sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Jesus, uma dádiva de Deus


Lc 2.29-32
”Ó Soberano, como prometeste, agora podes despedir em paz o teu servo. 30- Pois os meus olhos já viram a tua salvação, 31- que preparaste à vista de todos os povos: 32- luz para revelação aos gentios e para a glória de Israel, teu povo”.

Antes que o Messias nascesse, Deus já o havia escolhido para transmitir ao mundo a mensagem da salvação (ver Is 49.1).

A bênção original de Deus para toda a humanidade (ver Gn 1.28) seria restaurada e cumprida por meio de Abrão e sua descendência (ver Gn 12.2,3). De várias maneiras e em diferentes graus essas promessas foram reafirmadas a Abrão (Gn 12.7; 15.5-21; 17.4-8; 18.18,19; 22.17,18), a Isaque (26.2-4), a Jacó (28.13-15; 35.11,12; 46.3) e a Moisés (Ex 3.6-8; 6.2-8).

Deus mudou o rumo da história ao manifestar-se na forma de homem. Ele era o Verbo ou expressão de Deus; estava com Deus e Ele mesmo era Deus. O Criador de todas as coisas tornou-se verdadeiro homem, visível e tangível em Cristo, sua expressão perfeita na forma humana (ver Jo 1.1-3,14; Hb 1.3).

O cântico de Simeão (Lc 2.29-32) revela que a salvação chegara para todos. Quando Maria e José levaram Jesus ao templo para apresentá-lo a Deus, Simeão, um homem reto e bom a quem o Espírito Santo revelou que não veria a morte sem ver primeiro o Cristo do Senhor, reconheceu Jesus como o Messias prometido, um presente de Deus para o mundo inteiro, então disse: “agora podes despedir em paz o teu servo. Pois os meus olhos já viram a tua salvação”. Notemos que Simeão considera Jesus a própria salvação de Deus e não apenas quem nos traz a salvação.

O Reino dos céus chegou à terra oferecendo liberdade, esperança, paz no coração e vida eterna com Deus. Através de Cristo, as pessoas podem ter um relacionamento pessoal com Deus e ser infinitamente abençoadas.

Quanto mais chegados a Jesus, tanto mais a salvação de Deus será uma realidade na nossa experiência. Essa dádiva de Deus está à disposição de todos. Para ser eficaz, apenas precisa ser aceita.

Desejo a todos, um abençoado 2017!





domingo, 13 de novembro de 2016

Jesus, esperança das nações


Mt 12.18-21 
“Eis o meu servo, a quem escolhi, o meu amado, em quem tenho prazer. Porei sobre ele o meu Espírito, e ele anunciará justiça às nações. 19-Não discutirá nem gritará; ninguém ouvirá sua voz nas ruas. 20-Não quebrará o caniço rachado, não apagará o pavio fumegante, até que leve à vitória a justiça. 21-Em seu nome as nações porão sua esperança”.

Essa passagem provém do primeiro dos quatro “cânticos do servo”, de Isaías (42.1-4), citado parcialmente aqui nos quais o servo é o Messias. Os outros três estão em: 49.1-6; 50.4-9; e 52.13-53.12. A nação devia ser um reino de sacerdotes (Ex 19.6), mas o Messias seria o sumo sacerdote que faria expiação pelos pecados do mundo (Is 53.4-12). Na terminologia da realeza do antigo Oriente Médio, “servo” significava algo como “emissário plenipotenciário” ou “embaixador de confiança”.

Os judeus estavam bem familiarizados com as profecias do Antigo Testamento a respeito das bênçãos que o Messias traria à sua nação (Is 9.6,7; Am 9.11; Mq 5.2). Alguns esperavam um Salvador que os libertasse do domínio romano; outros esperavam que Ele os livrasse das enfermidades e dos sofrimentos físicos (Jo 12.13,18).

A profecia de Isaías citada por Jesus mostrava que o Messias realmente era Rei, mas explicava de que tipo – um soberano tranqüilo e gentil, que traria justiça a todas as nações. Porém, muitos judeus olharam com indiferença para as profecias que falavam de um Rei, Servo do Senhor, que sofreria, seria rejeitado e morto (Is 52.13-53.12).

Os líderes religiosos esperavam um reino terreno e temporal (que se estabeleceria mediante uma rebelião militar liderada pelo Messias), e não viam a importância espiritual do Reino apresentado por Cristo. Mas enquanto Jesus curava as enfermidades do povo, estabelecia um Reino espiritual e livrava as pessoas do jugo do pecado.

Jesus oferece mais do que mudanças políticas ou cura para as enfermidades, porque estas representam apenas mudanças temporárias; Ele oferece um novo coração para a eternidade (Jo 3.16).

Podemos nos sentir esperançosos e animados porque existe compaixão para aqueles que se arrependem. Não importa quão desanimadora seja a nossa situação ou cruel seja o mundo, devemos continuar a ser o povo fiel de Deus que aguarda a sua volta.



segunda-feira, 31 de outubro de 2016

A batalha é do Senhor


1Sm 17.47b
 “... não é por espada ou por lança que o Senhor concede a vitória; pois a batalha é do Senhor...”

