Chegando Jesus à
região de Cesaréia de Filipe, perguntou aos seus discípulos: “Quem os outros
dizem que o Filho do homem é?” 14- Eles responderam: “Alguns dizem que é João
Batista; outros, Elias; e, ainda outros, Jeremias ou um dos profetas”. 15- “E
vocês?”, perguntou ele. Quem vocês dizem que eu sou?” 16- Simão Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o
Filho do Deus vivo”.
Jesus é o Messias, aquele que os
judeus esperavam, para libertá-los da opressão romana. Contudo, tragicamente,
não o receberam quando veio, porque seu Reino não era exatamente como
imaginavam.
Jesus é o Alfa e o Ômega, o Princípio
e o Fim; o cumprimento e a culminação da revelação de Deus através dos séculos.
Quando o conhecemos, temos tudo o que precisamos para ser salvos dos nossos
pecados e ter um relacionamento perfeito com Deus.
Jesus perguntou aos discípulos
quem as pessoas pensavam que Ele fosse; em seguida, indagou a opinião dos
discípulos.
Ainda hoje há alguns conceitos
equivocados a respeito da identidade de Jesus, mas Ele não pode ser comparado a
qualquer outra pessoa. Ele é o Governante supremo do tempo cronológico e da
eternidade, do céu e da terra, dos seres humanos e dos anjos. Seu nascimento
miraculoso, sua vida, seus ensinamentos, milagres e seu triunfo sobre a morte
revelam a sua verdadeira identidade: Ele é o Rei dos reis e Senhor dos senhores.
Os discípulos tinham recebido uma
vocação especial de seguir a Cristo (4.18-22); presenciaram milagres (8.14-27);
fizeram uma viagem missionária (10.5-15); receberam muita instrução em
particular (cap. 13). Agora recebem o desafio de pronunciar suas conclusões
(16.15).
Apesar da opinião geral, Pedro,
falando em nome dos doze e pela revelação de Deus, reconhece Jesus como o
“Cristo”, ou seja, o Messias, o Salvador do mundo.
A fé cristã vai além de crer no
que os outros crêem. Exige que tenhamos as nossas convicções. Quando Jesus
perguntou aos discípulos “E vós, quem dizeis que eu sou?”, mostra que Ele quer
que assumamos uma posição. Para você, quem é Jesus?
Então Jesus foi com
seus discípulos para um lugar chamado Getsêmani e lhes disse: “Sentem-se aqui,
enquanto vou ali orar”. 37-Levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu começou a entristecer-se e a angustiar-se.
38-Disse-lhes então: “A minha alma está profundamente triste, numa tristeza
mortal. Fiquem aqui e vigiem comigo. 39-Indo um pouco mais adiante, prostrou-se
com o rosto em terra e orou: “Meu Pai, se for possível, afasta de mim este
cálice; contudo, não seja como eu quero, mas sim como tu queres”.
A oração de Jesus nos revela seu
terrível sofrimento. Sua agonia era pior do que a morte, porque estava pagando
todos os nossos pecados ao ser separado de Deus. Assim, o cálice que Jesus
tinha de beber (v. 39), diz respeito ao castigo divino dos pecados que ele
mesmo suportou no lugar da humanidade pecaminosa.
Estaria Jesus tentando abandonar
sua missão? Na verdade, Ele estava reafirmando seu desejo de fazer a vontade do
Pai, quando disse: “contudo, não seja como eu quero, mas sim como tu queres”.
Para ser capaz de dizer isto é
necessário ter uma sólida confiança nos planos de Deus bem como permanecer em
oração e obediência. Jesus escolheu obedecer, embora a obediência o levasse ao
sofrimento e à morte. Por Ele ter obedecido perfeitamente, mesmo sob grande
provação, pode nos ajudar a obedecer, não importa quão difícil a obediência
pareça ser.
Não é errado expressar os nossos
verdadeiros sentimentos a Deus. Jesus, como homem, expôs o medo das provações
iminentes, mas não desistiu nem cedeu. Ele foi adiante, dando prosseguimento à
missão para a qual tinha vindo. A força para cumprir sua missão veio de sua
comunhão com o Pai, que também é a fonte de nossa força (Jo 17.11, 15, 16, 21,
26).
