sábado, 29 de dezembro de 2018

Planos


Gn 11.1-4
No mundo todo havia apenas uma língua, um só modo de falar. 2-Saindo os homens do Oriente, encontraram uma planície em Sinear e ali se fixaram. 3-Disseram uns aos outros: “Vamos fazer tijolos e queimá-los bem”. Usavam tijolos em lugar de pedras, e piche em vez de argamassa. 4-Depois disseram: “Vamos construir uma cidade, com uma torre que alcance os céus. Assim nosso nome será famoso e não seremos espalhados pela face da terra.

O pecado do povo na terra de Sinear foi a ambição de dominar o mundo e dirigir seu próprio destino, à parte de Deus, através da união política centralizada, poder e grandes conquistas. Esse desígnio era fruto do orgulho e rebeldia contra Deus.

Se toda a espécie humana permanecesse unida na tentativa orgulhosa de cuidar do próprio destino e, por esforços antropocêntricos, assumisse o controle da história, não haveria limites para a rebelião irrefreável contra Deus. O reino do homem deslocaria e excluiria o reino de Deus.

Mas Deus frustrou o propósito deles, multiplicando idiomas em seu meio, de tal maneira que não podiam comunicar-se entre si (Gn 11.7,8). Isso deu origem à diversidade de raças e idiomas no mundo.

É bom fazer planos, mas eles nos desapontarão se deixarmos Deus de fora deles. Não há razão para se fazer planos como se Deus não existisse, porque o futuro está em suas mãos. O que você gostaria de estar fazendo daqui a dez anos? Daqui a um ano? Ou amanhã? Como você reagirá se Deus reorganizar os seus planos? O apóstolo Tiago diz o seguinte sobre a incerteza dos planos humanos: “Vocês nem sabem o que lhes acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa. Ao invés disso, deveriam dizer: “Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo” (Tg 4.14,15).

O planejamento é fundamental para começar um novo ano. A dica do sábio Salomão é: “Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem sucedidos” (Pv 16.3).

Feliz 2019!

Deus te abençoe!


abonbiblia@hotmail.com

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Nasceu o Salvador


Lc 2.8-20
Havia pastores que estavam nos campos próximos e durante a noite tomavam conta dos seus rebanhos. 9-E aconteceu que um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor resplandeceu ao redor deles; e ficaram aterrorizados. 10-Mas o anjo lhes disse: “Não tenham medo. Estou trazendo boas novas de grande alegria para vocês, que são para todo o povo: 11-Hoje, na cidade de Davi, nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor. 12-Isto servirá de sinal para vocês: encontrarão o bebê envolto em panos e deitado numa manjedoura”. 13-De repente, uma grande multidão do exército celestial apareceu com o anjo, louvando a Deus e dizendo: 14-“Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor”. 15-Quando os anjos os deixaram e foram para os céus, os pastores disseram uns aos outros: “Vamos a Belém, e vejamos isso que aconteceu, e que o Senhor nos deu a conhecer” 16-Então correram para lá e encontraram Maria e José e o bebê deitado na manjedoura. 17-Depois de o verem, contaram a todos o que lhes fora dito a respeito daquele menino, 18-e todos os que ouviram o que os pastores diziam ficaram admirados. 19-Maria, porém, guardava todas essas coisas e sobre elas refletia em seu coração. 20-Os pastores voltaram glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido, como lhes fora dito.

Deus continuou a revelar seu Filho, mas não àqueles a quem poderíamos esperar. Lucas registrou que o nascimento de Jesus foi anunciado aos pastores no campo. O ofício de pastorear ovelhas era um dos trabalhos mais simples e humildes nos tempos bíblicos. Os pastores trabalhavam duro para manter seus rebanhos alimentados e em segurança. O perigo de esses rebanhos serem atacados por predadores e ladrões aumentava à noite e, por isso, os pastores se esforçavam para ficar alertas e vigilantes. Naquela noite tão especial de Natal, em vez de perigos ou más notícias, os pastores dos campos de Belém foram surpreendidos com a notícia mais esperada de todos os tempos: nasceu o Salvador! Diante disso, saíram correndo para conhecer Jesus, louvá-lo e anunciá-lo a todos.

V. 9  -Um anjo do Senhor – A palavra traduzida por “anjo”, tanto a hebraica quanto a grega, significa “mensageiro”, indicando que o anjo é um mensageiro de Deus.

V. 10-Não tenham medo – O medo era reação comum diante dos aparecimentos angelicais, e o encorajamento se fazia necessário.

V. 11-Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador – Muitos judeus estavam procurando um líder político para livrá-los do domínio romano, ao passo que outros esperavam um salvador que os livrasse da enfermidade e dos sofrimentos físicos. Esta proclamação, no entanto diz respeito ao Salvador que livraria do pecado e da morte (ver Mt 1.21; Jo 4.42).

V. 14-Glória a Deus nas alturas – Esse breve hino é chamado Gloria in excelsis Deo, as primeiras palavras da tradução Vulgata latina. Os anjos reconheciam a glória e a majestade de Deus, rendendo-lhe louvores.
Paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor – O mundo romano estava experimentando a Pax romana (“Paz romana”), marcada pela tranqüilidade externa. Mas os anjos proclamaram uma paz mais profunda e duradoura que aquela – paz de mente e de alma, possibilitada pelo Salvador.

O maior acontecimento histórico acabara de acontecer! As Boas Novas a respeito do nascimento de Jesus demonstram que Ele veio para todos, inclusive para as pessoas mais simples. Veio para qualquer um que tenha um coração humilde o bastante para aceitá-lo.

Feliz Natal, Deus te abençoe!

abonbiblia@hotmail.com



domingo, 2 de dezembro de 2018

O milagre de Deus


Lc 2.1-7
Naqueles dias, César Augusto publicou um decreto ordenando o recenseamento de todo império romano. 2-Este foi o primeiro recenseamento feito quando Quirino era governador da Síria. 3-E todos iam para a sua cidade natal, a fim de alistar-se. 4-Assim, José também foi da cidade de Nazaré da Galiléia para a Judéia, para Belém, cidade de Davi, porque pertencia à casa e à linhagem de Davi. 5-Ele foi a fim de alistar-se, com Maria,que lhe estava prometida em casamento e esperava um filho. 6-Enquanto estavam lá, chegou o tempo de nascer o bebê, 7-e ela deu à luz o seu primogênito. Envolveu-o em panos e o colocou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.

