Rm 8.18-23
Considero que os nossos
sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será
revelada. 19-A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos
de Deus sejam revelados. 20-Pois ela foi submetida à inutilidade, não pela sua
própria escolha, mas por causa da vontade daquele que a sujeitou, na esperança
21-de que a própria natureza criada será libertada da escravidão da decadência
em que se encontra, recebendo a gloriosa liberdade dos filhos de Deus.
22-Sabemos que toda a natureza criada geme até agora, como em dores de parto.
23-E não só isso, mas nós mesmos, que temos os primeiros frutos do Espírito,
gememos interiormente, esperando ansiosamente nossa adoção como filhos, a
redenção do nosso corpo. (NVI)
Os cristãos vêem o mundo como ele
é: fisicamente decadente e espiritualmente contaminado pelo pecado. Através da
transgressão e queda de Adão, o pecado como princípio ou poder ativo conseguiu
penetrar na raça humana. “Portanto, da mesma forma como o pecado entrou no
mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os
homens, porque todos pecaram” (Rm 5.12). Todos nós somos descendentes da
família de Adão; essa hereditariedade nos garante a morte. Herdamos sua culpa,
sua natureza pecaminosa e a punição de Deus.
Entretanto, por causa de Jesus,
podemos trocar o castigo pelo perdão. Cristo nos oferece a oportunidade de
nascer novamente em sua família espiritual, o que nos garante a misericórdia, o
perdão e a vida eterna. “Conseqüentemente,
assim como uma só transgressão resultou na condenação de todos os homens, assim
também um só ato de justiça resultou na justificação que traz vida a todos os
homens” (Rm 5.18).
Você é livre para escolher entre
dois mestres: o pecado ou Jesus Cristo. A recompensa do pecado é a morte
eterna. Isso é tudo que você pode esperar ou receber de uma vida sem Deus. Mas,
ao escolher Cristo como seu Mestre, você recebe a dádiva da vida eterna, uma
existência com Deus, que começa na terra e continua pela eternidade. “Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom
gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6.23).
Todos os salvos em Cristo sabem
que seu futuro está reservado, não neste mundo presente, mas noutra pátria, a
celestial, onde habitarão para sempre com Deus e desfrutarão eternamente da sua
presença e bênçãos. “A nossa cidade,
porém, está nos céus, de onde esperamos ansiosamente o Salvador, o Senhor Jesus
Cristo. Pelo poder que o capacita a colocar todas as coisas debaixo do seu domínio,
ele transformará os nossos corpos humilhados, tornando-os semelhantes ao seu
corpo glorioso” (Fp 3.20-21). E assim, por toda a eternidade, não haverá mais
morte, tristeza, pranto ou dor (Ap 21.1-4).
Não sabemos tanto quanto
gostaríamos, mas será suficiente saber que a eternidade ao lado de Deus será
mais maravilhosa do que poderíamos algum dia imaginar.
Deus te abençoe,
NOTA: Texto em memória do meu
irmão José M. de Oliveira que partiu desta vida para outra, ainda melhor, em 20/02/2018,
deixando muita saudade!