“Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti”.
Uma vida de pecado e de egoísmo, no seu sentido cabal, é a separação do amor, comunhão e autoridade de Deus. O resultado é desilusão e tristeza, e, às vezes, condições pessoais degradantes, e, sempre, a falta da vida verdadeira e real, que somente se encontra no relacionamento com Deus.
Deus nos chamou para cumprirmos seus mandamentos; Ele nos lembra que suas leis não estão além de nossa capacidade. Estão na Bíblia, mas são evidentes no mundo que nos cerca. Elas nos advertem, dão sabedoria e entendimento, renovam a nossa força, trazem alegria ao nosso coração e garantem nossa recompensa. As leis de Deus são princípios que oferecem luz para o nosso caminho (Sl 119.105), não correntes para nossas mãos e nossos pés. Elas apontam para o perigo de uma vida distante de Deus e para o sucesso que obtemos quando somos guiados por Ele (Sl 119.11). Obedecer a elas é inteligente, sensato e benéfico. A parte mais difícil na obediência às leis de Deus é tomar a decisão de observá-las.
Moisés disse aos israelitas que, quando estivessem prontos para voltar-se para Deus, Ele estaria pronto para recebê-los (Dt 30.1-3). A misericórdia de Deus é inacreditável (Lm 3.22). Vai muito além do que podemos imaginar. Mesmo quando seu povo deliberadamente se afastava dEle e arruinava sua vida, Deus ainda o aceitava de volta. O Senhor dava a Israel o renovo espiritual. Deus quer perdoar-nos e trazer-nos de volta para Ele.
Ele desafiou Israel a escolher a vida, ao obedecer a Deus e a continuar a receber suas bênçãos. Deus não impõe sua vontade a ninguém. Ele permite que decidamos se queremos aceitá-lO ou rejeitá-lO. No entanto, esta decisão é uma questão de vida ou morte. Deus deseja que compreendamos isto, pois quer que todos optem pela vida (1Tm 2.4). Diariamente, em cada nova situação, precisamos afirmar e fortalecer este compromisso.
Moisés também alertou que no dia em que os israelitas se afastassem de Deus, uma raiz brotaria e produziria amargura e frutos venenosos (ler Dt 29.18; Hb 12.15). Quando decidimos fazer o que sabemos ser errado, plantamos uma semente que cresce descontroladamente, gerando mágoas e dores. Mas podemos impedir que tais sementes do pecado formem raízes. Se você cometeu algum erro, confesse-o a Deus e aos outros imediatamente.
Deus tem compaixão dos perdidos por causa da triste condição deles. O amor de Deus por eles é tão grande que nunca cessa de sentir pesar por eles e esperar a sua volta. Quando o pecador, de coração, volta para Deus, Ele sempre está plenamente disposto a acolhê-lo com perdão, amor, compaixão, graça e os plenos direitos de um filho (cf. Jo 1.12). A vida afastada da comunhão com Deus é morte espiritual. Voltar-se para Deus é alcançar vida verdadeira. Ninguém está tão longe de Deus que não possa ser restaurado. Tudo o que precisa fazer é arrepender-se. Não importa o quanto já tenha peregrinado, Ele pode restaurar o seu relacionamento espiritual com Ele e reconstruir a sua vida. Deus promete a um novo começo se você apenas voltar-se para Ele.