domingo, 15 de dezembro de 2013

Quem é Jesus?



Mt 16.13-16
Chegando Jesus à região de Cesaréia de Filipe, perguntou aos seus discípulos: “Quem os outros dizem que o Filho do homem é?” 14- Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros, Elias; e, ainda outros, Jeremias ou um dos profetas”. 15- “E vocês?”, perguntou ele. Quem vocês dizem que eu sou?”  16- Simão Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”.

Jesus é o Messias, aquele que os judeus esperavam, para libertá-los da opressão romana. Contudo, tragicamente, não o receberam quando veio, porque seu Reino não era exatamente como imaginavam.
Jesus é o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim; o cumprimento e a culminação da revelação de Deus através dos séculos. Quando o conhecemos, temos tudo o que precisamos para ser salvos dos nossos pecados e ter um relacionamento perfeito com Deus.

Jesus perguntou aos discípulos quem as pessoas pensavam que Ele fosse; em seguida, indagou a opinião dos discípulos.
Ainda hoje há alguns conceitos equivocados a respeito da identidade de Jesus, mas Ele não pode ser comparado a qualquer outra pessoa. Ele é o Governante supremo do tempo cronológico e da eternidade, do céu e da terra, dos seres humanos e dos anjos. Seu nascimento miraculoso, sua vida, seus ensinamentos, milagres e seu triunfo sobre a morte revelam a sua verdadeira identidade: Ele é o Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Os discípulos tinham recebido uma vocação especial de seguir a Cristo (4.18-22); presenciaram milagres (8.14-27); fizeram uma viagem missionária (10.5-15); receberam muita instrução em particular (cap. 13). Agora recebem o desafio de pronunciar suas conclusões (16.15).
Apesar da opinião geral, Pedro, falando em nome dos doze e pela revelação de Deus, reconhece Jesus como o “Cristo”, ou seja, o Messias, o Salvador do mundo.

A fé cristã vai além de crer no que os outros crêem. Exige que tenhamos as nossas convicções. Quando Jesus perguntou aos discípulos “E vós, quem dizeis que eu sou?”, mostra que Ele quer que assumamos uma posição. Para você, quem é Jesus?
Boas Festas!!!


 

 

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Alto preço



Mt 26.36-39
Então Jesus foi com seus discípulos para um lugar chamado Getsêmani e lhes disse: “Sentem-se aqui, enquanto vou ali orar”. 37-Levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu  começou a entristecer-se e a angustiar-se. 38-Disse-lhes então: “A minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal. Fiquem aqui e vigiem comigo. 39-Indo um pouco mais adiante, prostrou-se com o rosto em terra e orou: “Meu Pai, se for possível, afasta de mim este cálice; contudo, não seja como eu quero, mas sim como tu queres”.

A oração de Jesus nos revela seu terrível sofrimento. Sua agonia era pior do que a morte, porque estava pagando todos os nossos pecados ao ser separado de Deus. Assim, o cálice que Jesus tinha de beber (v. 39), diz respeito ao castigo divino dos pecados que ele mesmo suportou no lugar da humanidade pecaminosa.

Estaria Jesus tentando abandonar sua missão? Na verdade, Ele estava reafirmando seu desejo de fazer a vontade do Pai, quando disse: “contudo, não seja como eu quero, mas sim como tu queres”.

Para ser capaz de dizer isto é necessário ter uma sólida confiança nos planos de Deus bem como permanecer em oração e obediência. Jesus escolheu obedecer, embora a obediência o levasse ao sofrimento e à morte. Por Ele ter obedecido perfeitamente, mesmo sob grande provação, pode nos ajudar a obedecer, não importa quão difícil a obediência pareça ser.

Não é errado expressar os nossos verdadeiros sentimentos a Deus. Jesus, como homem, expôs o medo das provações iminentes, mas não desistiu nem cedeu. Ele foi adiante, dando prosseguimento à missão para a qual tinha vindo. A força para cumprir sua missão veio de sua comunhão com o Pai, que também é a fonte de nossa força (Jo 17.11, 15, 16, 21, 26).