Era costume entre os antigos, resolver-se guerras mediante duelos individuais em que se defrontavam dois guerreiros de fama. O membro mais forte ou o campeão de cada exército lutava contra o representante do exército oponente até a morte, e o vencedor dava a vitória a seu exército. Esses “combates de duas pessoas” eram praticados em razão da crença de que eram na verdade os deuses de cada exército que estavam lutando para decidir a batalha. Portanto, apenas um campeão era necessário de cada lado. A história de Davi e Golias se enquadra na tradição do “duelo de campeões” do antigo Oriente Médio (ver 1Sm 17.43-45).

Os exércitos de Israel e da Filístia estavam por 40 dias acampados em lados opostos, cada lado aguardando o ataque do outro (ver 1Sm 17.16). Qualquer um que se aventurasse vale abaixo ou subisse os íngremes penhascos estaria em desvantagem no principio da batalha e provavelmente sofreria grandes baixas.

Nos dias do Êxodo, a maior parte dos israelitas tinha medo de entrar em Canaã por causa dos gigantes que habitavam lá (ver Nm 13.32,33). Agora Golias, do exército dos filisteus, medindo 2,90 metros de altura, zombava dos soldados de Israel e habitualmente lançava seu desafio (ver 1Sm 17.8-10).

No entanto, contrariando os que confiavam na estatura, na força e na habilidade de seus melhores guerreiros, Israel enviou para o duelo um menino destreinado e mal equipado como seu campeão (v.33). Davi, de Belém de Judá, era o menor dos oito filhos de Jessé. Pastor de ovelhas, harpista e músico, era conhecido por suas habilidades, sua coragem e confiança em Deus (vv. 12-15, 32). Mas a confiança de Davi não dependia de sua própria destreza, mas do poder de Deus (cf.v.37,47).

Davi ouviu o gigante filisteu desafiar o exército de Israel e viu também que todos os soldados israelitas fugiram de medo do gigante (vv. 23,24). Então decidiu lutar. Ele sabia que não estaria só ao enfrentar Golias; o Senhor certamente lutaria por ele (v. 45). E, “tirando uma pedra de seu alforje, arremessou-a com a atiradeira e atingiu o filisteu na testa” (v. 49). Assim, tão somente com uma funda e um seixo, Davi derrotou um gigante e salvou Israel (vv. 50-52).

Sempre que os filhos de Deus enfrentarem problemas e situações parecendo intransponíveis, esses gigantes podem ser derrotados, se exercermos fé como Davi, e se dependermos do poder do Espírito Santo (ver Ef 3.20,21).

Este vídeo é uma homenagem ao mês das crianças. É um vídeo caseiro onde o meu neto Arthur Fornaciari de 3 anos, narra de forma simples e descontraída, a história do gigante Golias e o pequeno Davi.



domingo, 11 de setembro de 2016

Mistérios de Deus


Pv 25.2 
A glória de Deus é ocultar certas coisas; tentar descobri-las é a glória dos reis.

Há mistérios divinos que vão além da compreensão humana. Deus escolheu não revelar-nos, possivelmente porque nossa mente finita não pode entender completamente os infinitos aspectos da criação de Deus (ver Dt 29.29; Rm 11.33-36). A natureza nos mostra um Deus inteligente e detalhista; um Deus com um senso agudo de ordem e de beleza; um Deus poderoso que tudo controla (ver Sl 19; 60.6-10; Is 55.12; Jr 5.22). Essa é uma revelação geral.

Mas Deus não tinha a intenção de manter em segredo seu plano para o mundo. Paulo chamou o plano de Deus de um “mistério, oculto dos séculos e das gerações”, não no sentido de que apenas alguns o entenderiam, mas porque estava escondido até que Cristo viesse (ver Cl 1.26,27; Gl 4.4). Por meio de uma revelação especial, as Escrituras e a vida de Jesus, aprendemos a respeito do amor de Deus, de Sua misericórdia, e da promessa de vida eterna (ver Rm 16.25-27; 1Pe 1.10-12).

Deus bondosamente nos dá muitas fontes para que possamos crer nEle. Por isso, ninguém – nem mesmo quem nunca tenha ouvido falar da Bíblia, nem de Cristo – tem desculpa para não ter Deus na mais alta conta, pois todo o universo criado O revela (ver Rm 1.18-20).

O sacrifício de Cristo pelos nossos pecados não foi uma reflexão tardia, nem algo que Deus tenha decidido fazer quando o pecado entrou no mundo pela desobediência de Adão. Este plano foi elaborado pelo Deus Eterno, o Todo Poderoso, que já conhecia todas as coisas muito antes de existirmos (ver 1Pe 1.20).

É esse o mistério cristão: não é um conhecimento secreto para poucos; é revelação de verdades divinas – antes ocultas, mas agora proclamadas abertamente para conhecimento e entendimento de todos (ver 1Tm 3.16). Pelo fato de sermos criados à imagem de Deus, temos uma sede espiritual e um valor eterno; isto implica que nada, a não ser o Deus eterno, é capaz de satisfazer-nos verdadeiramente (ver Ec 3.11).

