sábado, 29 de dezembro de 2012

Retrospectiva 2012.


Lc 12.37
“Felizes os servos cujo senhor os encontrar vigiando, quando voltar. (...)”.

O nome “Jesus” significa “o Senhor salva”. Ele veio à terra não para ajudar as pessoas a salvarem a si mesmas, mas para ser nosso Salvador (Mt 1.21) – Nasceu o Messias.

Jesus é a imagem visível e tangível do Deus invisível. Ele não é apenas a representação exata de Deus, Ele é Deus. É o cumprimento e a culminação da revelação de Deus através dos séculos (Jo 6.68) - Para quem iremos nós?

O Senhor não nos dá poder para sermos tudo o que desejamos, mas para sermos tudo o que Ele quer que sejamos (2Co 5.17) – Nova Vida.

Não deixe que as inquietações com o amanhã afetem seu relacionamento com Deus hoje (Mt 6.25) – A preocupação.

Jesus Cristo está no controle de tudo e somente Ele dará início aos acontecimentos dos últimos dias da história (Ap 5.2) – Digno És.

Não há outro caminho! Embora haja muitos filósofos, só Jesus tem palavras de vida eterna (Jo 6.68) – Vida eterna.

A promessa fundamental que Deus fez a Moisés (Ex 33.14), é também o compromisso que Ele assume com todos os crentes na luta pela sua fé (Mt 28.20) – A presença de Deus.

A vitória final já foi ganha; portanto podemos declarar a paz de Cristo nos tempos mais desagradáveis (Jo 16.33) – Tende bom ânimo.

A natureza nos cerca de incontáveis sinais do maravilhoso poder ilimitado de Deus e de Sua inexprimível majestade (Sl 93.2) – Salmo 93.

Faça de Deus a sua prioridade mais elevada, e deixe que Ele edifique a sua vida (Sl 127.1a) – A verdadeira satisfação.

Quando sua fé e esperança estiverem alinhadas, você estará livre para amar completamente, porque compreenderá o amor de Deus (Lv 23.22) – Um novo mandamento.

A segunda vinda de Cristo será repentina e rápida. Não haverá tempo para arrependimento ou negociações de última hora. Ao falar sobre Sua volta, a intenção de Jesus não era estimular previsões ou cálculos sobre a data, mas para nos ajudar a permanecer sempre alertas e preparados, enquanto aguardamos o Seu regresso (Mt 24.42) – Vigiai.


 

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Nasceu o Messias!


Lc 2.8-20
“Havia pastores que estavam nos campos próximos e durante a noite tomavam conta dos seus rebanhos. E aconteceu que um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor resplandeceu ao redor deles; e ficaram aterrorizados. Mas o anjo lhes disse: Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor. Isto lhes servirá de sinal: encontrarão o bebê envolto em panos e deitado numa manjedoura. De repente, uma grande multidão do exército celestial apareceu com o anjo, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor. Quando os anjos os deixaram e foram para os céus, os pastores disseram uns aos outros: Vamos a Belém, e vejamos isso que aconteceu, e que o Senhor nos deu a conhecer. Então correram para lá e encontraram Maria e José, e o bebê deitado na manjedoura. Depois de o verem, contaram a todos os que lhes fora dito a respeito daquele menino, e todos os que ouviram o que os pastores diziam ficaram admirados. Maria, porém, guardava todas essas coisas e sobre elas refletia em seu coração. Os pastores voltaram glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido, como lhes fora dito”.

Que anúncio de nascimento! Os pastores ficaram apavorados, mas o temor transformou-se em alegria quando os anjos anunciaram o nascimento do Messias. Primeiro os pastores correram para ver o bebê; depois, divulgaram a notícia.

Este foi o maior acontecimento histórico! Muitos judeus estavam procurando um líder político para livrá-los do domínio romano, ao passo que outros esperavam um salvador que os livrasse da enfermidade e dos sofrimentos físicos. Esta proclamação, no entanto, diz respeito ao Salvador que livraria do pecado e da morte (Mt 1.21).

As Boas Novas a respeito de Jesus demonstram que Ele veio para todos, inclusive para as pessoas mais simples. Veio para qualquer um que tenha um coração humilde o bastante para aceitá-lo.

Feliz Natal e próspero 2013 repleto de paz e muita alegria!!!


 

 

 

sábado, 15 de dezembro de 2012

Foi assim.

Mt 1.18-25.

Foi assim o nascimento de Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, mas, antes que se unissem, achou-se grávida pelo Espírito Santo. Por ser José, seu marido, um homem justo, e não querendo expô-la à desonra pública, pretende anular o casamento secretamente.
Mas, depois de ter pensado nisso, apareceu-lhe um anjo do Senhor em sonho e disse: José, filho de Davi, não tema receber Maria como sua esposa, pois o que nela foi gerado procede do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e você deverá dar-lhe o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor dissera pelo profeta: A virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe chamarão Emanuel, que significa Deus conosco.
Ao acordar, José fez o que o anjo do Senhor lhe tinha ordenado e recebeu Maria como sua esposa. Mas não teve relações com ela enquanto ela não deu à luz um filho. E ele lhe pôs o nome de Jesus.

A concepção virginal de Jesus é importante para a fé cristã porque o Filho de Deus deveria estar isento da natureza pecaminosa, transmitida a toda humanidade por Adão (Rm 5.12). Jesus nasceu sem qualquer traço de pecado (2Co 5.21).

O Ser supremo, infinito e ilimitado assumiu as limitações da forma humana, para que pudesse manifestar-se à humanidade, morrer pela absolvição de nossos pecados e salvar todo aquele que nele crer (Fp 2.7-10).

O nome “Jesus” significa “o Senhor salva”. Jesus veio à terra para nos salvar, porque não podemos livrar a nós mesmos do pecado e de suas consequências. Só Jesus pode fazê-lo. Ele não veio para ajudar as pessoas a salvarem a si mesmas. Veio para ser nosso Salvador.


 

domingo, 9 de dezembro de 2012

Uma dádiva de Deus.

Lc 1.26-33.

No sexto mês Deus enviou o anjo Gabriel a Nazaré, cidade da Galiléia, a uma virgem prometida em casamento a certo homem chamado José, descendente de Davi. O nome da virgem era Maria. O anjo, aproximando-se dela, disse: “Alegre-se, agraciada! O Senhor está com você!” Maria ficou perturbada com essas palavras, pensando no que poderia significar esta saudação. Mas o anjo lhe disse: “Não tenha medo, Maria; você foi agraciada por Deus! Você ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe porá o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo. O Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi, e ele reinará para sempre sobre o povo de Jacó; seu reino jamais terá fim”. 
 