O imaculado Filho de Deus assumiu nossos pecados e, por um momento, ficou separado do Pai, para que nós pudéssemos ser salvos e viver eternamente com Ele.

Tudo o que é bom e importante tem sempre um alto preço a pagar. O que seu compromisso com Deus já lhe custou? Devemos estar dispostos a pagar qualquer preço, a fim de ganhar aquilo que é impagável: a vida eterna.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O Senhor é a minha força



Hc 3.17-19
Mesmo não florescendo a figueira, e não havendo uvas nas videiras, mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos, 18- ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação. 19- O Senhor, o Soberano, é a minha força; Ele faz os meus pés como os do cervo; faz-me andar em lugares altos.

 
O profeta Habacuque relembra uma celebração poética dos poderosos atos salvadores de Deus no passado (3.2-15): a vitória a favor de Israel liderada por Moisés, no Egito (Ex 15.14-16; Js 2.9,10); faz alusões poéticas à praga contra o Nilo (Ex 7.20-24), à interrupção ao fluxo do Jordão (Js 3.15-17), à passagem a seco pelo mar Vermelho (Ex 14.15-31) e à vitória de Gibeom (Js 10.12-13). Os poetas-profetas aliavam lembranças dos atos poderosos de Deus a figuras convencionais de uma manifestação do Senhor que provocava reverente temor.

Tendo o profeta essas lembranças e ouvindo também da parte do Senhor que a Babilônia seria enviada contra Judá (Hc 1.5-11), é tomado de um temor tão reverente e profundo, que se sente fisicamente fraco a ponto de enfermar (3.16). Provavelmente antevê os resultados horrendos da invasão iminente pelos babilônios e da devastação resultante.

Mas, ao lermos Hc 3.18,19 podemos constatar que os sentimentos do profeta não eram controlados pelos eventos ao seu redor, e sim pela fé na habilidade que Deus tem de nos fortalecer.

O que devemos fazer quando tudo na vida parece estar indo mal? E se tivermos de enfrentar vários problemas ao mesmo tempo, como a situação mencionada em Hc 3.17? Talvez você esteja tendo problemas em diversas áreas: filhos, casamento, finanças, saúde, trabalho, etc.

Temos a tendência de pensar que o lugar mais alto para se estar é no alto da montanha, sem problemas e com todas as coisas acontecendo do nosso jeito. Mas, de acordo com a Palavra de Deus, o profeta Habacuque declarou que o Senhor o fazia “andar em lugares altos” quando estava em meio aos problemas (v. 19). Precisamos permitir que as nossas dificuldades nos ajudem a desenvolver “pés como os do cervo”, assim não ficaremos paralisados pelo terror diante dos nossos problemas.
 
Quando nada mais fizer sentido, e as dificuldades parecerem maiores do que você pode suportar, lembre-se de que o Senhor é aquele que dá força e confiança aos seus seguidores em tempos difíceis. Habacuque decidiu alegrar-se no Senhor a despeito de todas as circunstâncias.
Veja Deus como a sua Fortaleza, e confie nEle para ajudá-lo a avançar durante as dificuldades.