Tendo Cristo ressuscitado dos mortos, agora é Senhor de toda a humanidade, e Sua oferta de salvação está disponível a todas as pessoas (ver Jo 3.16).

Você já conhece esse mistério?


segunda-feira, 4 de julho de 2016

A plenitude de Deus


Sl 85.10 
O amor e a fidelidade se encontrarão; a justiça e a paz se beijarão.

Nos dias do Antigo Testamento, Deus usou muitas abordagens para enviar suas mensagens ao povo. Ele falou com Isaías em visões (Is 6), com Jacó em um sonho (Gn 28.10-22), e com Abraão e Moisés pessoalmente (Gn 18; Ex 31.18). Contudo, também se lê em Ex 33.20 que ninguém poderá ver a Deus e viver, pelo fato de sermos finitos e moralmente imperfeitos. Desse modo, já que nenhum ser humano pode ver a Deus como Ele realmente é, os que o viram na verdade viram-no numa forma assumida temporariamente para a ocasião. Somente podemos conhecê-lo através de suas obras e seus atos, e não podemos compreender como Ele é de fato separadamente de Jesus Cristo.

Mas, “vindo a plenitude dos tempos” (Gl 4.4), Deus enviou Jesus à terra para ser o Salvador do mundo (1Jo 4.14). Ele nasceu de uma mulher – logo, era humano. Nasceu como judeu – e estava sujeito às leis de Deus, as quais cumpriu com perfeição (Mt 5.17). De modo humilde, Ele entrou na vida e no meio ambiente humanos (Jo 1.14) com todas as limitações das experiências humanas; revelou sua glória aos seus discípulos mediante os milagres que operou (Jo 2.11), e por sua morte e ressurreição.

Agora, todos podem conhecer a plenitude de Deus, porque Ele se tornou visível e tangível em Cristo, sua expressão perfeita na forma humana. Nele se uniram a humanidade e a divindade. Como o próprio Filho é Deus, é a representação absolutamente autêntica da existência de Deus (cf. Jo 14.9; Cl 1.15).

O amor e a fidelidade [...] a justiça e a paz – Essas expressões do favor de Deus para com o seu povo são personificadas aqui, e o retrato vívido do encontro entre elas, trocando abraços, é uma das mais belas figuras bíblicas do modo misericordioso de Deus lidar com seu povo segundo a aliança.

Depois que o Filho de Deus se manifestou, em vez de a revelação de Deus vir por meio de frias tábuas de pedra como era na antiga aliança vem por intermédio da vida de uma pessoa.

Em Cristo vemos a realidade da Glória divina, o zelo de Deus em se aproximar dos homens mesmo sendo pecadores. Ele abriu as portas para que a graça e a bondade de Deus fossem derramadas sobre nós (Rm 1.5).

Quanto mais conhecermos a Cristo, mais aumentará nosso entendimento acerca de Deus!



sábado, 2 de julho de 2016

O favor de Deus


Et 6.1 
Naquela noite o rei não conseguiu dormir; por isso ordenou que trouxessem o livro das crônicas do seu reinado, e que o lessem para ele.

O livro de Ester registra um acontecimento de vital importância ocorrido entre os judeus que se encontravam na Pérsia, entre os anos 483-473 a.C. Tem início com a rainha Vasti se recusando a obedecer a uma ordem do seu marido, o rei Assuero. Vasti foi posteriormente destituída, e teve início à busca da parte do rei, por uma nova rainha (ver Et 2.1-4).

Ester – cresceu na cidade de Susã, capital da Pérsia. Ainda muito jovem, ficou órfã de pai e mãe e foi educada ali por um parente próximo, chamado Mardoqueu, um judeu com força de caráter, convicções religiosas e confiança no seu Deus. A beleza e o caráter de Ester conquistaram o coração do rei, e assim ele a fez sua rainha (ver Et 2.17).

Hamã – era descendente do rei Agague, um inimigo dos judeus. Sendo o primeiro ministro da Pérsia, era um líder extremamente arrogante. Adorava o poder e o prestígio da sua posição. Quando viu que Mardoqueu não se curvava nem se prostrava perante ele, ficou muito irado. Planejou, pois, uma vingança cruel, consistindo não só na morte de Mardoqueu, mas na matança de toda a população judaica espalhada por todo o império persa (ver Et 3.5,6).

Quando tudo parecia tenebroso em absoluto, uma série de coincidências aparentemente insignificantes marca o ponto crucial que começa a apresentar soluções à história.

Mardoqueu, em outro tempo, havia descoberto uma conspiração de assassinato contra o rei. Ele agiu com lealdade avisando à rainha Ester, e assim salvou a vida do monarca (ver Et 3.21-23).