O imaculado Filho de Deus assumiu
nossos pecados e, por um momento, ficou separado do Pai, para que nós
pudéssemos ser salvos e viver eternamente com Ele.
Tudo o que é bom e importante tem
sempre um alto preço a pagar. O que seu compromisso com Deus já lhe custou?
Devemos estar dispostos a pagar qualquer preço, a fim de ganhar aquilo que é
impagável: a vida eterna.
Mesmo não
florescendo a figueira, e não havendo uvas nas videiras, mesmo falhando a safra
de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no
curral nem bois nos estábulos, 18- ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei
no Deus da minha salvação. 19- O Senhor, o Soberano, é a minha força; Ele faz
os meus pés como os do cervo; faz-me andar em lugares altos.
O profeta Habacuque relembra
uma celebração poética dos poderosos atos salvadores de Deus no passado (3.2-15):
a vitória a favor de Israel liderada por Moisés, no Egito (Ex 15.14-16; Js 2.9,10);
faz alusões poéticas à praga contra o Nilo (Ex 7.20-24), à interrupção ao fluxo
do Jordão (Js 3.15-17), à passagem a seco pelo mar Vermelho (Ex 14.15-31) e à
vitória de Gibeom (Js 10.12-13). Os poetas-profetas aliavam lembranças dos atos
poderosos de Deus a figuras convencionais de uma manifestação do Senhor que
provocava reverente temor.
Tendo o profeta essas
lembranças e ouvindo também da parte do Senhor que a Babilônia seria enviada
contra Judá (Hc 1.5-11), é tomado de um temor tão reverente e profundo, que se
sente fisicamente fraco a ponto de enfermar (3.16). Provavelmente antevê os
resultados horrendos da invasão iminente pelos babilônios e da devastação
resultante.
Mas, ao lermos Hc 3.18,19
podemos constatar que os sentimentos do profeta não eram controlados pelos
eventos ao seu redor, e sim pela fé na habilidade que Deus tem de nos
fortalecer.
O que devemos fazer quando
tudo na vida parece estar indo mal? E se tivermos de enfrentar vários problemas
ao mesmo tempo, como a situação mencionada em Hc 3.17? Talvez você esteja tendo
problemas em diversas áreas: filhos, casamento, finanças, saúde, trabalho, etc.
Temos a tendência de pensar
que o lugar mais alto para se estar é no alto da montanha, sem problemas e com
todas as coisas acontecendo do nosso jeito. Mas, de acordo com a Palavra de
Deus, o profeta Habacuque declarou que o Senhor o fazia “andar em lugares
altos” quando estava em meio aos problemas (v. 19). Precisamos permitir que as
nossas dificuldades nos ajudem a desenvolver “pés como os do cervo”, assim não
ficaremos paralisados pelo terror diante dos nossos problemas.
Quando nada mais fizer
sentido, e as dificuldades parecerem maiores do que você pode suportar, lembre-se
de que o Senhor é aquele que dá força e confiança aos seus seguidores em tempos
difíceis. Habacuque decidiu alegrar-se no Senhor a despeito de todas as
circunstâncias.
Veja Deus como a sua
Fortaleza, e confie nEle para ajudá-lo a avançar durante as dificuldades.
E souberam disso todos
os reis que viviam a oeste do Jordão, nas montanhas, na Sefelá, e em todo o
litoral do mar Grande, até o Líbano. Eram os reis dos hititas, dos amorreus,
dos cananeus, dos ferezeus, dos heveus e dos jebuseus. 2- Eles se ajuntaram
para guerrear contra Josué e contra Israel. 3- Contudo, quando os habitantes de
Gibeom souberam o que Josué tinha feito com Jericó e Ai, 4- recorreram a um
ardil. Enviaram uma delegação, trazendo jumentos carregados de sacos gastos e vasilhas
de couro velhas, rachadas e remendadas. 5- Os homens calçavam sandálias gastas
e remendadas e vestiam roupas velhas. Todos os pães do suprimento deles estavam
secos e esmigalhados. 6- Foram a Josué, no acampamento de Gilgal, e disseram a
ele e aos homens de Israel: “Viemos de uma terra distante. Queremos que façam
um acordo conosco”. 7- Os israelitas disseram aos heveus: “Talvez vocês vivam
perto de nós. Como poderemos fazer um acordo com vocês?” 8- “Somos seus servos”,
disseram a Josué. Josué, porém, perguntou: “Quem são vocês? De onde vocês vêm?”
