terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

A glória futura


Rm 8.18-23
Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada. 19-A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados. 20-Pois ela foi submetida à inutilidade, não pela sua própria escolha, mas por causa da vontade daquele que a sujeitou, na esperança 21-de que a própria natureza criada será libertada da escravidão da decadência em que se encontra, recebendo a gloriosa liberdade dos filhos de Deus. 22-Sabemos que toda a natureza criada geme até agora, como em dores de parto. 23-E não só isso, mas nós mesmos, que temos os primeiros frutos do Espírito, gememos interiormente, esperando ansiosamente nossa adoção como filhos, a redenção do nosso corpo. (NVI)

Os cristãos vêem o mundo como ele é: fisicamente decadente e espiritualmente contaminado pelo pecado. Através da transgressão e queda de Adão, o pecado como princípio ou poder ativo conseguiu penetrar na raça humana. “Portanto, da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 5.12). Todos nós somos descendentes da família de Adão; essa hereditariedade nos garante a morte. Herdamos sua culpa, sua natureza pecaminosa e a punição de Deus.
Entretanto, por causa de Jesus, podemos trocar o castigo pelo perdão. Cristo nos oferece a oportunidade de nascer novamente em sua família espiritual, o que nos garante a misericórdia, o perdão e a vida eterna.  “Conseqüentemente, assim como uma só transgressão resultou na condenação de todos os homens, assim também um só ato de justiça resultou na justificação que traz vida a todos os homens” (Rm 5.18).

Você é livre para escolher entre dois mestres: o pecado ou Jesus Cristo. A recompensa do pecado é a morte eterna. Isso é tudo que você pode esperar ou receber de uma vida sem Deus. Mas, ao escolher Cristo como seu Mestre, você recebe a dádiva da vida eterna, uma existência com Deus, que começa na terra e continua pela eternidade.  “Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6.23).

Todos os salvos em Cristo sabem que seu futuro está reservado, não neste mundo presente, mas noutra pátria, a celestial, onde habitarão para sempre com Deus e desfrutarão eternamente da sua presença e bênçãos.  “A nossa cidade, porém, está nos céus, de onde esperamos ansiosamente o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Pelo poder que o capacita a colocar todas as coisas debaixo do seu domínio, ele transformará os nossos corpos humilhados, tornando-os semelhantes ao seu corpo glorioso” (Fp 3.20-21). E assim, por toda a eternidade, não haverá mais morte, tristeza, pranto ou dor (Ap 21.1-4).

Não sabemos tanto quanto gostaríamos, mas será suficiente saber que a eternidade ao lado de Deus será mais maravilhosa do que poderíamos algum dia imaginar.

Deus te abençoe,

NOTA: Texto em memória do meu irmão José M. de Oliveira que partiu desta vida para outra, ainda melhor, em 20/02/2018, deixando muita saudade!