Todo nascimento é um milagre; toda criança, uma dádiva de Deus. Mas há quase vinte séculos, houve o milagre dos milagres. Um bebê nasceu, mas este era o Filho de Deus. Os Evangelhos relatam o nascimento de Jesus, mas o Dr. Lucas o faz como se fosse o médico que o assistiu, pois fornece a maioria dos detalhes relativos a essa ocasião tão maravilhosa em que Jesus, o Deus encarnado, entrou na história.

Séculos antes, Deus havia prometido a Davi que o seu reino duraria para sempre (2Sm 7.16). Esta promessa foi cumprida com a vinda de Jesus, um descendente direto de Davi, cujo reinado continuará por toda a eternidade.
 
Lucas usou suas habilidades em observação e análise para investigar completamente as histórias sobre Jesus. Seu diagnóstico foi: as Boas Novas de Jesus Cristo são verdadeiras! Ele forneceu detalhes, a fim de que possamos crer na confiabilidade da história da vida de Jesus, o Salvador do mundo, uma dádiva de Deus.


 

 

domingo, 25 de novembro de 2012

Ferido em meu lugar.

Is 53.1-5
1-Quem creu em nossa mensagem? E a quem foi revelado o braço do Senhor? 2- Ele cresceu diante dele como um broto tenro, e como uma raiz saída de uma terra seca. Ele não tinha qualquer beleza ou majestade que nos atraísse, nada havia em sua aparência para que o desejássemos. 3- Foi desprezado e rejeitado pelos homens, um homem de dores e experimentado no sofrimento. Como alguém de quem os homens escondem o rosto, foi desprezado, e nós não o tínhamos em estima. 4- Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças, contudo nós o consideramos castigado por Deus, por Deus atingido e afligido. 5- Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe a paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados.

Sete séculos antes do nascimento de Cristo, Isaías profetizou que através do Seu sofrimento muitos seriam perdoados, justificados, redimidos e curados.

V.1- Quem creu - Refere-se à incredulidade e à cegueira de Israel, características do mundo daquela época e de hoje. Conquanto Jesus seja o Messias de Deus, muitos O rejeitariam e, portanto ficariam sem a salvação (Jo 12.38).

V.2- O homem natural não percebe aparência nem atração em Cristo. Só a fé abre os olhos para ver a formosura do sofredor do Gólgota. Quem poderia acreditar que Deus escolheria um servo humilde e sofredor para salvar o mundo e não um glorioso rei?

Muitos enganam-se em relação à importância da vida e obra do Senhor Jesus Cristo. Embora o grande número de seguidores de Jesus não fosse atraído por Sua aparência, Ele traria a cura e a salvação.

V.3- Esse homem de dores era e ainda é hoje desprezado e rejeitado por muitos. Alguns rejeitam a Cristo ao colocar-se contra Ele. Outros desprezam não só a Ele como a sua grande dádiva: o perdão.

V.4- A doença e a enfermidade são consequências da queda de Adão e da atividade de Satanás no mundo. “Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo” (1Jo 3.8). Cristo concedeu os dons de cura à Sua Igreja (1Co 12.9) e ordenou a Seus seguidores curar os enfermos, como parte da sua proclamação do Reino de Deus (Mt 10.1).

V.5- Cristo foi crucificado por nossos pecados e nossas culpas diante de Deus (Rm 3.10). Como nosso substituto, Ele sofreu o castigo que merecíamos, e pagou a penalidade dos nossos pecados – a penalidade da morte (Rm 6.23).

No mundo, as permutas só são bem sucedidas quando as pessoas trocam bens de valor relativamente igual. Mas Deus se oferece a trocar Sua justiça pelos nossos pecados, porque todo ser humano é culpado e, portanto precisa da morte de Cristo em seu lugar (Rm 3.23).


 

sábado, 10 de novembro de 2012

Um novo mandamento.


Lv 23.22
“Quando fizerem a colheita da sua terra, não colham até as extremidades da sua lavoura, nem ajuntem as espigas caídas da sua colheita. Deixem-nas para o necessitado e para o estrangeiro. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês”.

Quando estavam para entrar na Terra Prometida, Deus ordenou aos israelitas que ajudassem aos necessitados que viessem a conviver com eles. Esta era uma importante ação a ser observada no momento da posse da terra (Dt 15.7-8).

O Novo Testamento destaca a necessidade da compaixão, sensibilidade e bondade para com os sofredores e outros que enfrentam circunstâncias difíceis que os levaram à pobreza ou à penúria (Gl 6.2; ver também Rm 12.13).

Amar o próximo não era um novo mandamento (ver Lv 19.18), mas amar os semelhantes, assim como Cristo os amou, era um mandamento revolucionário. Este amor deve ser a marca distintiva dos seguidores de Cristo (Jo 13.34,35).

Como podemos amar os outros como Jesus nos amou? Talvez não seja necessário morrer por alguém, mas há outras maneiras de praticar o amor sacrificial como: ajudar, mesmo quando não nos for conveniente; dando, mesmo quando formos feridos; compartilhando a dor dos semelhantes sem reclamar ou vingar-se. O amor verdadeiro produz abnegação e doação sacrificial (1Jo 3.17,18).

Considerar os interesses dos outros como mais importantes do que os nossos estreitará nossa ligação com Cristo, que foi o verdadeiro exemplo de humildade. Paulo ensina que devemos colocar de lado o egoísmo e tratar nossos semelhantes com respeito e cortesia (Fp 2.3,4).

A nossa fé não será sincera se não for estendida aos nossos semelhantes. O apóstolo Tiago diz: “Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver as obras? Porventura, a fé pode salvá-lo? E, se o irmão ou a irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano, e algum de vós lhe disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí”? (Tg 2.14-17).

O amor é a maior de todas as qualidades humanas e é um atributo do próprio Deus (1Jo 4.8). “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1Co 13.4-7).

A fé é o fundamento e o conteúdo da mensagem de Deus; a esperança é a atitude e o enfoque; o amor é a ação. Quando sua fé e esperança estiverem alinhadas, você estará livre para amar completamente, porque compreenderá o amor de Deus.


 

 

sábado, 3 de novembro de 2012

Sabedoria.

Pv 16.16
“Quanto melhor é adquirir a sabedoria do que o ouro! E quanto mais excelente, adquirir a prudência do que a prata”!

A sabedoria é a capacidade de ver a vida sob a perspectiva de Deus e descobrir a melhor maneira de agir (Pv 16.3). Somos ensinados que temer ao Senhor é o princípio da sabedoria (Pv 9.10). Podemos ser sábios se dermos ouvidos à Palavra de Deus ou tolos e fracassados, se nos recusarmos a aprender (Pv 10.8).