Depois de descobrir que Maria estava grávida, José se deparou com uma escolha difícil. Talvez José tenha pensado que tivesse apenas duas opções: discretamente, divorciar-se de Maria ou mandar apedrejá-la. Mas Deus freqüentemente nos mostra que existem mais opções disponíveis do que pensamos. Embora parecesse a José estar fazendo o que era certo, ao romper o compromisso, somente a direção de Deus o ajudou a tomar a melhor decisão: casar-se com ela (Mt 1.20-23).

Por que a concepção virginal de Jesus é importante para a fé cristã? Porque o Filho de Deus deveria estar isento da natureza pecaminosa, transmitida a toda humanidade por Adão. Jesus manifestou-se em forma humana, mas como o Filho de Deus, nasceu sem qualquer traço de pecado.

A concepção e o nascimento de Jesus Cristo são acontecimentos sobrenaturais, estão além da lógica e do raciocínio humano. O Ser Supremo, infinito e ilimitado assumiu as limitações da forma humana, para que pudesse manifestar-se à humanidade, morrer pela absolvição de nossos pecados e salvar todo aquele que nEle crer.

Jesus está em ação onde quer que precisemos dEle em nosso mundo sujo e escurecido pelo pecado! Você já o aceitou?

Deus te abençoe,

abonbiblia@hotmail.com


sábado, 24 de novembro de 2018

Oportunidades


Fp 1.12-14
Quero que saibam, irmãos, que aquilo que me aconteceu tem, ao contrário, servido para o progresso do evangelho. 13-Como resultado, tornou-se evidente a toda a guarda do palácio e a todos os demais que estou na prisão por causa de Cristo. 14-E os irmãos, em sua maioria, motivados no Senhor pela minha prisão, estão anunciando a palavra com maior determinação e destemor.

Oportunidades especiais podem vir ao nosso encontro inesperadamente (Ex 2.7,8) – Miriã, a irmã de Moisés, notou que a filha de Faraó o havia encontrado. Rapidamente, tomou a iniciativa e sugeriu uma enfermeira (sua mãe) para cuidar do bebê. A Bíblia não diz se Miriã teve medo de abordar a princesa egípcia ou se a princesa suspeitou da menina hebréia. Mas Miriã se aproximou, e a princesa contratou os seus serviços e os de sua mãe. Não deixe que o medo do imprevisível o faça perder uma oportunidade.

Nossas dificuldades não devem diminuir nossa fé nem nos desiludir (Fp 1.12-14) – O fato de estar em uma prisão leva muitas pessoas a se entristecerem e a desistirem, mas Paulo considerava essa situação como mais uma oportunidade de divulgar as Boas novas de Cristo. Ele entendia que a atual circunstância não era tão importante quanto tudo aquilo que poderia fazer através dela. Quando falamos destemidamente a favor de Cristo ou permanecemos fiéis a Ele durante situações difíceis, encorajamos outros a fazerem o mesmo. Seja uma fonte de encorajamento através de sua maneira de viver.

Existe um propósito em nosso sofrimento (2Co 4.17) – Os problemas e as limitações humanas têm vários benefícios: lembram o sofrimento de Cristo por nós; afastam o orgulho; levam-nos a olhar além desta vida; dão oportunidades para provar nossa fé aos outros; dão a Deus a oportunidade de demonstrar seu poder.

Somos chamados a aproveitar as oportunidades que nos são dadas. Procure formas de demonstrar sua fé, mesmo nas situações mais adversas. Quer tais situações melhorem ou não, a sua fé será fortalecida.

Deus te abençoe,


domingo, 14 de outubro de 2018

Auto-estima


Sl 8.3-9
Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que ali firmaste, 4-pergunto: Que é o homem, para que com ele te importes? E o filho do homem, para que com ele te preocupes? 5-Tu o fizeste um pouco menor do que os seres celestiais e o coroaste de glória e de honra. 6-Tu o fizeste dominar sobre as obras das tuas mãos; sob os seus pés tudo puseste: 7-todos os rebanhos e manadas, e até os animais selvagens, 8-as aves do céu, os peixes do mar e tudo o que percorre as veredas dos mares. 9-Senhor, Senhor nosso, como é majestoso o teu nome em toda a terra!

A vastidão e a majestade dos céus como a obra de Deus evocam admiração por aquilo que o Criador tem feito a favor do homem, tão minúsculo, que hoje existe e amanhã já se foi (Sl 144.4). Contudo, Ele nos honrou ao escolher-nos para dominar sobre a sua criação.

Possuir uma auto-estima sadia é importante, porque alguns têm uma péssima impressão de si mesmos; por outro lado, outros se superestimam. A chave para uma avaliação própria sincera e precisa é conhecer a base do nosso valor: nossa identidade em Cristo. Jesus disse que a única maneira de ter uma vida verdadeiramente boa é estar perto dEle, como um ramo ligado à videira. Longe de Cristo, nossos esforços são infrutíferos (Jo 15.4,5).

Nosso verdadeiro valor é expresso pelo conceito que Deus tem de nós, não pela opinião das outras pessoas. Muitos se vangloriam de suas conquistas e habilidades como se fossem donos de suas próprias forças; outros sentem-se desvalorizados por não possuírem muitas habilidades. Na verdade, nosso valor não provém de nossas realizações, mas de Deus que criou o universo e escolheu presentear-nos com o misterioso e miraculoso dom de vida.

A outorga da vida aos seres humanos é descrita como resultado de um ato especial de Deus, para distingui-la da criação de todos os demais seres vivos. Deus comunicou de modo específico a vida e o fôlego ao primeiro homem (Gn 2.7), e assim evidenciou que a vida humana está em nível acima de todas as outras formas de vida, e que pertence a uma categoria à parte, e há uma relação ímpar entre a vida divina e a humana (Gn 1.26,27).

Você é parte da criação de Deus. Ele viu que sua criação era excelente em todos os aspectos (Gn 1.31). Se em algum momento você sentir-se desvalorizado ou diminuído, lembre-se que Deus o criou por uma boa razão. Portanto, você tem valor aos olhos dEle.