domingo, 13 de outubro de 2013

Abra nossos olhos, Senhor



Js 9.1-15
E souberam disso todos os reis que viviam a oeste do Jordão, nas montanhas, na Sefelá, e em todo o litoral do mar Grande, até o Líbano. Eram os reis dos hititas, dos amorreus, dos cananeus, dos ferezeus, dos heveus e dos jebuseus. 2- Eles se ajuntaram para guerrear contra Josué e contra Israel. 3- Contudo, quando os habitantes de Gibeom souberam o que Josué tinha feito com Jericó e Ai, 4- recorreram a um ardil. Enviaram uma delegação, trazendo jumentos carregados de sacos gastos e vasilhas de couro velhas, rachadas e remendadas. 5- Os homens calçavam sandálias gastas e remendadas e vestiam roupas velhas. Todos os pães do suprimento deles estavam secos e esmigalhados. 6- Foram a Josué, no acampamento de Gilgal, e disseram a ele e aos homens de Israel: “Viemos de uma terra distante. Queremos que façam um acordo conosco”. 7- Os israelitas disseram aos heveus: “Talvez vocês vivam perto de nós. Como poderemos fazer um acordo com vocês?” 8- “Somos seus servos”, disseram a Josué. Josué, porém, perguntou: “Quem são vocês? De onde vocês vêm?” 9- Eles responderam: “Seus servos vieram de uma terra muito distante por causa da fama do Senhor, o seu Deus. Pois ouvimos falar dEle, de tudo o que fez no Egito, 10- e de tudo o que fez aos dois reis dos amorreus a leste do Jordão: Seom, rei de Hesbom, e Ogue, rei de Basã, que reinava em Asterote. 11- E os nossos líderes e todos os habitantes da nossa terra nos disseram: Juntem provisões para a viagem, vão encontrar-se com eles e digam-lhes: Somos seus servos, façam um acordo conosco. 12- Este nosso pão estava quente quando o embrulhamos em casa no dia em que saímos de viagem para cá. Mas vejam como agora está seco e esmigalhado. 13- Estas vasilhas de couro que enchemos de vinho eram novas, mas agora estão rachadas. E as nossas roupas e sandálias estão gastas por causa da longa viagem”. 14- Os israelitas examinaram as provisões dos heveus, mas não consultaram o Senhor. 15- Então Josué fez um acordo de paz com eles, garantindo poupar-lhes a vida, e os líderes da comunidade o confirmaram com juramento.

 
Os reis que viviam a oeste do Jordão (v. 1) - Estavam espalhadas por toda Canaã pequenas cidades-reino independentes, habitadas por vários povos que anteriormente tinham chegado ali provenientes de fora da terra. Os gibeonitas formavam uma liga com várias cidades vizinhas (v.17), mas parecem ter exercido um papel predominante na confederação.
 
Recorreram a um ardil (v. 4) - Motivados por seu medo do Deus de Israel, os gibeonitas usaram de fingimento para defraudar Josué ao ponto de este fazer com eles um pacto que os deixaria viver.
 
Façam um acordo conosco (v. 6) - Nesse pedido, estavam se oferecendo para se submeter pactualmente como súditos dos israelitas (cf. v. 11, em que se chamam "seus servos" - linguagem inconfundível na diplomacia internacional daqueles dias). Preferiram a submissão à morte certa (v. 24).
 
Ouvimos falar dele (v. 9) - São os mesmos relatos que tinham sido ouvidos em Jericó a respeito dos triunfos do Senhor sobre inimigos poderosos (v. 2.8-11).
 
Não consultaram o Senhor (v. 14) e fizeram um acordo de paz (v.15) - Deus dera instruções específicas para que os israelitas não fizessem tratado algum com os habitantes de Canaã (Ex 23.32). Ao deixarem de buscar a direção de Deus e apressar-se com seus próprios planos, tiveram que lidar com pessoas desonestas e uma aliança desajeitada.
 
Podemos errar em nossas "batalhas" se agirmos segundo nossa vontade sem considerar o desejo de Deus (Pv 3.5). Antes de tomar qualquer atitude que seja aparentemente óbvia, leve suas decisões a Deus, use a Bíblia como seu guia e siga a direção que Deus lhe der (Pv 16.3).


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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Andar sobre as águas


Mt 14.22-33

E logo ordenou Jesus que os seus discípulos entrassem no barco e fossem adiante, para a outra banda, enquanto despedia a multidão. 23- E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só. 24- E o barco estava já no meio do mar, açoitado pelas ondas, porque o vento era contrário. 25- Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, caminhando por cima do mar. 26- E os discípulos, vendo-o caminhar sobre o mar, assustaram-se dizendo: É um fantasma. E gritaram com medo. 27- Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu; não temais. 28- E respondeu-lhe Pedro e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas. 29- E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus. 30- Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me. 31- E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o e disse-lhe: Homem de pequena fé, porque duvidaste? 32- E, quando subiram para barco, acalmou o vento. 33- Então, aproximaram-se os que estavam no barco e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus.
 