Algumas características dos sábios: confia no Senhor (Pv 3.5); dão bons conselhos (Pv 10.21); consideram seus passos (Pv 14.15); têm fome da Verdade (Pv 15.14); recebem vida (Pv 16.22); respondem à correção (Pv 17.10).

A sabedoria é adquirida a partir do momento que se conhece e confia em Deus (Os 6.6). Conhecê-lO nos proporciona entendimento e nos levará a compartilhar esse conhecimento com os outros (Jo 1.45,46; ver também Pv 11.30).

Você já conheceu alguém que reivindicou ser sábio, mas que agiu de forma tola? A verdadeira sabedoria pode ser medida pelo caráter de uma pessoa (Tg 3.13). Da mesma maneira que é possível identificar uma árvore pelo tipo de fruto que produz, é possível avaliar a sabedoria de alguém pela maneira como age (Mt 7.16).

A tolice conduz à desordem, mas a sabedoria conduz à paz e à bondade (Tg 3.17). As palavras cuidadosas, convincentes, sábias e gentis são as sementes de paz. Deus ama os pacificadores (Mt 5.9).

Pessoas descritas como sábias na Bíblia: José (At 7.10); Moisés (At 7.20-22); Davi (2Sm 14.20); Salomão (1Rs 3.5-14); Abigail (1Sm 25.3; ver Pv 14.1); Daniel (Dn 5.11,12); Estêvão (At 6.8-10); Paulo (2Pe 3.15,16); Cristo – o Salvador sábio. Não somente teve uma vida perfeita; morreu em uma cruz para nos salvar e cumprir o sábio plano de Deus de dar-nos a vida eterna (Lc 2.40,52; 1Co 1.20-25).

A verdadeira sabedoria só pode vir de Deus (Tg 1.17). Você se acha confuso sobre alguma coisa em sua vida? Peça sabedoria a Deus, e confie que Ele lhe dará. Então suas decisões serão certas e sólidas (Tg 1.5).


 

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

A verdadeira satisfação.

Sl 127.1a
“Se não for o Senhor o construtor da casa, será inútil trabalhar na construção”.

Salomão, filho de Davi, foi o terceiro rei de Israel. O homem mais sábio que já viveu em Israel, com exceção de Jesus, o Filho de Deus. Autor de Eclesiastes e Cantares, como também de muitos provérbios e alguns salmos. Construiu casas, um reino, uma família e o Templo de Deus em Jerusalém. Foi um diplomata, comerciante, colecionador e patrono das artes (1Rs 3-11).

Depois de concluída a construção do templo (975 a.C.), Salomão escreveu o Salmo 127.  “Se não for o Senhor o construtor da casa, será inútil trabalhar na construção. Se não é o Senhor que vigia a cidade, será inútil  a sentinela montar guarda” (V.1) – Nova Versão Internacional.

O livro de Eclesiastes é parte do testemunho de Salomão a respeito do que acontece a um reino ou família que se esquece de Deus.  Ele diz: “Lancei-me a grandes projetos: construí casas e plantei vinhas para mim. Fiz jardins e pomares e neles plantei todo tipo de árvore frutífera. Construí também reservatórios para irrigar os meus bosques verdejantes” (Ec  2.4-6).

Pouco é mencionado na Bíblia sobre a última década do reinado de Salomão. Eclesiastes provavelmente registra suas últimas reflexões sobre a vida. Salomão resumiu seus muitos esforços para encontrar o significado da vida na seguinte expressão: “... quando avaliei tudo o que as minhas mãos haviam feito e o trabalho que eu tanto me esforçara para realizar, percebi que tudo foi inútil, foi correr atrás do vento” (Ec  2.11) – Nova Versão Internacional.

A segurança e a satisfação somente são encontradas em uma estreita comunhão com Deus. A satisfação que encontramos nas oportunidades e nos sucessos desta vida é temporária. Quanto mais esperamos que os nossos sucessos sejam permanentes, mais depressa eles se vão.

Quando você examina os seus projetos e metas, qual é o seu ponto de partida, a sua motivação? Se não tiver Deus como fundamento, tudo o que estiver vivendo será sem sentido. Faça de Deus a sua prioridade mais elevada, e deixe que Ele edifique a sua vida!


 

sábado, 13 de outubro de 2012

Semelhantes a Cristo.


Rm 8.29
“Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conforme à imagem de Seu Filho, a fim de que Ele seja o primogênito entre muitos irmãos”.

A vida cristã é um processo no qual nos tornamos cada vez mais semelhantes a Cristo. Quanto mais de perto O seguirmos, mais parecidos com Ele nos tornaremos (Mt 26.73).

Quando Moisés desceu do monte Sinai com os Dez Mandamentos, sua face brilhava por ele ter estado na presença de Deus (Ex 34.29-35). Moisés teve de colocar um véu sobre seu rosto para que as pessoas não se apavorassem devido ao brilho de sua face.

Este véu ilustra o desvanecimento do antigo sistema e o encobrimento da mente das pessoas por causa de seu orgulho, dureza de coração e recusa de se arrepender. O véu não permitiu que enxergassem as referências de Cristo contidas nas Escrituras (2Co 4.3,4).

A glória que o Espírito Santo dá ao crente é mais excelente e durável do que a glória que Moisés experimentou (2Co 3.7,8). Quando alguém se torna cristão, o véu é retirado, dando vida e tornando-a eternamente livre da escravidão. Tal pessoa pode então ser como um espelho, refletindo a glória de Deus (2Co 3.16,18).

Nas Boas Novas, vemos a verdade a respeito de Cristo, e esta nos transforma moralmente à medida que compreendemos e a aplicamos à nossa vida. Aprendendo sobre a vida de Cristo, podemos entender a Deus e perceber como Ele é maravilhoso.

Como podemos tornar-nos semelhantes a Cristo? Lendo e meditando na Palavra de Deus, estudando a vida terrena de Jesus relatada nos Evangelhos, dedicando tempo à oração, enchendo-nos do Espírito Santo e fazendo a obra de Deus neste mundo.

O objetivo final de Deus é tornar-nos semelhantes a Cristo (Rm 8.29). É uma experiência progressiva (Gl 4.19). Este processo não estará completo até que vejamos a Cristo face a face (1Jo 3.2).

Ainda que o seu rosto não venha iluminar um aposento, o tempo gasto em oração e leitura bíblica deve causar um efeito tal que as pessoas percebam que você esteve com Deus.


Nota: Dedico esta postagem ao meu irmão Zezinho, pelo seu aniversário nesta data.