Deus te abençoe,



quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Oração atendida


At 12.1-7
Nessa ocasião, o rei Herodes prendeu alguns que pertenciam à igreja, com a intenção de maltratá-los, 2-e mandou matar à espada Tiago, irmão de João. 3-Vendo que isso agradava aos judeus, prosseguiu, prendendo também Pedro durante a festa dos pães sem fermento. 4-Tendo-o prendido, lançou-o no cárcere, entregando-o para ser guardado por quatro escoltas de quatro soldados cada uma. Herodes pretendia submetê-lo a julgamento público depois da Páscoa. 5-Pedro, então, ficou detido na prisão, mas a igreja orava intensamente a Deus por ele. 6-Na noite anterior ao dia em que Herodes iria submetê-lo a julgamento, Pedro estava dormindo entre dois soldados, preso com duas algemas, e sentinelas montavam guarda à entrada do cárcere. 7-Repentinamente apareceu um anjo do Senhor, e uma luz brilhou na cela. Ele tocou no lado de Pedro e o acordou. “Depressa, levante-se!, disse ele. Então as algemas caíram dos punhos de Pedro.

O rei Herodes (Agripa I) era filho de Aristóbulo e neto de Herodes, o Grande. Os romanos o designaram para governar a maior parte da Palestina, inclusive os territórios da Galiléia, Peréia, Judéia e Samaria. Ele perseguiu os cristãos para agradar os líderes judeus, esperando que isso solidificasse sua posição. Tiago fora morto e Herodes mantinha Pedro na prisão vigiado por 16 soldados. O plano de Herodes era sem dúvida executar Pedro (v. 4), mas a igreja orava intensamente a Deus por ele (v. 5).

“Repentinamente apareceu um anjo do Senhor, e uma luz brilhou na cela” (v. 7) – Deus enviou um anjo para resgatar Pedro. Os anjos são mensageiros de Deus (Hb 1.14), criados por Ele, e têm poderes sobrenaturais; às vezes, assumem a aparência humana, a fim de falar com as pessoas. Não devem ser adorados, porque não são a deidade. São servos de Deus, assim como nós.

O recurso mais poderoso do cristão é a comunhão com Deus, através da oração. Algumas pessoas vêem a oração como um último recurso a ser tentado, quando tudo mais falhar (Mc 5.25-29). Mas deveria ser nossa primeira reação diante de qualquer crise, pelo fato do poder de Deus ser infinitamente maior do que o nosso, e especialmente porque o próprio Senhor nos deu o exemplo e nos encoraja a fazê-lo (Mc 1.35; Mt 7.7). Os resultados são freqüentemente maiores do que pensamos ser possível (Ef 3.20).

A oração sincera da igreja afetou significativamente o resultado dos acontecimentos. Quando você orar, creia que receberá uma resposta. E quando esta vier, não fique surpreso; seja grato!

Deus te abençoe,






sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Restituição


Jl 2.23-27
Ó povo de Sião, alegre-se e regozije-se no Senhor, o seu Deus, pois ele lhe dá as chuvas de outono, conforme a sua justiça. Ele lhe envia muitas chuvas, as de outono e as da primavera, como antes fazia. 24-As eiras ficarão cheias de trigo; os tonéis transbordarão de vinho novo e de azeite. 25-Vou compensá-los pelos anos de colheitas que os gafanhotos destruíram: o gafanhoto peregrino, o gafanhoto devastador, o gafanhoto devorador e o gafanhoto cortador, o meu grande exército que enviei contra vocês. 26-Vocês comerão até ficarem satisfeitos, e louvarão o Nome do Senhor, o seu Deus, que fez maravilhas em favor de vocês; nunca mais o meu povo será humilhado. 27-Então vocês saberão que eu estou no meio de Israel. Eu sou o Senhor, o seu Deus. E não há nenhum outro; nunca mais o meu povo será humilhado.

Joel começa seu livro com a descrição de uma terrível praga de gafanhotos que cobre a terra e devora as colheitas. O povo de Deus havia sido atingido por terrível catástrofe. Para o profeta, tal crise fora enviada por Deus para que os anciãos e o povo se voltassem ao Senhor.

A não ser que as pessoas se arrependam, o pecado resultará em castigo. Mas quando o povo se humilha diante dEle, busca a sua face em oração e aparta-se dos caminhos ímpios, Deus ouve do céu, revoga seu juízo temporal, renova a terra e derrama-lhe a bênção (2Cr 7.14).

O propósito de Deus não é destruir, mas restaurar e salvar. É derramar seu amor sobre a humanidade e recuperá-la para um adequado relacionamento com Ele. Isaías exorta-nos a buscar a Deus enquanto Ele está próximo (Is 55.6). Não que Deus planeje afastar-se, porém muitas vezes o deixamos ou erguemos barreiras de pecados entre nós e Ele (Is 59.1,2).

Jeremias diz que a ira do Senhor é de curta duração, mas a sua misericórdia não tem fim (Lm 3.22). Ao aproximarmos dEle com confiança, certamente o Senhor corresponderá à oração dos seus servos, e se levantará para defender sua honra e ter piedade do seu povo. E, então vem a resposta do Senhor: “Ó povo de Sião, alegre-se e regozije-se no Senhor, o seu Deus, pois ele lhe dá as chuvas de outono, conforme a sua justiça. Ele lhe envia muitas chuvas, as de outono e as da primavera, como antes fazia” (Jl 2.23).

A chuva temporã e a serôdia – Havia sempre duas estações chuvosas na Palestina, a primeira em Outubro, que preparava a terra para o cultivo, e a segunda em Abril, que dava às plantas a força necessária para produzir frutos que amadurecem com o sol do verão. Israel acreditava que, tão certo quanto caíam as chuvas nas suas estações para vivificar a terra, também o favor de Deus voltaria para restaurar a nação.

O que aprendemos na mensagem do profeta Joel é que o pecado traz a desolação. A dádiva divina gratuita da prosperidade depende da disposição do seu povo em arrepender-se.

Deus te abençoe,



sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Escolhas


Pv 3.5-7 Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apóie em seu próprio entendimento; 6-reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas. 7-Não seja sábio aos seus próprios olhos; tema o Senhor e evite o mal.