9- Eles responderam: “Seus servos vieram de uma terra muito distante por causa
da fama do Senhor, o seu Deus. Pois ouvimos falar dEle, de tudo o que fez no
Egito, 10- e de tudo o que fez aos dois reis dos amorreus a leste do Jordão:
Seom, rei de Hesbom, e Ogue, rei de Basã, que reinava em Asterote. 11- E os
nossos líderes e todos os habitantes da nossa terra nos disseram: Juntem
provisões para a viagem, vão encontrar-se com eles e digam-lhes: Somos seus
servos, façam um acordo conosco. 12- Este nosso pão estava quente quando o
embrulhamos em casa no dia em que saímos de viagem para cá. Mas vejam como
agora está seco e esmigalhado. 13- Estas vasilhas de couro que enchemos de
vinho eram novas, mas agora estão rachadas. E as nossas roupas e sandálias
estão gastas por causa da longa viagem”. 14- Os israelitas examinaram as
provisões dos heveus, mas não consultaram o Senhor. 15- Então Josué fez um
acordo de paz com eles, garantindo poupar-lhes a vida, e os líderes da
comunidade o confirmaram com juramento.
Os reis que viviam a oeste do Jordão (v. 1) - Estavam
espalhadas por toda Canaã pequenas cidades-reino independentes, habitadas por
vários povos que anteriormente tinham chegado ali provenientes de fora da
terra. Os gibeonitas formavam uma liga com várias cidades vizinhas (v.17), mas
parecem ter exercido um papel predominante na confederação.
Recorreram a um ardil (v. 4) - Motivados por seu medo do Deus de Israel, os
gibeonitas usaram de fingimento para defraudar Josué ao ponto de este fazer com
eles um pacto que os deixaria viver.
Façam um acordo conosco (v. 6) - Nesse pedido, estavam se oferecendo para se
submeter pactualmente como súditos dos israelitas (cf. v. 11, em que se chamam
"seus servos" - linguagem inconfundível na diplomacia internacional
daqueles dias). Preferiram a submissão à morte certa (v. 24).
Ouvimos falar dele (v. 9) - São os mesmos relatos que tinham sido ouvidos em
Jericó a respeito dos triunfos do Senhor sobre inimigos poderosos (v. 2.8-11).
Não consultaram o Senhor (v. 14) e fizeram um acordo de paz (v.15) - Deus dera
instruções específicas para que os israelitas não fizessem tratado algum com os
habitantes de Canaã (Ex 23.32). Ao deixarem de buscar a direção de Deus e
apressar-se com seus próprios planos, tiveram que lidar com pessoas desonestas
e uma aliança desajeitada.
Podemos errar em nossas "batalhas" se agirmos segundo nossa vontade
sem considerar o desejo de Deus (Pv 3.5). Antes de tomar qualquer atitude que
seja aparentemente óbvia, leve suas decisões a Deus, use a Bíblia como seu guia
e siga a direção que Deus lhe der (Pv 16.3). E-mail: abonbiblia@hotmail.com
E logo ordenou Jesus que os seus discípulos entrassem no barco e
fossem adiante, para a outra banda, enquanto despedia a multidão. 23- E,
despedida a multidão, subiu ao monte para orar à parte. E, chegada já a tarde,
estava ali só. 24- E o barco estava já no meio do mar, açoitado pelas ondas,
porque o vento era contrário. 25- Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se
Jesus para eles, caminhando por cima do mar. 26- E os discípulos, vendo-o
caminhar sobre o mar, assustaram-se dizendo: É um fantasma. E gritaram com
medo. 27- Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu; não
temais. 28- E respondeu-lhe Pedro e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter
contigo por cima das águas. 29- E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco,
andou sobre as águas para ir ter com Jesus. 30- Mas, sentindo o vento forte,
teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me.
31- E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o e disse-lhe: Homem de pequena fé,
porque duvidaste? 32- E, quando subiram para barco, acalmou o vento. 33- Então,
aproximaram-se os que estavam no barco e adoraram-no, dizendo: És
verdadeiramente o Filho de Deus.