 

 

 

sábado, 6 de outubro de 2012

Jesus, o Messias.


Jo 1.41b
“Achamos o Messias (que traduzido, é o Cristo)”.

Enquanto os automóveis desfilam lentamente pela cidade, milhares de pessoas se aglomeram nas calçadas, à espera do espetáculo. Bandas marcham barulhentamente, anunciando a chegada do presidente; agentes de segurança olham atentamente para a multidão e correm ao lado da limusine oficial. Pompa, formalidade, protocolo – símbolos modernos de alta posição social e prestígio – anunciam a chegada de um chefe de Estado.

Os judeus esperavam um Líder que havia sido prometido há muitos séculos pelos profetas. Acreditavam que o Messias (“o Ungido”) os salvaria de seus opressores romanos e estabeleceria um novo reino.  A visão deles estava limitada a seu tempo e a sua experiência. Não conseguiam entender que os valores do Reino eterno de Deus eram diferentes dos valores do mundo; queriam o alívio para seus problemas presentes. Mas a libertação do pecado é muito mais importante que a do sofrimento físico ou da opressão política. Nossa compreensão e reconhecimento de Jesus devem ir além do que Ele pode fazer por nós aqui e agora!

Quando João Batista apareceu pregando, os judeus ficaram entusiasmados; as pessoas estavam certas de que a era do Messias, tão avidamente aguardada, havia chegado. Algumas, de fato, pensaram que João fosse o Messias (Lc 3.15). Ele falava como os antigos profetas, conclamando as pessoas a se converterem dos seus pecados e se voltarem para Deus, a fim de evitarem o castigo eterno e experimentarem a misericórdia e aprovação do Altíssimo. Essa é uma mensagem para todos, de qualquer época e lugar.

O nome “Jesus” significa “o Senhor salva” (Mt 1.21). Ele veio à terra para nos salvar, porque não podemos livrar a nós mesmos do pecado e de suas consequências. Não importa quão bom sejamos, não podemos eliminar a nossa natureza pecadora. Só Jesus pode fazê-lo. Ele não veio para ajudar as pessoas a salvarem a si mesmas. Veio para ser nosso Salvador do poder do pecado e do consequente castigo.

Como Rei, Ele governaria o mundo com justiça. Porém, muitos judeus olharam com indiferença para as profecias que falavam de um Rei, Servo do Senhor, que sofreria, seria rejeitado e morto. Esta profecia é espantosa! Quem poderia acreditar que Deus escolheria um servo humilde e sofredor para salvar o mundo, e não um glorioso rei? Essa ideia contraria o orgulho e a forma de pensar dos seres humanos. Muitas vezes Deus opera através dos meios que não esperamos. Como o humilde filho de um carpinteiro de Nazaré poderia ser o prometido Rei? Mas Jesus era e é o Rei de toda a terra!

Deus manteve a promessa feita a Abraão (Gn 17.7,8) – e não a revogou, embora milhares de anos tenham se passado. Ele salvou Abraão pela fé e abençoou o mundo por meio do patriarca ao enviar o Messias como um de seus descendentes. As circunstâncias podem mudar, mas Deus permanece constante e não quebra suas promessas. Ele prometeu perdoar nossos pecados através de Jesus Cristo, e podemos ter a certeza de que o fará.

Jesus veio como servo; por esta razão, muitos não O reconheceram nem O aceitaram como Messias. Devemos ter cuidado para também não rejeitarmos a Deus ou Sua vontade, somente por considerarmos que Ele não corresponde à imagem que fazemos de Sua pessoa.


 

 

 

sábado, 29 de setembro de 2012

Renascer em Cristo.


2Co 5.17
“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”.

Deus tem planos bons, agradáveis e perfeitos para Seus filhos (Jr 29.11). Ele quer que nos transformemos em pessoas com mentes renovadas, que vivam para obedecê-lO e honrá-lO (Rm 12.2). Não nos deixou sozinhos na luta que enfrentamos para fazer a Sua vontade. O Espírito Santo é o poder ativo no novo nascimento (Rm 8.14).

O cristianismo não é uma teologia abstrata, desligada da vida, mas tem implicações práticas que influem em nosso comportamento cotidiano. Quem são os cristãos? São pessoas renovadas segundo a imagem de Deus (Cl 3.10), que compartilham da Sua glória (2Co 3.18) e que vivem em santidade (Ef 4.24).

Não são reformados, reabilitados, ou reeducados – são recriados (novas criaturas) – e passam a viver em uma união vital com Cristo (Cl 2.6,7). Mediante a palavra criativa de Deus (2Co 4.6), os que aceitam Jesus Cristo pela fé, são feitos novas criaturas, pertencendo totalmente a Ele e constituindo o Seu povo (Ef 2.19).

Paulo, em sua epístola aos filipenses, disse que seu objetivo era conhecer a Cristo, ser semelhante a Cristo e ser tudo aquilo que Cristo pretendia que ele fosse (Fp 3.12-14). Esse é um excelente exemplo para nós.

Em outra passagem, Paulo oferece uma estratégia para nos ajudar a viver para Deus em nosso dia a dia. Ele diz: a) imite a atitude de compaixão e de perdão de Cristo; b) deixe o amor guiar sua vida; c) deixe a paz de Cristo dominar seu coração; d) seja sempre grato; e) tenha sempre em si mesmo a Palavra de Deus e f) viva como um representante de Jesus Cristo (Cl 3.12-17).

Quando nos vestimos com essas virtudes, a última peça a ser vestida é o amor (Cl 3.14), que mantém todas as demais qualidades, cada uma em seu próprio lugar. Praticar qualquer lista de virtudes sem praticar o amor levará à distorção, à fragmentação e à estagnação (1Co 13.3).

Tendo em vista que Deus deseja somente o melhor para nós e deu Seu Filho para tornar essa nova vida possível, com toda alegria, devemos oferecer-nos a Ele como sacrifício vivo e colocar-nos a Seu serviço (Rm 12.1).

Deixe o Espírito Santo dirigi-lo até Jesus! Ele o deixará livre para servi-lO com amor e gratidão. Venha desfrutar desse novo viver em Cristo!


 

 

 

sábado, 22 de setembro de 2012

O parente remidor.


Rt 2.20
“Então, Noemi disse à sua nora: Bendito seja do Senhor, que ainda não tem deixado a sua beneficência nem para com os vivos nem para com os mortos. Disse-lhe mais Noemi: Este homem é nosso parente chegado e um dentre os nossos remidores”.