Em uma noite de insônia, o rei Assuero decidiu rever a história do seu reino. Na leitura dos documentos históricos, o rei deparou com a trama de assassinato impedida por Mardoqueu. Surpreso ao ver que ele não havia sido recompensado por seu feito, o rei perguntou a Hamã, o que deveria ser feito a um herói de forma justa. Ao pensar que o rei estivesse se referindo a ele, descreveu uma generosa recompensa (ver Et 6.8,9).

Hamã não foi apenas impedido de matar Mardoqueu, como também teve que sofrer humilhação de vê-lo ser honrado publicamente. Após algumas horas, ele morreu na forca que havia construído para Mardoqueu (ver Pv 26.27), e seu plano de extermínio dos judeus foi frustrado (ver Et 7.9,10).

Uma característica notável do livro de Ester é a total ausência de referência a Deus, porém, o Seu governo soberano é pressuposto a cada passo (ver Et 2.17,21, 23; 4.14,16; 6.1,2; 7.9,10).

As Escrituras nos ensinam que Deus nos colocou onde estamos para cumprirmos os propósitos dEle. Ester e Mardoqueu são exemplos poderosos desta verdade. Deus combinou caráter e circunstâncias para realizar grandes coisas. Mardoqueu que tinha sido efetivamente condenado à morte, tornou-se a segunda pessoa no comando do governo persa (ver Et 10.3). A importância da rainha Ester vê-se, não somente no fato de salvar o seu povo da destruição, mas também por conseguir para esse povo, segurança e respeito num país estrangeiro (ver Et 9.29-31).

Deus não mudou seu estilo de trabalho. Ele está usando as situações que você enfrenta a cada dia para tecer um padrão de santidade em seu caráter. 

Assim como Ester e Mardoqueu, nós também podemos acreditar no favor de Deus e confiar que Ele está no controle, mesmo quando as circunstâncias parecem indicar o contrário.



sábado, 4 de junho de 2016

Anelos satisfeitos


Sl 84.1-3, 12 

Como é agradável o lugar da tua habitação, Senhor dos Exércitos! 2- A minha alma anela, e até desfalece, pelos átrios do Senhor; o meu coração e o meu corpo cantam de alegria ao Deus vivo. 3- Até o pardal achou um lar, e a andorinha um ninho para si, para abrigar os seus filhotes, um lugar perto do teu altar, ó Senhor dos Exércitos, meu Rei e meu Deus. 12- Ó Senhor dos Exércitos, como é feliz aquele que em Ti confia!

O autor (presumivelmente um levita que normalmente oficiava no culto do templo), expressa seu anseio pela doce proximidade com Deus no seu templo. Podemos encontrar Deus em qualquer lugar, a qualquer hora. Mas sabemos que ir à igreja pode ajudar-nos a sair da rotina, por ser um lugar propício à meditação e à oração.

O desejo que a alma tem de conhecer Deus mais intimamente, tem sido o anelo das pessoas piedosas em todos os tempos. O Senhor prometeu abençoar os que têm fome e sede de justiça (ver Mt 5.6), os quais não se contentam com menos do que a plenitude da bênção divina.

Sobre os dois pássaros que encontram abrigo nos átrios de Deus, o pardal é o mais insignificante, o pássaro de menos valor, e a andorinha o pássaro de menos sossego, mas ambos sentem-se bem vindos na Casa de Deus e junto aos seus altares. E nenhum deles está esquecido diante de Deus (ver Mt 10.29; Lc 12.6). Assim, podemos enfrentar a vida sem temor, pois Deus cuida de nós, como faz com todas as suas criaturas, porque pertencemos a Ele.

No Salmo 42.1 o autor se compara à corça sedenta: “Como a corça anseia por águas correntes, a minha alma anseia por Ti, ó Deus”. Na Palestina, em certos lugares desertos, a água era encanada de uma grande distância em manilhas de barro. A corça percebe que a água está correndo dentro do encanamento, e, sedenta, corre ao longo das manilhas, suspirando pela água refrescante.

Em um dia quente, saber a respeito da água não mata a sua sede; somente beber a água pode fazer isso. O mesmo é verdade com relação ao nosso anseio por Deus. A pessoa que ama passar seu tempo com Ele, verá a sua adversidade como uma oportunidade de experimentar novamente a fidelidade do Senhor, mediante o cuidado benevolente que Ele tem com seus servos, em transformar o vale de choro em vale de louvor (ver 2Cr 20.26,27). Isso também faz parte da habilidade de Deus, e Ele “não recusa nenhum bem aos que vivem com integridade” (ver Sl 84.11c).

Você já desejou ter mais do que apenas informações sobre Deus? Experimente saber quem é Deus, então Ele satisfará o seu desejo de conhecê-lO intimamente.



quarta-feira, 11 de maio de 2016

Foi como um sonho


Sl 126.1-3 
Quando o Senhor trouxe os cativos de volta a Sião, foi como um sonho. 2- Então a nossa boca encheu-se de riso, e a nossa língua de cantos de alegria. Até nas outras nações se dizia: “O Senhor fez coisas grandiosas por este povo”. 3- Sim, coisas grandiosas fez o Senhor por nós, por isso estamos alegres.