Desde o marco inicial da história, a raça humana tem estado vinculada a Deus, mediante a fé na Sua Palavra e a obediência à mesma, como a verdade absoluta. A vida por meio da fé e obediência foi o princípio regedor da comunhão que Adão tinha com Deus no Éden. Adão foi advertido de que morreria se transgredisse a vontade de Deus e comesse da árvore da ciência do bem e do mal (Gn 2.17). Deus queria a obediência de Adão, mas deu-lhe a liberdade de escolher.

A vida é feita de escolhas – Abrão também teve uma escolha a fazer. Sua decisão consistia em partir com a família e os pertences para terras desconhecidas ou permanecer exatamente onde estava. Ele obedeceu e partiu em direção à promessa de Deus, para um futuro de bênçãos ainda maiores (Gn 12.1-3).

Uma escolha inconseqüente – Algumas pessoas simplesmente deixam-se levar pela vida quando se vêem com a chance de optar. Ló, sobrinho de Abrão, era uma pessoa assim. A princípio, escolher Sodoma parecia uma sábia escolha aos seus olhos: bons pastos e água em abundância; mas ele esqueceu que a maligna Sodoma poderia oferecer tentações fortes o bastante para destruir sua família (Gn 13.10-13). Quando paramos de tomar decisões segundo a vontade de Deus, tudo o que nos resta é fazer escolhas na direção errada.

Os cristãos não têm que tatear procurando no escuro, esperando encontrar inesperadamente as respostas para suas questões. Tiago diz que podemos pedir a sabedoria de Deus para dirigir as nossas escolhas: “Se alguém de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida” (Tg 1.5).

Uma vida voltada para Deus contará com a proteção dEle. Devemos estar dispostos a ouvir e ser corrigidos pela Sua Palavra e por sábios conselhos. Salomão disse que, para receber a direção de Deus, devemos buscar a vontade dEle em tudo o que fazemos. Isto significa confiar ao Senhor todas as áreas de nossa vida: “Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem sucedidos” (Pv 16.3).

Quando aplicamos a sabedoria de Deus à nossa vida, produziremos o melhor e teremos a Sua aprovação. Da mesma maneira que uma árvore absorve a água e os sais minerais e produz frutos deliciosos, nós também devemos absorver a Palavra de Deus, a fim de termos atitudes que O honrem.

Deus te abençoe,

E-mail: abonbiblia@hotmail.com


segunda-feira, 9 de julho de 2018

A espera pelo cronograma de Deus


Jo 11.1-6
Havia um homem chamado Lázaro. Ele era de Betânia, do povoado de Maria e de sua irmã Marta. E aconteceu que Lázaro ficou doente. 2-Maria, sua irmã, era a mesma que derramara perfume sobre o Senhor e lhe enxugara os pés com os cabelos. 3-Então as irmãs de Lázaro mandaram dizer a Jesus: “Senhor, aquele a quem amas está doente”. 4-Ao ouvir isso, Jesus disse: “Essa doença não acabará em morte; é para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por meio dela”. 5-Jesus amava Marta, a irmã dela e Lázaro. 6-No entanto, quando ouviu falar que Lázaro estava doente, ficou mais dois dias onde estava. (NVI)

Jesus amava a família de Lázaro e conhecia o sofrimento que esta família enfrentava, mas não reagiu imediatamente quando Marta e Maria lhe pediram ajuda; ficou mais dois dias onde estava.

Deus utiliza a morosidade para testar a nossa paciência – Davi foi ungido rei em lugar de Saul para ser o seu sucessor, na idade juvenil (1Sm 16.13); mas só se tornou rei de Israel aos 37 anos de idade (2Sm 5.4,5). Durante estes anos teve que esperar pacientemente pelo cumprimento da palavra de Deus, tendo muitas vezes que fugir das ameaças de Saul e se esconder em território inimigo (1Sm 18-31). Assim como esse tempo de espera foi necessário, a fim de prepará-lo para sua importante tarefa, uma espera semelhante também serve como preparação e fortalecimento de caráter. 
                          
Deus opera em tudo não somente para deixar-nos felizes, mas para cumprir seu propósito (Jr 29.11). No caso de Lázaro, o propósito de Deus era produzir a fé que leva à vida. É possível que as irmãs de Lázaro tivessem dito muitas vezes uma à outra: “Se o Senhor estivesse aqui nosso irmão não teria morrido”. No entanto, quando Jesus chegou àquela casa, Lázaro já estava no sepulcro há quatro dias (Jo 11.17).

O notável milagre - Muitos judeus acreditavam que a alma permanecia próxima do corpo durante três dias após a morte, na esperança de retornar para ele. Se essa crença estivesse na mente das pessoas ali, obviamente pensariam que já não havia esperança, pois Lázaro estava morto de maneira irreversível; mas Jesus o ressuscitou, e “muitos dos judeus que tinham vindo visitar Maria, vendo o que Jesus fizera, creram nele” Jo 11.45).

Deus reina sobre a luz e as trevas, sobre os tempos bons e os maus (Is 45.7). Nossa vida está permeada por estes dois tipos de experiência, e ambas são necessárias ao nosso crescimento espiritual, pois o propósito de Deus é nos tornar maduros e completos, e não nos poupar de toda dor.

Resista à tentação de pensar que Deus se esqueceu de você. Enquanto esperamos que o plano divino se desenvolva, precisamos ter confiança na sabedoria e no perfeito cronograma de Deus.


abonbiblia@hotmail.com

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Jesus, o meu bom Pastor


Sl 23.1-6 
O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta. 2-Em verdes pastagens me faz repousar e me conduz à águas tranqüilas; 3-restaura-me o vigor. Guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome. 4-Mesmo quando eu andar por um vale de trevas e morte, não temerei perigo algum, pois tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me protegem. 5-Preparas um banquete para mim à vista dos meus inimigos. Tu me honras, ungindo a minha cabeça com óleo e fazendo transbordar o meu cálice. 6-Sei que a bondade e a fidelidade me acompanharão todos os dias da minha vida, e voltarei à casa do Senhor enquanto eu viver (NVI).

Há neste sublime cântico de Davi o inspirado conceito da confiança nos cuidados que Deus nos dedica, ilustrado pelo relacionamento entre o pastor e as ovelhas. O salmista passou muitos anos de sua juventude pastoreando ovelhas (ver 1Sm 16.10,11; 17.34,35). Com base em todas as experiências que já tivera, Davi achava que Deus certamente cuidaria dele, guiando-o, orientando-o, protegendo-o e suprindo todas as suas necessidades.