Quando alguém diz: “deixe-me contar sobre a minha sogra”, esperamos algum tipo de declaração negativa ou anedota humorística, pois muitas delas têm sido alvo de ridicularização ou comédia. O livro de Rute, porém, conta uma história diferente. Ela amou a mãe de seu esposo, Noemi. Recentemente viúva, Rute implorou ficar com sua sogra onde quer que ela fosse, embora isto significasse deixar sua própria pátria (Rt 1.16).                          

Não é dito muito sobre Noemi a não ser que amava e cuidava das noras (Rt 1.8,9). Obviamente, a vida dela foi um poderoso testemunho para a realidade do Senhor. Rute foi atraída para ela – e para o Deus dela. Nos meses que se sucederam, o Todo-poderoso levou esta jovem viúva moabita a um homem chamado Boaz, com quem posteriormente se casou. Como resultado, ela se tornou bisavó de Davi e ancestral do Messias (Rt 4.17).

O livro de Rute é também a história da graça de Deus em meio às difíceis circunstâncias. Este fato ocorreu no tempo de juízes – um período de desobediência, idolatria e violência. Mesmo no momento de crise e o mais profundo desespero, existem aqueles que seguem a Deus e através deles o Senhor opera maravilhas.

Não importa quão desencorajador ou antagônico possa parecer o mundo, sempre haverá pessoas que temem a Deus. Ele usará qualquer um que esteja pronto a receber seus propósitos. Rute era moabita, e Boás, descendente de Raabe, uma antiga prostituta de Jericó. Não obstante, sua linhagem deu origem à família através da qual o Messias veio ao nosso mundo.

Quando conhecemos Rute, ela é uma viúva sem perspectiva de vida (Rt 2.2). Acompanhamos sua união com o povo de Deus, a colheita no campo e o risco de sua honra na eira de Boaz. Finalmente a vemos tornar-se esposa dele (Rt 4.13). Um retrato de como chegamos a Cristo.

Começamos sem esperança e somos estrangeiros rebeldes sem parte no reino de Deus (Ef 2.12). Então, quando arriscamos tudo e colocamos nossa fé em Cristo, Deus nos salva, perdoa, reconstrói nossas vidas e nos concede bênçãos que durarão por toda a eternidade (Tt 3.4-7).

O parente remidor era aquele que se oferecia para assumir a responsabilidade pela preservação da família. Quando uma mulher ficava viúva, a lei determinava que ela se casasse com o irmão de seu marido falecido (Dt 25.5-10). Noemi não possuía mais filhos. Neste caso, o parente mais próximo do morto podia se tornar o remidor da família e casar-se com a viúva.

A redenção de Rute através de Boaz é um retrato da nossa remissão através de Cristo. Ele é o nosso remidor que, apesar de ser Deus, veio ao mundo como homem, a fim de nos salvar. Por Sua morte na cruz, Ele nos redimiu do pecado e da desesperança e assim nos comprou para si (1Pe 1.18,19).


 

 

sábado, 15 de setembro de 2012

Salmo 93.


Sl 93.2
“O Teu trono está firme desde então; Tu és desde a eternidade”.

V.1 - “O senhor reina; está vestido de majestade...”. A majestade de Deus – Deus é Supremo e Todo-Poderoso, porém, ainda assim, cuida pessoalmente de cada um de nós (Is 57.15). O supremo e santo Deus desceu ao nosso nível para salvar-nos, já que é impossível nos elevarmos até o nível dEle para alcançar a salvação (Is 59.2; Fp 2.6-11).

V.2 – “O teu trono está firme desde então; Tu és desde a eternidade”. Deus é eterno (Dt 33.27) e o Seu trono é o céu (Is 66.1) - Com frequência, colocamos nossa confiança no dinheiro, carreira, uma causa nobre, um projeto de vida, mas nosso único e verdadeiro refúgio é o Deus eterno, que está sempre de braços estendidos para nos segurar. Nenhum mal pode destruir-nos quando nos abrigamos nEle.

V.3 – “Os rios levantam, ó Senhor, os rios levantam o seu ruído, os rios levantam as suas ondas”. Rios - Talvez se refira às forças da natureza, ou talvez seja uma expressão para descrever os três grandes impérios da época, formados sobre rios: o Egito, a Assíria e a Babilônia, os quais se levantaram contra a nação escolhida de Deus e quase a inundaram. Mas neste caso também a soberania divina vence (v.4).

V.4 – “Mas o Senhor nas alturas é mais poderoso do que o ruído das grandes águas e do que as grandes ondas do mar”. A soberania divina está acima de todas as coisas (ler Jr 5.22). Deus é o nosso refúgio mesmo em meio à destruição total; Ele não é somente um abrigo temporário; é o nosso refúgio eterno. Ele faz acalmar a tempestade (Mt 8.26).

V.5 – “Mui fiéis são os Teus testemunhos; a santidade convém à tua casa, Senhor, para sempre”. Os testemunhos de Deus representam as condições ou requisitos do Seu concerto, expressando a Sua vontade (Sl 19.7; 1Tm 4.9).

A Santidade - A chave para o reinado eterno de Deus. A santidade de Deus é terrivelmente assustadora para os pecadores, porque todas as suas insuficiências e maldades são expostas pela luz da santidade de Deus (Jo 3.20), mas um maravilhoso conforto para o Seu povo. Quando cremos nEle, somos santificados (Jo 17.17).

Nossos valores, alvos e propósitos na vida devem centrar-se em Deus e na esperança de novos céus e terra, sabendo que Deus dentro em breve destruirá o mundo e julgará os ímpios (Hb 12.28,29). O nosso desejo de ser santo deve ser a nossa única resposta adequada (2Pe 3.11). A bíblia diz: Santo sereis, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo (Lv 19.1,2).

A natureza nos cerca de incontáveis sinais do maravilhoso poder ilimitado de Deus e de Sua inexprimível majestade. Ao considerarmos tudo o que Deus fez e faz por nós, devemos sentir um grande respeito e admiração quando nos ajoelhamos diante do Senhor.

Somos mui afortunados pelo fato de Deus importar-se conosco e cuidar de nós (Sl 68.19). Bendito seja Deus!

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Graça superabundante.


Tt 2.11
“Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens”.

 No Antigo Testamento Deus revelou-se como o Deus da graça e misericórdia, demonstrando amor para com o Seu povo, não porque este merecesse, mas por causa da fidelidade de Deus à Sua promessa feita a Abraão, Isaque e Jacó (Gn 17.1-8).

Deus derramou Sua bondade sobre nós – e esta atitude recebe também o nome de graça. Ela representa o favor voluntário e amoroso concedido aos salvos. Nenhum esforço religioso, intelectual ou moral pode alcançá-la, porque resulta apenas do amor de Deus e Sua misericórdia (Tt 3.4-7).