Cerca de 160 anos antes desse acontecimento, Isaías predissera a respeito de um governante chamado Ciro, que permitiria a volta dos judeus à sua pátria, para reedificarem Jerusalém e o templo (ver Is 41.2; 44.26-28; 45.1,4,5,13).

A surpresa feliz. Quando foi promulgado o decreto de Ciro (Ed 1.1-3), os exilados dificilmente poderiam acreditar naquilo que viram e ouviram; parecia-lhes que estavam no meio de um sonho de felicidade. Tudo parecia “bom demais para ser verdade”. Não se tratava de falta de fé em Deus – era apenas a lentidão em se acomodarem à nova situação melhor que surgiu tão repentinamente que não estavam em condições de saber como agir nas circunstâncias novas.

A história de uma alma. As experiências de Israel como povo de Deus na época do Antigo Testamento são lições para a nossa experiência individual como crentes em Jesus Cristo, membros do novo Israel de Deus. Podemos, portanto, aplicar o Salmo 126 à nossa vida diária cristã. 1) a alma redimida estava no cativeiro: era escrava à Lei de Deus, que ameaçava a consciência; era escrava do pecado, que amarrava-a com desejos e hábitos pecaminosos; era escrava da morte física e espiritual. 2) Este cativeiro no entanto foi rompido. Assim como o rei Ciro, inspirado por Deus, promulgou um decreto ao qual os cativos que queriam a libertação obedeceram, assim também os embaixadores de Deus, inspirados pelo Espírito Santo, proclamaram o perdão às almas cativas, e as almas com júbilo obedeceram a ordem de deixarem para trás a sua velha vida humana (ver Rm 3.23; 8.1,2). 3) Seguem-se resultados bem-aventurados. “Ficamos como quem sonha”.

Assim se sente a alma no seu enlevo de deleite ao reconhecer tudo quanto Deus fez em prol dela. Há alegria exuberante; a boca se enche de riso e a língua de júbilo. Libertada da culpa e do poder do pecado, e tendo a certeza da salvação e a garantia de que, no futuro, habitará no céu com Deus, longe de todas as tentações, a alma levanta vôo como um pássaro que escapa da gaiola. E os parentes, os amigos e os vizinhos notam uma mudança dramática. “Então entre as nações se dizia: Grandes coisas o Senhor tem feito por eles”.

O júbilo da salvação ultrapassa qualquer júbilo da terra. Sim, coisas grandiosas fez o Senhor por nós, por isso estamos alegres.

É útil lembrar do nosso início, com a finalidade de avaliar onde estamos hoje. Reveja sua vida e considere quantas bênçãos o Senhor lhe concedeu! Reconheça aonde Deus lhe levou! Então agradeça ao Pai por sua contínua proteção e fiel sustento.


domingo, 17 de abril de 2016

Ele não desiste de você


Fp 1.6 

Estou convencido de que aquele que começou boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus.

O plano de salvação se originou da mente atemporal de Deus. O propósito dEle, era ter um povo para si mediante a morte redentora de Cristo na cruz, para nos salvar dos nossos pecados (ver Rm 3.24-26). As Boas Novas são de que o perdão e a vida eterna estão disponíveis para todas as pessoas e são dons da graça de Deus alcançados pela fé em Cristo (ver Ef 2.8).

Paulo, em sua carta pessoal aos filipenses, descreve o processo do crescimento e da maturidade do cristão, que se inicia quando aceitamos a Jesus, e que continuará até a sua volta, quando o alvo será perfeitamente realizado (ver Fp 1.6).

A segurança do crente através da boa obra de Cristo começou no passado, muito antes de existirmos: 1) Ele nos elegeu pela sua graça (ver Ef 1.4); 2) nos remiu e nos salvou pelo seu sangue (ver Ef 1.7; Hb 2.3); nos chamou efetivamente (ver Gl 1.15,16); 4) e nos criou de novo (ver 2Co 5.17). Será completada no futuro: 1) temos a sua promessa (ver Jo 14.3); 2) conhecemos o seu poder (ver Mt 28.18; Jo 17.2); 3) e sabemos o seu supremo propósito (ver Jo 17.24).

O amor de Deus é absoluto e atinge cada aspecto de nossa experiência. Ele é amplo – vai além de nossa experiência e alcança o mundo inteiro. É extenso – cobre a duração de nossa vida. É elevado – atinge as alturas de nossa celebração e exaltação. Seu amor é profundo – alcança as profundezas do desânimo, do desespero e até da morte (ver Ef 3.17-19).

Se você se sente desanimado, lembre-se de que nunca estará perdido para o amor de Deus. Quando Ele começa um projeto, o conclui. Naturalmente, temos uma parte a executar, que é continuar crendo nEle e cooperando com a obra santificadora do Espírito Santo em nossas vidas. O verdadeiro amor requer crescimento e maturação (ver Cl 1.10-12).