Restaura-me o vigor (v. 3) – O Senhor quer que estejamos próximos a Ele e que experimentemos a sua vida plena e completa, pois somente o bom pastor conhece as “verdes pastagens” e as “águas tranqüilas” que nos refrigerarão: Assim, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim  de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade (Hb 4.16).

A tua vara e o teu cajado me protegem (v. 4b) – o mesmo instrumento tem emprego duplo, representado pelas duas palavras diferentes: A vara é uma arma de defesa ou disciplina que simboliza a força; ela protege a ovelha contra inimigos ferozes, tais como lobos e leões. Serve também para contar as ovelhas e cutucar aquelas que são lentas em sua disposição para seguir o pastor. O cajado é usado para guiar a ovelha no caminho certo, e também para arrancar de volta ao aprisco, ovelhas desgarradas que entraram em locais perigosos.

No Evangelho de João, Jesus se referiu a si mesmo com expressões que indicavam funções especiais que Ele estava pronto a cumprir em favor do povo: “Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas” (Jo 10.11). Ele se declarou também como a porta das ovelhas: “Eu sou a porta; quem entrar por mim será salvo. Entrará e sairá, e encontrará pastagens” (Jo 10.9). No aprisco, o pastor desempenha a função de uma porta, fazendo com que, por seu intermédio, as ovelhas entrem e sejam protegidas. Jesus é o único caminho para a salvação: Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos (At 4.12).

A certa altura de nossa vida, todos nós passaremos por algum tipo de dificuldade; quer seja enfrentando uma crise financeira, uma enfermidade, uma perda inesperada de alguém que amamos, ou mesmo enfrentando a nossa própria morte, Deus está conosco.

Seja qual for a situação, estejamos certos de que o nosso bom Pastor nos guiará e nos protegerá ao longo de nossa vida, e por fim conduzir-nos-á à sua morada eterna.


domingo, 3 de junho de 2018

O Rei virá


Mt 24.3 
Tendo Jesus se assentado no monte das Oliveiras, os discípulos dirigiram-se a ele em particular e disseram: “Dize-nos, quando acontecerão essas coisas? E qual será o sinal da tua vinda e do fim dos tempos?” (NVI)

Jesus não deixou seus discípulos despreparados para os anos difíceis que se seguiriam. Ele falou sobre o fim dos tempos e o juízo final, para mostrar a seus seguidores a urgência de pregar as Boas Novas da salvação a todas as pessoas: E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, como testemunho a todas as nações, e então virá o fim (Mt 24.14). Também os advertiu sobre os falsos messias, os desastres naturais e as perseguições, mas sobre o seu retorno para buscar a igreja, deixou claro que não haverá sinais específicos de aviso; será repentino e rápido: Portanto, vigiem, porque vocês não sabem em que dia virá o seu Senhor (Mt 24.42).

Paulo profetizou pelo Espírito Santo que os últimos dias serão assinalados por um aumento cada vez mais de iniqüidade no mundo; um colapso nos padrões morais. E admoestou Timóteo a pregar a palavra, corrigir, repreender e exortar, com toda a paciência e doutrina (ver 2Tm 3.1; 4.2).

Pedro também se pronunciou: O fim de todas as coisas está próximo. Portanto, sejam criteriosos e estejam alertas; dediquem-se à oração (1Pe 4.7) – Esperar os tempos do fim, sobretudo a segunda vinda de Cristo, deve influenciar atitudes, ações e relacionamentos dos crentes.

João, da mesma maneira que outros escritores do Novo Testamento, considerava os últimos dias o período inteiro iniciado com a primeira vinda de Cristo. E disse: Filhinhos, permaneçam nele para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança e não sejamos envergonhados diante dele na sua vinda (1Jo 2.28).

A atual era da perversidade está quase acabando como disse Paulo em Romanos 13.11b -13.12a: Chegou a hora de vocês despertarem do sono, porque agora a nossa salvação está mais próxima do que quando cremos. A noite está quase acabando; o dia logo vem – A chegada garantida do fim da era presente é usada como motivação para o viver piedoso.

As típicas notícias que recebemos das reportagens cheias de violência, escândalos e disputas políticas – são deprimentes e até nos levam a imaginar para onde o mundo está caminhando. Mas o plano de Deus para o futuro, entretanto, nos traz inspiração e encorajamento porque sabemos de antemão que Ele intervirá na História para derrotar o mal. Desconhecemos o dia e a hora, mas Jesus virá breve e inesperadamente. Está escrito: Aquele que dá testemunho destas coisas diz: “Sim, venho em breve!” Amém. Vem, Senhor Jesus! (Ap 22.20)

Jesus disse aos discípulos que mantivessem uma constante vigilância em relação ao seu retorno. Embora mais de dois mil anos tenham se passado desde que Ele pronunciou essas palavras, sua verdade permanece: Cristo está voltando, e precisamos vigiar e estar espiritualmente preparados.


domingo, 20 de maio de 2018

Bendirei o Senhor!


Sl 34.1-10
Bendirei o Senhor o tempo todo! Os meus lábios sempre o louvarão. 2-Minha alma se gloriará no Senhor; ouçam os oprimidos e se alegrem. 3-Proclamem a grandeza do Senhor comigo; juntos exaltemos o seu nome. 4-Busquei o Senhor, e ele me respondeu; livrou-me de todos os meus temores. 5-Os que olham para ele estão radiantes de alegria; seu rosto jamais mostrará decepção. 6-Este pobre homem clamou, e o Senhor o ouviu; e o libertou de todas as suas tribulações. 7-O anjo do Senhor é sentinela ao redor daqueles que o temem, e os livra. 8-Provem e vejam como o Senhor é bom. Como é feliz o homem que nele se refugia! 9-Temam o Senhor, vocês que são os seus santos, pois nada falta aos que o temem. 10-Os leões podem passar necessidade e fome, mas os que buscam o Senhor de nada têm falta. (NVI)

Nestes versículos, podemos ver grandes bênçãos prometidas por Deus ao seu povo, mas muitas destas exigem a nossa participação ativa: Ele nos libertará de nossos temores (vv. 4, 6); dará proteção contra o mal (v. 7); mostrará a sua bondade (v. 8) e suprirá as nossas necessidades (v. 9). Apropriamo-nos dessas bênçãos quando buscamos a Deus (vv. 4, 10); clamamos a Ele (v. 6), o tememos (v. 7) e confiamos nEle (v.8).

