que reina sobre o mar (ver Sl 89.9; Is 51.10, 15; Jr 31, 35).

Cada dia o Senhor nos dá oportunidade de descobrirmos coisas novas através das dificuldades. Aqui temos uma figura do “andar por fé” (ver 2Co 5.7). Andar sobre as águas é andar por fé em Cristo e em obediência à Palavra de Deus.

Em ocasiões de medo e de incerteza é muito tranqüilizador saber que Cristo está sempre conosco (ver Mt 28.20). Ele é verdadeiramente o Filho de Deus, e da mesma maneira que acalmou o vento, pode acalmar qualquer tempestade que você possa enfrentar.