Pedro foi o único no barco a reagir com fé. Sua impulsiva solicitação o levou a
experimentar uma demonstração incomum do poder de Deus. A sua fé vacilou quando
Pedro percebeu o que estava fazendo. Então começou a afundar porque tirou seu
olhar de Jesus e passou a prestar atenção nas altas ondas à sua volta. Mas
quando clamou, a forte mão de Jesus se lhe estendeu e lhe sustentou (vv.
28-30).
É "olhando para Jesus" e considerando-O que podemos prosseguir na
carreira da fé (Hb 12.2). Ele é o exemplo de confiança em Deus (Hb 2.13); de
dedicação à vontade de Deus (Mc 14.36); de oração (Jo 17); de perseverança na
lealdade ao Pai (Hb 12.3).Você pode
contar com Jesus; Ele é o Consumador da sua fé.
Provavelmente, não caminharemos literalmente sobre as águas, mas poderemos
enfrentar situações muito difíceis. Se atentarmos para as circunstâncias ruins
que nos cercam, sem crer na ajuda de Jesus, também poderemos desesperar e
naufragar. Mas Ele disse aos seus discípulos para terem coragem. Jesus também
não nos abandona em nossos conflitos (Jo 16.33).
Quando somos surpreendidos pelas tempestades da vida, é fácil pensarmos que
Deus perdeu o controle e que estamos à mercê dos ventos do destino. Na
realidade, Deus é soberano. Ele controla a história do mundo como também nosso
destino pessoal.
Em ocasiões de medo e de incerteza é muito tranqüilizador saber que Cristo está
sempre conosco (v.27; ver Mt 28.20). Reconhecer a sua presença é o melhor antídoto
para o medo (Pv 3.5,6). Da próxima vez que estiver em "águas
profundas", lembre-se que Cristo já conhece os seus problemas e é capaz de
realizar as mudanças que precisam ser feitas. Ele o levará à maturidade e à
perfeição, se você simplesmente pedir e confiar nEle para fazer isso. abonbiblia@hotmail.com
Mt 18.21-22
Então, Pedro, aproximando-se dEle, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu
irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? 22- Jesus lhe disse: Não te
digo que até sete, mas até setenta vezes sete.
Os rabinos ensinavam que era necessário perdoar mas só "até três
vezes". Pedro, tentando ser especialmente generoso, perguntou a Jesus se
deveríamos perdoar "até sete vezes" (o número da perfeição). A
resposta de Jesus, tomando-se em consideração o que Pedro disse, significa que
o espírito de perdão vai muito além dos mesquinhos cálculos humanos. "Até
setenta vezes sete", indica que devemos sempre perdoar aqueles que
verdadeiramente se arrependem, a despeito de quantas vezes nos tenham pedido
perdão.
O perdão dos pecados, concedido por Deus quando aceitamos Jesus como Salvador e
Senhor, não é resultado direto de perdoarmos aos outros, e sim do sacrifício de
Cristo por nós (Ef. 4.32), mas é também, condicional, de conformidade com a
disposição do indivíduo, de perdoar ao seu próximo: "Pois se perdoarem as
ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará. Mas se não
perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas"
(Mt 6.14,15).
Aqueles que não estão dispostos a perdoar não se tornaram um em Cristo, que
estava disposto a perdoar até mesmo àqueles que O crucificaram: os líderes
judeus, os políticos, os soldados romanos, os espectadores... (Lc 23.34). Por
sermos pecadores, todos nós tivemos, de algum modo, uma participação na morte
de Jesus.
A chave para perdoarmos aos outros é lembrarmo-nos do quanto Deus tem nos
perdoado (Sl 103.10-12). É muito maior a dívida que temos com Ele do que a
dívida que qualquer pessoa possa ter conosco (ver Mt 18.24,28).
Você considera difícil perdoar a alguém que o prejudicou um pouco, mesmo sabendo
que Deus o perdoou por tantas transgressões? Perceber o amore o perdão infinitos de Deus pode ajudá-lo a
amar e a perdoar aos outros. E-mail: abonbiblia@hotmail.com
"Não se deixem
enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também
ceifará".
A ceifa é a multiplicação da semente. Plantamos um grão único, colhemos uma
espiga cheia, espalhamos aos quilos e recolhemos em depósitos. A excelente
colheita é o resultado de boas sementes plantadasem um solo adequado, que recebeu uma
proporção certa de sol, umidade e fertilizante.