Os meus lábios sempre o louvarão – É relativamente fácil ser fiel a Deus enquanto tudo concorre em nosso favor, mas Davi resolve que deve bendizer o Senhor o tempo todo, em qualquer época, em quaisquer circunstâncias. Nossa alegria, orações e gratidão não devem variar de acordo com as nossas circunstâncias ou sentimentos. Mesmo quando somos atacados pelo mal, ainda podemos ser gratos pela presença de Deus e pelo bem que Ele nos fará em meio às dificuldades.

Minha alma se gloriará no Senhor – As pessoas tendem a admirar três coisas nos outros: a sabedoria, o poder (o prestígio) e as riquezas. Porém, para Deus, a coisa mais admirável e que todos podem e devem fazer consiste em conhecê-lo pessoalmente e ter uma vida que reflita sua justiça e retidão: “... Não se glorie o sábio em sua sabedoria nem o forte em sua força nem o rico em sua riqueza, mas quem se gloriar, glorie-se nisto: em compreender-me e conhecer-me, pois eu sou o Senhor e ajo com lealdade, com justiça e com retidão sobre a terra, pois é dessas coisas que me agrado”, declara o Senhor (Jr 9.23, 24).

Proclamem a grandeza do Senhor comigo; juntos exaltemos o seu nome – O nome do Senhor é a manifestação do seu caráter. Não tem existência à parte do Senhor, mas é sinônimo do próprio Senhor em sua manifestação misericordiosa para com os seus e na sua acessibilidade a eles.

Obrigada Senhor por ter-me feito participante das bênçãos que fluem da tua presença.


sábado, 31 de março de 2018

Jesus ressuscitou!


Mc 16.1-8
Quando terminou o sábado, Maria Madalena, Salomé e Maria, mãe de Tiago, compraram especiarias aromáticas para ungir o corpo de Jesus. 2-No primeiro dia da semana, bem cedo, ao nascer do sol, elas se dirigiram ao sepulcro, 3-perguntando umas às outras: “Quem removerá para nós a pedra da entrada do sepulcro?” 4-Mas, quando foram verificar, viram que a pedra, que era muito grande, havia sido removida. 5-Entrando no sepulcro, viram um jovem vestido de roupas brancas assentado à direita, e ficaram amedrontadas. 6-“Não tenham medo”, disse ele. “Vocês estão procurando Jesus, o Nazareno, que foi crucificado. Ele ressuscitou! Não está aqui. Vejam o lugar onde o haviam posto. 7-Vão e digam aos discípulos dele e a Pedro: Ele está indo adiante de vocês para a Galiléia. Lá vocês o verão, como ele lhes disse.” 8-Tremendo e assustadas, as mulheres saíram e fugiram do sepulcro. E não disseram nada a ninguém, porque estavam amedrontadas.

16.1- Quando terminou o sábado – O sábado sagrado terminava por volta de 18 horas, no entardecer. Nenhuma compra era possível nesse dia. As especiarias foram trazidas como ato de devoção e amor, para ungir o corpo de Jesus.

16.3- Quem removerá [...] a pedra? – Colocar a grande pedra no lugar era tarefa relativamente fácil, mas, depois de encaixada no sulco cortado na rocha maciça, defronte da entrada, era de dificílimo deslocamento.

16.4- Mas, [...], viram que a pedra [...], havia sido removida – O anjo não afastou a pedra para que Jesus pudesse sair, mas para que os outros pudessem entrar e constatar que Ele realmente havia ressuscitado dos mortos, conforme prometera (Mc 8.31; 9.9,31; 10.34).

16.6- Ele ressuscitou – A ressurreição de Jesus Cristo é uma das verdades essenciais do evangelho: Garante a eficácia da sua morte redentora (Rm 6.4). Confirma a verdade das Escrituras (Lc 24.44-47. É o fundamento pelo qual Cristo concede o Espírito Santo e a vida espiritual ao seu povo (Jo 20.22). Garante ao crente a sua futura herança celestial (1Pe 1.3,4) e sua ressurreição ou transformação (1Ts 4.14ss).

16.7- “Mas ide, dizei a seus discípulos e a Pedro...” – O anjo fez uma menção especial de Pedro para mostrar que, a despeito de sua negação, o discípulo ainda pertencia a Jesus, Ele não o tinha abandonado ou esquecido.

Era necessário que Jesus ressuscitasse. Estava nas Escrituras (Jo 20.9) e, portanto fazia parte da vontade de Deus. Sem a ressurreição, a morte de Jesus seria indiscutivelmente trágica, por mais nobre que fosse.

As evidências porém, demonstram a singularidade de Jesus na História e provam que Ele é o Filho de Deus. Ninguém além dEle foi capaz de predizer a própria ressurreição e depois realizá-la.

Deus te abençoe,


quarta-feira, 21 de março de 2018

A cruz é a glória


Jo 12.23,24 
E Jesus respondeu: “Chegou a hora de ser glorificado o Filho do Homem. 24-Digo-lhes verdadeiramente que, se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, continuará ele só. Mas se morrer, dará muito fruto. (NVI)

Várias expressões espalhadas pelo evangelho de João, retratam Jesus avançando inevitavelmente em direção ao destino a que viera: a hora de sua morte sacrificial na cruz. Em Jo 2.4: “A minha hora ainda não chegou”. Em 7.6: “Para mim ainda não chegou o tempo certo; para vocês qualquer tempo é certo”. Em 7.8: “Vão vocês à festa; eu ainda não subirei a esta festa, porque para mim ainda não chegou o tempo apropriado”. Em 7.30: “Então tentaram prendê-lo, mas ninguém lhe pôs as mãos, porque a sua hora ainda não havia chegado”.

Agora, de fato chegou a hora (Jo 12.23) – o ponto central no plano redentor de Deus: “...se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, continuará ele só. Mas se morrer, dará muito fruto” (Jo 12.24) – Jesus via-se diante da perspectiva de se tornar pecado (ou oferta pelo pecado) a favor dos pecadores: “Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus” (2Co 5.21); considerava a possibilidade de orar a Deus para que o livrasse dessa morte, mas recusou-se a orar assim, uma vez que a própria razão por que viera era morrer: “Agora meu coração está perturbado, e o que direi? Pai, salva-me desta hora? Não; eu vim exatamente para isto, para esta hora” (Jo 12.27).