Pedro foi o único no barco a reagir com fé. Sua impulsiva solicitação o levou a experimentar uma demonstração incomum do poder de Deus. A sua fé vacilou quando Pedro percebeu o que estava fazendo. Então começou a afundar porque tirou seu olhar de Jesus e passou a prestar atenção nas altas ondas à sua volta. Mas quando clamou, a forte mão de Jesus se lhe estendeu e lhe sustentou (vv. 28-30).
 
É "olhando para Jesus" e considerando-O que podemos prosseguir na carreira da fé (Hb 12.2). Ele é o exemplo de confiança em Deus (Hb 2.13); de dedicação à vontade de Deus (Mc 14.36); de oração (Jo 17); de perseverança na lealdade ao Pai (Hb 12.3).  Você pode contar com Jesus; Ele é o Consumador da sua fé.
 
Provavelmente, não caminharemos literalmente sobre as águas, mas poderemos enfrentar situações muito difíceis. Se atentarmos para as circunstâncias ruins que nos cercam, sem crer na ajuda de Jesus, também poderemos desesperar e naufragar. Mas Ele disse aos seus discípulos para terem coragem. Jesus também não nos abandona em nossos conflitos (Jo 16.33).
 
Quando somos surpreendidos pelas tempestades da vida, é fácil pensarmos que Deus perdeu o controle e que estamos à mercê dos ventos do destino. Na realidade, Deus é soberano. Ele controla a história do mundo como também nosso destino pessoal.
 
Em ocasiões de medo e de incerteza é muito tranqüilizador saber que Cristo está sempre conosco (v.27; ver Mt 28.20). Reconhecer a sua presença é o melhor antídoto para o medo (Pv 3.5,6). Da próxima vez que estiver em "águas profundas", lembre-se que Cristo já conhece os seus problemas e é capaz de realizar as mudanças que precisam ser feitas. Ele o levará à maturidade e à perfeição, se você simplesmente pedir e confiar nEle para fazer isso. 
 
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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

O perdão humano


Mt 18.21-22
Então, Pedro, aproximando-se dEle, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? 22- Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete.
 
Os rabinos ensinavam que era necessário perdoar mas só "até três vezes". Pedro, tentando ser especialmente generoso, perguntou a Jesus se deveríamos perdoar "até sete vezes" (o número da perfeição). A resposta de Jesus, tomando-se em consideração o que Pedro disse, significa que o espírito de perdão vai muito além dos mesquinhos cálculos humanos. "Até setenta vezes sete", indica que devemos sempre perdoar aqueles que verdadeiramente se arrependem, a despeito de quantas vezes nos tenham pedido perdão.
 
O perdão dos pecados, concedido por Deus quando aceitamos Jesus como Salvador e Senhor, não é resultado direto de perdoarmos aos outros, e sim do sacrifício de Cristo por nós (Ef. 4.32), mas é também, condicional, de conformidade com a disposição do indivíduo, de perdoar ao seu próximo: "Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas" (Mt 6.14,15).
 
Aqueles que não estão dispostos a perdoar não se tornaram um em Cristo, que estava disposto a perdoar até mesmo àqueles que O crucificaram: os líderes judeus, os políticos, os soldados romanos, os espectadores... (Lc 23.34). Por sermos pecadores, todos nós tivemos, de algum modo, uma participação na morte de Jesus.
 
A chave para perdoarmos aos outros é lembrarmo-nos do quanto Deus tem nos perdoado (Sl 103.10-12). É muito maior a dívida que temos com Ele do que a dívida que qualquer pessoa possa ter conosco (ver Mt 18.24,28).
 
Você considera difícil perdoar a alguém que o prejudicou um pouco, mesmo sabendo que Deus o perdoou por tantas transgressões? Perceber o amor  e o perdão infinitos de Deus pode ajudá-lo a amar e a perdoar aos outros.

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sábado, 10 de agosto de 2013

Semeando e ceifando


Gl 6.7

"Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também ceifará".
 
A ceifa é a multiplicação da semente. Plantamos um grão único, colhemos uma espiga cheia, espalhamos aos quilos e recolhemos em depósitos. A excelente colheita é o resultado de boas sementes plantadas  em um solo adequado, que recebeu uma proporção certa de sol, umidade e fertilizante.
 