Nesta vida semeamos as sementes da ceifa futura: nossas ações não acabam quando
as completamos, nem nossas palavras quando as falamos, nem nossos pensamentos
quando nos ocorrem à cabeça. Eles definitivamentetrazem uma colheita para as nossas vidas (Pv
1.31).
Isso ocorre com atos bons (Mt 5.16) e atos maus (Os 8.7). Convém lembrar que
atitudes pecaminosas são sementes que produzirão frutos malignos (Pv 22.8).
Quem semeia a retidão colhe o fruto da lealdademas o que planta a impiedade, colhe o mal e come o fruto do engano (Os
10.12,13).
Você certamente ficaria surpreso se plantasse milho e colhesse abóboras! O
fazendeiro pode não saber qual vai ser o tamanho da ceifa, pois envolve
condições climáticas, mas sabe que qualquer colheita que vier será do mesmo
tipo que plantou, porque Deus assim ordenou(Gn 1.11,12).
Tudo o que fazemos gera consequências. É vital pensar antes de agir, considerar
os efeitos de nossas escolhas. Pense em seus planos para hoje e considere os
resultados em longo prazo. Comparemos o que Davi semeou com a colheita que
obteve (2Sm 12.7-14). Se ele imaginasse as terríveis e dolorosas consequências
de seu pecado com certeza não teria procurado prazeres tão efêmeros.
Paulo fala da semeadura "na carne" e semeadura "no
Espirito". Semear na carne significa viver à busca da nossa gratificação
própria, e ser movido por motivos baixos e mundanos (Gl 5.19-21). Tais pessoas
ceifarão a corrupção (Gl 6.8) e a morte eterna (Rm 6.20-23). Se semeamos no
Espírito, ou seja, se vivemos para agradar a Deus, o resultado será a vida
eterna - a santidade eterna, a felicidade eterna, a recompensa eterna (Gl
5.22).
Que espécie de sementes você está semeando? Paulo desafiou os gálatas, e também
a nós, a praticar o bem e a confiar em Deus quanto aos resultados. Em seu
devido tempo, o Senhor nos surpreenderá com uma safra de bênçãos (Gl 6.9).
"Ele prosseguiu dizendo: O Reino
de Deus é semelhante a um homem que lança a semente sobre a terra. 27- Noite e
dia, estando ele dormindo ou acordado, a semente germina e cresce, embora ele
não saiba como. 28-A terra por si própria produz o grão: primeiro o talo,
depois a espiga e, então, o grão cheio na espiga".
Jesus ensinava freqüentemente por parábolas. Parábolas são histórias tiradas da
vida diária para descrever e ilustrar certas verdades espirituais, revelando-as
aos que estão com o coração disposto a ouvir, e, ao mesmo tempo, ocultando-as
àqueles cujo coração não está preparado (Is 6.9,10). O acesso aos mistérios de
Deus só se consegue pela fé perseverante em Cristo (Mt 13.12).
Enquanto a parábola do semeador (Mc 4. 1-20) ressalta a importância do solo
apropriado para o crescimento da semente e o sucesso da colheita, aqui se
ressalta o poder misterioso da própria semente. Uma vez lançada na terra, ela
está fora do campo de ação do semeador (v. 27).
A obra da fé passa por determinadas etapas: Primeiro o talo - o primeiro amor,
o zelo do principiante, os desejos por bens espirituais -, depois a espiga - o
vigor da juventude. Por fim, o grão cheio - o cristão desenvolvido, a graça
madura, a plena experiência. Não esperamos fruto maduro no recém-nascido.
Às vezes oramos por uma reviravolta em nossas vidas e parece que nada acontece.
Se quisermos saber como agir durante esses momentos, podemos aprender com a
história do lavrador paciente de quem Jesus falou (Mc 4.26-28). Ele não pode
apressar o processo da semeadura, crescimento e colheita, mas trabalha e
descansa confiando no Senhor (v. 27).
Uma boa colheita não é a realização de labuta infinda, mas o resultado da
bênção divina (Pv 10.22); quandoplantamos a semente crendo no que a Bíblia diz e agindo segundo
suaspromessas, Deus nos promete, ela
produzirá o que diz (Is 55.10,11).