A morte na cruz (crucificação) era uma forma de pena capital que os romanos usavam para executar criminosos notórios. Era terrivelmente dolorosa e humilhante. Os prisioneiros eram pregados ou amarrados numa cruz e abandonados para morrer. A pessoa condenada poderia levar vários dias para morrer e, geralmente, morria por asfixia uma vez que o peso do corpo enfraquecido tornava a respiração cada vez mais difícil. Jesus morreu como alguém que tinha sido amaldiçoado: “Cristo nos redimiu da maldição da Lei quando se tornou maldição em nosso lugar, pois está escrito: “Maldito todo aquele que for pendurado num madeiro” (Gl 3.13).

Isaías profetizou que através do sofrimento de Jesus, muitos seriam perdoados, justificados, redimidos e curados: “Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças; contudo nós o consideramos castigado por Deus, por Deus atingido e afligido. Mas ele foi traspassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniqüidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados” (Is 53.4-5). Assim, cada pessoa que se converte a Jesus Cristo é mais um resultado da Sua obra expiatória: “Depois do sofrimento de sua alma, ele verá a luz e ficará satisfeito; pelo seu conhecimento meu servo justo justificará a muitos, e levará a iniqüidade deles” (Is 53.11).

A cruz é a glória – A idéia da glória compreende uma referência à morte sacrificial de Jesus na cruz e à salvação dela resultante.

Deus te abençoe,


terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

A glória futura


Rm 8.18-23
Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada. 19-A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados. 20-Pois ela foi submetida à inutilidade, não pela sua própria escolha, mas por causa da vontade daquele que a sujeitou, na esperança 21-de que a própria natureza criada será libertada da escravidão da decadência em que se encontra, recebendo a gloriosa liberdade dos filhos de Deus. 22-Sabemos que toda a natureza criada geme até agora, como em dores de parto. 23-E não só isso, mas nós mesmos, que temos os primeiros frutos do Espírito, gememos interiormente, esperando ansiosamente nossa adoção como filhos, a redenção do nosso corpo. (NVI)

Os cristãos vêem o mundo como ele é: fisicamente decadente e espiritualmente contaminado pelo pecado. Através da transgressão e queda de Adão, o pecado como princípio ou poder ativo conseguiu penetrar na raça humana. “Portanto, da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 5.12). Todos nós somos descendentes da família de Adão; essa hereditariedade nos garante a morte. Herdamos sua culpa, sua natureza pecaminosa e a punição de Deus.
Entretanto, por causa de Jesus, podemos trocar o castigo pelo perdão. Cristo nos oferece a oportunidade de nascer novamente em sua família espiritual, o que nos garante a misericórdia, o perdão e a vida eterna.  “Conseqüentemente, assim como uma só transgressão resultou na condenação de todos os homens, assim também um só ato de justiça resultou na justificação que traz vida a todos os homens” (Rm 5.18).

Você é livre para escolher entre dois mestres: o pecado ou Jesus Cristo. A recompensa do pecado é a morte eterna. Isso é tudo que você pode esperar ou receber de uma vida sem Deus. Mas, ao escolher Cristo como seu Mestre, você recebe a dádiva da vida eterna, uma existência com Deus, que começa na terra e continua pela eternidade.  “Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6.23).

Todos os salvos em Cristo sabem que seu futuro está reservado, não neste mundo presente, mas noutra pátria, a celestial, onde habitarão para sempre com Deus e desfrutarão eternamente da sua presença e bênçãos.  “A nossa cidade, porém, está nos céus, de onde esperamos ansiosamente o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Pelo poder que o capacita a colocar todas as coisas debaixo do seu domínio, ele transformará os nossos corpos humilhados, tornando-os semelhantes ao seu corpo glorioso” (Fp 3.20-21). E assim, por toda a eternidade, não haverá mais morte, tristeza, pranto ou dor (Ap 21.1-4).

Não sabemos tanto quanto gostaríamos, mas será suficiente saber que a eternidade ao lado de Deus será mais maravilhosa do que poderíamos algum dia imaginar.

Deus te abençoe,

NOTA: Texto em memória do meu irmão José M. de Oliveira que partiu desta vida para outra, ainda melhor, em 20/02/2018, deixando muita saudade!



segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

A oração e a paz de Deus


Fp 4.6-7
Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. 7-E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus.

Imagine nunca ter que se preocupar com alguma coisa. Isso parece impossível – todos nós temos preocupações em nosso trabalho, em nosso lar, etc. Mas o conselho do apóstolo Paulo é que devemos transformar essas preocupações em oração.

A oração é o melhor remédio para a preocupação. É o meio pelo qual nos aproximamos de Deus. Ao orarmos, renovamos nossa confiança na fidelidade do Senhor. O cuidado que Ele tem com os problemas de cada um dos seus filhos é uma verdade enfatizada através da sua Palavra: “Entregue suas preocupações ao Senhor, e ele o susterá...” (Sl  55.22a). Além do mais, a sua misericórdia, graça e ajuda estão disponíveis em tempos de necessidade: “Assim, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade” (Hb 4.16).

O mal prevalece nesse mundo decadente, mas Deus é capaz de transformar todas as circunstâncias que nos rodeiam, a fim de que nos sejam benéficas; não somente para deixar-nos felizes, mas para cumprir seu propósito. É o que diz o apóstolo Paulo: “Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito” (Rm 8.28).

A paz de Deus é diferente da paz do mundo, como disse Jesus: “Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou; não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo” (Jo 14.27). A verdadeira paz não se encontra no pensamento positivo, na ausência de conflitos ou nos bons sentimentos. Ela vem de saber que Deus está no controle de todas as coisas.

Quando invocamos a Deus com um coração posto em Cristo e na sua Palavra, a paz de Deus transborda em nossa alma aflita. Essa paz envolve uma firme convicção de que Jesus está perto, e que o amor de Deus está ativo em nossa vida continuamente: “Tu, Senhor, guardarás em perfeita paz aquele cujo propósito está firme, porque em ti confia” (Is 26.3).