Como aconteceu com os crentes de Filipos, Deus o ajudará a crescer na graça até que tenha concluído a obra em sua vida. Vá em frente! Ele não desistirá de você.


domingo, 27 de março de 2016

Maravilhosa graça


Rm 5.6-8 
De fato, no devido tempo, quando ainda éramos fracos, Cristo morreu pelos ímpios. 7- Dificilmente haverá alguém que morra por um justo, embora pelo homem bom talvez alguém tenha coragem de morrer. 7- Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores.

No Antigo Testamento Deus revelou-se como o Deus da graça e misericórdia, demonstrando amor para com o seu povo, não porque este merecesse, mas por causa da fidelidade de Deus à sua promessa feita à Abraão, Isaque e Jacó (ver Ex 6.9). Os escritores bíblicos dão prosseguimento ao tema da graça como sendo a presença de Deus, isto é, sua bondade, favor imerecido e amor perdoador.

O âmago do evento da Páscoa era a graça salvadora de Deus. Por que Israel foi escolhido entre todas as outras nações daquela época? Não foi porque os israelitas eram um povo merecedor, mas porque Deus os amou e porque Ele era fiel ao seu concerto (Ver Dt 7.7-10). Semelhantemente, a salvação que recebemos de Cristo nos vem através da maravilhosa graça de Deus.

Éramos fracos e indefesos. Alguém teria de vir resgatar-nos. Cristo veio no momento exato da história, de acordo com o cronograma de Deus (ver Gl 4.4; Mc 1.15). E, “foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dEle” (1Jo 4.9). A salvação é, pois, um dom da graça de Deus, mas somente podemos recebê-la em resposta à fé, do lado humano (ver Ef 2.8,9).

Quando aceitamos Jesus Cristo como nosso Salvador, algo maravilhoso acontece: mudamos de uma vida cheia de pecado para uma vida onde somos guiados pelo Espírito Santo de Deus. Ganhamos a vida eterna com todos os seus tesouros. Temos uma nova vida através do Espírito Santo, e Ele continuamente renova os nossos corações (ver 2Co 5.21).

O amor de Cristo baseia-se, pois, na livre graça de Deus, não resultando de algum mérito que porventura seja inerente ao objeto desse amor (os seres humanos). Na realidade, o seu amor é derramado sobre nós a despeito do nosso caráter indesejável (ver Tt 3.3-6).

Você daria sua vida por alguém que o desprezou? Foi exatamente isso que Jesus fez ao morrer por você, conforme Rm 5.6-8. A graça de Deus é o amor imerecido que Ele nos demonstrou em Cristo enquanto éramos ainda pecadores.

Quando você se sentir inseguro a respeito do amor de Deus, lembre-se que Ele o amou antes mesmo que você o procurasse.


segunda-feira, 7 de março de 2016

Divindade confirmada


Mt 17.1-8 
Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago, e os levou, em particular, a um alto monte. 2- Ali Ele foi transfigurado diante deles. Sua face brilhou como o sol, e suas roupas se tornaram brancas como a luz. 3- Naquele mesmo momento apareceram diante deles Moisés e Elias, conversando com Jesus. 4- Então Pedro disse a Jesus: “Senhor, é bom estarmos aqui. Se quiseres, farei três tendas: uma para ti, uma para Moisés e outra para Elias”. 5- Enquanto ele ainda estava falando, uma nuvem resplandecente os envolveu, e dela saiu uma voz, que dizia: “Este é o meu Filho amado em quem me agrado. Ouçam-no!” 6- Ouvindo isso, os discípulos prostraram-se com o rosto em terra e ficaram aterrorizados. 7- Mas Jesus se aproximou, tocou neles e disse: “Levantem-se! Não tenham medo!” 8- E erguendo eles os olhos, não viram mais ninguém a não ser Jesus.

A transfiguração foi: 1) uma revelação da glória do Filho de Deus, glória agora ocultada, mas por revelar-se plenamente quando Ele voltar, 2) uma confirmação do ensino difícil dado aos discípulos em Cesaréia de Filipe (ver Mt 16.13-20) e 3) uma experiência benéfica para os discípulos, que se sentiam desanimados depois de terem sido relembrados, não muito antes, do sofrimento e da morte iminente de Jesus (ver Mt 16.21). Na sua transfiguração, Jesus foi transformado na presença de três de seus discípulos: Pedro, Tiago e João, os quais viram Jesus no seu estado glorificado (ver Mt 17.1-3).

Pedro talvez tenha desejado levantar novas tendas de encontro (v. 4), nas quais Deus pudesse comunicar-se de novo com seu povo (ver Ex 29.42). Ou talvez tenha pensado nas cabanas usadas na Festa das Cabanas (ver Lv 23.42). Seja como for, parecia muito desejoso de ver naquele instante o cumprimento da glória prometida, antes dos sofrimentos que Jesus declarara necessário. Mas, esta não era uma ocasião para agir, tratava-se de um momento de louvor e adoração.