Nesta vida semeamos as sementes da ceifa futura: nossas ações não acabam quando as completamos, nem nossas palavras quando as falamos, nem nossos pensamentos quando nos ocorrem à cabeça. Eles definitivamente  trazem uma colheita para as nossas vidas (Pv 1.31).
 
Isso ocorre com atos bons (Mt 5.16) e atos maus (Os 8.7). Convém lembrar que atitudes pecaminosas são sementes que produzirão frutos malignos (Pv 22.8). Quem semeia a retidão colhe o fruto da lealdade  mas o que planta a impiedade, colhe o mal e come o fruto do engano (Os 10.12,13).
 
Você certamente ficaria surpreso se plantasse milho e colhesse abóboras! O fazendeiro pode não saber qual vai ser o tamanho da ceifa, pois envolve condições climáticas, mas sabe que qualquer colheita que vier será do mesmo tipo que plantou, porque Deus assim ordenou  (Gn 1.11,12).
 
Tudo o que fazemos gera consequências. É vital pensar antes de agir, considerar os efeitos de nossas escolhas. Pense em seus planos para hoje e considere os resultados em longo prazo. Comparemos o que Davi semeou com a colheita que obteve (2Sm 12.7-14). Se ele imaginasse as terríveis e dolorosas consequências de seu pecado com certeza não teria procurado prazeres tão efêmeros.
 
Paulo fala da semeadura "na carne" e semeadura "no Espirito". Semear na carne significa viver à busca da nossa gratificação própria, e ser movido por motivos baixos e mundanos (Gl 5.19-21). Tais pessoas ceifarão a corrupção (Gl 6.8) e a morte eterna (Rm 6.20-23). Se semeamos no Espírito, ou seja, se vivemos para agradar a Deus, o resultado será a vida eterna - a santidade eterna, a felicidade eterna, a recompensa eterna (Gl 5.22).
 
Que espécie de sementes você está semeando? Paulo desafiou os gálatas, e também a nós, a praticar o bem e a confiar em Deus quanto aos resultados. Em seu devido tempo, o Senhor nos surpreenderá com uma safra de bênçãos (Gl 6.9).




sábado, 27 de julho de 2013

A terra produz o grão.


Mc 4.26-28
 "Ele prosseguiu dizendo: O Reino de Deus é semelhante a um homem que lança a semente sobre a terra. 27- Noite e dia, estando ele dormindo ou acordado, a semente germina e cresce, embora ele não saiba como. 28-A terra por si própria produz o grão: primeiro o talo, depois a espiga e, então, o grão cheio na espiga".
               
Jesus ensinava freqüentemente por parábolas. Parábolas são histórias tiradas da vida diária para descrever e ilustrar certas verdades espirituais, revelando-as aos que estão com o coração disposto a ouvir, e, ao mesmo tempo, ocultando-as àqueles cujo coração não está preparado (Is 6.9,10). O acesso aos mistérios de Deus só se consegue pela fé perseverante em Cristo (Mt 13.12).
 
Enquanto a parábola do semeador (Mc 4. 1-20) ressalta a importância do solo apropriado para o crescimento da semente e o sucesso da colheita, aqui se ressalta o poder misterioso da própria semente. Uma vez lançada na terra, ela está fora do campo de ação do semeador (v. 27).
 
A obra da fé passa por determinadas etapas: Primeiro o talo - o primeiro amor, o zelo do principiante, os desejos por bens espirituais -, depois a espiga - o vigor da juventude. Por fim, o grão cheio - o cristão desenvolvido, a graça madura, a plena experiência. Não esperamos fruto maduro no recém-nascido.
 
Às vezes oramos por uma reviravolta em nossas vidas e parece que nada acontece. Se quisermos saber como agir durante esses momentos, podemos aprender com a história do lavrador paciente de quem Jesus falou (Mc 4.26-28). Ele não pode apressar o processo da semeadura, crescimento e colheita, mas trabalha e descansa confiando no Senhor (v. 27).
 
Uma boa colheita não é a realização de labuta infinda, mas o resultado da bênção divina (Pv 10.22); quando  plantamos a semente crendo no que a Bíblia diz e agindo segundo suas  promessas, Deus nos promete, ela produzirá o que diz (Is 55.10,11).