"Portanto, agora,
nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus".
"Ele é inocente. Deixem-no ir". O que essas palavras significariam se
você estivesse no corredor da morte? O fato é que todo ser humano está no
corredor da morte, condenado por ter repetidamente desobedecido à santa Lei de
Deus.
Nos tempos do Antigo Testamento, os crentes transferiam simbolicamente os seus
pecados para um animal, que era então sacrificado. O animal morria em seu lugar
para pagar seus pecados e permitir que continuassem a viver na presença de
Deus.
Deus gratuitamente lhes perdoava por causa de sua fé nEle e porque obedeciam às
suas ordens relativas ao sacrifício. Tais sacrifícios antecipavam o dia em que
Cristo removeria completamente o pecado. A verdadeira purificaçãodo pecado veio com Jesus, o "Cordeiro de
Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo 1.29).
O pecado, por sua natureza, traz a morte - este é um fato tão certo quanto à
lei da gravidade. Jesus não morreu por seus próprios pecados; Ele não tinha
nenhum. Em vez disso, por uma transação que podemos nunca vir a entender
completamente, Ele morreu pelos pecados do mundo.
Quando entregamos e comprometemos nossa vida a Cristo, e deste modo nos
identificamos com Ele, sua morte se torna a nossa. Ele pagou a pena por nossos
pecados, e seu sangue nos purificou. Da mesma maneira que Cristo ressuscitou
dos mortos, nós ressuscitamos para uma nova vida de comunhão com Ele (Rm 6.4).
Sem Jesus, não teríamos esperança. Mas graças a Deus, Ele nos declarou
inocentes, ofereceu libertação do pecado e poder para agirmos conforme a sua
divina vontade.
A obra de Jesus na cruz está consumada, portanto, comece a desfrutar da
libertação da culpa e da condenação que está disponível a você. abonbiblia@hotmail.com
"A terra por si própria produz o grão: primeiro o talo, depois a
espiga e, então, o grão cheio na espiga. Logo que o grão fica maduro, o homem
lhe passa a foice, porque chegou a colheita".
Os hebreus celebravam várias festas sagradas ao ano, chamadas de "santas
convocações". A maioria delas se relacionava com as atividades agrícolas e
os acontecimentos históricos da nação. Eram elas: Páscoa, Pães Asmos,
Primícias, Semanas, Trombetas, Dia da Expiação, e Tabernáculos. Estas festas eram
símbolos da redenção e da consagração, e expressavam o fato de que Israel, com
tudo o que possuía, pertencia a Deus. Todas as comemorações eram festivas (Dt
16.11,14,15), exceto o Dia da Expiação - o único dia de jejum requerido pela
lei (Lv 23)
Três dessas festas eram realizadas no Templo de Jerusalém, onde a nação de
Israel se reunia uma vez ao ano, para celebrar ao Senhor (Dt 16.16):
A Festa da Páscoa - No tempo de Jesus, as festas da Páscoa e dos Pães Asmos
eram tratadas como uma só (Mc 14.1,12; Lc 22.1). Isto se devia, sem dúvida, ao
fato de não haver intervalo entre as duas festas, e também porque ambas
celebravam a mesma libertação do Egito (Ex 12.1-28). Ela enfatizava o direito
de Deus sobre os primogênitos e a contínua necessidade da redenção do homem. Na
Páscoa, entregava-se uma ovelha nascida naquele ano. O ponto central da
celebração era a morte do cordeiro Pascal que redimia os primogênitos da morte
(Ex 12.1-28). O cordeiro sem mácula, tipificava Cristo, nosso Cordeiro Pascal,
que se deu a si mesmo em sacrifício por nós (1Co 5.7).
A Festa das Semanas - A razão desse nome está no período de duração dessa
celebração: sete semanas. O início da festa se dava cinqüenta dias depois da
Páscoa, com a colheita da cevada; o encerramento acontecia com a colheita do
trigo (Ex 34.22). Mais tarde recebeu o nome grego de Pentecostes.Era também
chamada Festa das Colheitas, porque nela as primícias da sega de grãos eram
oferecidas a Deus (Lv 23.17). Da mesma forma, o dia de Pentecoste simboliza,
para a igreja, o início da colheita de almas para Deus neste mundo.
