2Cr 20.1-4
Depois disso, os
moabitas e os amonitas, com alguns dos meunitas, entraram em guerra contra
Josafá. 2- Então informaram a Josafá: “Um exército enorme vem contra ti de
Edom, do outro lado do mar Morto, isto é, En-Gedi”. 3- Alarmado, Josafá decidiu
consultar o Senhor e proclamou um jejum em todo o reino de Judá. 4- Reuniu-se,
pois, o povo, vindo de todas as cidades de Judá para buscar a ajuda do Senhor.
(NVI)
V. 1- “Depois disso” – Josafá
tinha dado continuidade às reformas religiosas feitas pelo rei Asa, seu pai, de
quem foi sucessor, no reinado de Judá. A reforma incluía um programa de
educação religiosa em todas as cidades do reinado de Judá, promovendo assim, a
adoração a Jeová, pois ele percebeu que o primeiro passo para fazer com que o
povo viva de maneira correta é conhecer a Lei de Deus.
V. 2- “... informaram a Josafá:
Um exército enorme vem contra ti de Edom,..., isto é, En-Gedi” – Provavelmente,
pelo fato de o terreno de En-Gedi ser muito acidentado, jamais se esperaria
dali um ataque. Entretanto, Josafá enfrentou de modo exemplar uma circunstância
que parecia insuperável; conclamou o povo a buscar a Deus com seriedade e
apregoou um jejum em todo o reino de Judá (v. 3, 4).
O jejum ainda pode ser muito útil
hoje quando, em situações especiais, procuramos conhecer a vontade de Deus.
Elementos essenciais na oração de
Josafá (vv. 6-12) – O rei encomendou a situação a Deus reconhecendo que somente
Ele poderia salvar a nação; procurou obter o favor do Senhor, porque seu povo
também era o povo de Deus; reconheceu que o Altíssimo tinha o controle de toda
a situação; louvou e glorificou a Deus confortando-se nas Suas promessas; e
confessou total dependência do Senhor para alcançar o livramento.
Resposta do Senhor – Quando as
forças do inimigo ameaçaram invadir Judá, o Senhor respondeu com estas palavras
de encorajamento: “Vocês não precisarão lutar nessa batalha. Tomem suas
posições, permaneçam firmes e vejam o livramento que o Senhor lhes dará... Não
tenham medo nem desanimem” (v. 17).
O louvor confundiu o adversário
(vv. 21-26) – Josafá nomeou alguns homens para cantar louvores e, enquanto eles
cantavam enaltecendo as promessas de Deus, o Senhor respondeu à sua oração,
fazendo que os invasores se voltassem uns contra os outros, de modo que o
exército judeu encontrou apenas cadáveres e despojos.
Inversão das circunstâncias –
“Depois, sob a liderança de Josafá, todos os homens de Judá e de Jerusalém
voltaram alegres para Jerusalém, pois o Senhor os enchera de alegria,
dando-lhes vitória sobre os seus inimigos. Entraram em Jerusalém e foram ao
templo do Senhor, ao som de liras, harpas e cornetas. O temor de Deus veio
sobre as nações, quando souberam como o Senhor havia lutado contra os inimigos
de Israel. E o reino de Josafá manteve-se em paz, pois o seu Deus lhe concedeu
paz em todas as suas fronteiras” (vv. 27-30).
Talvez não tenhamos que enfrentar
um exército inimigo, mas temos que lutar todos os dias contra as tentações, as
pressões e “contra as forças espirituais do mal” (Ef 6.12) que incitam os
ímpios e se opõem à vontade de Deus.
Josafá buscou a direção de Deus e
fez as escolhas certas. Sua dependência de Deus foi consistente quando as
perspectivas se mostraram claramente contrárias a ele.
A oração a Deus continua sendo um
excelente recurso para o crente. Conhecer o Seu eterno propósito para nossas
vidas nos ajudará em meio às circunstâncias mais difíceis.