A graça de Deus é, portanto, a presença e o amor de Deus em Cristo Jesus, transmitidos aos cristãos pelo Espírito Santo, e que lhes outorga misericórdia, perdão (1Tm 1.15,16), querer e poder para fazer a vontade de Deus (Fp 2.13). Toda atividade da vida cristã, desde o seu início até o fim, depende desta graça divina.

Como pecadores separados de Deus, vemos Sua lei como uma escada a ser galgada para que cheguemos até Ele. Talvez você tenha tentado subir essa escada, e muitas vezes caiu, logo após ter avançado um ou dois degraus ou, quem sabe, a simples altura da escada tenha parecido tão assustadora, que você nem tentou escalar (Rm 7.7-14).

Seja qual for o caso, a boa notícia é que Jesus por intermédio de Sua morte pagou nossa penalidade pelo pecado e comprou nossa liberdade. Somente Ele pode elevá-lo acima da escada da lei e conduzi-lo diretamente a Deus (1Tm 2.5). A lei nos ensina a necessidade da salvação (Gl 3.24); a graça de Deus nos dá essa salvação (Tt 2.11).

Quando Jesus o leva à presença de Deus, você está livre para obedecer ao Pai por amor, não por necessidade, e pelo poder de Deus, não por seu próprio poder (Rm 6.17). Você sabe que, se tropeçar, não cairá, mas será resgatado e amparado pelos bondosos braços de Cristo (Sl 37.24).

O poder para viver como cristão vem do Espírito. Pelo fato de Cristo ter morrido, ressuscitado e nos resgatado do pecado, estamos livres do controle do pecado. Deus nos dá o poder e o entendimento para vivermos de acordo com a Sua vontade e para fazermos o bem (Fp 2.13).

A vida sem a graça de Cristo é derrota, miséria e escravidão do pecado. Mas graças a Deus, Ele nos declarou inocentes (Rm 8.1), ofereceu libertação do pecado e poder para agirmos conforme a Sua divina vontade. Se quisermos viver eternamente com Cristo, devemos depender totalmente da graça de Deus.

sábado, 18 de agosto de 2012

Salmo 145.


Sl 145.2
“Cada dia Te bendirei e louvarei o Teu nome pelos séculos dos séculos”.

Este salmo de Davi está entre os Cânticos de Aleluia ou de Louvor que engrandecem o nome, a majestade, a bondade, a grandeza e a salvação de Deus. Neles, Deus é louvado não somente pelo que Ele fez e faz – por Sua criação, Suas bênçãos, Seu perdão – mas também por quem Ele é – amoroso, justo, fiel, perdoador, paciente.

VV. 1 e 2 – “Eu te exaltarei, ó Deus, Rei meu, e bendirei o Teu nome pelos séculos dos séculos” – O propósito do crente é adorar a Deus em todo o tempo, seja publicamente no templo, seja por suas atitudes diárias; sabendo que essa adoração será aperfeiçoada nos Céus (1Pe 5.10).

V. 3 –Grande é o Senhor e muito digno de louvor; e a Sua grandeza, inescrutável” – Não há maneira de o ser humano compreender e conceber a infinita grandeza de Deus (Rm 11.33-36).

VV. 4-6 – “Uma geração louvará as Tuas obras à outra geração e anunciará as Tuas proezas. Falarei da magnificência gloriosa da Tua majestade e das Tuas obras maravilhosas. E se falará da força dos Teus feitos terríveis; e contarei a Tua grandeza” – Tanto gerações inteiras, como cada indivíduo, têm de reconhecer que o poder e a glória de Deus são assuntos inesgotáveis.

VV. 8,9 – “Piedoso e benigno é o Senhor, sofredor e de grande misericórdia. O Senhor é bom para todos, e as Suas misericórdias são sobre todas as Suas obras” – Aqui está descrito o motivo das publicações e do louvor a Deus: É a Sua graça que perdoa ao pecador e oferece-lhe Sua comunhão transformadora.

VV. 10-12 – “Todas as Tuas obras Te louvarão, ó Senhor, e os Teus santos Te bendirão. Falarão da glória do Teu reino e relatarão o Teu poder, para que façam saber aos filhos dos homens as Tuas proezas e a glória da magnificência do Teu reino” – Se as coisas inanimadas têm a obrigação de dar graças a Deus (Sl 148.8-10; Is 55.12), muito mais Seus santos, seres racionais, salvos por Seu amor, têm a finalidade missionária de serem arautos de Deus. Testemunhar do poder de Deus é viver na fé e andar na Sua luz (1Jo 1.7).

VV. 14-16 – “O Senhor sustenta a todos os que caem e levanta a todos os abatidos. Os olhos de todos esperam em Ti, e Tu lhes dá o seu mantimento a seu tempo. Abres a mão e satisfazes os desejos de todos os viventes” – Cada ser no Universo depende do sustento divino (Sl 104.27-29).

VV. 19,20 – “Ele cumprirá o desejo dos que O temem; ouvirá o seu clamor e os salvará. O Senhor guarda a todos os que O amam; mas todos os ímpios serão destruídos” – O temor de Deus, princípio de toda a sabedoria (Sl 111.10), também é a chave da comunhão com Deus, na qual há salvação eterna. O rejeitar a Deus é o prelúdio da destruição.



sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Como encontrar a salvação.

 Jo 14.5,6:
"Disse-lhE Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais e como podemos saber o caminho? Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim".
 
 
Todas as pessoas são valiosas aos olhos de Deus, porque Ele nos criou à Sua imagem e nos ama. Mas ninguém é suficientemente bom diante de Deus. Embora sejamos valiosos, cedemos ao pecado. Mas Deus, por intermédio de Seu Filho Jesus Cristo, redimiu-nos e oferece-nos uma oportunidade de perdão, caso nos voltemos para Ele com fé (Jo 3.16).

A salvação começa e termina com Deus (Ef 1.4). Ele é a nossa fonte e a razão de nosso relacionamento pessoal com Cristo. De acordo com o afetuoso e eterno plano de Deus, Ele dirige, executa e mantém a nossa salvação (1Co 2.10).

Nossa sociedade venera o poder, a influência e a riqueza; mas não há como comprar de Deus a salvação. Cristo comprou nossa liberdade; o preço pago foi a Sua própria vida (Mc 10.45).  Não conte com a riqueza e com o conforto material para mantê-lo feliz, porque você nunca terá riqueza suficiente para isso nem para impedir sua morte (Sl 49.6-8).