A Festa dos Tabernáculos - também chamada Festa das Cabanas, tinha como
objetivo fazer o povo se lembrar do tempo em que morou em tendas, durante a
peregrinação pelo deserto, e que Deus o sustentou ali, após havê-lo tirado da
escravidão no Egito (Lv 23.33-43). Era também chamada Festa das Colheitas, em
memória à provisão divina, que nunca faltou, mesmo nos momentos mais difíceis
que o povo viveu no deserto (Lv 23.43). Enquanto Pentecostes fala da colheita
somente das primícias, Tabernáculos fala da colheita de frutos de toda a
plantação; o povo oferecia os primeiros frutos da colheita como uva, tâmara e
figo, especialmente. Era a festividade mais alegre de Israel, pois os corações
estavam repletos de contentamento pelo cuidado de Deus (Is 9.3).
A Festa dos Tabernáculos é a única festividade ainda apropriada durante o
reinado do Messias (Zc 14.16-19). A Páscoa foi cumprida na morte de Cristo (1Co
5.7); o Dia da Expiação, quando aceitamos a salvação de Cristo (Hb 9.28); a
Festa das Primícias, em sua ressurreição (1Co 15.20); e o Pentecostes, pela
chegada do Espirito Santo (At 2.1-4). Mas a Festa dos Tabernáculos, uma
festividade de ação de graças,celebra a colheita de almas para o Senhor . À
nossa volta há uma colheita contínua que aguarda para ser ceifada. O prêmio que
Jesus oferece é a alegria de trabalhar para Ele e de ver a colheita de
cristãos. Este pagamento é dado da mesma maneira ao semeador e ao ceifeiro (Jo
4.35-38).
A primeira descrição da Festa dos Tabernáculos (Lv 23. 34-36), nos indica
também o primeiro cumprimento do seu significado: a vinda do Senhor Jesus
Cristo para morar entre os homens (Jo 1.14). Na segunda descrição, depois de se
ter encerrado o assunto das festas (Lv 23. 37-38), aponta para o segundo
cumprimento do seu significado: a segunda vinda de Cristo. A culminação do
propósito de Deus na criação está no livro do Apocalipse, onde João descreve o
fim da história com estas palavras: "...com eles habitará, e eles serão o
seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus" (Ap 21.3).
O Deus da Bíblia nos encoraja a estar alegres! Celebremos pois ao Senhor com a
convicção de que, em breve, estaremos habitando com Ele, não temporariamente e
em frágeis cabanas, mas para sempre, no tabernáculo de Deus, na Santa Cidade, a
nova Jerusalém.
Ele escreveu o capítulo final da história da redenção, e certamente as
promessas do concerto serão plenamente cumpridas e haverá eterna alegria para
todos aqueles que aguardam a Sua vinda.
" Assim diz o Senhor
dos Exércitos, o Deus de Israel, a todos os exilados, que deportei de Jerusalém
para a Babilônia: Construam casas e habitem nelas; plantem jardins e comam de
seus frutos. Casem-se e tenham filhos e filhas; escolham mulheres para casar-se
com seus filhos e deem as suas filhas em casamento, para que também tenham
filhos e filhas. Multipliquem-se e não diminuam. Busquem a prosperidade da
cidade para a qual eu vos deportei, e orem ao Senhor em favor dela, porque a
prosperidade de vocês depende da prosperidade dela. Porque assim diz o Senhor
dos Exércitos, o Deus de Israel: Não deixem que os profetas e adivinhos que há
no meio de vocês os enganem. Não deem atenção aos sonhos que vocês os encorajam
a terem. Eles estão profetizando mentira em meu nome. Eu não os enviei, declara
o Senhor. Assim diz o Senhor: Quando se completarem os setenta anos da
Babilônia, eu cumprirei a minha promessa em favor de vocês, de trazê-los de
volta para este lugar. Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês,
diz o Senhor, planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de
dar-lhes esperança e um futuro. Então vocês clamarão a mim, virão orar a mim, e
eu vos ouvirei. Vocês me procurarão e me acharão quando me procurarem de todo o
coração. Eu me deixarei ser encontrado por vocês, declara o Senhor, e os trarei
de volta do cativeiro. Eu os reunirei de todas as nações e de todos os lugares
para onde eu os dispersei, e os trarei de volta para o lugar de onde os
deportei, diz o Senhor".