 

domingo, 21 de julho de 2013

Alvará de soltura.

Rm 8.1
"Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus".
 
"Ele é inocente. Deixem-no ir". O que essas palavras significariam se você estivesse no corredor da morte? O fato é que todo ser humano está no corredor da morte, condenado por ter repetidamente desobedecido à santa Lei de Deus.
 
Nos tempos do Antigo Testamento, os crentes transferiam simbolicamente os seus pecados para um animal, que era então sacrificado. O animal morria em seu lugar para pagar seus pecados e permitir que continuassem a viver na presença de Deus.
 
Deus gratuitamente lhes perdoava por causa de sua fé nEle e porque obedeciam às suas ordens relativas ao sacrifício. Tais sacrifícios antecipavam o dia em que Cristo removeria completamente o pecado. A verdadeira purificação  do pecado veio com Jesus, o "Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo 1.29).
 
O pecado, por sua natureza, traz a morte - este é um fato tão certo quanto à lei da gravidade. Jesus não morreu por seus próprios pecados; Ele não tinha nenhum. Em vez disso, por uma transação que podemos nunca vir a entender completamente, Ele morreu pelos pecados do mundo.
 
Quando entregamos e comprometemos nossa vida a Cristo, e deste modo nos identificamos com Ele, sua morte se torna a nossa. Ele pagou a pena por nossos pecados, e seu sangue nos purificou. Da mesma maneira que Cristo ressuscitou dos mortos, nós ressuscitamos para uma nova vida de comunhão com Ele (Rm 6.4).
 
Sem Jesus, não teríamos esperança. Mas graças a Deus, Ele nos declarou inocentes, ofereceu libertação do pecado e poder para agirmos conforme a sua divina vontade.
 
A obra de Jesus na cruz está consumada, portanto, comece a desfrutar da libertação da culpa e da condenação que está disponível a você.
 
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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Tempo de festa.


Mc 4.28,29.
"A terra por si própria produz o grão: primeiro o talo, depois a espiga e, então, o grão cheio na espiga. Logo que o grão fica maduro, o homem lhe passa a foice, porque chegou a colheita".

Os hebreus celebravam várias festas sagradas ao ano, chamadas de "santas convocações". A maioria delas se relacionava com as atividades agrícolas e os acontecimentos históricos da nação. Eram elas: Páscoa, Pães Asmos, Primícias, Semanas, Trombetas, Dia da Expiação, e Tabernáculos. Estas festas eram símbolos da redenção e da consagração, e expressavam o fato de que Israel, com tudo o que possuía, pertencia a Deus. Todas as comemorações eram festivas (Dt 16.11,14,15), exceto o Dia da Expiação - o único dia de jejum requerido pela lei (Lv 23)

Três dessas festas eram realizadas no Templo de Jerusalém, onde a nação de Israel se reunia uma vez ao ano, para celebrar ao Senhor (Dt 16.16):

A Festa da Páscoa - No tempo de Jesus, as festas da Páscoa e dos Pães Asmos eram tratadas como uma só (Mc 14.1,12; Lc 22.1). Isto se devia, sem dúvida, ao fato de não haver intervalo entre as duas festas, e também porque ambas celebravam a mesma libertação do Egito (Ex 12.1-28). Ela enfatizava o direito de Deus sobre os primogênitos e a contínua necessidade da redenção do homem. Na Páscoa, entregava-se uma ovelha nascida naquele ano. O ponto central da celebração era a morte do cordeiro Pascal que redimia os primogênitos da morte (Ex 12.1-28). O cordeiro sem mácula, tipificava Cristo, nosso Cordeiro Pascal, que se deu a si mesmo em sacrifício por nós (1Co 5.7).

A Festa das Semanas - A razão desse nome está no período de duração dessa celebração: sete semanas. O início da festa se dava cinqüenta dias depois da Páscoa, com a colheita da cevada; o encerramento acontecia com a colheita do trigo (Ex 34.22). Mais tarde recebeu o nome grego de Pentecostes.Era também chamada Festa das Colheitas, porque nela as primícias da sega de grãos eram oferecidas a Deus (Lv 23.17). Da mesma forma, o dia de Pentecoste simboliza, para a igreja, o início da colheita de almas para Deus neste mundo.