A habilidade e a sabedoria não fazem com que uma pessoa entre no Reino de Deus – a fé o faz. Não somos salvos por praticarmos boas obras, mas pela graça (um favor de Deus que não merecemos e do qual somos indignos), por meio da fé em Cristo (Ef 2.8,9) e em Sua obra redentora perfeitamente consumada na cruz (Jo 19.30). As boas obras são importantes, mas não nos conferem nem nos asseguram a vida eterna. (Ef 2.10).

Conhecer a Cristo pessoalmente é a maior sabedoria que alguém pode vir a ter (Cl 2.3). Podemos passar a vida toda acumulando sabedoria e ainda assim nunca aprender a ter um relacionamento pessoal com Deus. Devemos nos voltar para Cristo crucificado e ressurreto para receber a vida eterna e a alegria de um relacionamento pessoal com o nosso Salvador (1Co 1.30).

A salvação é uma obra divina. Em Seu infinito amor, Deus nos adotou como Seus filhos. Através do sacrifício de Jesus, fomos conduzidos à Sua família e, juntamente com Cristo, tornamo-nos Seus herdeiros (Rm 8.17).

O caminho para receber a salvação é tão simples que qualquer pessoa pode compreendê-lo, a despeito de nossa origem, formação ou de nosso comportamento no passado. Deus nos convida pessoalmente para sermos cidadãos de Seu Reino eterno (Mt 11.28-30). Jesus Cristo, o Filho de Deus, é o único que pode levar-nos a esse Reino glorioso porque também é o único que remove nossos pecados (Mt 1.21).

Quando respondemos ao amor de Cristo com confiança, Seu propósito se torna nossa missão: testemunhar ao mundo, a respeito das boas novas (Rm 1.5). Será que você já se comprometeu com a realização do propósito de Deus?

Deus nos ama, nos escolheu e enviou Cristo para morrer por nós. Não podemos fazer nada para sermos salvos por nossos próprios méritos; precisamos apenas aceitar o que Jesus já fez por nós.



sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Tende bom ânimo.

Jo 16.33
“Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo”.

Nunca poderemos evitar as lutas que ocorrem no mundo à nossa volta – enfermidade, dor, calamidade e todos os tipos de aflição, mas se fixarmos o nosso pensamento em Deus, conheceremos a perfeita paz, mesmo em meio aos maiores tumultos (Is 26.3).

Como cristãos, devemos esperar contínua tensão em um mundo incrédulo que está fora de sintonia com Cristo, com Suas Boas Novas e com o Seu povo (Jo 15.19). Ao mesmo tempo, podemos esperar que nosso relacionamento com Cristo produza paz e conforto, porque estamos sintonizados com Ele (Jo 15.7).

Cristo, o Cordeiro, venceu a maior de todas as batalhas, Ele derrotou todas as forças do mal ao morrer na cruz. Somente Cristo foi capaz de derrotar o pecado, a morte, o inferno e o próprio Satanás, portanto, somente a Ele pode ser confiado o futuro do mundo. Nós participamos dessa vitória, não por causa de nossos próprios esforços ou bondade, mas porque Ele prometeu a vida eterna a todos aqueles que crerem nEle (Jo 3.16).

Quando deparamos com dificuldades esmagadoras, podemos ter certeza de que Deus está usando as tribulações para o nosso bem e para Sua glória (Rm 8.28). Saber que Deus é justo nos trará paciência durante nosso sofrimento, porque sabemos que Ele não se esquece de nós. No tempo certo aliviará nosso sofrimento. Você pode confiar no cronograma dEle?

Deus é soberano e, portanto, todas as coisas acontecem de acordo com Sua vontade permissiva, Seu propósito e sabedoria. Ele criou o mundo e, fielmente, o governa e o mantém desde a criação (Ec 1.4). Se Ele pode controlar as forças da natureza (Sl 33.9), seguramente pode nos contemplar em meio às provações que enfrentamos.

O resultado final da obra do Espírito Santo em nossa vida é a profunda e duradoura paz. Diferente da paz mundana, normalmente definida como a ausência de conflitos, a paz de Cristo é uma certeza de segurança em qualquer circunstância; tendo-a, não precisamos temer o presente ou o futuro. Ela vem de saber que Deus está no controle de todas as coisas (Jo 14.27).

Não importa quem somos nem o que venha a acontecer, nada pode separar-nos da presença de Deus (Rm 8.35). Jesus disse aos Seus discípulos para terem coragem. Apesar dos conflitos inevitáveis que enfrentariam, não estariam sozinhos. Ele também não nos abandona em nossos conflitos (Mt 28.20).

Se nos lembrarmos de que a vitória final já foi ganha, poderemos declarar a paz de Cristo nos tempos mais desagradáveis. Vamos, tende bom ânimo!



sábado, 28 de julho de 2012

Vida eterna.

Jó 14.14
“Morrendo o homem, porventura, tornará a viver”?

A vida eterna é a vida de Deus, personificada em Cristo, que foi dada a todos os que creem como uma garantia de que viverão para sempre (Jo 3.16). Começa quando aceitamos a Jesus Cristo como nosso Salvador (2Co 5.17).  É uma vida que liberta o homem do poder do pecado e de Satanás, e que o afasta daquilo que é puramente terreno para que ele conheça a Deus.  

Jesus tem o poder sobre a vida e a morte, bem como o poder de perdoar pecados, porque Ele é o Criador da vida (Jo 14.6). A Sua ressurreição prova que Ele tem a vida eterna (1Co 15.13-18). Quem crê em Cristo tem uma vida espiritual que a morte não é capaz de vencer ou diminuir (Jo 11.25).

Pelo fato de sermos criados à imagem de Deus, temos uma sede espiritual e um valor eterno; isto implica que nada, a não ser o Deus eterno, é capaz de satisfazer-nos verdadeiramente. Ele pôs em nós um incansável anseio por um mundo perfeito que só pode ser encontrado em Sua perfeita lei (Ec 3.11).

Quando não conhecemos a Cristo, fazemos escolhas como se esta vida fosse tudo o que temos, mas, na verdade, esta vida é somente uma ponte para a eternidade. Não a desperdice com um propósito que não tenha um valor duradouro. Somente Deus pode fazer a sua vida valer a pena, ter um propósito e um significado.

Lamentavelmente, muitos estão tão envolvidos com os valores deste mundo, que ficam cegos diante do mais valioso presente que é a vida eterna com Deus. Se apegamo-nos a esta vida, privamo-nos do melhor de Cristo nesse mundo e no vindouro (Mt 10.39).