Carta de Jeremias aos exilados
judeus levados cativos para a Babilônia, em 597 a.C. De acordo com o sábio
plano de Deus, eles não precisavam desesperar-se, pois tinham a presença de
Deus, o privilégio da oração e a graça. Deveriam ter um futuro e uma esperança;
consequentemente, poderiam colocar sua confiança nEle; dar prosseguimento à
vida e a orar pela nação pagã que os escravizou.
Não é nada fácil orar por
aqueles que estão investidos de autoridade, mas estas são as ocasiões em que
nossas orações são mais necessárias. Paulo também nos exorta a orar uns pelos
outros e pelos nossos líderes de governo (1Tm 2.1,2).
Em meio às terríveis
circunstâncias que enfrentamos, pode parecer que Deus se esqueceu de nós. Mas
Ele pode estar nos preparando, como fez com o povo judeu, para um novo começo
em que Ele seja o centro de nossa atenção e vida. A distância geográfica, a
tristeza, a perseguição e os problemas não podem impedir nossa comunhão com
Deus.
Quando enfrentar tempos de
dificuldade ou de mudança súbita, ore diligentemente e siga adiante, fazendo o
que puder, em vez de desistir por causa do medo e da incerteza. Deus conhece o
nosso futuro, e seus planos para nós são bons e cheios de esperança.
Lc 5.11 “E, levando os barcos
para terra, deixaram tudo e o seguiram”.
Tornar-se um seguidor de
Cristo implica abandonar o egocentrismo e o desejo de controlar a própria vida
(Pv 3.5-7); é aceitar a mudança e passar a vivê-la de acordo com a direção e o
controle de Cristo (Mt 16.24).
Ao escolher seus seguidores,
Jesus não procurava pessoas ideais, mas reais (1Co 1.26-29). Pessoas como Pedro
Tiago e João que reconheceram sua pecaminosidade e sentiram sua insignificância
em comparação com a grandeza do Senhor. Jesus os chamou para abandonarem o
comércio produtivo e serem espiritualmente produtivos, atraindo para Jesus os
que estão a sua volta, como um pescador atrai os peixes com o auxílio de iscas.
Esses três pescadores deixaram tudo para seguir a Jesus (Lc 5.8-11).
Muitas vezes, imaginamos que
os discípulos de Jesus eram homens de grande fé, quando encontraram com o Senhor. Mas, como todos os
cristãos, eles tiveram de crescer espiritualmente e ter a fé fortalecida (Mc
14.48-50; 66-72; Jo 14.1-9; 20.26-29).
A vida cristã não é uma
disputa por popularidade. Aqueles que estão certos de que são suficientemente
bons não podem ser salvos, porque o primeiro passo para seguir Jesus é
reconhecer a necessidade de perdão (Rm 4.25). O próprio Jesus disse: “Porque eu
não vim para chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento” (Mt 9.13).
A habilidade e a sabedoria não
fazem com que uma pessoa entre no Reino de Deus – a fé o faz. Está escrito:
“... não são muitos os sábios segundo a carne, nem muito os poderosos, nem
muito os nobres que são chamados. Mas Deus escolheu as coisas loucas deste
mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo
para confundir as fortes. E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as
desprezíveis, e as que não são para aniquilar as que são; para que nenhuma
carne se glorie perante Ele” (1Co 1.26-29).
Jesus está interessado em
salvar todos os pecadores, pobres, ricos, os solitários, os excluídos, os que
ferem e os que se encontram feridos, os populares, os poderosos, os imorais e
os de elevado comportamento moral (1Tm 2.4).
O que é necessário para seguir
a Jesus? Não podemos escolher determinadas ideias ou conceitos de Jesus para
segui-lO seletivamente, temos de aceitar a cruz e a coroa, o juízo e a
misericórdia. A decisão de seguir a Jesus não deve ser adiada, embora outros
interesses que exigem lealdade disputem a nossa atenção (ver Lc 9.57-62).
O que fazemos demonstra em que
realmente acreditamos.Quando soubermos
que Jesus é o único que pode salvar-nos, estaremos prontos para deixar tudo e
segui-lO (Jo 14.6; At 4.12).