A Festa dos Tabernáculos - também chamada Festa das Cabanas, tinha como objetivo fazer o povo se lembrar do tempo em que morou em tendas, durante a peregrinação pelo deserto, e que Deus o sustentou ali, após havê-lo tirado da escravidão no Egito (Lv 23.33-43). Era também chamada Festa das Colheitas, em memória à provisão divina, que nunca faltou, mesmo nos momentos mais difíceis que o povo viveu no deserto (Lv 23.43). Enquanto Pentecostes fala da colheita somente das primícias, Tabernáculos fala da colheita de frutos de toda a plantação; o povo oferecia os primeiros frutos da colheita como uva, tâmara e figo, especialmente. Era a festividade mais alegre de Israel, pois os corações estavam repletos de contentamento pelo cuidado de Deus (Is 9.3).

A Festa dos Tabernáculos é a única festividade ainda apropriada durante o reinado do Messias (Zc 14.16-19). A Páscoa foi cumprida na morte de Cristo (1Co 5.7); o Dia da Expiação, quando aceitamos a salvação de Cristo (Hb 9.28); a Festa das Primícias, em sua ressurreição (1Co 15.20); e o Pentecostes, pela chegada do Espirito Santo (At 2.1-4). Mas a Festa dos Tabernáculos, uma festividade de ação de graças,celebra a colheita de almas para o Senhor . À nossa volta há uma colheita contínua que aguarda para ser ceifada. O prêmio que Jesus oferece é a alegria de trabalhar para Ele e de ver a colheita de cristãos. Este pagamento é dado da mesma maneira ao semeador e ao ceifeiro (Jo 4.35-38).

A primeira descrição da Festa dos Tabernáculos (Lv 23. 34-36), nos indica também o primeiro cumprimento do seu significado: a vinda do Senhor Jesus Cristo para morar entre os homens (Jo 1.14). Na segunda descrição, depois de se ter encerrado o assunto das festas (Lv 23. 37-38), aponta para o segundo cumprimento do seu significado: a segunda vinda de Cristo. A culminação do propósito de Deus na criação está no livro do Apocalipse, onde João descreve o fim da história com estas palavras: "...com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus" (Ap 21.3).

O Deus da Bíblia nos encoraja a estar alegres! Celebremos pois ao Senhor com a convicção de que, em breve, estaremos habitando com Ele, não temporariamente e em frágeis cabanas, mas para sempre, no tabernáculo de Deus, na Santa Cidade, a nova Jerusalém.

Ele escreveu o capítulo final da história da redenção, e certamente as promessas do concerto serão plenamente cumpridas e haverá eterna alegria para todos aqueles que aguardam a Sua vinda.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

O sábio plano de Deus.


Jr 29.4-14
" Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, a todos os exilados, que deportei de Jerusalém para a Babilônia: Construam casas e habitem nelas; plantem jardins e comam de seus frutos. Casem-se e tenham filhos e filhas; escolham mulheres para casar-se com seus filhos e deem as suas filhas em casamento, para que também tenham filhos e filhas. Multipliquem-se e não diminuam. Busquem a prosperidade da cidade para a qual eu vos deportei, e orem ao Senhor em favor dela, porque a prosperidade de vocês depende da prosperidade dela. Porque assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Não deixem que os profetas e adivinhos que há no meio de vocês os enganem. Não deem atenção aos sonhos que vocês os encorajam a terem. Eles estão profetizando mentira em meu nome. Eu não os enviei, declara o Senhor. Assim diz o Senhor: Quando se completarem os setenta anos da Babilônia, eu cumprirei a minha promessa em favor de vocês, de trazê-los de volta para este lugar. Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês, diz o Senhor, planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro. Então vocês clamarão a mim, virão orar a mim, e eu vos ouvirei. Vocês me procurarão e me acharão quando me procurarem de todo o coração. Eu me deixarei ser encontrado por vocês, declara o Senhor, e os trarei de volta do cativeiro. Eu os reunirei de todas as nações e de todos os lugares para onde eu os dispersei, e os trarei de volta para o lugar de onde os deportei, diz o Senhor".