“Este é o meu Filho amado em quem me agrado” (v. 5). Essas foram as mesmas palavras que saíram do céu quando Jesus foi batizado (ver Mt 3.17). A transfiguração revelou a divina natureza de Cristo. A voz de Deus exaltou a Jesus acima de Moisés e de Elias, pois Ele foi apresentado como o tão esperado Messias, com plena autoridade divina. Moisés representava a lei; Elias, os profetas. A aparição deles no monte foi para demonstrar que Jesus é o cumprimento da lei do Antigo Testamento e das promessas que foram feitas por Deus por intermédio dos profetas (ver Mt 5.17).

Jesus Cristo é muito mais do que um grande líder, um bom exemplo, uma boa influência ou um grande profeta. De forma clara, Deus identificou Jesus como seu Filho, assim Pedro e os demais deveriam ouvi-lo sempre, e não colocar em prática as idéias e os desejos próprios. Quando alguém compreende esta profunda verdade, a única resposta adequada é a adoração.



sábado, 13 de fevereiro de 2016

O Deus do impossível


Jr 32.17 
“Ah! Soberano Senhor, tu fizeste os céus e a terra pelo teu grande poder e por teu braço estendido. Nada é difícil demais para ti”.

“Existe alguma coisa impossível para o Senhor?” (Gn 18.14) – Sara foi a esposa de Abraão. Eles foram impossibilitados de ter filhos durante muitos anos de seu casamento. Após receber repetidas promessas, a visita de dois anjos e a manifestação do próprio Deus, Sara, já ultrapassada em muito, a idade de ter filhos, finalmente exultou de surpresa e alegria com o nascimento de Isaque. Quem poderia acreditar que Abraão teria um filho aos cem anos de idade? Mas fazer o impossível é uma atividade diária para Deus (ver Gn 15.14; 17.17,19; 21.1-3).

Deus havia prometido tirar o seu povo do Egito (Gn 15.16; 46.3,4) – Durante muito tempo, as pessoas esperaram o cumprimento desta promessa, mas Deus resgatou quando chegou a hora certa. Moisés, a fim de escapar do castigo por ter matado um egípcio, fugiu para Midiã. Somente muitos anos após este incidente, ele ficou pronto para servir a Deus e libertar Israel das garras de Faraó. Não foi fácil para Moisés acreditar que ele e seu povo escapariam do Egito, mas confiou em Deus (ver Ex 3.1-4.20).

Ana tinha bons motivos para se sentir desencorajada e amargurada - Ela não podia gerar filhos; compartilhava seu marido com uma mulher que a ridicularizava; e até o sumo sacerdote confundiu seus motivos. Mas ao invés de retaliar ou perder as esperanças, Ana orou. Ela levou seu problema honestamente diante de Deus (ver 1Sm 1.1-19).

Davi fora ungido rei, particularmente por Samuel (1Sm 16.13) – Saul era legalmente o monarca, mas Deus preparava o filho de Jessé para assumir responsabilidades futuras. Só muito mais tarde Davi foi apresentado publicamente como rei de Israel. Não foi fácil para Davi acreditar que se tornaria rei, mesmo após ser ungido. Mas ele confiou em Deus (ver 2Sm 2.4; 5.3-12).

Jeremias recebeu ordens do Senhor para comprar um campo em Anatote, sua cidade natal, local já controlado pelas forças da Babilônia. Não foi fácil para Jeremias comprar publicamente uma terra já tomada pelo inimigo (certamente um mau investimento), porém ele orou a Deus e confiou em suas promessas (ver Jr 32.1-12, 15-17).

Maria era jovem, pobre e mulher, todas as características que fariam com que ela parecesse inapta, aos olhos das pessoas da época, para executar qualquer tarefa importante para Deus. Mas Ele a escolheu para uma das mais importantes missões, que exigia uma obediência jamais solicitada. Maria se sujeitou graciosamente, mesmo sob circunstâncias humanamente impossíveis. Ela seria a mãe do Messias, o Salvador prometido por Deus (ver Lc 1.26-35,38).

Também não é fácil para nós crermos que Deus pode cumprir suas promessas aparentemente “impossíveis”, mas devemos confiar nEle. Deus, que operou na vida de heróis bíblicos, também operará em nossa vida, se o permitirmos.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Pela fé


Fp 4.4 
“Alegrem-se sempre no Senhor. Novamente direi: Alegrem-se!”

A Bíblia nos fala de dois tipos de alegria: a que vem de conhecer e confiar em Deus e a que vem como resultado de circunstâncias agradáveis (ver Sl 4.7). A primeira será constante se confiarmos em Deus; a segunda é circunstancial, portanto imprevisível. O profeta Habacuque declara que, mesmo que Deus enviasse sofrimentos e perdas, ainda se regozijaria no seu Deus Salvador – uma das afirmações de fé mais marcantes de toda a Bíblia (cf. Hc 3.17,18).

