sexta-feira, 16 de junho de 2017

Oração, um recurso do crente


2Cr 20.1-4 
Depois disso, os moabitas e os amonitas, com alguns dos meunitas, entraram em guerra contra Josafá. 2- Então informaram a Josafá: “Um exército enorme vem contra ti de Edom, do outro lado do mar Morto, isto é, En-Gedi”. 3- Alarmado, Josafá decidiu consultar o Senhor e proclamou um jejum em todo o reino de Judá. 4- Reuniu-se, pois, o povo, vindo de todas as cidades de Judá para buscar a ajuda do Senhor. (NVI)

V. 1- “Depois disso” – Josafá tinha dado continuidade às reformas religiosas feitas pelo rei Asa, seu pai, de quem foi sucessor, no reinado de Judá. A reforma incluía um programa de educação religiosa em todas as cidades do reinado de Judá, promovendo assim, a adoração a Jeová, pois ele percebeu que o primeiro passo para fazer com que o povo viva de maneira correta é conhecer a Lei de Deus.

V. 2- “... informaram a Josafá: Um exército enorme vem contra ti de Edom,..., isto é, En-Gedi” – Provavelmente, pelo fato de o terreno de En-Gedi ser muito acidentado, jamais se esperaria dali um ataque. Entretanto, Josafá enfrentou de modo exemplar uma circunstância que parecia insuperável; conclamou o povo a buscar a Deus com seriedade e apregoou um jejum em todo o reino de Judá (v. 3, 4).

O jejum ainda pode ser muito útil hoje quando, em situações especiais, procuramos conhecer a vontade de Deus.

Elementos essenciais na oração de Josafá (vv. 6-12) – O rei encomendou a situação a Deus reconhecendo que somente Ele poderia salvar a nação; procurou obter o favor do Senhor, porque seu povo também era o povo de Deus; reconheceu que o Altíssimo tinha o controle de toda a situação; louvou e glorificou a Deus confortando-se nas Suas promessas; e confessou total dependência do Senhor para alcançar o livramento.

Resposta do Senhor – Quando as forças do inimigo ameaçaram invadir Judá, o Senhor respondeu com estas palavras de encorajamento: “Vocês não precisarão lutar nessa batalha. Tomem suas posições, permaneçam firmes e vejam o livramento que o Senhor lhes dará... Não tenham medo nem desanimem” (v. 17).

O louvor confundiu o adversário (vv. 21-26) – Josafá nomeou alguns homens para cantar louvores e, enquanto eles cantavam enaltecendo as promessas de Deus, o Senhor respondeu à sua oração, fazendo que os invasores se voltassem uns contra os outros, de modo que o exército judeu encontrou apenas cadáveres e despojos.

Inversão das circunstâncias – “Depois, sob a liderança de Josafá, todos os homens de Judá e de Jerusalém voltaram alegres para Jerusalém, pois o Senhor os enchera de alegria, dando-lhes vitória sobre os seus inimigos. Entraram em Jerusalém e foram ao templo do Senhor, ao som de liras, harpas e cornetas. O temor de Deus veio sobre as nações, quando souberam como o Senhor havia lutado contra os inimigos de Israel. E o reino de Josafá manteve-se em paz, pois o seu Deus lhe concedeu paz em todas as suas fronteiras” (vv. 27-30).

Talvez não tenhamos que enfrentar um exército inimigo, mas temos que lutar todos os dias contra as tentações, as pressões e “contra as forças espirituais do mal” (Ef 6.12) que incitam os ímpios e se opõem à vontade de Deus.

Josafá buscou a direção de Deus e fez as escolhas certas. Sua dependência de Deus foi consistente quando as perspectivas se mostraram claramente contrárias a ele.

A oração a Deus continua sendo um excelente recurso para o crente. Conhecer o Seu eterno propósito para nossas vidas nos ajudará em meio às circunstâncias mais difíceis.