“... o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a Sua vida em resgate de muitos”.
O acontecimento mais importante da História estava prestes a acontecer (Mt 20.17-19), e os discípulos ainda discutiam sobre seu prestígio no Reino (Mt 18.1)! Embora Jesus falasse claramente sobre Sua morte e ressurreição, eles não entendiam, pois esperavam que Jesus fosse instituir um reino político. A ideia da morte de Cristo frustrava as esperanças dos discípulos, pois não sabiam que a morte e a ressurreição de Jesus viabilizavam a implantação do Reino de Deus.
Há evidências de que os discípulos, como a maioria dos judeus, tinham uma ideia errada sobre o Reino do Messias, predito pelos profetas do Antigo Testamento. Pensavam que Jesus estabeleceria um reino terreno e libertaria Israel da opressão romana (Mt 16.22,23; 26.51-53); por isso Tiago e João desejaram lugares de honra nesse reino (Mc 10.35-37), um pedido ambicioso que revelou um conceito político do Reino de Deus e um desejo que não condiz com o espírito da fé cristã. Mas o Reino de Jesus não é deste mundo (Jo 18.36); Ele não está entronizado em palácios. O Reino de Cristo é espiritual. Começa no coração das pessoas, com a renúncia ao pecado, e não com a destituição de governos. Jesus disse aos Seus discípulos que Sua morte os salvaria do pecado (Mt 20.28), uma escravidão muito maior que a imposta por Roma.
Há evidências de que os discípulos, como a maioria dos judeus, tinham uma ideia errada sobre o Reino do Messias, predito pelos profetas do Antigo Testamento. Pensavam que Jesus estabeleceria um reino terreno e libertaria Israel da opressão romana (Mt 16.22,23; 26.51-53); por isso Tiago e João desejaram lugares de honra nesse reino (Mc 10.35-37), um pedido ambicioso que revelou um conceito político do Reino de Deus e um desejo que não condiz com o espírito da fé cristã. Mas o Reino de Jesus não é deste mundo (Jo 18.36); Ele não está entronizado em palácios. O Reino de Cristo é espiritual. Começa no coração das pessoas, com a renúncia ao pecado, e não com a destituição de governos. Jesus disse aos Seus discípulos que Sua morte os salvaria do pecado (Mt 20.28), uma escravidão muito maior que a imposta por Roma.
A vida cristã não é um caminho fácil, que conduz à riqueza material e ao bem estar. A missão de ser um discípulo de Jesus implica compromisso e dedicação. Jesus disse aos seus discípulos: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me; porque aquele que quiser salvar a sua vida perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim achá-la-á. Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma”? (Mt 16.24-26).
Neste mundo, os que exercem autoridade e domínio são considerados grandes. Jesus diz que, no Reino de Deus, a grandeza não será medida pelo domínio sobre os outros, mas pela dedicação das pessoas ao serviço do próximo. A condição corrupta de nossa sociedade estimula a confusão de valores. Somos continuamente bombardeados por mensagens que nos ensinam o que fazer para sermos importantes e nos sentirmos bem, mas a verdadeira grandeza segundo a Bíblia requer que sejamos grandes na fé, no caráter santo, na sabedoria, no autodomínio, na paciência, no amor (Gl 5.22,23). Trata-se de termos a grandeza de Cristo, que amou a justiça e aborreceu a iniquidade (Hb 1.9).
A única aspiração segura é aquela que visa engrandecer diretamente o Reino de Cristo, e não a que visa apenas ao nosso progresso. Jesus não ridicularizou Tiago e João pelo pedido que fizeram, mas não os atendeu. Podemos sentir-nos à vontade para pedir qualquer coisa a Deus, mas nosso pedido pode ser negado. Deus quer dar apenas o que é melhor para nós, não necessariamente o que queremos.
O resgate era o preço a ser pago pela libertação de um escravo. Na obra redentora de Cristo, a Sua morte é o preço pago para libertar os homens e mulheres do domínio do pecado. Deus nos resgatou da tirania do pecado, não com dinheiro, mas com o precioso sangue de Seu próprio Filho (1Pe 1.18,19). Jesus pagou um alto preço para resgatar-nos, porque nós mesmos não tínhamos condições de pagá-lo. Está escrito: “Aqueles que confiam na sua fazenda e se gloriam na multidão das suas riquezas, nenhum deles, de modo algum, pode remir a seu irmão ou dar a Deus o resgate dele (pois a redenção da sua alma é caríssima, e seus recursos se esgotariam antes)” (Salmo 49.6-8).
Antes de crermos em Cristo, a nossa natureza era má. Desobedecíamos, nos rebelávamos e ignorávamos a Deus (mesmo fazendo o melhor possível, não o amávamos com todo nosso coração, alma e mente). O cristão, porém, tem uma nova natureza. Deus crucificou a velha natureza rebelde (Rm 6.6) e a substituiu por uma nova natureza amorosa (Cl 3.9,10). A penalidade do pecado morreu com Cristo na cruz. Deus nos declarou inocentes, e não precisamos mais viver debaixo do poder do pecado, portanto estamos livres de sua tendência iníqua. Deus não nos isola do mundo, nem nos transforma em robôs; ainda nos sentiremos inclinados a pecar e, às vezes, pecaremos. A diferença é que antes de sermos salvos, éramos escravos de nossa natureza pecaminosa. Agora somos livres para obedecer a Deus e viver para Cristo (1Pe 2.16; Gl 2.20).