A fé em Jesus Cristo é a única condição prévia que Deus requer do homem para a salvação. Ela não é somente uma confissão a respeito de Cristo, mas também uma ação dinâmica, que brota do coração do crente que quer seguir a Cristo como Senhor e Salvador (Jo 12.26). Tendo em vista a revelação da parte de Deus a respeito de como (e quando) Ele está operando, seu povo deve esperar com paciência e viver pela fé – confiando no seu Deus soberano (cf. Hc 2.4), a despeito de todas as circunstâncias.

Numa ocasião passada, Pedro rebelara-se contra a idéia de que Cristo sofreria, quando Jesus preparava os discípulos para os sofrimentos e para a morte que lhe aguardavam (ver Mt 16.21-23). Mais tarde Pedro declarou: “Mas alegrem-se à medida que participam dos sofrimentos de Cristo, para que também, quando a sua glória for revelada, vocês exultem com grande alegria” (1Pe 4.13).

Quando o apóstolo Paulo diz: “cumpro o resto das aflições de Cristo” (ver Cl 1.24), ele não quer dizer que o sofrimento de Cristo tenha sido insuficiente para salvá-lo, nem que haja uma parcela predeterminada de sofrimento que deve ser paga por todos os crentes. Paulo poderia estar dizendo que o sofrimento é inevitável ao levar as Boas Novas de Cristo ao mundo perdido, mas que esse sofrimento pode ser suportado alegremente, porque Ele transforma vidas e leva as pessoas ao Reino de Deus (ver 1Pe 4.12-19).

“Alegrem-se sempre no Senhor. Novamente direi: alegrem-se” (Fp 4.4). Parece estranho que um homem encarcerado pudesse estar pedindo a uma igreja que se regozijasse. Mas Paulo nos ensina uma importante lição: nossa atitude interior não precisa refletir nossas circunstâncias exteriores. Ele estava cheio de alegria por saber que, a despeito daquilo que lhe viesse acontecer, Jesus Cristo estava ao seu lado.

É fácil nos sentirmos desencorajados perante circunstâncias desagradáveis ou tratarmos com excessiva seriedade os assuntos de menor importância. Se você não tem se sentido muito alegre ultimamente, é possível que não esteja contemplando a vida sob a perspectiva correta.




sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

A Ele, toda a glória


Sl 103.1-6; 15-18, 22 
“Bendiga o Senhor a minha alma! Bendiga o Senhor todo o meu ser. 2- Bendiga o Senhor a minha alma! Não esqueça nenhuma de suas bênçãos! 3- É Ele que perdoa todos os seus pecados e cura todas as suas doenças, 4- que resgata a sua vida da sepultura e o coroa de bondade e compaixão, 5- que enche de bens a sua existência, de modo que a sua juventude se renova como a águia. 6- O Senhor faz justiça e defende a causa dos oprimidos. 15- A vida do homem é semelhante à relva; ele floresce como a flor do campo, 16- que se vai quando sopra o vento e nem se sabe mais o lugar que ocupava. 17- Mas o amor leal do Senhor, o seu amor eterno, está com os que o temem, e a sua justiça com os filhos dos seus filhos, 18- com os que guardam a sua aliança e se lembram de obedecer aos seus preceitos. 22- Bendigam o Senhor todas as suas obras em todos os lugares do seu domínio. Bendiga o Senhor a minha alma!"

O salmo começa e termina com bênção. No primeiro e último versículos, o salmista exorta a sua própria alma a bendizer a Deus. Também convida todas as criaturas a fazerem o mesmo (vv. 1, 2,22).

O louvor do salmista Davi cantava os gloriosos feitos de Deus: perdão; saúde; redenção; coroação; satisfação; justiça (vv. 3-6). Deus é louvado não somente pelo que Ele fez e faz, mas também por quem Ele é – amoroso, justo, fiel, perdoador, paciente. Quando se sentir como se não tivesse motivos para louvar a Deus, leia a lista de Davi.

Este é um bom salmo com que terminar o ano. Se resolvermos andar “no temor do Senhor” (v. 17) certamente teremos o conforto do Espírito Santo (cf. At 9.31). Contudo, não havemos de nos esquecer que “a vida do homem é semelhante à relva”, “que se vai quando sopra o vento” (vv. 15,16). Sim, somos fracos mortais, mas a Palavra de Deus é eterna e infalível. Somente nela encontramos soluções duradouras para os nossos problemas e necessidades (cf. 1Pe 1.25).

Ao olharmos para trás, quantos dos nossos receios nunca se realizaram? Quantas dúvidas se dissiparam? Quantas fraquezas e ofensas encontraram perdão e restauração?

Olhando adiante, regozijemo-nos em que “o amor leal do Senhor, o seu amor eterno, está com os que o temem” (v. 17), os que “guardam a sua aliança” e “se lembram de obedecer aos seus preceitos” (v. 18). Dessa forma você pode esperar uma vida mais completa e significativa por causa de sua esperança em Cristo, e assim conhecemos o segredo de um feliz Ano Novo.

Considerando tudo o que Deus fez e faz por nós, o que poderia ser mais natural do que explosões de louvor sincero, de todo o coração?

Ao único Deus seja a glória para sempre! Amém.

Feliz 2016 e que Deus te abençoe!