Carta de Jeremias aos exilados judeus levados cativos para a Babilônia, em 597 a.C. De acordo com o sábio plano de Deus, eles não precisavam desesperar-se, pois tinham a presença de Deus, o privilégio da oração e a graça. Deveriam ter um futuro e uma esperança; consequentemente, poderiam colocar sua confiança nEle; dar prosseguimento à vida e a orar pela nação pagã que os escravizou.

Não é nada fácil orar por aqueles que estão investidos de autoridade, mas estas são as ocasiões em que nossas orações são mais necessárias. Paulo também nos exorta a orar uns pelos outros e pelos nossos líderes de governo (1Tm 2.1,2).

Em meio às terríveis circunstâncias que enfrentamos, pode parecer que Deus se esqueceu de nós. Mas Ele pode estar nos preparando, como fez com o povo judeu, para um novo começo em que Ele seja o centro de nossa atenção e vida. A distância geográfica, a tristeza, a perseguição e os problemas não podem impedir nossa comunhão com Deus.

Quando enfrentar tempos de dificuldade ou de mudança súbita, ore diligentemente e siga adiante, fazendo o que puder, em vez de desistir por causa do medo e da incerteza. Deus conhece o nosso futuro, e seus planos para nós são bons e cheios de esperança.


 

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Seguir a Jesus.

Lc 5.11
“E, levando os barcos para terra, deixaram tudo e o seguiram”.

Tornar-se um seguidor de Cristo implica abandonar o egocentrismo e o desejo de controlar a própria vida (Pv 3.5-7); é aceitar a mudança e passar a vivê-la de acordo com a direção e o controle de Cristo (Mt 16.24).

Ao escolher seus seguidores, Jesus não procurava pessoas ideais, mas reais (1Co 1.26-29). Pessoas como Pedro Tiago e João que reconheceram sua pecaminosidade e sentiram sua insignificância em comparação com a grandeza do Senhor. Jesus os chamou para abandonarem o comércio produtivo e serem espiritualmente produtivos, atraindo para Jesus os que estão a sua volta, como um pescador atrai os peixes com o auxílio de iscas. Esses três pescadores deixaram tudo para seguir a Jesus (Lc 5.8-11).

Muitas vezes, imaginamos que os discípulos de Jesus eram homens de grande fé, quando  encontraram com o Senhor. Mas, como todos os cristãos, eles tiveram de crescer espiritualmente e ter a fé fortalecida (Mc 14.48-50; 66-72; Jo 14.1-9; 20.26-29).

A vida cristã não é uma disputa por popularidade. Aqueles que estão certos de que são suficientemente bons não podem ser salvos, porque o primeiro passo para seguir Jesus é reconhecer a necessidade de perdão (Rm 4.25). O próprio Jesus disse: “Porque eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento” (Mt 9.13).

A habilidade e a sabedoria não fazem com que uma pessoa entre no Reino de Deus – a fé o faz. Está escrito: “... não são muitos os sábios segundo a carne, nem muito os poderosos, nem muito os nobres que são chamados. Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes. E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são para aniquilar as que são; para que nenhuma carne se glorie perante Ele” (1Co 1.26-29).

Jesus está interessado em salvar todos os pecadores, pobres, ricos, os solitários, os excluídos, os que ferem e os que se encontram feridos, os populares, os poderosos, os imorais e os de elevado comportamento moral (1Tm 2.4).

O que é necessário para seguir a Jesus? Não podemos escolher determinadas ideias ou conceitos de Jesus para segui-lO seletivamente, temos de aceitar a cruz e a coroa, o juízo e a misericórdia. A decisão de seguir a Jesus não deve ser adiada, embora outros interesses que exigem lealdade disputem a nossa atenção (ver Lc 9.57-62).

O que fazemos demonstra em que realmente acreditamos.  Quando soubermos que Jesus é o único que pode salvar-nos, estaremos prontos para deixar tudo e segui-lO (Jo 14.6; At 4.12).