Precisamos rejeitar nosso egoísmo, deixando de lado nosso esforço em obter vantagem, segurança e prazer, para servimos a Deus de forma amorosa e livre. Morrerão em seus pecados todos os que rejeitarem a Cristo, porque estarão rejeitando o único caminho para serem libertos do pecado (At 4.12).

Abramos mão do controle de nossa vida, transferindo-o para Cristo, que traz vida eterna e genuína alegria. Não há outro caminho! Embora haja muitos filósofos, só Jesus tem palavras de vida eterna (Jo 6.68).

A vida é curta, a despeito de quantos anos vivamos. O apóstolo Tiago disse que a nossa vida é como “um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece” (Tg 4.14). Jó em seu comentário final (Jó 14), diz que a vida é curta e cheia de problemas; doenças, solidão, decepções e morte fazem com que ele diga que a vida não é justa. A solução de Deus para nós que vivemos em um mundo injusto é a garantia da vida eterna com Ele.

Viva para Deus hoje! Então, não importa quando a sua vida termine, você terá cumprido o plano de Deus para você. Receba esta nova vida pela fé, e comece a avaliar todos os acontecimentos a partir de uma perspectiva eterna!

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Ele se importa com você.

Sl 27.10
“Porque, quando meu pai e minha mãe me desampararem, o Senhor me recolherá”.

Muitos tiveram a triste experiência de serem abandonados pelo pai ou pela mãe. Lares são desfeitos e surgem diferentes crenças, vício em drogas, violência, isolamento psicológico. A perda pode afetar drasticamente uma pessoa; a dor pode prolongar-se até a idade adulta, mas Deus pode tornar-Se parte de sua vida, preencher o vazio e curar as suas feridas.

Seu amor é suficiente para todas as necessidades. Deus anseia tanto pelo seu amor e comunhão que enviou Jesus para morrer na cruz em seu lugar: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).

Após ter criado os céus e a terra (Gn 1.1), não deixou o mundo à sua própria sorte (At 14.17). Por meio de Sua graça Ele tenta nos alcançar todos os dias, colocando lembretes de Si mesmo por toda parte. São pistas que anunciam claramente: Eu estou aqui (Sl 19.1-4).

Frequentemente oscilamos entre a fé e o medo. Quando se sentir desencorajado a ponto de achar que ninguém o entende, lembre-se de que Deus conhece todos os problemas e vê todas as lágrimas. Até os cabelos de nossa cabeça estão contados (Mt 10.30).
Ele quer estar envolvido em cada aspecto da sua vida. Meditar na forma como Deus adorna os campos e provê alimento para os pássaros pode nos fazer lembrar de que Ele se importa ainda mais conosco (Mt 10.31).

O Seu amor por nós é maior do que a afeição natural que uma mãe amorosa dedica a seus filhos. “Pode uma mulher esquecer-se tanto do filho que cria, que se não compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas, ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, me não esquecerei de ti. Eis que na palma das minhas mãos, te tenho gravado” (Is 49.15,16).

As marcas dos cravos em Suas mãos estão sempre diante dos Seus olhos como lembrança do Seu cuidado e do grande amor que Ele tem por nós. É, portanto, inconcebível que Ele se esqueça de nós, principalmente em horas de desânimo e pesar (Sl 46.1).

Os fiéis filhos de Deus têm grande valor para Seu Pai celestial. Ele se preocupa com tudo aquilo que podemos enfrentar, até mesmo com as dificuldades que nossas atitudes acarretam, e deseja que nos voltemos a Ele em oração (Is 55.7).

O Seu cuidado é uma verdade enfatizada através da Sua Palavra: “Oh! Quão grande é a tua bondade, que guardaste para os que te temem, e que tu mostraste àqueles que em ti confiam na presença dos filhos dos homens” (Sl 31.19)!

Somos frágeis, mas o cuidado de Deus é eterno.  Quando examina a nossa vida, Ele se lembra de nossa condição humana e manifesta misericórdia àqueles que verdadeiramente O temem (Sl 103.13,14).

Saber que Ele nos ama e se importa conosco, capacita-nos a manter a firmeza de nossa fé, a despeito das circunstâncias que nos rodeiam.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

A importância do louvor.

Sl 97.12
“Alegrai-vos, ó justos, no Senhor, e dai louvores em memória da Sua santidade”.

A Bíblia constantemente exorta o povo de Deus a louvar ao Senhor. A disposição do salmista Davi em louvar a Deus está gravada, tanto na história da sua vida (2Sm 22 e 1Cr 16), como nos salmos que escreveu. Todos deveriam louvar o grande e maravilhoso nome de Deus, porque simboliza a Sua natureza, a Sua pessoa e a Sua reputação.

O louvor consiste em reconhecer, apreciar e expressar a grandeza de Deus. Quanto mais O conhecemos, mais apreciamos o que Ele fez por nós. O louvor leva-nos à adoração coletiva; eleva a nossa perspectiva terrena, transformando-a em uma perspectiva celestial; afasta da nossa mente os nossos problemas e nos ajuda a focar a Deus.

O próprio Jesus louvou a Seu Pai celestial (Mt 11.25). Paulo espera que todas as nações louvem a Deus (Rm 15.9-11; Ef 1.3,6,12); Tiago nos conclama a louvar ao Senhor (Tg 3.9; 5.13). E, no fim, o quadro vislumbrado no Apocalipse é o de uma vasta multidão de santos e anjos, louvando a Deus continuamente (Ap 4.9-11; 7.9-12; 11.16-18).

Louvar a Deus é uma das atribuições principais dos anjos (Sl 103.20; 148.2) e é privilégio do povo de Deus. Além disso, Deus também conclama todas as nações a louvá-lO (Sl 67.3-5). Isto quer dizer que tudo quanto tem fôlego está convocado a entoar bem alto os louvores de Deus (Sl 150.6).

Uma das evidentes razões para louvar a Deus vem do esplendor, glória e majestade do nosso Deus, aquEle que criou os céus e a terra (Sl 145.3), aquEle a quem devemos exaltar na Sua santidade (Sl 99.3).

A nossa experiência dos atos poderosos de Deus, especialmente dos Seus atos de salvação e de redenção, é uma razão extraordinária para louvarmos ao Seu nome (Sl 106.1,2); deste modo, louvamos a Deus pela Sua misericórdia, graça e amor imutáveis (Sl 145.8-10).

Também devemos louvar a Deus por todos os Seus atos de livramento em nossa vida, tais como livramento de inimigos ou cura de enfermidades (Sl 40.1-3; 124; At 3.7-9).

Finalmente, o cuidado providente de Deus para conosco, dia após dia, tanto material como espiritualmente, é uma grandiosa razão para louvarmos e bendizermos o seu nome (Sl 147).