Nunca poderemos evitar as lutas que ocorrem no mundo à nossa volta, mas à medida que enfocamos o nosso pensamento em Deus e em sua Palavra, tornamo-nos firmes e estáveis. Não seremos abalados pelo caos que nos rodeia.

Deus te abençoe,


sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Jornada imaginável


Gn 1.1 No princípio Deus criou os céus e a terra.

Deus chamou o universo à existência a partir do nada; Ele ordenou que houvesse, e houve. Nossa fé está no Deus que criou todo o universo por sua palavra: “Pela fé entendemos que o universo foi formado pela palavra de Deus, de modo que aquilo que se vê não foi feito do que é visível” (Hb 11.3).

Como exatamente Deus os criou? É um tema de grande debate. Quase todas as antigas religiões têm sua própria história para explicar a criação do universo. E quase todo cientista possui uma opinião sobre a origem do universo.

Mas a Bíblia diz que no princípio da criação a terra estava informe, vazia e coberta de trevas (Gn 1.2ab). O mundo estava vazio, sem nenhum ser vivente e destituído do mínimo vestígio de luz. É o quadro de um mundo que aguarda a palavra de Deus para fazer raiar a luz, produzir ordem e gerar a vida.

O método que Deus usou na criação? O poder da sua palavra. Repetidas vezes está declarado: “E disse Deus...” (Gn 1.3,6, 9, 11, 14, 20, 24,26), ou seja, Deus falou e os céus e a terra passaram a existir: “Pois ele falou, e tudo se fez; ele ordenou, e tudo surgiu” (Sl 33.9). Passada essa etapa inicial, Deus criou a luz para dissipar as trevas (Gn 1.3-5), deu forma ao universo (Gn 1.6-13) e encheu a terra de seres viventes (Gn 1.20-28).

Conhecendo o Deus da criação – A Bíblia não somente nos diz que o mundo foi feito por Deus, como também nos mostra quem é Deus: um ser infinito, eterno, auto-existente e como a Causa Primária de tudo o que existe. Embora todas as coisas tenham tido um começo, Deus sempre existiu, conforme afirma Moisés: “Antes de nascerem os montes e de criares a terra e o mundo, de eternidade a eternidade tu és Deus” (Sl 90.2).

Toda a Trindade, e não apenas o Pai, desempenhou sua parte na criação. João apresenta Cristo como a Palavra de Deus personificada: “No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus e era Deus” (Jo 1.1). Por intermédio de Cristo Deus criou o mundo: “Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito” (Jo 1.3). O apóstolo Paulo afirma que por Cristo “foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, visíveis e invisíveis,... todas as coisas foram criadas por ele e para ele” (Cl 1.16). Semelhantemente, o Espírito Santo desempenhou um papel ativo na obra da criação. O quadro impressionante do estado original da criação visível (Gn 1.2ab) é amenizado pela proclamação majestosa de que o poderoso Espírito de Deus se move sobre a criação (Gn 1.2c), preservando-a e preparando-a para as atividades criadoras adicionais de Deus: “Envias o teu Espírito, e são criados, e assim renovas a face da terra” (Sl 104.30).

A Bíblia revela a personalidade de Deus, o Seu caráter e o Seu plano para a criação. Além disso, também revela o Seu desejo mais profundo: relacionar-se com as pessoas que Ele criou. Deus deu o seu último passo em direção à reconciliação conosco através da Sua visita histórica ao planeta na Pessoa de Seu Filho, Jesus Cristo. Podemos conhecer de maneira bem pessoal este Deus que criou o universo.

Os céus e a terra estão aqui. Nós estamos aqui. Deus criou tudo que vemos e experimentamos. O livro de Gênesis se inicia assim: “No princípio Deus criou os céus e a terra”. Aqui começamos a mais excitante e completa jornada imaginável.

Deus te abençoe,




sábado, 6 de janeiro de 2018

Prossiga, você é um vencedor


1Co 9.24-27 
Vocês não sabem que, de todos os que correm no estádio, apenas um ganha o prêmio? 25-Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso, para obter uma coroa que logo perece; mas nós o fazemos para ganhar uma coroa que dura para sempre. 26-Sendo assim, não corro como quem corre sem alvo e não luto como quem esmurra o ar. 27-Mas esmurro o meu corpo e faço dele meu escravo, para que, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser reprovado. (NVI)

Os Coríntios estavam familiarizados com as corridas de seus jogos ístmicos, ocorridos de dois em dois anos, cuja importância só era superada pelos Jogos Olímpicos. Realizados em honra dos deuses gregos, a festa consistia de corridas a pé, corridas de cavalos, disputas de carruagens, saltos, lutas, boxe e arremessos de disco e de lanças. Os prêmios nesses jogos eram coroas de flores, que não duravam muito. Para os gregos, eram eventos de orgulho patriótico, uma paixão mais que um passatempo, e, portanto, eram uma metáfora apropriada da seriedade na corrida cristã.

Paulo usou esta ilustração para explicar que na vida cristã é necessário trabalho árduo, abnegação e preparação exaustiva. Em outra passagem ele fez comparações com um soldado, um atleta e um lavrador, os quais devem disciplinar a si próprios e estar dispostos a se sacrificar para alcançar os resultados desejados (ver 2Tm 2.3-7).  Ele mesmo se achava qual um atleta numa corrida – concentrado, esforçando-se e correndo o máximo, a fim de não ficar aquém do alvo que Cristo estabeleceu para a sua vida. Estava correndo a corrida para vencer!

Quando enfrentamos as adversidades e o desânimo, é fácil perder de vista a perspectiva mais ampla da situação. Mas não estamos sozinhos e não somos os primeiros a lutar com os problemas que enfrentamos. Outros correram a corrida e venceram, e seu testemunho nos impulsiona a também correr e vencer. O escritor aos Hebreus diz em sua carta: “Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos a corrida que nos é proposta, tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé” (Hb 12.1).

Como cristãos, estamos correndo em direção à nossa recompensa celestial. Portanto, não corra apenas algumas voltas a cada manhã. Treine diligentemente – seu progresso espiritual depende disso.

Você pode esperar uma vida mais completa e significativa por causa de sua esperança em Cristo. Prossiga, você é um vencedor.

Feliz 2018, na bênção de Deus!